Buscar

Manual do Nutricionista - Fitoterapicos (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

[1] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
 
 
 
 
[2] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
 
 
 
 
 
[3] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
Truite CVR. Barg M. Formulário do Nutricionista – Fitoterápicos. Volume 1. Pharmaceutical Assessorias e 
Treinamento LTDA. 2012, Abril. pharmaceutical@pharmaceutical.com.br 
 
Estas informações foram elaboradas a partir de estudos realizados pelo Departamento Técnico da Pharmaceutical 
Assessorias, resultando em informações seguras e confiáveis. Sugere-se a análise criteriosa das sugestões de fórmulas 
antes de adotá-las na clínica médica. O conteúdo deste material é de uso exclusivo aos profissionais da saúde 
devidamente inscritos em seus conselhos regionais. 
 
 
© Copyright – Todos os direitos reservados. Este material não 
poderá ser reproduzido sem consentimento por escrito da 
Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA, protegido pela Lei 
de Direitos Autorais 9610/98. Utilização exclusiva para empresa 
que adquiriu o mesmo. 
 
 
 
 
 
[4] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
 
 
ÍÍnnddiiccee 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO................................................................................................................5 
Histórico................................................................................................................5 
Fitoterapia.............................................................................................................7 
Fitoterapia pelo profissional nutricionista.............................................................8 
Fitoterápicos que não podem ser prescritos por nutricionistas...........................10 
Definições de acordo com a CFN nº 402/2007....................................................10 
Literatura Consultada..........................................................................................12 
 
 
ATIVOS........................................................................................................................13 
Aesculus hippocastanum.....................................................................................14 
Allium sativum....................................................................................................15 
Bacopa monnieri.................................................................................................16 
Centella asiatica..................................................................................................17 
Cynara scolymus.................................................................................................18 
Dioscorea villosa.................................................................................................19 
Euterpe oleraceae...............................................................................................20 
Glycyrrhiza uralensis............................................................................................21 
Griffonia simplicifolia..........................................................................................22 
Hedera helix........................................................................................................23 
Ilex paraguariensis..............................................................................................24 
Lepidium meyenii................................................................................................25 
Matricaria recutita...............................................................................................26 
Maytenus ilicifolia...............................................................................................27 
Melissa officinalis................................................................................................28 
Myrciaria dubia...................................................................................................29 
Panax ginseng ....................................................................................................30 
Passiflora incarnata.............................................................................................31 
Paullinia cupana..................................................................................................32 
Pinus pinaster......................................................................................................33 
Rhodiola rosea....................................................................................................34 
Trichilia catigua...................................................................................................35 
Trigonella foenum-graecum................................................................................36 
Trifolium pratense...............................................................................................37 
Uncaria tomentosa..............................................................................................38 
Vaccinium macrocarpon......................................................................................39 
Zingiber officinalis...............................................................................................40 
 
 
 
SUGESTÕES DE FÓRMULAS.........................................................................................41[5] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
Introdução 
 
 
Histórico1: 
 
Há milhares de anos, o homem vem utilizando 
os recursos da flora no tratamento de diversas patologias. 
Há relatos, por exemplo, do uso de plantas com 
finalidades terapêuticas por volta de 3.000 a.C. na obra 
Pen Ts’ao do chinês Shen Nung1,2,3. No ano 78, o 
botânico grego Pedanios Dioscorides descreveu cerca de 
600 plantas medicinais, além de produtos minerais e 
animais no Tratado de Materia Medica. Este tratado 
permaneceu como fonte de referência por mais de 
quatorze séculos1,3,4. Foi através da observação e da 
experimentação pelos povos primitivos que as 
propriedades terapêuticas de determinadas plantas foram 
sendo descobertas e propagadas de geração em geração, 
fazendo parte da cultura popular. 
 
No século XVI, o médico suíço Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, 
conhecido como Paracelsus (1493-1541), formulou a Teoria das Assinaturas, baseada no provérbio latim 
similia similibus curantur, “semelhante cura semelhante”. Com esta teoria acreditava-se que a forma, a cor, o 
sabor e o odor das plantas estavam relacionados com as suas propriedades terapêuticas, podendo dar 
indícios de seu uso clínico. Algumas destas plantas passaram a fazer parte das farmacopeias alopáticas e 
homeopáticas a partir do século XIX, quando se começou a investigar suas bases terapêuticas1,5. 
 
O isolamento da morfina da Papaver somniferum em 1803 pelo 
farmacêutico Friedrich Wilhelm Adam Sertürner marcou o início do processo 
de extração de princípios ativos de plantas. A partir de então, outras 
substâncias foram isoladas, como por exemplo, a quinina e a quinidina 
obtidas da Cinchona spp, em 1819, e a atropina da Atropa belladona, em 
1831, que passaram a ser utilizadas em substituição aos extratos 
vegetais1,3,6. 
 
Assim, a produção de fármacos via síntese química, o crescimento 
do poder econômico das indústrias farmacêuticas e a ausência de 
comprovações científicas de eficácia das substâncias de origem vegetal 
 
 
 
 
[6] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
aliada às dificuldades de controle químico, físico-químico, farmacológico e toxicológico dos extratos vegetais 
até então utilizados, impulsionaram a substituição destes por fármacos sintéticos1,7. 
 
Após a década de 1960, observou-se, então, um desinteresse 
da indústria farmacêutica e dos institutos de pesquisa pela busca de 
novas substâncias de origem vegetal, por se acreditar que já haviam 
sido isoladas as principais substâncias ativas das drogas vegetais 
conhecidas, bem como já haviam sido realizadas todas as possíveis 
modificações químicas de interesse destas substâncias1,8. 
 
Entretanto, a partir dos anos 1980, os avanços técnicos e o 
desenvolvimento de novos métodos de isolamento de substâncias ativas a partir de fontes naturais, 
permitiram maior rapidez na identificação de substâncias em amostras complexas como os extratos vegetais, 
ressurgindo o interesse pela pesquisa destas substâncias como protótipos para o desenvolvimento de novos 
fármacos1. 
 
Assim, mesmo com o desenvolvimento de grandes laboratórios farmacêuticos e dos fármacos 
sintéticos, as plantas medicinais permaneceram como forma alternativa de tratamento em várias partes do 
mundo. Observou-se nas últimas décadas a revalorização do emprego de preparações fitoterápicas. Assim, 
alguns grupos farmacêuticos passaram a desenvolver esforços voltados para o aprimoramento de 
medicamentos fitoterápicos e sua produção em escala industrial1. 
 
Estima-se que cerca de 60% dos fármacos com atividades antitumorais e antimicrobianas, já 
comercializados ou em fase de pesquisa clínica, sejam de origem natural. As plantas medicinais 
desempenham, portanto, papel muito importante na medicina moderna: 
 
 Fornecer fármacos extremamente importantes, os quais dificilmente seriam obtidos via 
síntese química, como por exemplo, os alcaloides da Papaver somniferum e os glicosídeos 
cardiotônicos da Digitalis spp; 
 
 São fontes naturais que fornecem compostos 
que podem ser levemente modificados, 
tornando-os mais eficazes ou menos tóxicos; 
 
 Os produtos naturais podem ser utilizados como 
protótipos para obtenção de fármacos com 
atividades terapêuticas semelhantes aos 
compostos originais1,4,9. 
 
 
 
 
[7] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
 
Diante da grande importância dos medicamentos fitoterápicos, vários países da Europa estão 
intensificando esforços para unificar a legislação referente aos medicamentos fitoterápicos, amplamente 
comercializados nestes países (em especial na Alemanha e França). Por outro lado, nos Estados Unidos, as 
preparações à base de plantas são classificadas como suplementos nutricionais, não sendo necessário 
submeter dados de segurança e eficácia ao Food and Drug Administration (FDA) para a comercialização 
destes produtos1. 
 
No Brasil, a legislação vem sofrendo modificações nos últimos anos. A Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (Anvisa) vem elaborando normas para a regulamentação destes medicamentos, desde a Portaria nº 
6 de 1995, que estabeleceu prazos para que as indústrias farmacêuticas apresentassem dados de eficácia e 
segurança dos medicamentos fitoterápicos, passando pela RDC nº 17 de 2000, a RDC nº 48 de 16 de março 
de 2004, e a Resolução RDC nº 14 de 13 de março de 2010, atualmente em vigor, que dispõe sobre o 
registro de medicamentos fitoterápicos10,11,12,13. 
 
