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EXERCÍCIOS - TODAS AS AULAS E MÓDULOS - Análise Das Demonstrações Financeiras

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Tema 1 - Introdução à Análise de Demonstrativos Financeiros 
MÓDULO 1 
1. Podemos afirmar que as principais ferramentas utilizadas na 
análise de demonstrativos financeiros são: 
 
Análise da estrutura de negócios e da capacidade de geração de 
lucro da empresa. 
 
Análise de Indicadores (rentabilidade, situação financeira, risco de 
inadimplência e endividamento) e a análise horizontal e vertical. 
 
Análise do capital de giro, do posicionamento estratégico e auditoria 
das demonstrações financeiras. 
 
Análise da estrutura de capital, orçamento empresarial e da 
estratégia de negócios da empresa. 
 
Análise do orçamento empresarial e do capital de giro e auditoria 
das demonstrações financeiras. 
 
Parabéns! A alternativa "B" está correta. 
As principais ferramentas da análise de demonstrativos financeiros 
são a análise horizontal e vertical e a de indicadores de 
rentabilidade e análise do desempenho econômico, endividamento 
e risco de inadimplência e situação financeira de curto prazo. As 
análises de estrutura de negócios, do posicionamento estratégico e 
da estratégia da empresa não são relacionadas à análise de 
demonstrativos financeiros. O orçamento empresarial e a auditoria 
dos demonstrativos financeiros, apesar de estarem relacionados às 
finanças corporativas, têm escopo distinto ao da análise de 
demonstrativos. 
2. A análise de demonstrativos financeiros possui diversas 
aplicações e usuários. A alternativa que melhor descreve o grupo 
de usuários típicos dessa metodologia seria: 
 
Bancos comerciais, empresas de auditoria financeira, agências 
classificadoras de risco (rating), agências reguladoras, gestores 
corporativos e organizações não governamentais (ONGs). 
 
Agências reguladoras, empregados das empresas, analistas do 
mercado de ações, bancos comerciais, organizações não 
governamentais (ONGs) e analistas de crédito. 
 
Agências classificadoras de risco (rating), reguladores, bancos de 
investimento, investidores no mercado de capitais, gestores 
corporativos e analistas do mercado de ações. 
 
Analistas técnicos (grafistas), agências classificadoras de risco 
(rating), agências reguladoras, bancos de fomento, consumidores 
não corporativos e analistas do mercado de ações. 
 
Bancos comerciais, analistas técnicos (grafistas), entidades de 
classe, organizações não governamentais (ONGs) e analistas de 
crédito. 
Responder 
Comentário 
Parabéns! A alternativa "C" está correta. 
Os principais usuários da análise de demonstrativos financeiros são 
os investidores no mercado de ações, os analistas de mercado de 
capitais, os gestores das empresas, os bancos comerciais, de 
fomento e de investimento, as agências de rating e as agências 
reguladoras. Empresas de auditoria financeira, analistas técnicos 
(também conhecidos como grafistas), consumidores não 
corporativos, organizações não governamentais e funcionários 
comuns das empresas não têm como foco a análise de 
demonstrativos financeiros. 
 
 
MÓDULO 2 
1. Um dos principais itens do balanço patrimonial é o patrimônio 
líquido, que revela a informação do montante de recursos alocados 
na empresa pertencentes aos sócios. Matematicamente, o 
patrimônio líquido pode ser calculado pela diferença entre: 
 
O ativo circulante e o passivo circulante da empresa. 
 
Os ativos circulante e não circulante e o passivo não circulante da 
empresa. 
 
O ativo não circulante e o passivo não circulante da empresa. 
 
O ativo total e o passivo exigível (circulante e não circulante) da 
empresa. 
 
