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Tema 1 - Introdução à Análise de Demonstrativos Financeiros MÓDULO 1 1. Podemos afirmar que as principais ferramentas utilizadas na análise de demonstrativos financeiros são: Análise da estrutura de negócios e da capacidade de geração de lucro da empresa. Análise de Indicadores (rentabilidade, situação financeira, risco de inadimplência e endividamento) e a análise horizontal e vertical. Análise do capital de giro, do posicionamento estratégico e auditoria das demonstrações financeiras. Análise da estrutura de capital, orçamento empresarial e da estratégia de negócios da empresa. Análise do orçamento empresarial e do capital de giro e auditoria das demonstrações financeiras. Parabéns! A alternativa "B" está correta. As principais ferramentas da análise de demonstrativos financeiros são a análise horizontal e vertical e a de indicadores de rentabilidade e análise do desempenho econômico, endividamento e risco de inadimplência e situação financeira de curto prazo. As análises de estrutura de negócios, do posicionamento estratégico e da estratégia da empresa não são relacionadas à análise de demonstrativos financeiros. O orçamento empresarial e a auditoria dos demonstrativos financeiros, apesar de estarem relacionados às finanças corporativas, têm escopo distinto ao da análise de demonstrativos. 2. A análise de demonstrativos financeiros possui diversas aplicações e usuários. A alternativa que melhor descreve o grupo de usuários típicos dessa metodologia seria: Bancos comerciais, empresas de auditoria financeira, agências classificadoras de risco (rating), agências reguladoras, gestores corporativos e organizações não governamentais (ONGs). Agências reguladoras, empregados das empresas, analistas do mercado de ações, bancos comerciais, organizações não governamentais (ONGs) e analistas de crédito. Agências classificadoras de risco (rating), reguladores, bancos de investimento, investidores no mercado de capitais, gestores corporativos e analistas do mercado de ações. Analistas técnicos (grafistas), agências classificadoras de risco (rating), agências reguladoras, bancos de fomento, consumidores não corporativos e analistas do mercado de ações. Bancos comerciais, analistas técnicos (grafistas), entidades de classe, organizações não governamentais (ONGs) e analistas de crédito. Responder Comentário Parabéns! A alternativa "C" está correta. Os principais usuários da análise de demonstrativos financeiros são os investidores no mercado de ações, os analistas de mercado de capitais, os gestores das empresas, os bancos comerciais, de fomento e de investimento, as agências de rating e as agências reguladoras. Empresas de auditoria financeira, analistas técnicos (também conhecidos como grafistas), consumidores não corporativos, organizações não governamentais e funcionários comuns das empresas não têm como foco a análise de demonstrativos financeiros. MÓDULO 2 1. Um dos principais itens do balanço patrimonial é o patrimônio líquido, que revela a informação do montante de recursos alocados na empresa pertencentes aos sócios. Matematicamente, o patrimônio líquido pode ser calculado pela diferença entre: O ativo circulante e o passivo circulante da empresa. Os ativos circulante e não circulante e o passivo não circulante da empresa. O ativo não circulante e o passivo não circulante da empresa. O ativo total e o passivo exigível (circulante e não circulante) da empresa. O passivo total e o ativo circulante. Responder Parabéns! A alternativa "D" está correta. O patrimônio líquido pode ser obtido pela diferença do ativo total (circulante e não circulante) e o passível exigível da empresa (circulante e não circulante). A diferença entre o ativo e o passivo circulante nos leva ao conhecimento do capital de giro líquido da empresa. A diferença entre o ativo total (ativos circulante e não circulante) e o passivo não circulante não geram nenhum indicador específico ou de interesse na análise. Isso também vale para a diferença entre o ativo não circulante e o passivo não circulante da empresa. 