Esta preocupação das autoridades regulatórias com a normatização dos medicamentos fitoterápicos 
propicia a avaliação de aspectos importantes, como a eficácia e segurança do uso destes medicamentos. O 
uso tradicional de diversas plantas medicinais baseado em conhecimentos populares, aliado à crença de que, 
por sernatural não causa reações adversas, fez com que poucas plantas medicinais fossem avaliadas através 
de estudos pré-clínicos e clínicos, a fim de comprovar sua eficácia e segurança1. 
 
 
Fitoterapia: 
 
A fitoterapia abrange a maior parte das especialidades 
médicas e o uso de fitoterápicos no tratamento de diversas 
enfermidades vem sendo cada vez mais utilizado. As plantas, como 
dito anteriormente, apresentam compostos químicos com 
atividades farmacológicas comprovadas por estudos em humanos e 
em modelos animais e estão à disposição do consumidor na 
farmácia magistral. Sua segurança e qualidade estão asseguradas 
pela rigorosa legislação a qual estes estabelecimentos estão 
submetidos, segundo as normas da Anvisa. 
 
Segundo a Portaria nº 971, de 3 de maio de 2006, a fitoterapia é uma “terapêutica caracterizada pelo 
uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas 
isoladas, ainda que de origem vegetal”14. 
 
 
 
 
 
[8] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
 
Os fitoterápicos têm por objetivo um tratamento “natural” de diversas 
patologias ou simplesmente uma terapia preventiva de certas doenças. Apesar 
da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento de risco e pode 
causar uma série de problemas ao organismo, caso sejam usados de forma 
errônea e sem acompanhamento profissional. Além do princípio ativo 
terapêutico, pode conter também outras substâncias tóxicas, podendo induzir à 
reações alérgicas, contaminação por agrotóxicos ou por metais pesados e 
interação com outras medicações, levando a danos à saúde15. 
 
 
 
Fitoterapia pelo profissional nutricionista: 
 
O cenário da fitoterapia abrange possibilidades para 
os profissionais da saúde interagirem em caráter 
multidisciplinar, visando aperfeiçoar a saúde da população. 
A problemática dos distúrbios nutricionais relacionados à 
alimentação muito quantitativa, pouco qualitativa e à baixa 
ingestão de fatores botânicos pela população torna 
relevante a participação do profissional nutricionista nesse 
contexto, agregando mais recursos à orientação da 
suplementação fitoterápica16. 
 
Além do médico, o nutricionista também está apto 
a prescrever medicamentos fitoterápicos. O nutricionista 
devidamente capacitado, que atua individualmente ou em 
equipe multidisciplinar, poderá prescrever fitoterápicos, 
desde que forem de origem conhecida, com rotulagem 
adequada às normas da Anvisa. 
 
A discussão da utilização pelo nutricionista da fitoterapia iniciou-se em 2002, sendo aprovada em 
2007, a Resolução CFN nº 402 no Diário Oficial da União em 6 de agosto de 2007, regulamentando, então, a 
prescrição pelo profissional nutricionista de fitoterápicos de plantas in natura frescas, ou como droga vegetal 
nas suas diferentes formas farmacêuticas17. 
 
Porém, somente as formas farmacêuticas de uso oral serão permitidas para a indicação do 
nutricionista, como: infusão, decocto, tintura, alcoolatura, pó, extrato seco e macerado. De acordo com a 
 
 
 
 
[9] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
CFN nº 402/2007, o nutricionista terá total autonomia para prescrever os produtos objetos desta Resolução, 
quando julgar conveniente a necessidade de complementação da dieta de indivíduos ou grupos, atuando 
isoladamente ou como membro integrante de uma equipe multiprofissional de saúde17. 
 
Os nutricionistas poderão prescrever todos os produtos que tenham indicações terapêuticas 
relacionadas ao seu campo de conhecimento específico, exceto os produtos cuja legislação vigente (IN nº 
12/2008) exija prescrição médica17,18. 
 
O profissional nutricionista deverá levar em consideração alguns critérios importantes na prescrição 
de fitoterápicos, em conjunto com a orientação dietética: 
• Saber qual parte da planta utilizar e todas as propriedades terapêuticas da mesma; 
• Conhecer os critérios de controle de qualidade; 
• Saber qual a melhor maneira de utilização; 
• Saber qual a dosagem e o tempo do tratamento; 
• Avaliar toxicidade, interações e possíveis efeitos colaterais das plantas; 
• Não prescrever fitoterápicos que estão sob prescrição médica e respeitar a avaliação da 
equipe multidisciplinar. 
 
Assim, a prescrição fitoterápica deverá conter, obrigatoriamente17: 
• Nomenclatura botânica, sendo opcional o nome popular 
• Parte usada 
• Forma farmacêutica/modo de preparo 
• Tempo de utilização 
• Dosagem 
• Frequência de uso 
• Horários 
 
É importante ressaltar que a prescrição destas substâncias exige do 
profissional o estudo de cada um dos princípios ativos, partes das plantas 
a serem utilizadas, modo de preparo, dosagens, contraindicações, reações 
adversas, dentre outros aspectos. O paciente confia em quem faz a 
prescrição, e este é um ato de extrema responsabilidade que pode, 
inclusive, prejudicar o paciente quando feito de maneira errada. Os 
nutricionistas têm em suas mãos mais uma ferramenta que, sendo 
utilizada com adequação, conhecimento e responsabilidade, é mais uma 
aliada na conquista de novos mercados17. 
 
 
 
 
 
 
[10] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
A Resolução – RDC nº 10 de 9 de março de 2010 dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto 
à Anvisa e da outras providências. Em seu anexo I encontra-se uma lista de fitoterápicos que, de acordo com 
o Art. 2º, são produtos isentos de prescrição médica. Além disso, na Instrução Normativa nº 5 de 2008 da 
ANVISA, que publica a “Lista de Medicamentos Fitoterápicos de Registro Simplificado”, há outra lista de 
fitoterápicos que não necessitam de prescrição médica, juntamente com a via de administração, devendo ser 
observada pelo nutricionista a fim de direcionar a respeito de quais fitoterápicos podem ser prescritospor 
ele. Esses documentos podem ser encontrados no site do Conselho Federal de Nutricionistas 
(www.cfn.org.br) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (portal.anvisa.gov.br)18,19. 
 
Portanto, a prática de prescrição de fitoterápicos constitui estratégia complementar à prescrição 
dietética elaborada pelo nutricionista. O profissional possui total autonomia para utilização dessas 
plantas quando julgar conveniente, diante de avaliação nutricional prévia. Cabe ressaltar que a 
ANVISA, de acordo com a Instrução Normativa nº 5, de 12 de dezembro de 2008, registra como 
produtos de exclusiva prescrição médica, isto é, NÃO pode ser prescrito pelos nutricionistas18: 
 
 
FITOTERÁPICOS QUE NÃO PODEM SER PRESCRITOS POR NUTRICIONISTAS18: 
Arctostaphylos uva-ursi (uva-ursina) 
Cimicifuga racemosa (cimicifuga) 
Echinacea purpurea (equinácea) 
Ginkgo biloba (ginkgo) 
Hypericum perforatum (hipérico) 
Piper methysticum (kava-kava) 
Serenoa repens (saw palmeto) 
Tanacetum parthenium (tanaceto) 
Valeriana officinalis (valeriana) 
 
 
Definições de acordo com a CFN 402/200717. 
 
A resolução do conselho federal de nutrição (RE CFN nº 402 de 2007 regulamenta a prescrição fitoterápica 
pelo nutricionista de plantas in natura frescas, ou como droga vegetal nas suas diferentes formas 
farmacêuticas. Consideram-se as seguintes definições: 
 
Fitoterapia 
Terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a 
utilização de substâncias ativas isoladas, ainda que de origem vegetal; 
 
 
 
 
 
[11] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
Fitoterápico 
É o produto obtido empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais, caracterizado pelo 
conhecimento da eficácia e dos riscos de seu uso, assim como pela reprodutibilidade e constância de sua 
qualidade. Sua eficácia e segurança são validadas através de levantamentos etnofarmacológicos de utilização, 
documentações tecnocientíficas em publicações ou ensaios clínicos fase 3. 
 
Plantas medicinais 
Todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos substâncias que podem ser utilizadas com fins 
terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos semi-sintéticos. 
 