O passivo total e o ativo circulante. 
Responder 
Parabéns! A alternativa "D" está correta. 
O patrimônio líquido pode ser obtido pela diferença do ativo total 
(circulante e não circulante) e o passível exigível da empresa 
(circulante e não circulante). A diferença entre o ativo e o passivo 
circulante nos leva ao conhecimento do capital de giro líquido da 
empresa. A diferença entre o ativo total (ativos circulante e não 
circulante) e o passivo não circulante não geram nenhum indicador 
específico ou de interesse na análise. Isso também vale para a 
diferença entre o ativo não circulante e o passivo não circulante da 
empresa. 
2. O Balanço Patrimonial consiste numa apresentação estática, 
ordenada e resumida de todas as contas patrimoniais – bens, 
direitos e obrigações – de uma empresa, numa determinada data. 
Nesse sentido podemos afirmar que o principal critério para 
ordenação das contas do ativo seria a: 
 
Liquidez 
 
Exigibilidade 
 
Prudência 
 
Realização da receita 
 
Continuidade 
Responder 
Parabéns! A alternativa "A" está correta. 
O principal critério para ordenação do ativo é a liquidez, que 
consiste na conversibilidade em dinheiro: prazo que se espera que 
determinada conta se transforme em caixa para empresa. A 
exigibilidade é um conceito pertinente ao passivo. A prudência 
também é um critério que pode ser usado para a classificação de 
contas entre os subgrupos do ativo ou passivo, mas é secundária 
em relação à liquidez. A realização da receita é um princípio que 
não tem relação com a ordenação das contas do ativo. 
 
MÓDULO 3 
1. Uma das informações mais cotejadas na DRE é o lucro antes dos 
juros e impostos (LAJI), que revela o lucro da empresa após 
considerar todos os custos e despesas operacionais. Além do LAJI, 
outro tipo de lucro de grande interesse é o LAJIDA que consiste no: 
 
Lucro antes dos juros, impostos e despesas administrativas. 
 
Lucro antes dos juros, impostos, dívidas e amortização. 
 
Lucro antes dos juros, impostos, despesas e amortização de 
dívidas. 
 
Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. 
 
Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização de 
dívidas 
Responder 
Parabéns! A alternativa "D" está correta. 
LAJIDA é uma sigla que significa lucro antes dos juros, impostos, 
depreciação e amortização. Para sua obtenção, basta somar ao 
LAJI a depreciação e amortização dos itens do ANC. As despesas 
administrativas são contempladas no cálculo tanto no caso do LAJI 
como no do LAJIDA. As dívidas e suas amortizações (pagamento 
do principal de empréstimos e financiamentos) não são contas de 
resultado nem estão presentes na DRE. A amortização referente ao 
LAJIDA é aquela dos itens do ativo intangível, conceito distinto da 
amortização de dívidas. 
2. Um demonstrativo bastante utilizado para o entendimento do 
desempenho econômico financeiro das empresas é a 
Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), documento que busca 
explicar a movimentação que determinam variação do saldo das 
disponibilidades de um exercício para outro. A DFC pode ser 
elaborada por 2 metodologias distintas: o método direto e o indireto. 
Em relação a essas metodologias é correto afirmar que: 
 
No método direto receitas e despesas são lançadas diretamente no 
fluxo de caixa, permitindo calcular a variação das disponibilidades. 
 
No método indireto o ajuste de competência para caixa é efetuado 
pelo artifício da variação do capital de giro. 
 
No método indireto são computados recebimentos e pagamentos, 
ao invés de receitas e despesas, na apuração da variação das 
disponibilidades. 
 
No método direto o ajuste de caixa para competência é efetuado 
pela variação do capital de giro, permitindo a apuração do 
resultado. 
 
No método direto, os recebimentos são convertidos em receitas e 
as despesas, em pagamentos na elaboração do fluxo de caixa. 
Responder 
Parabéns! A alternativa "B" está correta. 
Enquanto, no método direto, o ajuste de competência para caixa é 
efetuado pela troca (no cálculo do fluxo) de receitas e despesas por 
recebimentos e pagamentos, no método indireto, o mesmo efeito é 
obtido pelo uso da variação do capital de giro. 
 
MÓDULO 4 
1. Enquanto a análise horizontal apresenta uma variação temporal 
(entre períodos distintos) das contas da empresa, a análise vertical 
nos indica seu peso (ou relevância) dentro de um determinado 
exercício. No caso da demonstração do resultado (DRE) a base 
para a determinaçãodo peso da análise vertical é habitualmente: 
 
O total do ativo. 
 
