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FP080 - Resolução e transformação de conflitos no âmbito escolar
Atividade prática
Atividade prática
Nomes e sobrenomes: Adjanilce Melo dos Reis
Usuário: BRFPMME4380054
Nomes e sobrenomes: Valciane dos Santos Silva
Usuário: BRFPMME4364419
Nomes e sobrenomes: Valcenira Silva Bruce
Usuário: BRFPMME4363895
Nome e sobrenome: Elky Batista Barroso
Usuario:BRFPMME4773853
Nomes e sobrenomes: Ivanilza Fernandes do Nascimento
Usuario:BRFPMME4363895
Nomes e sobrenomes: Marinalva dos Santos Nolêto
Usuário:BRFPMME4373513
Curso: Mestrado em Educação 
Data: 16/01/2022
Grupo: 44 (autorizado pelo professor)
Sumário
 Atividade Pratica.........................................................................................................2
Mediação.............................................................................................................2
Princípios.............................................................................................................3
Frases.................................................................................................................4
 Referencias ...............................................................................................................5
Atividade prática
ATIVIDADES        
1. Mediação 
Em uma sala de aula do quarto ano do fundamental I, a professora percebe que seus alunos estão muito calados e que um deles se exclui dos demais colegas. As atividades que a professora estava propondo eram atividades mais interativas, haviam dinâmicas e proporcionava um aprendizado mais significativo. Porém, a professora notava que sua didática não estava atingindo aquele aluno que parecia triste e não se importar muito com as atividades de aula.
Quando o sinal tocou para o recreio a professora esperou o aluno sair para fazer seu lanche, ele pegou a comida e foi para um canto da escola comer sozinho. Ao voltarem para a sala de aula, o aluno parecia se integrar um pouco mais na turma, porém, continuava mais introvertido do que o normal.
Ao longo da semana, a professora começou a observar aquele aluno de forma mais rigorosa, ainda não quis intervir, por pensar que precisava observar, primeiramente, se aquele comportamento indicava algo mais grave que o aluno poderia estar passando em casa com a família, pois não era o tipo de comportamento que demonstrava um pequeno problema familiar.
Com os conhecimentos que possuía, foi possível perceber que as respostas que o aluno dava às demandas da professora carregavam um ar de medo. Em um dos desenhos que a professora pediu para fazer com sua família, o aluno desenhou o pai com quase o dobro do tamanho, utilizando cores que a própria psicologia identifica como cores anormais que uma criança pode utilizar. O aluno também se desenhou com medo e retraído, perto da mãe e com o pai longe de si.
Ao chegar ao final da semana, a professora esperou os alunos saírem da sala, pois o assunto era delicado e não poderia ser compartilhado com colegas, precisava ficar em sigilo e ser resolvido entre os profissionais da educação. Sentou do lado do aluno, perguntando sobre o desenho. Fez questionamentos do significado, se era assim todos os dias, pediu para o aluno explicar a rotina em casa, entre muitos outros questionamentos e diálogos com o aluno.
Ao final, a professora escutou-o sensivelmente e notou que havia marcas nos braços da criança, pediu, delicadamente para ver as marcas e o aluno mostrou. Assim que terminaram o diálogo, a professora orientou o aluno ao chegar em casa e pedir para dormir na casa da avó, que morava no mesmo bairro, até ela resolver a situação com a equipe diretiva da escola. Notou-se que o aluno sofria abuso e maus tratos em casa.
Por ser um acaso extremamente delicado, que violava os direitos humanos do aluno, mas que também precisava ser resolvido com diálogo e respeitando a legislação nacional vigente, principalmente o ECA, a professora se dirigiu a equipe diretiva da escola, empoderada da legislação e provas das marcas de agressão.