Droga vegetal 
Planta medicinal ou suas partes após processo de coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra, 
rasurada, triturada ou pulverizada. 
 
Pós 
Plantas cortadas e depois moídas. Os pós devem ser empregados na obtenção de extratos ou algumas vezes 
podem ser usados como tal. 
 
Infuso 
Preparação extrativa que resulta do contato da planta com água fervente. Indicado para folhas e flores; 
 
Decocto 
Preparação extrativa onde os princípios ativos são extraídos com água até a ebulição. Mais indicado para 
raízes, cascas e rizomas. 
 
Macerado 
Preparação extrativa realizada a frio, que consiste em colocar a parte da planta dentro de um recipiente 
contendo água, álcool ou óleo. Ao fim do tempo previsto, filtra-se o líquido. 
 
Extratos 
São preparações líquidas, sólidas ou semi-sólidas obtidas pela extração de drogas vegetais frescas ou secas, 
por meio líquido, extrator adequado, seguida de uma evaporação total ou parcial e ajuste do concentrado a 
padrão previamente estabelecido. 
 
Tintura 
Extração hidroalcoólica, onde se utiliza sempre a planta seca na proporção de 20%. 
 
Alcoolatura: 
Extração hidroalcoólica, onde se utiliza sempre a planta fresca na proporção de 50% 
 
 
 
 
 
 
[12] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
Literatura Consultada 
 
1. TUROLLA MSR, NASCIMENTO ES. Toxicological information of some herbal medicines used in Brazil Rev. Bras. Cienc. Farm. vol.42 no.2 São Paulo 
Apr./June 2006. 
2. KO, R.J. Causes, epidemiology, and clinical evaluation of suspected herbal poisoning. Clin. Toxicol., New York, v.37, n.6, p.697-708, 1999. 
3. TYLER, V.E. Natural products and medicine: an overview. In: BALICK, M.J.; ELISABETSKY, E.; LAIRD, S.A., eds. Medicinal resources of the tropical 
forest, biodiversity and its importance to human health. New York: Columbia University Press, 1996. p.3-10. (Biology and resource management 
series). 
4. ROBBERS, J.E.; SPEEDIE, M.K.; TYLER, V.E. Pharmacognosy and pharmacobiotechnology. Baltimore: Willians & Wilkins, 1996. p.1-14. 
5. ELVIN-LEWIS, Memory. Should we be concerned about herbal medicines? J. Ethnopharmacol., Amsterdam, v.75, p.141-164, 2001. 
6. SCHULZ, V.; HÄNSEL, R.; TYLER, V.E. Medicinal plants, phytomedicines, and phytotherapy. In: Rational phytotherapy: a physician's guide to herbal 
medicine. 4.ed. New York, Berlin: Springer, 2001. cap.1, p.1-39. 
7. RATES, S.M.K. Plants as source of drugs. Toxicon, Amsterdam, v.39, p.603-613, 2001. 
8. SCHENKEL, E.P.; GOSMANN, G.; PETROVICK, P.R. Produtos de origem vegetal e o desenvolvimento de medicamentos. In: Simões, CMO; Schenkel, 
EP; Gosmann, GM.; Mello, JCP; Mentz, LA.; Petrovick, PR e colaboradores. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 2.ed. Florianópolis. UFSC; 
Porto Alegre: UFRGS, 2000. cap.15, p.291-320. 
9. SHU, Y.-Z. Recent natural products based drug development: a pharmaceutical industry perspective. J. Nat. Prod., Columbus, v.61, p.1053-1071, 
1998. 
10. BRASIL. Ministério da Saúde, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Portaria SVS/MS nº 6, de 31 de janeiro de 1995. O Secretário de 
Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições apresentadas pela Sociedade civil, resolve: Instituir e normatizar o registro 
de produtos fitoterápicos junto ao Sistema de Vigilância Sanitária, Diário Oficial da União, Brasília, 31 de janeiro de 1995. 
11. BRASIL. Ministério da Saúde, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução - RDC Nº 17, de 24 de fevereiro de 2000. Dispõe sobre o 
registro de medicamentos fitoterápicos. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de fevereiro de 2000. 
12. BRASIL. Ministério da Saúde, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução - RDC Nº 48, de 16 de março de 2004. Dispõe sobre o 
registro de medicamentos fitoterápicos. Diário Oficial da União, Brasília, 08 de março de 2004. 
13. BRASIL. Ministério da Saúde, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução - RDC Nº 14, de 05 de abril de 2010. Dispõe sobre o 
registro de medicamentos fitoterápicos. Diário Oficial da União, Brasília, 29 de março de 2010. 
14. Brasil. Ministério da Saúde, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Portaria SVS/MS nº 971, de 3 de maio de 2006. Aprova a PolíticaNacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Diário Oficial da União, Brasília, 3 de maio de 2006. 
15. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. Política nacional 
de plantas medicinais e fitoterápicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 
16. KALLUF LJH. A realidade da fitoterapia na prática do nutricionista. CRN-3 Notícias. Out/Dez 2007. Acesso em: 
<http://www.crn3.org.br/atualidades/revistas/arquivos/edicao_088_artigo.pdf>. X 
17. Conselho Federal de Nutricionistas RESOLUÇÃO CFN Nº 402/2007. Regulamenta a prescrição fitoterápica pelo nutricionista de plantas in natura 
fescas, ou como droga vegetal nas suas diferentes formas farmacêuticas, e dá outras providências. Diário Oficial da União, 06 de agosto de 2007. 
18. Brasil. Ministério da Saúde, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Instrução Normativa – IN Nº 5, de 11 de dezembro de 2008. Determina 
a publicação da "lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado". Diário Oficial da União nº 242 , Brasília, 12 de dezembro de 2008 
(p.56 a 58). 
19. Brasil. Ministério da Saúde, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução - RDC Nº 10, de 9 de março de 2010. Dispõe sobre a 
notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 
Brasília, 08 de março de 2010; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[13] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
 
 
OOPPÇÇÕÕEESS FFIITTOOTTEERRÁÁPPIICCAASS 
PPRREESSCCRRIITTAASS PPOORR 
NNUUTTRRIICCIIOONNIISSTTAASS 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVOS 
Aesculus hippocastanum 
Allium sativum 
Bacopa monnieri 
Centella asiatica 
Cynara scolymus 
Dioscorea villosa 
Euterpe oleraceae 
Glycyrrhiza uralensis 
Griffonia simplicifolia 
Hedera helix 
Ilex paraguariensis 
Lepidium meyenii 
Matricaria chamomilla 
Maytenus ilicifolia 
Melissa officinalis 
Myrciaria dubia 
Panax ginseng 
Passiflora incarnata 
Paullinia cupana 
Pinus pinaster 
Rhodiola rosea 
Trichilia catigua 
Trifolium pratense 
Trigonella foenum-graecum 
Uncaria tomentosa 
Vaccinium macrocarpon 
Zingiber officinalis 
 
 
 
 
 
 
 
[14] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
Aesculus hippocastanum (castanha da 
índia) 
 
 
Estudos & Atualidades 
 
 
Meta-análise avalia a eficácia e segurança do extrato da 
castanha da índia (A. hippocastanum) no tratamento da 
insuficiência venosa venosa1. 
 
Estudo avalia a eficácia do extrato de castanha da índia, analisando parâmetros 
como o volume das pernas, tornozelos e panturrilhas, sensação de tensão, 
fadiga, inchaço nas pernas, cãibras da panturrilha e prurido. Efeitos adversos 
também foram avaliados. 
 
Resultados: 
 Os pacientes que utilizaram o extrato da castanha da 
índia apresentaram redução significativa do volume das 
pernas; 
 Estudo observacional demonstrou redução de dores, 
edemas e inchaço das pernas dos pacientes que 
receberam o tratamento com o extrato da castanha da 
índia; 
 Não foram observados efeitos adversos severos, e o 
tratamento com o extrato da castanha da índia não 
apresentou aumento significativo de efeitos adversos 
moderados. 
 
 
O tratamento com o 
extrato de castanha da 
índia é uma alternativa 
segura e eficaz para 
pacientes com 
insuficiência crônica 
venosa, reduzindo dores, 
edema e inchaço da 
pernas1. 
 
 
 
 
Estudo de revisão demonstrou a eficácia do extrato de 
castanha da índia em reduzir edema e aliviar o inchaço, 
peso e prurido das pernas, sendo seguro e bem tolerado, 
oferecendo uma alternativa no tratamento de pacientes 
com insuficiência venosa leve a moderada2. 
 