2. O Balanço Patrimonial consiste numa apresentação estática, ordenada e resumida de todas as contas patrimoniais – bens, direitos e obrigações – de uma empresa, numa determinada data. Nesse sentido podemos afirmar que o principal critério para ordenação das contas do ativo seria a: Liquidez Exigibilidade Prudência Realização da receita Continuidade Responder Parabéns! A alternativa "A" está correta. O principal critério para ordenação do ativo é a liquidez, que consiste na conversibilidade em dinheiro: prazo que se espera que determinada conta se transforme em caixa para empresa. A exigibilidade é um conceito pertinente ao passivo. A prudência também é um critério que pode ser usado para a classificação de contas entre os subgrupos do ativo ou passivo, mas é secundária em relação à liquidez. A realização da receita é um princípio que não tem relação com a ordenação das contas do ativo. MÓDULO 3 1. Uma das informações mais cotejadas na DRE é o lucro antes dos juros e impostos (LAJI), que revela o lucro da empresa após considerar todos os custos e despesas operacionais. Além do LAJI, outro tipo de lucro de grande interesse é o LAJIDA que consiste no: Lucro antes dos juros, impostos e despesas administrativas. Lucro antes dos juros, impostos, dívidas e amortização. Lucro antes dos juros, impostos, despesas e amortização de dívidas. Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização de dívidas Responder Parabéns! A alternativa "D" está correta. LAJIDA é uma sigla que significa lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. Para sua obtenção, basta somar ao LAJI a depreciação e amortização dos itens do ANC. As despesas administrativas são contempladas no cálculo tanto no caso do LAJI como no do LAJIDA. As dívidas e suas amortizações (pagamento do principal de empréstimos e financiamentos) não são contas de resultado nem estão presentes na DRE. A amortização referente ao LAJIDA é aquela dos itens do ativo intangível, conceito distinto da amortização de dívidas. 2. Um demonstrativo bastante utilizado para o entendimento do desempenho econômico financeiro das empresas é a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), documento que busca explicar a movimentação que determinam variação do saldo das disponibilidades de um exercício para outro. A DFC pode ser elaborada por 2 metodologias distintas: o método direto e o indireto. Em relação a essas metodologias é correto afirmar que: No método direto receitas e despesas são lançadas diretamente no fluxo de caixa, permitindo calcular a variação das disponibilidades. No método indireto o ajuste de competência para caixa é efetuado pelo artifício da variação do capital de giro. No método indireto são computados recebimentos e pagamentos, ao invés de receitas e despesas, na apuração da variação das disponibilidades. No método direto o ajuste de caixa para competência é efetuado pela variação do capital de giro, permitindo a apuração do resultado. No método direto, os recebimentos são convertidos em receitas e as despesas, em pagamentos na elaboração do fluxo de caixa. Responder Parabéns! A alternativa "B" está correta. Enquanto, no método direto, o ajuste de competência para caixa é efetuado pela troca (no cálculo do fluxo) de receitas e despesas por recebimentos e pagamentos, no método indireto, o mesmo efeito é obtido pelo uso da variação do capital de giro. MÓDULO 4 1. Enquanto a análise horizontal apresenta uma variação temporal (entre períodos distintos) das contas da empresa, a análise vertical nos indica seu peso (ou relevância) dentro de um determinado exercício. No caso da demonstração do resultado (DRE) a base para a determinaçãodo peso da análise vertical é habitualmente: O total do ativo. O lucro líquido do exercício. A receita líquida. O lucro antes dos juros e impostos. A receita bruta. Responder Parabéns! A alternativa "C" está correta. A base para a determinação do peso da análise vertical na DRE é a receita líquida; no DFC, o recebimento das vendas; e, no BP, o total do ativo ou do passivo. O lucro líquido do exercício e o lucro antes dos juros e impostos não se aplicam como base para o cálculo da análise vertical. O total do ativo não faz parte da DRE, não sendo aplicável para o caso em questão. Alguns autores preferem utilizar a receita bruta de vendas como base para a análise vertical, porém o mais habitual é o emprego da receita líquida. 