Sob diálogo com a equipe da escola, começaram numa coleta de provas e questionamentos sobre a vida dos pais e sua rotina. Ao final, a escola abriu uma denúncia contra a família da criança, na qual foi detida. A criança começou a receber orientações da escola e frequentar o Atendimento psicoterapêutico. A avó da criança ficou responsável por ela, já que era a pessoa mais próxima da família e em que a criança se sentia confortável e a amava.
2. Princípios 
Então, para melhor identificar os princípios presentes na situação à cima, apresentamos as palavras do Diretor Geral da UNESCO, Koïchiro Matsuur, pretendem mostrar a necessidade e importância de estarmos engajados no movimiento pela Paz, construindo uma Cultura que permita conjugar atitudes individuais e coletivas em prol do bem estar dos cidadãos e do desenvolvimento humano. Onde os mesmos lançam a pregunta, mas, ¿o que significa Cultura da Paz? Construir uma cultura da paz envolve dotar as crianças e os adultos de uma compreensão dos princípios e respeito pela liberdade, justiça, democracia, direitos humanos, tolerância, igualdade e solidariedade. Implica uma rejeição, individual e coletiva, da violência que tem sido parte integrante de qualquer sociedade, em seus mais variados contextos.
O primeiro princípio presente na situação foi a sensibilidade, visto que a professora era dotada de grande capacidade perceptiva, capaz de sentir empatia pelo outro a ponto de se preocupar com o isolamento do aluno, poderia pensar, “ah, é porque ele é um aluno tímido”, mas foi além, passou a observar mais e a fazer uma alta reflexão da prática pedagógica até perceber que o problema ultrapassava os muros da escola. É notável que não basta que as escolas se preocupem somente com as relações de ensino e de aprendizagem dos alunos, mas também é preciso focar na permanência e bem estar dos alunos e professores. As instituições de ensino precisam estar preparadas para saber lidar com as adversidades e situações que podem surgir no cotidiano escolar, “pois são inúmeras as dificuldades para implementar práticas e posturas adequadas ao enfrentamento das situações de indisciplina juvenil e de conflitos, o que pode comprometer as chances de aprendizagem de milhares de crianças e jovens.”
Foi visto que, a professora também mostrou uma postura que reflete a ética e supremacia dos direitos humanos, conseguindo fazer um desdobramento do que observou naquele aluno sem que os colegas da turma percebessem sua atuação diante do que estava acontecendo, mantendo a dignidade do educando preservada, algo que é bastante relevante para resolver casos como este. O conhecimento da professora referente ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), auxiliou de maneira significativa para que a mesma realizasse tal mediação com excelência. Sendo que, “um dos avanços mais significativos foi reconhecer o direito à infância e à adolescência ou o direito a viver esses tempos e ao reconhecimento da especificidade do ser criança-adolescentes, a ser reconhecidos como tais.”
Um terceiro princípio citado na situação apresentada pode-se destacar, a capacidade comunicativa, a professora conseguiu com sucesso construir um vínculo afetivo com esse aluno, transmitido -lhe segurança para falar sobre o que seu desenho representava. A partir da segurança obtida a professora pode recorrer aos profissionais da educação para que juntos buscassem a estratégia correta para solucionar o problema vivido pelo aluno. “Se a educação não é a solução para acabar com a violência, sem educação a violência não tem solução, nem a curto nem a longo prazo”.
3. FRASES 
“O Olhar do Professor não somente ver, mas tem o poder de auscultar”.
“A afetividade é a porta de entrada para obter sucesso no diálogo.”
REFERÊNCIA
ARROYO, Miguel Gonzalez. Quando A Violência Infanto-Juvenil Indaga A Pedagogia. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 787-807, out. 2007
DUPRET, Leila. Cultura de paz e ações sócio-educativas: desafios para a escola contemporânea. Psicol. Esc. Educ.v. 6, n. 1. Campinas, 2002.
PINO, Angel. Violência, Educação E Sociedade: Um Olhar Sobre O Brasil Contemporâneo. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 763-785, out. 2007
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