 
Cápsulas de castanha da índia 
 
Castanha da índia…………………………..........................…...................150mg3 
Administrar duas cápsulas ao dia. 
Propriedades4,5: 
A castanha da índia tem sido amplamente 
utilizada no tratamento de varizes 
aumentando o tônus venoso e 
favorecendo o retorno venoso ao coração. 
Possui, ainda, atividade anti-inflamatória e 
antiexsudativa. Sua semente contém 
principalmente mistura de saponinas 
triterpênicas, denominada escina, 
considerada o componente mais bioativo 
do extrato vegetal. Além da escina, a 
castanha da índia é composta ainda por 
cumarinas, flavonoides e taninos. 
 
Atividades6: 
O principal benefício do A. 
hippocastanum está relacionado a 
degradação das paredes vasculares, 
mantendo a integridade e prevenindo 
hiperpermeabilidade vascular e 
consequente edema. 
Principais usos clínicos: 
 Insuficiência venosa crônica; 
 Úlcera crônica venosa nas pernas; 
 Hemorroidas; 
 Outros usos: contusões, torções, 
lesões dolorosas, edema, diarreia, 
febre, aumento da próstata, eczema 
e dores menstruais. 
 
Concentração de Uso3: 
Aesculus hippocastanum 250-312,5mg/dia 
 
Efeitos adversos e contraindicações3: 
Efeitos adversos não são relatados na 
literatura consultada. 
 
Literatura Consultada: 
1. Siebert U, Brach M, Sroczynski G, Berla K. Efficacy, 
routine effectiveness, and safety of horsechestnut 
seed extract in the treatment of chronic venous 
insufficiency. A meta-analysis of randomized 
controlled trials and large observational studies. Int 
Angiol. 2002 Dec;21(4):305-15. 
2. Pittler MH, Ernst E. Horse chestnut seed extract for 
chronic venous insufficiency. Cochrane Database Syst 
Rev. 2006 Jan 25;(1):CD003230. 
3. Drug Information online. Acesso em: 
<http://www.drugs.com/npp/horse-chestnut.html>. 
4. Blekic J. Horse chestnut seeds (Aesculus 
hippocastanum L.) in the treatment of 
phlebopathological disorders. Farm Glas. 
1996;52(6):145-55. 
5. Parfitt, K; Martindale: the complete drug reference. 
Supplementary drugs and other substances. Aesculus. 
1999. London : Pharmaceutical Press. 
6. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An 
Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier 
Australia, 2007. 
 
 
0
10
20
30
40
50
A. hipocastanum
46,4
V
o
lu
m
e
 (
m
l)
Redução do volume das pernas de 
pacientes tratados com extrato da 
castanha da índia quando 
comparados ao grupo placebo
 
 
 
 
[15] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais dasaúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
Allium sativum (alho) 
 
 
Estudos & Atualidades 
 
 
Estudo avalia os efeitos benéficos do alho em pacientes com 
doença arterial coronariana1. 
 
Neste estudo, 60 pacientes foram randomizados em dois grupos e receberam 
as seguintes suplementações por três meses: 
Grupo 1 (n=30): Placebo 
Grupo 2 (n=30): Cápsulas com óleo de alho 
Dentes de alho foram esmagados, e a extração realizada com acetato de etila. Após evaporação do 
solvente, o óleo resultante foi dissolvido em óleo de soja. O extrato de óleo de alho foi encapsulado. Cada 
cápsula contém óleo equivalente de 1g de alho cru. 
 
Resultados: 
 Os pacientes que receberam a suplementação com óleo 
de alho apresentaram aumento significativo dos níveis 
de HDL-colesterol e atividade fibrinolítica quando 
comparados ao placebo; 
 O LDL-colesterol e triglicerídeos apresentaram redução 
significativa nos pacientes que receberam 
suplementação com óleo de alho por três meses. 
 
A suplementação com o óleo de alho apresenta efeitos 
benéficos, alterando o perfil lipídico positivamente e 
melhorando atividade antiplaquetária em pacientes com 
patologia de artéria coronariana1. 
 
 
 
Revisão sistemática da literatura científica demonstra que a 
suplementação com alho reduz os níveis séricos de 
colesterol LDL, triglicerídeos, e de LDL-oxidado. Estes dados 
clínicos conferem a este vegetal a propriedade 
antiaterogênica2. 
 
 
 
Estudo avaliou os efeitos protetores do dialil dissulfeto e 
dialil trissulfeto, os principais constituintes do alho, na 
função endotelial, demonstrando efeito protetor da enzima 
óxido nítrico (NO) sintase contra os danos causados pelo 
LDL-oxidado. Desta maneira há um aumento na 
disponibilidade de óxido nítrico e consequentemente uma 
vasodilatação benéfica ao paciente com aterosclerose3. 
 
 
 
 
Cápsulas de extrato de alho 
 
Extrato de alho.……………………………..........................….................300mg4 
Administrar duas cápsulas ao dia, uma após o almoço e a outra após o jantar. 
Propriedades2,5: 
O alho (Allium sativum) é um membro da 
família da cebola, com origem nos 
desertos da Ásia central. Sua utilização 
com fins medicinais tem origem há 
séculos. Os compostos organossulfúricos 
(dialil dissulfeto e dialil trissulfeto) 
presentes no alho inibem os efeitos da 
angiotensina II, o que confere ao alho um 
efeito benéfico no tratamento da 
hipertensão. 
 
Atividades4: 
 Cardiovascular: doença periférica 
arterial hipertensão, aterosclerose, 
hiperlipidemia, diabetes e efeito 
antiplaquetário; 
 Câncer; 
 Atividade antimicrobiana: o óleo de 
alho apresenta atividade contra 
bactérias, vírus e fungos incluindo S. 
aureus, Candida sp., Aspergillus, 
entre outros. 
 
Concentração de Uso4: 
Extrato seco de alho 400-1200mg/dia. 
 
Contraindicações4: 
Lactantes (pode provocar cólicas no ventre 
do lactente), recém-nascidos, pessoas com 
pressão baixa, problemas estomacais e de 
úlceras, dermatites, acidez de estômago, 
hipertireoidismo, hemorragias ativas pré e 
pós-operatórios, trombocitopenia, 
tratamento com anticoagulantes. 
 
Literatura Consultada: 
1. Bordia A, Verma SK, Srivastava KC. Effect of garlic 
(Allium sativum) on blood lipids, blood sugar, 
fibrinogen and fibrinolytic activity in patients with 
coronary artery disease. Prostaglandins Leukot Essent 
Fatty Acids. 1998 Apr;58(4):257-63. 
2. Rahman Effects of garlic on platelet biochemistry and 
physiology. Mol Nutr Food Res. 2007 Nov; 
51(11):1335-44. 
3. Lei YP, Liu CT, Sheen LY, Chen HW, Lii CK Diallyl 
disulfide and diallyl trisulfide protect endothelial nitric 
oxide synthase against damage by oxidized low-
density lipoprotein. Mol Nutr Food Res. 2010 Mar 12. 
4. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An 
Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier 
Australia, 2007. 
5. Castro C, Lorenzo AG, González A, Cruzado M. Garlic 
components inhibit angiotensin II-induced cell-cycle 
progression and migration: Involvement of cell-cycle 
inhibitor p27 (Kip1) and mitogen-activated protein 
kinase. Mol Nutr Food Res. 2009 Nov 10. 
 
 
 
 
 
[16] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
Bacopa monnieri (bacopá) 
 
 
Estudos & Atualidades 
 
 
Estudo avalia os efeitos do extrato de Bacopa monnieri na 
performance cognitiva, ansiedade e depressão1. 
 
170 pacientes saudáveis foram recrutados e participaram deste estudo duplo-
cego, placebo-controlado. Destes, 62 pacientes concluíram o estudo que teve 
duração de 90 dias: 
Grupo 1: Placebo 
Grupo 2: Bacopa monnieri 300mg/dia 
Os efeitos da B. monnieri foram avaliados conforme a escala AVLT(Rey Auditory 
Learning Verbal Test). Outras medidas cognitivas avaliadas foram a DAT 
(Atenção Difusa de Tarefas) e a escala Wechsler de Inteligência. Foi aplicado um 
teste de memória para trabalhos imediatos. 
 