2. Supondo que o lucro líquido do exercício de 20X1 e 20X2 tenham sido, respectivamente, de $8.720 e $12.410, podemos afirmar que (utilizando a análise horizontal) a evolução desses saldos foi de: 142,3% 70,3% 29,7% 42,3% 21,3% Responder Parabéns! A alternativa "D" está correta. Cálculo da evolução do lucro líquido do exercício de 20X1 para 20X2: Variação % do lucro líquido= (12.410/8.720) – 1; Variação % do lucro líquido= 42,3%. Tema 2 - Indicadores da Rentabilidade e Situação Econômica de Empresas MÓDULO 1 1. Podemos afirmar que o objetivo da análise dos indicadores da rentabilidade e da situação econômica de empresas é: Entender a capacidade de as empresas honrarem seus compromissos com terceiros e dimensionar as necessidades de recursos para financiamento de estoques, contas a receber e outros ativos circulantes. Informar se as empresas estão muito ou pouco endividadas e qual é sua probabilidade de calote (risco de inadimplência ou de crédito). Avaliar a capacidade de as empresas gerarem lucros e remunerarem os recursos investidos pelos sócios. Analisar indicadores da conjuntura econômica, como índices de inflação e crescimento do PIB, entre outros. Entender a capacidade de as empresas gerarem fluxo de caixa para os investidores e pagarem suas dívidas. Responder Parabéns! A alternativa "C" está correta. Indicadores de rentabilidade e da situação econômica das empresas dão a dimensão da capacidade de elas gerarem lucros e remunerarem os recursos investidos pelos sócios (não tendo relação diretamente com o capital de terceiros nem com o endividamento da empresa ou a situação de curto prazo dela). 2. Três tipos de indicadores são utilizados na análise da situação econômica de empresas: as margens de lucro, os índices de retorno e os indicadores de risco de inadimplência e endividamento. Em relação a estes tipos de indicadores, é correto afirmar que: As margens de lucro informam sobre a capacidade de as empresas gerarem receitas a partir dos recursos investidos. O giro dos investimentos pode ser calculado pelo produto da margem de lucro e o retorno adequados. Os índices de retorno consistem na razão entre lucro e receita das empresas. A razão entre os índices de retorno e giro dos investimentos relacionados nos informam a margem de lucro da empresa. As margens de lucro nos dizem quanto a empresa gerou de fluxo de caixa em relação aos investimentos efetuados. Responder Parabéns! A alternativa "D" está correta. Os índices de retorno consistem na razão entre lucro e capitais investidos na empresa. Eles também podem ser obtidos pelo produto da margem de lucros e giro (retorno = margem de lucro x giro dos capitais investido). Dessa forma, é possível afirmar que a razão entre o retorno e o giro dos investimentos relacionados informa a margem de lucro da empresa (margem de lucro = retorno/giro dos capitais investidos). MÓDULO 2 1. Apesar de os índices de retornos serem considerados os mais relevantes no diagnóstico do desempenho econômico de empresas, as margens de lucro consistem no grupo de indicadores que desfruta de maior popularidade, liderando a preferência dos analistas financeiros. Podemos afirmar que essa popularidade se deve fundamentalmente a um(a): Habilidade das margens em informar sobre o gerenciamento de custos e despesas. Simplicidade do cálculo das margens, que é menos complexo que os outros indicadores para análise da situação econômica. Uso das margens na avaliação da eficiência das empresas em gerar receitas a partir dos investimentos efetuados. Capacidade das margens de informar sobre a rentabilidade dos recursos apontados pelos sócios. Habilidade das margens em informar quanto a empresa gerou de receita no período analisado. Responder Parabéns! A alternativa "A" está correta. As margens de lucro são indicadores que comparam os diversos tipos de lucro gerados pela empresa com a receita líquida. Elas auxiliam na mensuração da eficiência das companhias na gestão de custos e despesas, o que consiste em uma habilidade fundamental para a gestão dos orçamentos e para se atingir as metas corporativas dentro de um exercício contábil. 