O lucro líquido do exercício. 
 
A receita líquida. 
 
O lucro antes dos juros e impostos. 
 
A receita bruta. 
Responder 
Parabéns! A alternativa "C" está correta. 
A base para a determinação do peso da análise vertical na DRE é a 
receita líquida; no DFC, o recebimento das vendas; e, no BP, o total 
do ativo ou do passivo. O lucro líquido do exercício e o lucro antes 
dos juros e impostos não se aplicam como base para o cálculo da 
análise vertical. O total do ativo não faz parte da DRE, não sendo 
aplicável para o caso em questão. Alguns autores preferem utilizar 
a receita bruta de vendas como base para a análise vertical, porém 
o mais habitual é o emprego da receita líquida. 
2. Supondo que o lucro líquido do exercício de 20X1 e 20X2 tenham 
sido, respectivamente, de $8.720 e $12.410, podemos afirmar que 
(utilizando a análise horizontal) a evolução desses saldos foi de: 
 
142,3% 
 
70,3% 
 
29,7% 
 
42,3% 
 
21,3% 
Responder 
Parabéns! A alternativa "D" está correta. 
 
Cálculo da evolução do lucro líquido do exercício de 20X1 para 
20X2: 
Variação % do lucro líquido= (12.410/8.720) – 1; 
Variação % do lucro líquido= 42,3%. 
 
Tema 2 - Indicadores da Rentabilidade e Situação Econômica de 
Empresas 
 
MÓDULO 1 
1. Podemos afirmar que o objetivo da análise dos indicadores da 
rentabilidade e da situação econômica de empresas é: 
 
Entender a capacidade de as empresas honrarem seus 
compromissos com terceiros e dimensionar as necessidades de 
recursos para financiamento de estoques, contas a receber e outros 
ativos circulantes. 
 
Informar se as empresas estão muito ou pouco endividadas e qual é 
sua probabilidade de calote (risco de inadimplência ou de crédito). 
 
Avaliar a capacidade de as empresas gerarem lucros e 
remunerarem os recursos investidos pelos sócios. 
 
Analisar indicadores da conjuntura econômica, como índices de 
inflação e crescimento do PIB, entre outros. 
 
Entender a capacidade de as empresas gerarem fluxo de caixa para 
os investidores e pagarem suas dívidas. 
Responder 
Parabéns! A alternativa "C" está correta. 
Indicadores de rentabilidade e da situação econômica das 
empresas dão a dimensão da capacidade de elas gerarem lucros e 
remunerarem os recursos investidos pelos sócios (não tendo 
relação diretamente com o capital de terceiros nem com o 
endividamento da empresa ou a situação de curto prazo dela). 
2. Três tipos de indicadores são utilizados na análise da situação 
econômica de empresas: as margens de lucro, os índices de 
retorno e os indicadores de risco de inadimplência e endividamento. 
Em relação a estes tipos de indicadores, é correto afirmar que: 
 
As margens de lucro informam sobre a capacidade de as empresas 
gerarem receitas a partir dos recursos investidos. 
 
O giro dos investimentos pode ser calculado pelo produto da 
margem de lucro e o retorno adequados. 
 
Os índices de retorno consistem na razão entre lucro e receita das 
empresas. 
 
A razão entre os índices de retorno e giro dos investimentos 
relacionados nos informam a margem de lucro da empresa. 
 
As margens de lucro nos dizem quanto a empresa gerou de fluxo de 
caixa em relação aos investimentos efetuados. 
Responder 
Parabéns! A alternativa "D" está correta. 
Os índices de retorno consistem na razão entre lucro e capitais 
investidos na empresa. Eles também podem ser obtidos pelo 
produto da margem de lucros e giro (retorno = margem de lucro x 
giro dos capitais investido). Dessa forma, é possível afirmar que a 
razão entre o retorno e o giro dos investimentos relacionados 
informa a margem de lucro da empresa (margem de lucro = 
retorno/giro dos capitais investidos). 
 