 
Resultados: 
 O grupo de pacientes que utilizou o extrato de Bacopa 
monnieri 300mg/dia demonstrou melhora significativa 
no rendimento e pontuação de todos os testes 
utilizados para avaliar a memória e a concentração, 
quando comparados ao grupo placebo; 
 Na avaliação da atenção difusa de tarefas, não houve 
diferença significativa entre os grupos de tratamento. 
 
 
 
A Bacopa monnieri aumenta a capacidade cognitiva, 
conforme a pontuação do teste de aprendizado verbal. 
Estes resultados comprovam que o extrato possui potencial 
para incrementar a aprendizagem e memória1. 
 
 
 
 
A intoxicação por agentes anticolinérgicos e 
benzodiazepínicos pode induzir a déficits de memória. 
Estudo demonstrou que a Bacopa monnieri pode atenuar o 
déficit de memória induzido por diazepam e modular a 
amnésia induzida por escopolamina, apresentando redução 
dos sintomas. O estudo demonstra também a relação 
positiva da expressão da calmodulina e da proteína quinase 
C, comprovando sua atividade no aprendizado e memória2. 
 
 
 
 
Cápsulas de Bacopa monnieri 
 
Bacopa monnieri.........………………………..........................….............300mg1 
Administrar uma cápsula ao dia. 
 
Propriedades2: 
Os principais constituintes químicos 
encontrados na Bacopa monnieri são: 
saponinas triterpênicas glicosiladas, 
denominadas bacosídeos A e B e 
bacosaponinas. Seu mecanismo de ação 
responsável pela melhora do aprendizado 
e memória não está completamente 
elucidado, porém estudos sugerem que o 
extrato de bacopá está envolvido com a 
modulação da calmodulina e proteína 
quinase C. Estudos comprovam seus 
efeitos antioxidantes, envolvendo 
proteção à lipoperoxidação de 
membranas. Este mecanismo de ação 
também pode estar envolvido na 
manutenção e melhora do processo 
cognitivo. 
 
 
Atividades3: 
 Efeitos cognitivos; 
 Depressão e ansiedade; 
 Epilepsia; 
 Bronquitee asma; 
 Desordem gastrointestinal; 
 Efeitos cardiovasculares; 
 Hipotiroidismo. 
 
 
Concentração de Uso1,3: 
Bacopa monnieri 200-400mg/dia. 
 
 
Reações adversas e contraindicações3: 
O tratamento com Bacopa monnieri é 
bem tolerado, não apresentando efeitos 
adversos. 
 
 
Literatura Consultada: 
1. Calabrese C, Gregory WL, Leo M, Kraemer D, Bone K, 
Oken B. Effects of a standardized Bacopa monnieri 
extract on cognitive performance, anxiety, and 
depression in the elderly: a randomized, double-blind, 
placebo-controlled trial. J Altern Complement Med. 
2008 Jul;14(6):707-13. 
2. Anand, Akshay ; Saraf, Manish Kumar ; Prabhakar, 
Sudesh; Antiamnesic effect of B. monniera on L-NNA 
induced amnesia involves calmodulin. Department of 
Neurology, Post Graduate Institute of Medical 
Education and Research, Chandigarh, India. 
Neurochem Res 2010,Aug. 
3. No authors listed. Bacopa monniera. Monograph. 
Altern Med Rev. 2004 Mar;9(1):79-85. 
 
 
 
 
[17] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
Centella asiatica (centella) 
 
 
Estudos & Atualidades 
 
 
Estudo clínico avalia o uso de Centella asiatica no tratamento 
da desordem de ansiedade generalizada1. 
 
Neste estudo, 35 pacientes, 18 homens e 15 mulheres, receberam o seguinte 
protocolo de tratamento por sessenta dias: 
Centella asiatica 500mg 
Duas vezes ao dia após as refeições. 
 
 
Resultados: 
 Os pacientes tratados com a Centella asiatica 
apresentaram redução significativa das desordens de 
ansiedade (26%), do estresse (23,2%) e dos sintomas 
relacionados à depressão (21,8%); 
 A melhora significativa da cognição foi um dos 
resultados observado na terapêutica com Centella 
asiatica; 
 A administração regular de Centella asiatica, por dois 
meses, apresentou aumento da atenção e da 
concentração nos pacientes sem causar efeitos 
adversos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Centella asiatica melhora a qualidade de vida e as 
funções cognitivas através da regulação do eixo 
hipotálamo-pituitária-adrenal, especialmente durante os 
períodos de estresse. Apresenta-se como alternativa eficaz 
e segura ao uso dos benzodiazepínicos no tratamento de 
desordens clínicas relacionadas ao estresse1. 
 
 
 
 
Cápsulas de Centella asiatica 
 
Centella asiatica............………………………..........................…...........500mg1 
Administrar duas cápsulas ao dia, antes das principais refeições. 
Propriedades2,3: 
A Centella asiatica contém vários ativos, 
dos quais os mais importantes são as 
saponinas triterpenoides, incluindo 
asiaticosídeo, centellosídeo, 
madecassosídeo e ácido asiático. Além 
disso, a Centella contém outros 
componentes, incluindo os óleos voláteis, 
flavonoides, taninos, fitoesterois, 
aminoácidos e açúcares. 
A Centella asiatica é conhecida por seus 
diversos benefícios em desordens 
neurológicas. Pesquisadores comprovaram 
que esta não apenas atenua 
significativamente as desordens de 
ansiedade generalizada, como também 
reduz significativamente o estresse e a 
depressão relacionada. Este fitoterápico 
melhora a cognição e pode ser utilizado 
como promissor agente ansiolítico. 
 
Atividades4: 
 Os triterpenos da Centella asiatica 
apresentam efeito no tônus venoso e 
vascular, com ação na insuficiência 
crônica e hipertensão venosa; 
 Efeito anti-inflamatório; 
 Atividade antineoplásica; 
 Proteção contra úlceras gástricas; 
 Cicatrizante. 
 
Concentração de Uso1: 
Centella asiatica 500mg/duas vezes ao dia 
após as refeições. 
 
Reações adversas4: 
Dermatite de contato. 
 
Contraindicações3: 
Evitar o uso durante a gravidez em virtude 
de sua ação emenagoga. 
 
 
Literatura Consultada: 
1. Jana U, Sur TK, Maity LN, Debnath PK, Bhattacharyya 
D. A clinical study on the management of generalized 
anxiety disorder with Centella asiatica. Nepal Med Coll 
J. 2010 Mar;12(1):8-11. 
2. Rumalla CS, Ali Z, Weerasooriya AD, Smillie TJ, Khan 
IA. Two new triterpene glycosides from Centella 
asiatica. Planta Med. 2010 Jul;76(10):1018-21. 
3. [No authors listed] Centella asiatica. Altern Med Rev. 
2007 Mar;12(1):69-72. 
4. Gruenwald J, Brendler T, Jaenicke C. PDR for Herbal 
Medicine, 2000. 
0
10
20
30
40
Ansiedade Estresse Depressão
26
23,2 21,8
P
e
rc
e
n
tu
a
l 
d
e
 r
e
d
u
çã
o
d
o
s 
si
n
to
m
a
s(
%
)
Percentual de redução dos sintomas de 
ansiedade, estresse e depressão após tratamento com 
Centella asiatica.
 
 
 
 
[18] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
 
Cynara scolymus (alcachofra) 
 
 
Estudos & Atualidades 
 
 
Estudo avalia o efeito da terapia com extrato de alcachofra 
sobre os sintomas da síndrome do intestino irritável (SII) 
associada à dispepsia1. 
 
Neste estudo, 208 pacientes diagnosticados com dispepsia e sintomas de SII 
foram randomizados em dois grupos e submetidos aos seguintes tratamentos 
por dois meses: 
Grupo 1: Extrato de alcachofra 320mg/dia 
Grupo 2: Extrato de alcachofra 640mg/dia 
 
Resultados: 
 
 O tratamento com extrato de alcachofra em ambos os 
grupos diminuiu a incidência de SII em 24,6% dos 
pacientes (ρ<0,001); 
 No início do estudo, mais da metade dos pacientes 
relataram padrão intestinal “alternando entre diarréia e 
constipação”. Após o tratamento com o extrato de 
alcachofra, houve mudança significativa deste padrão 
para “normal” (ρ<0,001); 
 No teste relacionado à qualidade de vida, houve 
melhora significativa nas pontuações finais em relação 
às pontuações iniciais, demonstrando que o tratamento 
com extrato de alcachofra é eficaz também na melhora 
das condições de vida desses pacientes; 
 Durante os dois meses de tratamento não foram 
observados efeitos adversos significativos. 
 