2. Margens de lucro e de giro dos investimentos são instrumentos úteis para a compreensão da situação econômica das empresas. Na análise desses indicadores, geralmente são utilizadas duas abordagens distintas. Elas são a... Análise da evolução histórica (comparação entre períodos distintos) dos indicadores da própria empresa e a comparação dos indicadores dela com benchmarks (parâmetros) de empresas similares atuantes em outros países. Análise da evolução histórica (comparação entre períodos distintos) das margens e indicadores de giro da própria empresa e a comparação de seus índices com os indicadores de outras companhias atuantes na mesma região geográfica. Comparação dos índices da empresa com os indicadores de outras companhias atuantes na mesma região geográfica em períodos distintos e a apuração de benchmarks (parâmetros) de empresas similares atuantes em outros países. Comparação dos indicadores de giro e de margem da empresa analisada com os indicadores de outras empresas similares e a análise da evolução histórica (comparação entre períodos distintos) dos indicadores da própria empresa. Análise de benchmark com empresas nacionais que efetuam a mesma atividade e a comparação histórica com empresas internacionais. Responder Parabéns! A alternativa "D" está correta. O usual é a comparação da série temporal da própria empresa e a feita com os seus “pares” no mercado. MÓDULO 3 1. Um índice de rentabilidade bastante utilizado na análise da situação econômica das empresas é o ROIC, que consiste no retorno dos capitais investidos por sócios e credores. De maneira semelhante à efetuada com o ROE, o ROIC pode ser descomposto em margem de lucro e giro. Dessa forma, podemos afirmar que o ROIC é o produto: Da margem LAJI e do giro do ativo total. Da margem líquida e o giro do patrimônio. Da margem NOPAT e do giro do capital investido. Da margem LAJIDA e do giro do ativo permanente. Da margem bruta e do giro do capital investido. Responder Parabéns! A alternativa "C" está correta. O ROIC consiste no produto da margem NOPAT e do giro do capital investido. O produto da margem LAJI e do giro do ativo total fornece o ROA; já o da margem líquida e do giro do patrimônio líquido total, o ROE. O produto da margem LAJIDA e do giro do ativo permanente, contudo, não fornece nenhum índice de retorno habitualmente utilizado pelos analistas ou sugerido pela literatura especializada. 2. O lucro econômico indica quanto uma empresa gerou de lucro em determinado período acima dos encargos com a estrutura de capital, podendo ser calculado por abordagens distintas. Entre as formulações habitualmente utilizadas para o cálculo deste tipo de lucro, podemos citar: Lucro econômico = NOPAT – (Patrimônio líquido x WACC). Lucro econômico = (ROE – Ke) x Capital investido. Lucro econômico = Lucro líquido – (Patrimônio líquido x Ke). Lucro econômico =(ROIC – WACC) x Patrimônio líquido. Lucro Econômico = (ROE – WACC) x Capital Investido. Responder Parabéns! A alternativa "C" está correta. O lucro econômico pode ser calculado por quatro abordagens distintas: Lucro econômico = (ROE – Ke) x Patrimônio líquido; Lucro econômico = Lucro Líquido – (Patrimônio líquido x Ke); Lucro econômico = NOPAT – (Capital investido x WACC); Lucro econômico = (ROIC – WACC) x Capital investido. As expressões abaixo não são usuais, podendo falhar no cálculo desse lucro: NOPAT – (Patrimônio líquido x WACC); (ROE – Ke) x Capital investido; (ROIC – WACC) x Patrimônio líquido. Uma exceção ocorreria no caso de uma empresa ser totalmente desalavancada financeiramente, ou seja, se ela não tivesse dívidas com terceiros (empréstimos e financiamentos). Neste caso, o NOPAT se resumiria ao lucro líquido, enquanto o WACC seria equivalente ao Ke, convertendo as expressões nas fórmulas usuais para o cálculo do lucro econômico. Tema 3 - Análise Financeira de Curto Prazo MÓDULO 1 1) Podemos afirmar que o objetivo da análise da situação financeira de curto prazo das empresas é: Avaliar o grau de alavancagem delas para mensurar a probabilidade de calote (risco de inadimplência ou de crédito). Analisar a lucratividade delas em relação às vendas efetuadas e aos capitais investidos pelos sócios. Analisar indicadores de conjuntura econômica, como índices de inflação e crescimento do PIB, entre outros exemplos. Averiguar a capacidade de as corporações honrarem seus compromissos com fornecedores, além de outras obrigações contidas no passivo circulante. Analisar a rentabilidade dos investimentos de curto prazo delas que ficam registrados no ativo circulante. Parabéns! A