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A EFETIVIDADE DA LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS PARA A TUTELA DO DIREITO AO ESQUECIMENTO

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A EFETIVIDADE DA LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS PARA A TUTELA DO DIREITO AO ESQUECIMENTO 
 
A defesa dos direitos e garantias constitucionais diz respeito ao direito da personalidade em clara necessidade de proteção do cidadão e sob adequada interpretação hermenêutica vigente. Este debate levanta questões relacionadas com o direito ao esquecimento, ligado a um direito fundamental onde estão na ordem do dia o direito à dignidade, a privacidade, a proteção de dados pessoais e o direito à informação e de liberdade de expressão. Diante dessa realidade, confirma-se uma adequada construção legislativa no Brasil sobre essa questão, uma vez que o modelo europeu privilegia a autonomia existencial na proteção de dados pessoais e o direito ao esquecimento. 
 Os riscos potenciais de violação de privacidade ao cruzar a linha de uso significativo tanto de dados pessoais quanto da própria informação são aspectos que são colocados a priori com veemência na esfera jurídica, pois teoricamente fornecem a proteção necessária às disposições constitucionais. Nesse contexto, cabe um verdadeiro questionamento entre o direito à informação e a necessidade de proteção jurídica em favor do cidadão. Na ausência da natureza hierárquica desses direitos, deve-se considerar o lugar do direito ao esquecimento e a privacidade em um espaço doutrinário e jurídico entre fatos, normas e valores reais.
Segundo MENDES (2014), o desenvolvimento das leis de proteção de dados pessoais começou em meados da década de 1970 com o interesse de setores governamentais e administrativos em construir um banco de dados central de cidadãos. Nota-se que com as sucessivas mudanças tecnológicas foram exigidas novas leis que priorizavam o direito à privacidade, fato que fez da “proteção de dados”, um tema a ser discutido nas diversas constituições. que tende a confrontar o indivíduo entre sua real eficácia na tomada de decisões e seu acesso às demandas sociais de tal forma que não haja ações que coloquem em risco sua personalidade e consequentemente a proteção de seus dados pessoais. 
Como terceiro momento evolutivo das normas normativas, que oferecem ao cidadão proteção judicial em vista da proteção de seus dados pessoais, o Tribunal Constitucional Federal renovou a restrição da lei censitária e enfatizou o conceito de “direito à informativa de autodeterminação.” 
Mendes (2014) ressalta sobre isso ao tratar da relevância deste momento legislativo o fato de os cidadãos estarem envolvidos em suas informações em todas as etapas da informação sobre seus dados pessoais. Ocorre que no desenvolvimento das normas legais de proteção de dados pessoais houve um quarto momento que tentou integrar o direito à autorregulação dos dados pessoais da pessoa física por meio da chamada “indenização sem culpa”” (MENDES, 2014, p.43).
É importante conhecer a legislação brasileira, suas normas e princípios que norteiam a adequada proteção dos dados pessoais e o direito à privacidade do . Nos comentários apresentados a seguir, além das normas legais e ilícitas, é feita menção ao constitucional. disposições. Mesmo esclarecendo outros aspectos de valor para a proteção de dados pessoais e da privacidade das pessoas físicas, reconhece-se a possibilidade de indenização por danos não pecuniários e danos se a empresa desenvolver atividades de risco, comprometendo-se a “estrito e solidário” ponto, que reforça a privacidade do indivíduo é o "Controle da atividade de processamento de dados pela autoridade administrativa", em que a necessária fiscalização e regularização das divergências entre o indivíduo (consumidor) e os órgãos competentes em defesa do consumidor assuntos acontece. 
Entre outros aspectos relacionados ao tema em discussão, o direito ao esquecimento consiste em que mesmo diante da presunção de informações verídicas sobre o evento passado, convergindo com a relevância do assunto, evoca o conceito de substância correspondente aos verdadeiros de interesse público podem não encontrar a proteção necessária no “fundo do anacronismo” (MALDONATO, 2017). 
Estas razões devem ser devidamente compreendidas à luz do direito ao esquecimento, dados os riscos de acontecimentos de importância histórica, em outro tempo, que, dadas as mudanças, já não protegem adequadamente os valores no presente, e significados de conceitos e ideias, que teoricamente precisam ser redefinidos e reconsiderados em diferentes momentos históricos. 
Em 2011, o direito ao esquecimento encontrou maior respaldo quando passou a ser visto como conceito central do direito à privacidade, para o qual deu a cada indivíduo o direito à garantia de controle e exclusão sobre suas informações e dados pessoais. Em particular, este desenvolvimento confere ao um maior direito à sua privacidade e obriga os detentores de informação a demonstrarem a sua real vulnerabilidade aos dados pessoais, o que deve resultar na chamada “reversão de teste” daqueles que neste caso alegam estar em controle com as informações processadas pode ser claramente demonstrado.
O desenvolvimento do conceito de direito ao esquecimento, ocorrido em meados de 2012, vinculou-o ao direito ao “apagamento de dados”, que através da legislação europeia alargou o seu caminho no domínio da proteção de dados. Posteriormente, em 2016, foi editada a Resolução nº 679/2016, que efetivamente tratou do direito ao esquecimento e seus privilégios no artigo 17, ressalte-se que o conceito de direito ao esquecimento mantém um valor de referência após as justificativas acima de sua importância por meio da proteção de direitos pessoais da personalidade, as recomendações da Diretiva, que do conceito de direito ao esquecimento uma referência paradigmática.