MÓDULO 2 
1. Apesar de os índices de retornos serem considerados os mais 
relevantes no diagnóstico do desempenho econômico de empresas, 
as margens de lucro consistem no grupo de indicadores que 
desfruta de maior popularidade, liderando a preferência dos 
analistas financeiros. Podemos afirmar que essa popularidade se 
deve fundamentalmente a um(a): 
 
Habilidade das margens em informar sobre o gerenciamento de 
custos e despesas. 
 
Simplicidade do cálculo das margens, que é menos complexo que 
os outros indicadores para análise da situação econômica. 
 
Uso das margens na avaliação da eficiência das empresas em 
gerar receitas a partir dos investimentos efetuados. 
 
Capacidade das margens de informar sobre a rentabilidade dos 
recursos apontados pelos sócios. 
 
Habilidade das margens em informar quanto a empresa gerou de 
receita no período analisado. 
Responder 
Parabéns! A alternativa "A" está correta. 
As margens de lucro são indicadores que comparam os diversos 
tipos de lucro gerados pela empresa com a receita líquida. Elas 
auxiliam na mensuração da eficiência das companhias na gestão de 
custos e despesas, o que consiste em uma habilidade fundamental 
para a gestão dos orçamentos e para se atingir as metas 
corporativas dentro de um exercício contábil. 
2. Margens de lucro e de giro dos investimentos são instrumentos 
úteis para a compreensão da situação econômica das empresas. 
Na análise desses indicadores, geralmente são utilizadas duas 
abordagens distintas. Elas são a... 
 
Análise da evolução histórica (comparação entre períodos distintos) 
dos indicadores da própria empresa e a comparação dos 
indicadores dela com benchmarks (parâmetros) de empresas 
similares atuantes em outros países. 
 
Análise da evolução histórica (comparação entre períodos distintos) 
das margens e indicadores de giro da própria empresa e a 
comparação de seus índices com os indicadores de outras 
companhias atuantes na mesma região geográfica. 
 
Comparação dos índices da empresa com os indicadores de outras 
companhias atuantes na mesma região geográfica em períodos 
distintos e a apuração de benchmarks (parâmetros) de empresas 
similares atuantes em outros países. 
 
Comparação dos indicadores de giro e de margem da empresa 
analisada com os indicadores de outras empresas similares e a 
análise da evolução histórica (comparação entre períodos distintos) 
dos indicadores da própria empresa. 
 
Análise de benchmark com empresas nacionais que efetuam a 
mesma atividade e a comparação histórica com empresas 
internacionais. 
Responder 
Parabéns! A alternativa "D" está correta. 
O usual é a comparação da série temporal da própria empresa e a 
feita com os seus “pares” no mercado. 
 
MÓDULO 3 
1. Um índice de rentabilidade bastante utilizado na análise da 
situação econômica das empresas é o ROIC, que consiste no 
retorno dos capitais investidos por sócios e credores. De maneira 
semelhante à efetuada com o ROE, o ROIC pode ser descomposto 
em margem de lucro e giro. Dessa forma, podemos afirmar que o 
ROIC é o produto: 
 
Da margem LAJI e do giro do ativo total. 
 
Da margem líquida e o giro do patrimônio. 
 
Da margem NOPAT e do giro do capital investido. 
 
Da margem LAJIDA e do giro do ativo permanente. 
 
Da margem bruta e do giro do capital investido. 
Responder 
Parabéns! A alternativa "C" está correta. 
O ROIC consiste no produto da margem NOPAT e do giro do capital 
investido. O produto da margem LAJI e do giro do ativo total fornece 
o ROA; já o da margem líquida e do giro do patrimônio líquido total, 
o ROE. O produto da margem LAJIDA e do giro do ativo 
permanente, contudo, não fornece nenhum índice de retorno 
habitualmente utilizado pelos analistas ou sugerido pela literatura 
especializada. 
2. O lucro econômico indica quanto uma empresa gerou de lucro 
em determinado período acima dos encargos com a estrutura de 
capital, podendo ser calculado por abordagens distintas. Entre as 
formulações habitualmente utilizadas para o cálculo deste tipo de 
lucro, podemos citar: 
 
Lucro econômico = NOPAT – (Patrimônio líquido x WACC). 
 
Lucro econômico = (ROE – Ke) x Capital investido. 
 