alternativa "D" está correta. O objetivo da análise da situação financeira de curto prazo são o entendimento e a mensuração da capacidade das empresas de honrar seus compromissos com fornecedores, assim como as demais obrigações contidas no passivo circulante. Adicionalmente, essa análise busca prover o dimensionamento da necessidade de recursos onerosos para o financiamento dos estoques e as contas a receber provenientes das vendas das empresas. Responder Comentário 2) Os indicadores de liquidez são considerados os mais tradicionais e conhecidos no estudo da situação financeira de curto prazo das empresas. No que se refere ao índice de liquidez seca (LS), podemos afirmar que ele: Consiste na razão entre o ativo circulante e o passivo circulante da empresa. Mensura a capacidade de os ativos de curto prazo da empresa honrarem as obrigações do passivo circulante sem considerar a venda de estoques. Permite analisar quanto cada R$1 de passivo circulante está coberto pelas disponibilidades da empresa. Permite o entendimento de até que ponto os ativos que a empresa pretende converter em caixa no prazo de um ano cobrem as obrigações de curto prazo dela. Consiste na razão entre as disponibilidades da empresa e as dívidas onerosas registradas no passivo circulante. Responder Parabéns! A alternativa "B" está correta. O índice de liquidez seca consiste na razão entre o ativo circulante deduzido dos estoques e do passivo circulante. Ele pode ser interpretado como a capacidade de os ativos de curto prazo da empresa cobrirem as obrigações contidas no passivo circulante, não considerando a venda de estoques. MÓDULO 2 1) A análise dos prazos médios dos componentes do ativo e passivo circulantes é uma importante ferramenta para o entendimento da situação financeira de curto prazo de empresas. Esses indicadores podem ser calculados a partir de informações contábeis encontradas no balanço patrimonial e na demonstração de resultado. Considere que a organização ABC apresentou, no último exercício dela, os seguintes saldos em suas demonstrações financeiras: Receita bruta de vendas anual = R$600 Estoques = R$200 Fornecedores = R$300 CMV anual = R$250 Clientes = R$150 Com base nessas informações, podemos afirmar que o prazo médio de recebimentos da ABC é de: 90 dias 70 dias 110 dias 30 dias 50 dias Parabéns! A alternativa "A" está correta. PMR = Clientes/Receita bruta (ano) x 360; PMR = 150/600 x 360; PMR = 90 dias. 2) Para que se possa mensurar o efeito combinado dos prazos médios de estoque, recebimento e compras, é necessário calcular os ciclos operacional e financeiro. Em relação a esses indicadores, é possível afirmar que: Quando o ciclo operacional é grande e as vendas aumentam, a empresa necessita de capital de giro. Quando o ciclo financeiro é negativo e as vendas aumentam, ela precisa de mais capital de giro. Quando o ciclo financeiro é positivo e as vendas aumentam, a empresa necessita de mais capital de giro. Quando o ciclo operacional é negativo e as vendas aumentam, a empresa precisa de menos capital de giro. Quando o ciclo financeiro é positivo e as vendas aumentam, a empresa necessita de menos capital de giro. Parabéns! A alternativa "C" está correta. A necessidade de capital de giro de uma empresa é proporcional ao volume de vendas e ao tamanho do seu ciclo financeiro. Quando esse ciclo é positivo e as vendas aumentam, a necessidade de capital de giro também se eleva. Caso ele seja negativo, a empresa não necessitará desse capital, já que receberá de seus clientes antes de o pagamento ser efetuado aos seus fornecedores. MÓDULO 3 1) Os indicadores de capital de giro podem ser utilizados para o dimensionamento do montante necessário para o financiamento oneroso do ciclo financeiro e a análise de sua composição. Nesse sentido, podemos afirmar que o capital de giro líquido informa: Quanto a empresa dispõe de recursos onerosos para o financiamento da necessidade de capital de giro. Quanto ela dispõe de recursos onerosos de curto prazo para o financiamento da necessidade de capital de giro. Quanto ela necessita de recursos onerosos para o financiamento de suas atividades operacionais de curto prazo. Quanto ela dispõe de recursos onerosos de longo prazo para o financiamento da necessidade de capital de giro. Quanto ela dispõe