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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
Gestão Escolar e a Inclusão Educacional
	
Cátia Andréia Lucas e Mariana Valteman Santos
Carla Xavier
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (FLC1482PED) – Projeto de Ensino em Educação
16/07/2022
1 INTRODUÇÃO
De acordo com Gil (2007, p 17), pesquisa é definida como um procedimento racional e sistêmico e tem por objetivo possibilitar respostas aos problemas propostos. Para se iniciar uma pesquisa é necessário que o pesquisador queira buscar resposta para uma pergunta. Este trabalho tem por objetivo observar e analisar se o sistema regular de ensino está acolhendo os alunos com deficiência intelectual em classe regular de maneira inclusiva e quais ações os educadores buscam para percorrer o desafio de incluir.	O fato do processo de inclusão ser um assunto de extrema importância e não ser uma realidade na maioria das escolas, instiga a busca pela compreensão dos principais motivos e fatores de uma possível não obtenção do objetivo. Segundo Mantoan (2003, p. 97): 
“A educação inclusiva deve ser entendida como uma tentativa a mais de atender as dificuldades de aprendizagem de qualquer aluno no sistema educacional e com um meio de assegurar que os alunos, que apresentam alguma deficiência, tenham os mesmos direitos que os outros, ou seja, os mesmos direitos dos seus colegas escolarizados em uma escola regular.” (Montoan, 2003, p. 97)
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A pesquisa tem como tema a relação entre a gestão escolar e o processo de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular, visando a construção de uma escola inclusiva. Realizou-se uma pesquisa qualitativa: um estudo comparativo do tipo etnográfico entre escolas, e qual as ações da gestão escolar contribuem para o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino regular, garantindo, assim, a construção da escola inclusiva. Ao saber que os alunos com necessidades educacionais especiais têm frequentado aulas comuns, faz-se necessário estudar a administração escolar à frente dessa realidade, ou seja, sua postura, concepções e ações. O objetivo da pesquisa é descrever as ações da gestão escolar frente ao processo de inclusão do aluno com necessidades educacionais especiais no ensino regular. Recuperaram os paradigmas que nortearam o processo histórico de inclusão e suas dimensões filosóficas, relacionando a proposta dos documentos oficiais à realidade educacional. Comparam as ações e as relações da gestão escolar das escolas nos processos de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular e uma escola especial. Verificou-se como as mesmas, pertencentes ao universo escolar público, as escolas estudadas seguem propostas e realizam práticas distintas; destaca que a postura assumida pela direção da escola influencia na prática pedagógica cotidiana e que o envolvimento dos pais e professores e de extrema importância. Cada vez mais, vemos a necessidade de capacitar os docentes para trabalhar com a educação inclusiva, através de cursos de especialização, formações e cursos técnicos, tendo assim um melhor desempenho para trabalhar com os educandos. Segundo Barbosa, “[…] é necessário que a escola forneça um conhecimento sobre a cultura local, a cultura de vários grupos que caracterizam a nação e a cultura de outras nações” (BARBOSA, 2003, P. 19).
 
Da mesma forma, concordando com a ideia de Barbosa, Ostrower (2003, p. 101) nos diz que a maneira pela qual o indivíduo aborda e avalia certos problemas traduz, sem dúvida, algo de exclusivo de sua personalidade. Reflete anseios e convicções de caráter particular a partir de suas vivências também particulares. Reflete uma experiência imediata do viver, experiência que é nova e única para cada ser que vive e que é reestruturada cada vez com a própria vida. 
O ser professor, no contexto atual, exige certa ousadia aliada a diferentes saberes. Na era do conhecimento e numa época de mudanças, a questão da formação de professores vem assumindo posição de urgência (PERRENOUD, 2001) nos espaços escolares. Nessa perspectiva, a formação continuada associa-se ao processo de melhoria das práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores em sua rotina de trabalho e em seu cotidiano escolar. Além disso, a formação relaciona-se também à ideia de aprendizagem constante no sentido de provocar inovação na construção de novos conhecimentos que darão suporte teórico ao trabalho docente. Aqui, cabe lembrar Freire (1996) ao expressar que o ensinar não se limita apenas em transferir conhecimentos, senão também no desenvolvimento da consciência de um ser humano inacabado em que o ensinar se torna um compreender a educação como uma forma de intervir na realidade da pessoa e do mundo. E ainda de acordo com Demo (2000), a pedra de toque da qualidade educativa é o professor visto como alguém que aprende a aprender, alguém que pensa, forma-se e informa-se, na perspectiva da transformação do contexto em que atua como profissional da educação.
Os professores capacitados, para serem assim denominados, devem ter uma disciplina em sua formação inicial a respeito da educação especial e da educação inclusiva, além de adquirir competências para perceber as necessidades educacionais específicas dos estudantes e flexibilizar a ação pedagógica para atender as suas especificidades. Mas essas não são tarefas simples. Uma disciplina nos cursos de formação docente que aborde questões relativas à educação especial e à educação inclusiva não dá conta da complexidade e da abrangência dos temas. Nesse caso podemos falar de informação, mas não de formação. Concordando com este estudo, trazemos ROZEK, (2010) que diz:
 "A formação do professor tem relação direta com a qualidade do ensino e este depende muito do comprometimento com a profissão docente. A base vem da partilha de conhecimentos, de estudos de casos de práticas pedagógicas, que são as experiências, as trocas" (ROZEK, 2010)
REFERÊNCIAS
ALBARELLO, C. B. O papel do administrador na gestão Pública, Revista de administração,
Rio Grande do Sul/Frederico Westphalen, v.5, n.9, p.49-68, 2006. Disponível
em: < http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistadeadm/article/view/878/1353 >. Acesso em: 10 de Março de 2022.
ALVES, Ivelise Kraide. A Formação Docente no Contexto da Educação Inclusiva. Orientador: Profª. Drª. Marlene Rozek. 2012. Trabalho de Conclusão de Curso (Pós-graduação em Especialização em Educação Especial e Processos Inclusivos) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Educação/PPGEDU, Porto Alegre, 2012. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/69898/000874685.pdf?sequence=1. Acesso em: 20 de Março de 2022
ARAUJO, L. A. D. A proteção Constitucional das pessoas portadoras de Deficiência. 4. ed.,
rev., ampl. e atual. Brasília: Ed Corde, 2011. p.147.

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