Lucro econômico = Lucro líquido – (Patrimônio líquido x Ke). 
 
Lucro econômico =(ROIC – WACC) x Patrimônio líquido. 
 
Lucro Econômico = (ROE – WACC) x Capital Investido. 
Responder 
Parabéns! A alternativa "C" está correta. 
 
O lucro econômico pode ser calculado por quatro abordagens 
distintas: 
 Lucro econômico = (ROE – Ke) x Patrimônio líquido; 
 Lucro econômico = Lucro Líquido – (Patrimônio líquido x Ke); 
 Lucro econômico = NOPAT – (Capital investido x WACC); 
 Lucro econômico = (ROIC – WACC) x Capital investido. 
As expressões abaixo não são usuais, podendo falhar no cálculo 
desse lucro: 
 NOPAT – (Patrimônio líquido x WACC); 
 (ROE – Ke) x Capital investido; 
 (ROIC – WACC) x Patrimônio líquido. 
Uma exceção ocorreria no caso de uma empresa ser totalmente 
desalavancada financeiramente, ou seja, se ela não tivesse dívidas 
com terceiros (empréstimos e financiamentos). Neste caso, o 
NOPAT se resumiria ao lucro líquido, enquanto o WACC seria 
equivalente ao Ke, convertendo as expressões nas fórmulas usuais 
para o cálculo do lucro econômico. 
 
Tema 3 - Análise Financeira de Curto Prazo 
 
MÓDULO 1 
1) Podemos afirmar que o objetivo da análise da situação financeira 
de curto prazo das empresas é: 
 
Avaliar o grau de alavancagem delas para mensurar a probabilidade 
de calote (risco de inadimplência ou de crédito). 
 
Analisar a lucratividade delas em relação às vendas efetuadas e 
aos capitais investidos pelos sócios. 
 
Analisar indicadores de conjuntura econômica, como índices de 
inflação e crescimento do PIB, entre outros exemplos. 
 
Averiguar a capacidade de as corporações honrarem seus 
compromissos com fornecedores, além de outras obrigações 
contidas no passivo circulante. 
 
Analisar a rentabilidade dos investimentos de curto prazo delas que 
ficam registrados no ativo circulante. 
Parabéns! A alternativa "D" está correta. 
O objetivo da análise da situação financeira de curto prazo são o 
entendimento e a mensuração da capacidade das empresas de 
honrar seus compromissos com fornecedores, assim como as 
demais obrigações contidas no passivo circulante. Adicionalmente, 
essa análise busca prover o dimensionamento da necessidade de 
recursos onerosos para o financiamento dos estoques e as contas a 
receber provenientes das vendas das empresas. 
Responder 
Comentário 
2) Os indicadores de liquidez são considerados os mais tradicionais 
e conhecidos no estudo da situação financeira de curto prazo das 
empresas. No que se refere ao índice de liquidez seca (LS), 
podemos afirmar que ele: 
 
Consiste na razão entre o ativo circulante e o passivo circulante da 
empresa. 
 
Mensura a capacidade de os ativos de curto prazo da empresa 
honrarem as obrigações do passivo circulante sem considerar a 
venda de estoques. 
 
Permite analisar quanto cada R$1 de passivo circulante está 
coberto pelas disponibilidades da empresa. 
 
Permite o entendimento de até que ponto os ativos que a empresa 
pretende converter em caixa no prazo de um ano cobrem as 
obrigações de curto prazo dela. 
 
Consiste na razão entre as disponibilidades da empresa e as 
dívidas onerosas registradas no passivo circulante. 
Responder 
Parabéns! A alternativa "B" está correta. 
O índice de liquidez seca consiste na razão entre o ativo circulante 
deduzido dos estoques e do passivo circulante. Ele pode ser 
interpretado como a capacidade de os ativos de curto prazo da 
empresa cobrirem as obrigações contidas no passivo circulante, 
não considerando a venda de estoques. 
 