de recursos onerosos de longo prazo para o financiamento do saldo de tesouraria. Parabéns! A alternativa "D" está correta. O CGL consiste na diferença entre os recursos onerosos de longo prazo (patrimônio líquido e passivos não circulantes) e os investimentos de longo prazo da empresa (ativo não circulante). Dessa forma, ele pode ser interpretado como a quantidade que a empresa dispõe de recursos onerosos de longo prazo livres para o financiamento da NCG. Responde 2) Além da forma tradicionalmente utilizada para o cálculo do ciclo financeiro (CF), é possível aplicar uma metodologia alternativa que utiliza os componentes da NCG para estimar o ciclo financeiro em dias de receitas líquidas (CF*). A comparação das duas abordagens nos permite afirmar que: O cálculo do CF* é mais complexo que o do CF. A abordagem tradicional é mais completa que a metodologia alternativa. O ciclo operacional da abordagem alternativa (CO*) contempla a soma do prazo médio de todos os componentes do AOCP. Apesar de mais intuitiva, a abordagem alternativa é imprecisa. As duas abordagens sempre geram conclusões similares. Responder Parabéns! A alternativa "C" está correta. Uma das vantagens da abordagem alternativa é o fato de ela ser mais completa, considerando em seu cálculo todos os componentes da NCG no cálculo do CF*. No cálculo do CO*, todos os componentes são contemplados diretamente pela aplicação da fórmula CO* = AOCP/Receita líquida (ano) x 360, ou, de maneira alternativa, pela soma dos prazos médios de todos os componentes. Tema 4 - Análise de Endividamento e de Fluxo de Caixa MÓDULO 1 1. Podemos afirmar que o objetivo da análise do risco de inadimplência e endividamento das empresas é: Analisar o risco deempresas não gerarem lucro em função do nível de endividamento. Analisar a lucratividade das empresas em relação às vendas efetuadas e aos capitais investidos pelos sócios. Avaliar o grau de alavancagem financeira das empresas, visando mensurar a probabilidade de calote. Analisar a rentabilidade do investimento de curto prazo da empresa registrado no ativo circulante. Averiguar o risco de as corporações tomarem calote de seus clientes que estiverem inadimplentes. Parabéns! A alternativa "C" está correta. O objetivo dos indicadores de risco de inadimplência e endividamento de empresas é o diagnóstico de sua estrutura de capital, avaliando a alavancagem financeira e a probabilidade de a empresa não pagar suas dívidas (risco de calote ou de inadimplência). 2. A literatura sobre a análise de demonstrativos financeiros sugere duas categorias de indicadores para análise do endividamento de empresas — os índices de composição do passivo exigível e os índices composição do passivo oneroso — que se diferenciam em função: Dos índices de composição do passivo exigível não considerarem em sua composição os passivos operacionais como fornecedores, impostos, salário etc. Dos índices de composição do passivo oneroso considerarem em sua composição os passivos operacionais como fornecedores, impostos, salário etc. Dos índices de composição do passivo exigível não considerarem em sua composição os recursos aportados pelos sócios contidos no patrimônio líquido. Dos índices de composição do passivo oneroso não considerarem em sua composição os passivos operacionais como fornecedores, impostos, salário etc. Dos índices de composição do passivo oneroso não considerarem em sua composição os recursos aportados pelos sócios contidos no patrimônio líquido. Parabéns! A alternativa "D" está correta. A diferença no cálculo dos indicadores de composição do passivo é aquela que, relacionada ao passivo oneroso, não considera passivos operacionais como fornecedores, impostos, salários etc., enquanto os relacionados ao passivo exigível incluem todos os elementos dos passivos circulante e não circulante. MÓDULO 2 1. A SGL é uma indústria de produtos alimentícios que tem experimentado forte crescimento de vendas nos últimos anos e, para isso, vem tomando recursos com terceiros para investir no aumento de sua capacidade produtiva. No entanto, seus gestores estão apreensivos em relação à possibilidade do aumento do risco de crédito. Nesse sentido, considere as seguintes informações financeiras da SGL: Disponível em 20X1 = $200 Disponível em 20X2 = $300 Empréstimos e