 
O extrato de alcachofra é eficaz no tratamento dos 
sintomas da síndrome do intestino irritável em pacientes 
com dispepsia associada, apresentando ainda efeito sobre a 
qualidade de vida desses pacientes1. 
 
 
 
O extrato de alcachofra é eficaz na redução dos sintomas 
da dispepsia e da síndrome do intestino irritável, sendo 
uma opção com boa aceitabilidade e tolerância entre os 
pacientes, além de não causar efeitos adversos 
significativos2. 
 
 
Cápsulas de alcachofra 
 
Extrato de alcachofra…………………………..........................…...........320mg1 
Administrar duas cápsulas ao dia. 
Propriedades1,3: 
O extrato de alcachofra atua como 
agonista dos receptores serotonérgicos e 
colinérgicos, presentes no intestino,responsáveis pelo peristaltismo e 
motilidade intestinal, apresentando 
melhora da constipação, da dispepsia e 
dos sintomas da SII. 
Possui em sua composição flavonoides e 
ácido hidroxicinâmicos. Por seu efeito 
antioxidante, ainda reduz a oxidação do 
colesterol LDL, controlando um fator 
importante para doenças ateroscleróticas. 
 
 
Atividades4: 
 Hiperlipidemia; 
 Dispepsia; 
 Efeitos antioxidantes; 
 Hepatoprotetor; 
 Colerético e colagogo; 
 Diurético. 
 
 
Concentração de uso1: 
Extrato de alcachofra 320-640mg/dia. 
 
 
Efeitos adversos4: 
Efeito laxativo, gases, aumento do apetite 
e fraqueza. 
 
 
Contraindicações4: 
Gestantes, mulheres em fase de 
amamentação, pacientes com obstrução 
biliar, cirrose hepática, colecistite, 
espasmo intestinal ou do íleo, câncer de 
fígado. 
 
 
Literatura Consultada: 
1. Bundy R, Walker AF, Middleton RW, Marakis G, Booth 
JC. Artichoke leaf extract reduces symptoms of 
irritable bowel syndrome and improves quality of life 
in otherwise healthy volunteers suffering from 
concomitant dyspepsia: a subset analysis. J Altern 
Complement Med. 2004 Aug;10(4):667-9. 
2. Walker AF, Middleton RW, Petrowicz O. Artichoke leaf 
extract reduces symptoms of irritable bowel 
syndrome in a post-marketing surveillance study. 
Phytother Res. 2001 Feb;15(1):58-61. 
3. Gebhardt R. Inhibition of cholesterol biosynthesis in 
primary cultured rat hepatocytes by artichoke (Cynara 
scolymus L.) extracts. J Pharmacol Exp Ther. 1998 
Sep;286(3):1122-8. 
4. Mason P, Dietary Supplements. Third edition, 
Pharmaceutical Press, 2007. Londres. 
 
 
 
 
[19] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
Dioscorea villosa (yam mexicano) 
 
 
Estudos & Atualidades 
 
 
Estudo randomizado avalia o efeito do yam mexicano no perfil 
lipídico, status antioxidante e hormônios sexuais em mulheres 
pós-menopausa1. 
 
24 mulheres saudáveis foram randomizadas a receber o seguinte tratamento 
por 30 dias: 
Grupo 1: Controle (240g de batata doce dividido em 2 a 3 refeições ao dia). 
Grupo 2: 390g de yam mexicano divididos em 2 a 3 refeições ao dia. 
Amostras de sangue e a primeira urina da manhã foram coletadas antes e 
depois do tratamento para análise do perfil lipídico, hormônios sexuais e 
biomarcadores de estresse oxidativo. 
 
Resultados: 
 Observou-se aumento da concentração sérica de 
estrona e estradiol nas pacientes suplementadas com 
yam mexicano; 
 As pacientes que receberam suplementação com yam 
mexicano apresentaram redução significativa do 
colesterol plasmático; 
 Os marcadores do estresse oxidativo (LDL oxidada) 
apresentaram redução significativa após suplementação 
com yam mexicano. 
 O grupo suplementado com batata doce (controle) não 
apresentou alterações nos padrões hormonais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A utilização do yam mexicano na alimentação melhora os 
níveis dos hormônios sexuais, lipídios e antioxidantes. Estes 
efeitos podem reduzir o risco de câncer de mama e doenças 
cardiovasculares em mulheres pós-menopáusicas1. 
 
 
Cápsulas de yam mexicano2 
 
Yam mexicano extrato seco.................................…............................300mg2 
Administrar uma cápsula ao dia. 
Propriedades1,2: 
As maiores utilização do yam mexicano 
foram registradas no controle da 
síndrome pré-menstrual, osteroporose e 
os sintomas do climatério (depressão, 
redução da libido, fogachos), bem como 
cólicas menstruais, intestinais e cãibras. 
Existem evidências que seu uso 
prolongado diminui a velocidade de 
proliferação tumoral no câncer de mama. 
Pesquisas também demonstraram efeitos 
positivos na senescência precoce do corpo 
lúteo, melhorando os índices de 
abortamento de repetição causados por 
este problema. 
 
 
Atividades2,3: 
 Ação hormonal; 
 Antiespasmódico; 
 Anti-inflamatório; 
 Antioxidante; 
 Efeito relaxante do sistema nervoso 
autônomo. 
 
 
Concentração de Uso2 
Yam mexicano extrato seco 100-
500mg/dia 
 
 
Contraindicações3: 
Apresenta baixo índice de efeitos 
colaterais. 
 
 
Reações adversas3: 
Em altas doses, pode causar náusea, 
vômitos e diarreia. 
 
 
Literatura Consultada: 
1. Wen-Huey Wu, PhD, Li-Yun Liu, PhD, Cheng-Jih 
Chung, MS, RD, Hei-Jen Jou, MD and Tzong-An Wang, 
MD. Estrogenic Effect of Yam Ingestion in Healthy 
Postmenopausal Women. Journal of the American 
College of Nutrition, Vol. 24, No. 4, 235-243 (2005). 
2. Duke, J A. Handbook of Medicinal Herbs. 2ªEd, CRC 
Press. New York, 2002. 
3. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An 
Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier 
Australia, 2007. 
0
5
10
15
20
25
30
Estrona Estradiol
26 27
A
lt
e
ra
çõ
e
s 
co
m
p
a
ra
d
o
 a
o
 
in
íc
io
 d
o
 t
ra
ta
m
e
n
to
 (
%
)
Alterações observadas no perfil 
hormonal das pacientes 
suplementadas com Yam mexicano
-10
-5
0
Colesterol LDL oxidado
-5,9 -5,8
A
lt
e
ra
çõ
e
s 
co
m
p
a
ra
d
o
 a
o
 
in
íc
io
 d
o
 t
ra
ta
m
e
n
to
 (
%
)
Alterações observadas no perfil 
lipídico e estresse oxidativo nas 
pacientes suplementadas com Yam 
mexicano
 
 
 
 
[20] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
Euterpe oleraceae (Açai) 
 
 
Estudos & Atualidades 
 
 
Estudo cruzado avalia a capacidade de absorção das 
antocianinas do açaí e seus efeitos antioxidantes no organismo 
humano1. 
 
Neste estudo, 12 voluntários sadios avaliaram o consumo agudo (altas doses 
em curto período de tempo) do açaí. Os voluntários receberam as três 
diferentes suplementações, com período de washout de 72 horas. Estes 
receberam: 
Grupo 1: Polpa de açaí 
Grupo 2: Suco de açaí 
Grupo 3: Controle (molho de maçã) 
A dose administrada de todos os diferentes consumos foi de 7ml/kg. 
 
Resultados: 
 Foi observada relação positiva entre a dose consumida 
de açaí com a biodisponibilidade das antocianinas. 
 A capacidade antioxidante do plasma foi aumentada 
significativamente com o consumo do açaí em polpa ou 
em suco, ficando comprovada sua ação antioxidante. 
 
O consumo de açaí fornece antocianinas, que se mantem 
biodisponíveis em uma relação dose-dependente e 
protegem o organismo contra os danos oxidativos, devido 
ao seu efeito antioxidante1. 
 