MÓDULO 2 
1) A análise dos prazos médios dos componentes do ativo e 
passivo circulantes é uma importante ferramenta para o 
entendimento da situação financeira de curto prazo de empresas. 
Esses indicadores podem ser calculados a partir de informações 
contábeis encontradas no balanço patrimonial e na demonstração 
de resultado. Considere que a organização ABC apresentou, no 
último exercício dela, os seguintes saldos em suas demonstrações 
financeiras: 
 Receita bruta de vendas anual = R$600 
 Estoques = R$200 
 Fornecedores = R$300 
 CMV anual = R$250 
 Clientes = R$150 
Com base nessas informações, podemos afirmar que o prazo médio 
de recebimentos da ABC é de: 
90 dias 
70 dias 
110 dias 
30 dias 
50 dias 
 
Parabéns! A alternativa "A" está correta. 
PMR = Clientes/Receita bruta (ano) x 360; 
PMR = 150/600 x 360; 
PMR = 90 dias. 
2) Para que se possa mensurar o efeito combinado dos prazos 
médios de estoque, recebimento e compras, é necessário calcular 
os ciclos operacional e financeiro. Em relação a esses indicadores, 
é possível afirmar que: 
Quando o ciclo operacional é grande e as vendas aumentam, a 
empresa necessita de capital de giro. 
Quando o ciclo financeiro é negativo e as vendas aumentam, ela 
precisa de mais capital de giro. 
Quando o ciclo financeiro é positivo e as vendas aumentam, a 
empresa necessita de mais capital de giro. 
Quando o ciclo operacional é negativo e as vendas aumentam, a 
empresa precisa de menos capital de giro. 
Quando o ciclo financeiro é positivo e as vendas aumentam, a 
empresa necessita de menos capital de giro. 
Parabéns! A alternativa "C" está correta. 
A necessidade de capital de giro de uma empresa é proporcional ao 
volume de vendas e ao tamanho do seu ciclo financeiro. Quando 
esse ciclo é positivo e as vendas aumentam, a necessidade de 
capital de giro também se eleva. Caso ele seja negativo, a empresa 
não necessitará desse capital, já que receberá de seus clientes 
antes de o pagamento ser efetuado aos seus fornecedores. 
 
MÓDULO 3 
1) Os indicadores de capital de giro podem ser utilizados para o 
dimensionamento do montante necessário para o financiamento 
oneroso do ciclo financeiro e a análise de sua composição. Nesse 
sentido, podemos afirmar que o capital de giro líquido informa: 
 
Quanto a empresa dispõe de recursos onerosos para o 
financiamento da necessidade de capital de giro. 
 
Quanto ela dispõe de recursos onerosos de curto prazo para o 
financiamento da necessidade de capital de giro. 
 
Quanto ela necessita de recursos onerosos para o financiamento de 
suas atividades operacionais de curto prazo. 
 
Quanto ela dispõe de recursos onerosos de longo prazo para o 
financiamento da necessidade de capital de giro. 
 
Quanto ela dispõe de recursos onerosos de longo prazo para o 
financiamento do saldo de tesouraria. 
Parabéns! A alternativa "D" está correta. 
O CGL consiste na diferença entre os recursos onerosos de longo 
prazo (patrimônio líquido e passivos não circulantes) e os 
investimentos de longo prazo da empresa (ativo não circulante). 
Dessa forma, ele pode ser interpretado como a quantidade que a 
empresa dispõe de recursos onerosos de longo prazo livres para o 
financiamento da NCG. 
 
Responde 
2) Além da forma tradicionalmente utilizada para o cálculo do ciclo 
financeiro (CF), é possível aplicar uma metodologia alternativa que 
utiliza os componentes da NCG para estimar o ciclo financeiro em 
dias de receitas líquidas (CF*). A comparação das duas abordagens 
nos permite afirmar que: 
 
O cálculo do CF* é mais complexo que o do CF. 
 
A abordagem tradicional é mais completa que a metodologia 
alternativa. 
 
O ciclo operacional da abordagem alternativa (CO*) contempla a 
soma do prazo médio de todos os componentes do AOCP. 
 
Apesar de mais intuitiva, a abordagem alternativa é imprecisa. 
 