Financiamentos em 20X1 = $500 Empréstimos e Financiamentos em 20X2 = $800 LAJIDA em 20X1 = $200 LAJIDA em 20X2 = $500 Com base nessas informações, podemos afirmar que o risco de inadimplência da SGL: Aumentou porque o IC Serv. Dívida aumentou. Reduziu porque o IC Dívida reduziu. Aumentou porque a dívida líquida aumentou. Aumentou porque o ICJ LAJIDA reduziu. Reduziu porque o ICJ LAJI reduziu. Parabéns! A alternativa "B" está correta. Considerando que IC Dívida = Dívida Líquida/LAJIDA e que Dívida Líquida = Empr. e Fin. – Disponível, temos que IC Dívida 20X1 = (500 – 200)/200 = 1,5 e que IC Dívida 20X2 = (800 – 300)/500 = 1,0. Logo, levando-se em conta a queda do IC Dívida de 20X1 para 20X2, é possível inferir que o risco de inadimplência da SGL reduziu. 2. O ICJ LAJI é um dos indicadores mais utilizados na análise do risco de crédito e, de acordo com Damodaran Online (2020), é possível estabelecer uma escala relacionando o ICJ LAJI e as classificações de risco utilizadas pelas agências de risco. Suponha que uma empresa apresente um LAJI de $100 e uma despesa financeira líquida de $30. Com base nessas informações, é possível afirmar que o ICJ LAJI e o risco de crédito da empresa são, respectivamente: 2,3 e risco alto. 3,3 e risco médio. 0,3 e risco baixo. 0,4 e risco alto. 3,0 e risco baixo. Parabéns! A alternativa "B" está correta. Considerando que o ICJ LAJI = LAJI/Despesas Financeiras Líquidas, temos que o ICJ LAJI da empresa = 100/30 = 3,3. De acordo com a escala apresentada no Quadro 12, um ICJ de 3,3 implicaria em um rating BB pela S&P, o que significaria um risco médio. MÓDULO 3 1. A demonstração do fluxo de caixa (DFC) consiste em um documento complementar às informações trazidas pelo balanço patrimonial e demonstração de resultado do exercício, que permite a compreensão das movimentações que determinaram a variação do saldo das disponibilidades de uma empresa em determinado exercício. Existem duas abordagens para a elaboração do DFC, o método direto e o método indireto, que diferenciam-se basicamente pelo fato: De que o fluxo de caixa operacional do método indireto contempla as saídas de caixa provenientes de pagamentos das despesas operacionais e recebimentos das vendas, enquanto na outra metodologia esse ajuste é efetuado diretamente pela variação da necessidade do capital de giro. De que o fluxo de caixa das atividades de financiamento do método indireto deve ser combinado ao fluxo de financiamento, enquanto na outra metodologia esses fluxos são segregados De que o fluxo de caixa das atividades de investimento do método direto deve ser combinado ao fluxo de financiamento, enquanto na outra metodologia esses fluxos são segregados De que o fluxo de caixa operacional do método indireto contempla o pagamento de juros e a depreciação, enquanto na outra metodologia essas despesas são incluídas no fluxo de financiamento. De que o fluxo de caixa operacional do método direto contempla as saídas de caixa provenientes de pagamentos das despesas operacionais e recebimentos das vendas, enquanto na outra metodologia esse ajuste é efetuado pela variação da necessidade do capital de giro. Parabéns! A alternativa "E" está correta. A distinção dos métodos direto e indireto de elaboração do DFC está na forma de tratamento da passagem do regime de competência para fluxo de caixa operacional, enquanto no método direto isso é feito pela troca de receitas por recebimentos e despesas por pagamento. No método indireto, esse ajuste é efetuado pela dedução da variação da necessidade de capital de giro. 2. A GFH é uma empresa varejista que recentemente tomou recursos de terceiros (empréstimos e financiamentos) e seus gestores gostariam de analisar seu risco de inadimplência utilizando indicadores de fluxo de caixa. Considerando que o fluxo de caixa operacional da GFH do último exercício foi de $1.000, que suas despesas financeiras líquidas foram de $200 e que o imposto de renda e contribuição social foram $230, podemos afirmar que, em seu último exercício, o ICJ Caixa da GFH foi de: 2,85 6,15 5,00 7,15 6,00 Parabéns! A alternativa "D" está correta. Considerando que ICJ Caixa = (FCO + desp. fin. líq. + IR&CS)/desp. fin. líq., temos que: ICJ Caixa da GFH = (1000 + 200 +230)/200 = 7,15.
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