 
Caracterização fitoquímica e identificação de nutrientes do 
extrato seco de açaí: rico em antocianinas, 
proantocianidinas e outros flavonoides2. 
 
FlavonoidesAntocianinas 
Proantocianidinas 
3,1919mg/g 
12,89mg/g 
Ácidos Graxos 
Poli-insaturados 
Monoinsaturados 
Saturados 
11,1% 
60,2% 
28,7% 
Aminoácidos 7,59% 
Esterois 0,048% 
 
A caracterização fitoquímica do extrato seco de açaí 
demonstrou seu alto teor de flavonoides, substâncias com 
ação antioxidante amplamente estudada. Isso, aliado à 
presença de ácidos graxos insaturados e esterois, confere 
ao extrato de açaí propriedades funcionais importantes2. 
 
 
 
Cápsulas de açaí 
 
Açaí extrato seco....................….........................................................1000mg 
Administrar uma ou duas cápsulas ao dia 
Propriedades3: 
Fruta nativa da região norte, o açaí possui 
alto valor nutricional. É rico em proteínas, 
gordura vegetal, vitaminas B1, C e E, e 
minerais como ferro, fósforo, cálcio e 
potássio, apresentando um alto teor 
calórico. Seu alto teor de flavonoides, 
especialmente as antocianinas e 
proantocianinas, conferem a este alimento 
um grande potencial antioxidante, 
comprovado em diversos estudos. 
 
Atividades: 
 Atividade antioxidante; 
 Ação anti-inflamatória4; 
 Efeito vasodilatador5; 
 Ação antiproliferativa6. 
 
Concentração de Uso3: 
Açaí extrato seco 1000-2000mg/dia. 
 
Contraindicações3: 
Não são conhecidas até o momento. 
 
Reações adversas/efeitos colaterais3: 
Não foram encontradas na literatura 
consultada. 
 
Literatura Consultada: 
1. Mertens-Talcott SU, Rios J, Jilma-Stohlawetz P, 
Pacheco-Palencia LA, Meibohm B, Talcott ST, 
Derendorf H. Pharmacokinetics of anthocyanins and 
antioxidant effects after the consumption of 
anthocyanin-rich acai juice and pulp (Euterpe oleracea 
Mart.) in human healthy volunteers. J Agric Food 
Chem. 2008 Sep 10;56(17):7796-802. 
2. Schauss AG, Wu X, Prior RL, Ou B, Patel D, Huang D, 
Kababick JP. Phytochemical and nutrient composition 
of the freeze-dried amazonian palm berry, Euterpe 
oleraceae mart. (acai). J Agric Food Chem. 2006 Nov 
1;54(22):8598-603. 
3. Drug information online. Acesso 
em:<www.drugs.com/npp/acai.html>. 
4. Schauss AG, Wu X, Prior RL, Ou B, Huang D, Owens J, 
Agarwal A, Jensen GS, Hart AN, Shanbrom E. 
Antioxidant capacity and other bioactivities of the 
freeze-dried Amazonian palm berry, Euterpe 
oleraceae mart. (acai). J Agric Food Chem. 2006 Nov 
1;54(22):8604-10. 
5. Rocha AP, Carvalho LC, Sousa MA, Madeira SV, Sousa 
PJ, Tano T, Schini-Kerth VB, Resende AC, Soares de 
Moura R. Endothelium-dependent vasodilator effect 
of Euterpe oleracea Mart. (Açaí) extracts in mesenteric 
vascular bed of the rat. Vascul Pharmacol. 2007 
Feb;46(2):97-104. 
6. Shelly Hogan, Hyun Chung, Lei Zhang, Jianrong Li, 
Yongwoo Lee, Yumin Dai, Kequan Zhou. 
Antiproliferative and antioxidant properties of 
anthocyanin-rich extract from açai. Food Chemistry, 
Volume 118, Issue 2, 15 January 2010, Pages 208-
214. 
 
 
 
 
 
[21] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
Glycyrrhiza uralensis (licorice) 
 
 
Estudos & Atualidades 
 
 
Estudo avalia os efeitos do tratamento com o extrato de licorice 
com flavonoides da raiz de Glycyrrhiza uralensis em modelos 
animais com inflamação pulmonar induzida. 
 
 Neste estudo, camundongos com inflamação pulmonar induzida foram 
randomizados em cinco grupos e receberam os seguintes tratamentos: 
Grupo 1: Veículo 
Grupo 2: Licorice 3mg/kg 
Grupo 3: Licorice 10mg/kg 
Grupo 4: Licorice 30mg/kg 
Grupo 5: Dexametasona 1mg/kg (controle positivo) 
 
Resultados: 
 Observou-se redução significativa da inflamação 
pulmonar aguda induzida por lipopolissacarídeos nas 
diferentes concentrações testadas; 
 Licorice inibe a infiltração por neutrófilos e seu efeito 
máximo (dose de 30mg/kg) é comparável ao 
tratamento com a dexametasona 1mg/kg. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O extrato de licorice atenua efetivamente a inflamação 
pulmonar induzida, através da inibição da infiltração das 
células inflamatórias e inibição da liberação de mediadores 
inflamatórios, seguido por redução de neutrófilos e injúria 
oxidativa induzida por neutrófilos1. 
 
 
Cápsulas de licorice 
 
Licorice extrato seco padronizado…………………………………………..100mg 
Administrar duas cápsulas ao dia. 
 
*Licorice extrato seco padronizado contêm 10-12% de ácido glicirrizina. 
Propriedades2,3: 
A Glycyrrhiza uralensis, conhecida por 
Licorice, é do gênero Glycyrrhiza e inclui 
cerca de 20 espécies nativas na Europa, 
Ásia, América do Norte e Sul, bem como a 
Austrália. 
Os flavonoides derivados do Licorice 
inibem a inflamação eosinofílica envolvida 
na asma. O ácido glicirrízico inibe a 
atividade da ciclooxigenase e formação 
das prostaglandinas, atuando 
indiretamente na agregação plaquetária e 
demais fatores do processo inflamatório. 
 
 
Atividades4: 
 Infecções do trato respiratório; 
 Coadjuvante no tratamento de 
úlceras gástricas e dispepsia; 
 Ação anti-inflamatória; 
 Infecções virais. 
 
 
Concentração de Uso3: 
Glicirrizina 1-10mg/dia. 
 
 
Contraindicações4: 
Pacientes com hipertensão ou retenção de 
líquidos, hipotonia, insuficiência renal, 
hipocalemia, cirrose hepática. Também é 
contraindicado para mulheres grávidas 
 
 
Efeitos adversos3: 
Elevação da pressão arterial, ação no 
sistema renina-angiotensina-aldosterona, 
hipocalemia, distúrbios visuais. 
 
 
Literatura Consultada 
1. Xie YC, Dong XW, Wu XM, Yan XF, Xie QM. 
Inhibitory effects of flavonoids extracted from licorice 
on lipopolysaccharide-induced acute pulmonary 
inflammation in mice. Int Immunopharmacol. 2009 
Feb;9(2):194-200. 
2. Jayaprakasam B, Doddaga S, Wang R, Holmes D, 
Goldfarb J, Li XM. Licorice flavonoids inhibit eotaxin-1 
secretion by human fetal lung fibroblasts in vitro. J 
Agric Food Chem. 2009 Feb 11;57(3):820-5. 
3. Glycyrrhiza glabra. Alternative Medicine Review. Vol. 
10, N.3, 2005. 
4. Braun L, Cohen M, Herbs & Natural Supplements. An 
Evidence-bases guide. Second Edition, Elsevier 
Australia, 2007 
0
5
10
15
20
25
Controle Veículo Licorice 
3mg/kg
Licorice 
10mg/kg
Licorice 
30mg/kg
Dexametasona
Q
u
a
n
ti
d
a
d
e
 d
e
 c
é
lu
la
s 
(x
1
0
8
/l
))
Efeito do tratamento com o extrato de licorice na 
contagem de células inflamatórias no fluido 
broncoalveolar após inflamação pulmonar induzida
Leucócitos totais
Neutrófilos
*
**
#p<0,01 (veículo versus controle); *p<0,05, **p<0,01(veículo versus grupos tratados)
**
**
**
**
**
**
#
#
 
 
 
 
[22] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável peladisponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
Griffonia simplicifolia 
 
 
Estudos & Atualidades 
 
 
Estudo randomizado, duplo-cego e placebo-controlado avalia a 
eficácia do extrato de G. simplicifolia, fonte natural de 5-
hidroxitriptofano (5HTP), precursor de serotonina, na inibição 
do apetite e promotor da saciedade em mulheres adultas com 
sobrepeso1. 
 