As duas abordagens sempre geram conclusões similares. 
Responder 
Parabéns! A alternativa "C" está correta. 
Uma das vantagens da abordagem alternativa é o fato de ela ser 
mais completa, considerando em seu cálculo todos os componentes 
da NCG no cálculo do CF*. No cálculo do CO*, todos os 
componentes são contemplados diretamente pela aplicação da 
fórmula CO* = AOCP/Receita líquida (ano) x 360, ou, de maneira 
alternativa, pela soma dos prazos médios de todos os 
componentes. 
 
Tema 4 - Análise de Endividamento e de Fluxo de Caixa 
 
MÓDULO 1 
1. Podemos afirmar que o objetivo da análise do risco de 
inadimplência e endividamento das empresas é: 
 
Analisar o risco deempresas não gerarem lucro em função do nível 
de endividamento. 
 
Analisar a lucratividade das empresas em relação às vendas 
efetuadas e aos capitais investidos pelos sócios. 
 
Avaliar o grau de alavancagem financeira das empresas, visando 
mensurar a probabilidade de calote. 
 
Analisar a rentabilidade do investimento de curto prazo da empresa 
registrado no ativo circulante. 
 
Averiguar o risco de as corporações tomarem calote de seus 
clientes que estiverem inadimplentes. 
 
Parabéns! A alternativa "C" está correta. 
O objetivo dos indicadores de risco de inadimplência e 
endividamento de empresas é o diagnóstico de sua estrutura de 
capital, avaliando a alavancagem financeira e a probabilidade de a 
empresa não pagar suas dívidas (risco de calote ou de 
inadimplência). 
2. A literatura sobre a análise de demonstrativos financeiros sugere 
duas categorias de indicadores para análise do endividamento de 
empresas — os índices de composição do passivo exigível e os 
índices composição do passivo oneroso — que se diferenciam em 
função: 
 
Dos índices de composição do passivo exigível não considerarem 
em sua composição os passivos operacionais como fornecedores, 
impostos, salário etc. 
 
Dos índices de composição do passivo oneroso considerarem em 
sua composição os passivos operacionais como fornecedores, 
impostos, salário etc. 
 
Dos índices de composição do passivo exigível não considerarem 
em sua composição os recursos aportados pelos sócios contidos no 
patrimônio líquido. 
 
Dos índices de composição do passivo oneroso não considerarem 
em sua composição os passivos operacionais como fornecedores, 
impostos, salário etc. 
 
Dos índices de composição do passivo oneroso não considerarem 
em sua composição os recursos aportados pelos sócios contidos no 
patrimônio líquido. 
 
Parabéns! A alternativa "D" está correta. 
A diferença no cálculo dos indicadores de composição do passivo é 
aquela que, relacionada ao passivo oneroso, não considera 
passivos operacionais como fornecedores, impostos, salários etc., 
enquanto os relacionados ao passivo exigível incluem todos os 
elementos dos passivos circulante e não circulante. 
 
MÓDULO 2 
 
1. A SGL é uma indústria de produtos alimentícios que tem 
experimentado forte crescimento de vendas nos últimos anos e, 
para isso, vem tomando recursos com terceiros para investir no 
aumento de sua capacidade produtiva. No entanto, seus gestores 
estão apreensivos em relação à possibilidade do aumento do risco 
de crédito. Nesse sentido, considere as seguintes informações 
financeiras da SGL: 
 
 Disponível em 20X1 = $200 
 Disponível em 20X2 = $300 
 Empréstimos e Financiamentos em 20X1 = $500 
 Empréstimos e Financiamentos em 20X2 = $800 
 LAJIDA em 20X1 = $200 
 LAJIDA em 20X2 = $500 
 
Com base nessas informações, podemos afirmar que o risco de 
inadimplência da SGL: 
 
Aumentou porque o IC Serv. Dívida aumentou. 
Reduziu porque o IC Dívida reduziu. 
Aumentou porque a dívida líquida aumentou. 
Aumentou porque o ICJ LAJIDA reduziu. 
Reduziu porque o ICJ LAJI reduziu. 
 
 
Parabéns! A alternativa "B" está correta. 
 