Os parâmetros do direito ao esquecimento tornam-se referência perante os Tribunais Internacionais, quando se trata de esquecer per se, não lembrar, reconhecendo que o fato ou evento ocorrido no passado e é de natureza verdadeira, foi por causa da suposta perda de este interesse não pode mais ser atendido por interesse público suficiente no presente lapso de tempo. 
 As sentenças em defesa do direito ao esquecimento encontram respaldo jurídico e suas atualizações, bem como nos principais conceitos que envolvem a proteção de dados pessoais em relação ao tratamento de dados, entendida como qualquer forma de coleta, armazenamento, transmissão, divulgação de informações e dados pessoais em redes de computadores.
Outro ponto frequentemente levantado por empresas dissidentes e protegidas pela Diretiva diz respeito à extraterritorialidade, e o argumento é que se a empresa mantém uma filial da naquele país administrado pela União Europeia, assume a responsabilidade pelas atividades que a desenvolve nessa área, ainda que sua sede esteja geograficamente em outro continente, e defende a defesa do direito ao esquecimento, em amparo ao Decreto Legislativo , direito do interessado de obter suas informações da busca de ISPs, sem necessariamente a condição de causar dano. Note-se que ao nomear os "motivos especiais" conhecidos (aplicam-se a pessoas notórias) há uma restrição aos direitos fundamentais em vista do interesse público. 
 Sobre a natureza doutrinária do direito ao esquecimento, na literatura desenvolvida sobre o assunto, relevante/principalmente o de seu parâmetro sobre o interesse público e o aspecto da temporalidade como valor ou subvalor. Definir a relevância do fato que o direito ao esquecimento fundamentado, portanto, teoricamente, o interesse público caberia no fato de valor histórico, na notoriedade do fato, e naqueles em que figuras públicas participam. Tenta-se veementemente compreender que o direito ao esquecimento, ao vinculá-lo ao exame da existência de genuíno interesse público, procura analisar se os factos e factos que deram origem aos dados pessoais são relevantes na atualidade . 
É “conditio sine qua non” do objeto de discussão, a temporalidade em seus aspectos de fato significativo,relevante e presente, caso contrário, teoricamente causaria danos e sofrimento ao interessado. 
Portanto, embora não seja possível inserir, associar ou correlacionar indefinidamente informações com essa pessoa ad eternum, também não é apropriado defini-la como um ato ilegal, um erro passado. A base de uma análise profunda e coerente, no entanto, é a busca de uma “relevância lógica”, dentro de uma perspectiva de proteção dos direitos fundamentais, porque fatos e eventos devem se encaixar em um conceito inovador em relação aos direitos de privacidade, dados os riscos associados à descontextualização de informações e dados pessoais pertencentes a esse indivíduo. É a defesa real de que os fatos e eventos relativos à pessoa humana devem ser consistentes em sua relevância e atualidade, conforme declarado acima. 
O direito ao esquecimento combinado com o direito à proteção de dados pessoais foi objeto de debate sobre a necessidade de conciliar os direitos fundamentais com o direito à informação e os direitos à privacidade.
 A repercussão geral do tema do direito ao esquecimento realmente se tornou um debate em não apenas na real necessidade de equilibrar princípios e normas de acordo com os casos concretos e factuais também as leis que tratam da necessária proteção de dados pessoais para fins de equivalência proporcional, aos direitos fundamentais que estão na moda: o direito à informação e o direito à privacidade, ambos protegidos na lista de direitos fundamentais. 
O que de fato existe é que, a partir de uma interpretação hermenêutica constitucional, os direitos fundamentais devem ser vistos em um prisma de análise, não apenas a especificidade do Caso , um caso difícil, mas sobretudo que os conflitos entre direitos devem seguir a ponderação.
 Tal raciocínio decorre das disposições constitucionais que protegem tanto o direito à liberdade de expressão quanto o direito à privacidade. Em conclusão, pode-se afirmar que a discussão do tema apresentado é de caráter preliminar , mas permanece incontornável nas exigências constitucionais e legislativas para o desenvolvimento de um amplo entendimento da conexão entre direitos básicos, tanto no que se refere à preservação da inviolabilidade da autonomia existencial da pessoa humana em relação ao direito à liberdade de expressão. 
 A conclusão é que conflitos e conflitos são debatidos e analisados ​​no lugar de tribunais, que têm a lei e a "interpretação constitucional", mas "levam a lei a sério", mas parecem adequados. um "julgamento concreto de aplicação " que concilia as normas jurídicas com a análise do caso em suas dimensões jurídica e fática.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. dos Direitos do Consumidor. Disponível em: . Acesso em: 18 mar. 2021. 
BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Código Civil. Disponível em: . Acesso em: 23 ago. 2018.
MALDONATO, Viviane Nóbrega. Direito ao Esquecimento. 1ª ed. São Paulo: Novo Século, 2017. 
MENDES, Laura Schertel. Privacidade, Proteção de dados e Defesa do Consumidor: Linhas Gerais de um Novo Direito Fundamental. São Paulo: Saraiva, 2014.

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