27 mulheres adultas com sobrepeso foram randomizadas em dois grupos de 
tratamento por período de oito semanas: 
Grupo 1: Placebo 
Grupo 2: Extrato de G. simplicifolia 100mg/dia 
 
Resultados: 
 
 Aumento significativo na sensação de saciedade no 
grupo tratado com extrato de G. simplicifolia; 
 Redução no IMC e nos sintomas depressivos, além de 
diminuição na severidade da compulsão alimentar, em 
comparação ao placebo; 
 Efeitos adversos não foram relatados durante o período 
do estudo. 
 
A suplementação com extrato de G. simplicifolia, fonte 
natural de 5-HTP, promove aumento da sensação de 
saciedade, sendo benéfica no controle do apetite, 
auxiliando no tratamento da obesidade durante um 
programa de perda de peso1. 
 
 
 
Estudo avaliou o efeito do extrato de G. simplicifolia sobre 
a ansiedade e demonstrou que a suplementação com esta 
fonte natural de 5-HTP promove efeitos ansiolíticos 
significativos, os quais são atribuídos ao fato do 5–HTP ser 
um precursor direto na síntese de serotonina (5-HT)2. 
 
 
Estudo demonstra que o tratamento com G. simplicifolia é 
capaz de modular o nível de excitação de crianças e induzir 
em longo prazo uma redução dos episódios de terror e 
melhora a qualidade do sono3. 
 
 
 
Cápsulas de Griffonia simplicifolia 
 
Extrato de Griffonia simplicifolia.......................…................................50mg1 
Administrar duas cápsulas ao dia. 
 
Propriedades2,4: 
A Griffonia simplicifolia é uma espécie 
nativa da África Central e Ocidental que 
produz sementes ricas em 5-HTP, 
aminoácido natural precursor do 
neurotransmissor serotonina. 
A G. simplicifolia aumenta a síntese da 
serotonina, um hormônio produzido pelo 
cérebro que está envolvido com o humor, 
sono e apetite. A diminuição de 
serotonina tem sido associada à 
depressão, insônia, transtornos obsessivo-
compulsivos, assim como a distúrbios 
alimentares que causam a obesidade. 
 
 
Atividades4: 
 Distúrbios do sono; 
 Distúrbios de humor 
 Controle da compulsão alimentar; 
 Tratamento da obesidade. 
 
 
Concentração de Uso1,5: 
Extrato de Griffonia simplicifolia 100mg, 
dividido em duas doses ao dia. 
 
 
Efeitos adversos5: 
Náuseas, prisão de ventre, gases, 
sonolência e redução do desejo sexual. 
 
 
Contraindicações5: 
Pacientes em tratamento com 
antidepressivos, gestantes e lactantes. 
 
 
Literatura Consultada: 
1. Rondanelli M, Klersy C, Iadarola P, Monteferrario F, 
Opizzi A. Satiety and amino-acid profile in overweight 
women after a new treatment using a natural plant 
extract sublingual spray formulation. Int J Obes 
(Lond). 2009 Oct;33(10):1174-82. 
2. Carnevale G, Di Viesti V, Zavatti M, Zanoli P. 
Anxiolytic-like effect of Griffonia simplicifolia Baill. 
seed extract in rats. Phytomedicine. 2011 Jul 
15;18(10):848-51. 
3. Bruni O, Ferri R, Miano S, Verrillo E. L -5-
Hydroxytryptophan treatment of sleep terrors in 
children. Eur J Pediatr. 2004 Jul;163(7):402-7. 
4. Bell EA, Fellows LE. Occurrence of 5-hydroxy-L-
tryptophan as a free plant amino acid. Nature 1966. 
210:529. 
5. Emanuele E, Bertona M, Minoretti P, Geroldi D. An 
open-label trial of L-5-hydroxytryptophan in subjects 
with romantic stress. Neuro Endocrinol Let. 
2010;31(5):663-6. 
 
 
 
 
[23] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos, sendo destinado exclusivamente aos profissionais da saúde devidamente habilitados e inscritos em seus conselhos regionais, sendo proibida a veiculação 
deste material ou de parte de seu conteúdo ao público leigo. As informações contidas devem ser analisadas pelo profissional prescritor antes de adotadas na clínica. Em caso de 
dúvidas, solicitações ou sugestões procure o farmacêutico ou a farmácia responsável pela disponibilização do mesmo. 
www.pharmaceutical.com.br |48. 3234-7247 
 
Hedera helix (hera) 
 
 
Estudos & Atualidades 
 
 
Estudo duplo cego avalia a eficácia da administração do extrato 
fluido de Hedera helix no tratamento da bronquite aguda com 
tosse produtiva em adultos1. 
 
361 pacientes com bronquite foram randomizados em dois grupos e receberam 
os seguintes tratamentos: 
Grupo 1: Placebo 
Grupo 2: Xarope de Hedera helix 5,4ml / três vezes ao dia. 
 
Resultados: 
 
 O tratamento com xarope de hera proporcionou 
redução de 68,7% da tosse nos pacientes com 
bronquite aguda; 
 Os sintomas da bronquite melhoraram em ambos os 
grupos, porém a regressão dos sintomas foi mais 
evidente nos pacientes tratados com o xarope de hera; 
 O tratamento foi bem tolerado, não apresentando 
diferenças significativas em efeitos adversos no grupo 
controle e tratado com xarope de hera. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O tratamento com o xarope de Hedera helix apresenta-se 
seguro e eficaz na redução da tosse e da secreção 
brônquica em pacientes que apresentavam bronquite 
aguda1. 
 
 
 
Xarope de Hedera helix 
 
Extrato de Hedera helix..................................................................15mg/5ml2 
Xarope simples qsp................................................................................100ml 
Administrar 5ml do xarope três vezes ao dia. 
Propriedades2: 
A Hedera helix é uma planta rica em uma 
saponina denominada α-hederina, com 
reconhecida ação mucolítica e 
broncodilatador. Ambas as ações 
aumentam a expectoração eliminando as 
secreções obstrutivas das vias aéreas. 
 
 
Mecanismo de Ação3: 
 Expectorante; 
 Afecções broncopulmonares. 
 
 
Concentração de Uso3: 
Adultos: Extrato de hera 15-105mg/dia; 
Crianças de 6-12 anos: Extrato de hera 11-
70mg/dia; 
Crianças de 2-5 anos: Extrato de hera 8-
36mg/dia; 
 
 
Efeitos adversos3: 
Sistema gastrointestinal (náuseas, vômito 
e diarreia). Mais raramente pode ocorrer 
reação alérgica. 
 
 
Contraindicação3: 
Contraindicado para crianças com idade 
inferior a dois anos. 
 
 
Literatura Consultada 
1. Kemmerich B, Eberhardt R, Stammer H. Efficacy and 
tolerability of a fluid extract combination of thyme 
herb and ivy leaves and matched placebo in adults 
suffering from acute bronchitis with productive 
cough. A prospective, double-blind, placebo-
controlled clinical trial. Arzneimittelforschung. 
2006;56(9):652-60. 
2. de MELLO FB, de MELLO JRB. Avaliação dos efeitos 
antitussígenos e expectorantes de duas formulações 
fitoterápicas existentes no mercado brasileiro. Acta 
Farm. Bonaerense 25 (1): 64-70 (2006). 
3. European Medicines Agency. Science Medicine Health. 
Community herbal monograph on Hedera helix L. 
folium. Acesso em :< http://www.ema.europa.eu 
/docs/en_GB/document_library/Herbal__Community_ 
herbal_ monograph/2011/04/WC500105313.pdf>. 
 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Dia4 Dia 10
53,9
74,4
83
96,2
R
e
g
re
ss
ã
o
 d
o
s 
si
n
to
m
a
s 
d
a
 b
ro
m
n
q
u
it
e
 (
%
)
Regressão dos sintomas associados à bronquite aguda 
após tratamento com xarope de hera ou placebo
Placebo Xarope de Hera
 
 
 
 
[24] 
Elaborado por Pharmaceutical Assessoria e Treinamento LTDA. © Direitos autorais protegidos pela Lei 9.610/98. A Pharmaceutical não autoriza a veiculação deste material em 
quaisquer meios eletrônicos,

Continue navegando