Considerando que IC Dívida = Dívida Líquida/LAJIDA e que Dívida 
Líquida = Empr. e Fin. – Disponível, temos que IC Dívida 20X1 = 
(500 – 200)/200 = 1,5 e que IC Dívida 20X2 = (800 – 300)/500 = 
1,0. Logo, levando-se em conta a queda do IC Dívida de 20X1 para 
20X2, é possível inferir que o risco de inadimplência da SGL 
reduziu. 
 
2. O ICJ LAJI é um dos indicadores mais utilizados na análise do 
risco de crédito e, de acordo com Damodaran Online (2020), é 
possível estabelecer uma escala relacionando o ICJ LAJI e as 
classificações de risco utilizadas pelas agências de risco. Suponha 
que uma empresa apresente um LAJI de $100 e uma despesa 
financeira líquida de $30. Com base nessas informações, é possível 
afirmar que o ICJ LAJI e o risco de crédito da empresa são, 
respectivamente: 
 
2,3 e risco alto. 
3,3 e risco médio. 
0,3 e risco baixo. 
0,4 e risco alto. 
3,0 e risco baixo. 
 
Parabéns! A alternativa "B" está correta. 
Considerando que o ICJ LAJI = LAJI/Despesas Financeiras 
Líquidas, temos que o ICJ LAJI da empresa = 100/30 = 3,3. De 
acordo com a escala apresentada no Quadro 12, um ICJ de 3,3 
implicaria em um rating BB pela S&P, o que significaria um risco 
médio. 
 
MÓDULO 3 
1. A demonstração do fluxo de caixa (DFC) consiste em um 
documento complementar às informações trazidas pelo balanço 
patrimonial e demonstração de resultado do exercício, que permite 
a compreensão das movimentações que determinaram a variação 
do saldo das disponibilidades de uma empresa em determinado 
exercício. Existem duas abordagens para a elaboração do DFC, o 
método direto e o método indireto, que diferenciam-se basicamente 
pelo fato: 
De que o fluxo de caixa operacional do método indireto 
contempla as saídas de caixa provenientes de pagamentos das 
despesas operacionais e recebimentos das vendas, enquanto na 
outra metodologia esse ajuste é efetuado diretamente pela variação 
da necessidade do capital de giro. 
De que o fluxo de caixa das atividades de financiamento do 
método indireto deve ser combinado ao fluxo de financiamento, 
enquanto na outra metodologia esses fluxos são segregados 
De que o fluxo de caixa das atividades de investimento do 
método direto deve ser combinado ao fluxo de financiamento, 
enquanto na outra metodologia esses fluxos são segregados 
De que o fluxo de caixa operacional do método indireto 
contempla o pagamento de juros e a depreciação, enquanto na 
outra metodologia essas despesas são incluídas no fluxo de 
financiamento. 
De que o fluxo de caixa operacional do método direto contempla 
as saídas de caixa provenientes de pagamentos das despesas 
operacionais e recebimentos das vendas, enquanto na outra 
metodologia esse ajuste é efetuado pela variação da necessidade 
do capital de giro. 
Parabéns! A alternativa "E" está correta. 
A distinção dos métodos direto e indireto de elaboração do DFC 
está na forma de tratamento da passagem do regime de 
competência para fluxo de caixa operacional, enquanto no método 
direto isso é feito pela troca de receitas por recebimentos e 
despesas por pagamento. No método indireto, esse ajuste é 
efetuado pela dedução da variação da necessidade de capital de 
giro. 
 
2. A GFH é uma empresa varejista que recentemente tomou 
recursos de terceiros (empréstimos e financiamentos) e seus 
gestores gostariam de analisar seu risco de inadimplência utilizando 
indicadores de fluxo de caixa. Considerando que o fluxo de caixa 
operacional da GFH do último exercício foi de $1.000, que suas 
despesas financeiras líquidas foram de $200 e que o imposto de 
renda e contribuição social foram $230, podemos afirmar que, em 
seu último exercício, o ICJ Caixa da GFH foi de: 
2,85 
6,15 
5,00 
7,15 
6,00 
Parabéns! A alternativa "D" está correta. 
Considerando que ICJ Caixa = (FCO + desp. fin. líq. + 
IR&CS)/desp. fin. líq., temos que: ICJ Caixa da GFH = (1000 + 200 
+230)/200 = 7,15.

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