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Rotinas administRativas - volume 2224
Ativo
Bens + Direitos
Passivo
Obrigações
Igual
D
ie
go
 F
er
na
nd
es
 (2
01
3)
Figura 14 - Situação patrimonial líquida nula
A seguir você pode perceber este tipo de situação.
Tabela 4 - Ativo igual ao Passivo
atiVO PassiVO
Caixa $ 100 Fornecedores $ 200 
Bancos $ 100
Patrimônio Líquido $ 0
Total Ativo $ 200 Total Passivo $ 200
Na sequência você tem um resumo das 3 situações patrimoniais:
Situação positiva
Situação nula
Situação negativa
A>P
Ativo
X
Passivo
A=P
A<P
D
ie
go
 F
er
na
nd
es
 (2
01
3)
Figura 15 - Resumo da situação patrimonial
9.2.4 contas
Conta é o nome técnico que identifica cada componente patrimonial (bem, 
direito ou obrigação), bem como identifica um componente de resultado (receita 
ou despesa) (LUCENA, 2006).
São nomenclaturas preestabelecidas na forma de um plano de contas, segun-
do a atividade da empresa, para registro dos fatos contábeis.
9 FundamentoS da contabilidade 225
tipo de contas
Segundo Ribeiro (2012), existem os seguintes tipos de contas:
a) contas patrimoniais;
b) contas de resultados;
c) contas retificadoras;
d) contas de compensação.
Para conhecê-las, siga em frente!
As contas patrimoniais que são utilizadas para controle e apuração do patri-
mônio são: contas do Ativo, contas do Passivo e Patrimônio Líquido. Estas contas 
representam a situação estática, ou seja, o próprio patrimônio Ativo, Passivo e 
Patrimônio Líquido. (MARION, 2009).
As contas de resultado são utilizadas para contabilização das receitas e des-
pesas para serem zeradas no final do exercício. Exprimem a situação dinâmica, ou 
seja, fatos que alteram o Patrimônio Líquido: Receitas, Custos e Despesas. (RIBEI-
RO, 2012).
Segundo Lucena (2006), com relação às contas de resultado, há casos em que 
uma mesma conta de resultado poderá representar tanto uma receita como uma 
despesa. É o caso das contas Aluguéis, Juros e Descontos, por exemplo.
Lucena (2006) ressalta que, nesses casos, a classificação da conta como receita 
ou despesa deve ser feita observando-se o adjetivo que segue na denominação 
da conta:
• os adjetivos Ativos, Recebidos ou Auferidos representam ideia positiva de 
aumento do patrimônio. Nestes casos, a ideia é de receita;
• os adjetivos Passivos, Pagos ou Concedidos representam ideia negativa de 
diminuição do patrimônio. Neste caso, a ideia é de despesa.
Ainda para Lucena (2006), dentro desse contexto é possível interpretar algu-
mas contas da seguinte forma. Observe. 
• aluguéis passivos é conta de despesa;
• aluguéis ativos é de receita;
• juros ativos é receita;
• juros passivos é despesa;
• descontos concedidos é despesa;
• descontos obtidos é receita;
• descontos ativos é receita;
Rotinas administRativas - volume 2226
• descontos passivos é despesa;
• juros ativos é receita;
• juros passivos é despesa;
• juros pagos é despesa;
• juros recebidos é receita.
Nos lançamentos contábeis também utilizam-se as contas retificadoras ou 
redutoras. Existem também as contas de compensação que servem para registros 
de atos administrativos.
Segundo Ferrari (2012), as contas retificadoras são contas que servem para 
reduzir o saldo de outras contas, como imobilizado (depreciação acumulada) e 
patrimônio líquido (prejuízo acumulado).
Também chamadas de redutoras são contas que, embora apareçam num de-
terminado grupo patrimonial (Ativo ou Passivo), têm saldo contrário em relação 
às demais contas desse grupo (FERREIRA FILHO, 2011).
Exemplo:
Conta Retificada:
D – Veículos – (Conta do Ativo Imobilizado) R$ 30.000,00
Conta Retificadora: 
C – Depreciação Acumulada (Conta do Ativo Imobilizado) R$ 5.000,00
Saldo Contábil da Conta Veículos R$ 25.000,00
Nota-se que a conta depreciação permanece com um saldo negativo, dimi-
nuindo o saldo original da conta.
Já as contas de compensação, também conhecidas como contas extrapatri-
moniais, compreendem um sistema de contas próprias para o registro de atos 
administrativos relevantes, que são atos cujos efeitos podem trazer futuras modi-
ficações no patrimônio da entidade. (LUCENA, 2006).
Exemplo:
contratos de alienação fiduciária:
D – Contratos de Alienação Fiduciária (Conta de Compensação Ativa)
C – Responsabilidade Por Financiamentos (Conta de Compensação Passiva)
9 FundamentoS da contabilidade 227
As contas de compensação são registradas na contabilidade com os valores 
originais registrados nos contratos e documentos. Na data da assinatura dos con-
tratos e documentos, será debitada a conta de compensação Ativas e creditadas 
a compensação Passivas. Já quando finalizar o contrato ou documentos da ope-
ração, o valor registrado anteriormente deverá ser contabilizado mediante lança-
mento inverso. (FERRARI, 2012).
Entenda, na sequência, as contas sintéticas e analíticas.
contas sintéticas e analíticas
As contas sintéticas são contas de primeiro grau, que acumulam os valores 
contabilizados nas subcontas, que são as contas de segundo grau, também cha-
madas de contas analíticas. (LUCENA, 2006). Geralmente, em uma publicação das 
demonstrações contábeis se utilizam somente as contas sintéticas.
As contas exercem um papel de grande importância no processo contábil. É 
através das contas que a Contabilidade consegue atingir seu objetivo e sua fina-
lidade. No primeiro caso, permitindo o controle do patrimônio através dos regis-
tros contábeis e, no segundo caso, fornecendo informações qualitativas e quan-
titativas acerca do patrimônio por meio de seus demonstrativos. (LUCENA, 2006).
A codificação começa no grupo e termina na conta:
• Ativo
.1. Ativo Circulante
.1.1. Disponibilidade
.1.1.1. Banco Conta Sintética
.1.1.1.1. Banco do Brasil Conta Analítica
.1.1.1.2. Banco Bradesco Conta Analítica
Funcionamento das contas
Para que os fatos contábeis sejam registrados em contas pelo método das par-
tidas dobradas (cada débito corresponde sempre a um crédito de igual valor) que 
representam o patrimônio da empresa, devem seguir determinados critérios de 
registro, onde (MONTOTO, 2012):
• débitos: não possui conotação negativa ou positiva e, sim, representam os 
registros dos bens, direitos e despesas da empresa;
• créditos: não possui conotação negativa ou positiva e, sim, representam os 
registros das obrigações e receitas da empresa.
Convido você a conhecer um relato que mostra os assuntos abordados neste 
momento da aprendizagem.
Rotinas administRativas - volume 2228
caSoS e relatoS
O contador e as divulgações das demonstrações
Um empresário contábil não registrava os dados das operações das empre-
sas de forma transparente e fidedigna, bem como na elaboração e divul-
gação das informações econômico-financeira que estavam em desacordo 
com a regulamentação e com o estatuto social das empresas. 
Com a revelação ao mercado de que as demonstrações contábeis estavam 
em desacordo com que determinava a legislação, o preço de mercado das 
ações despencaram na bolsa de valores trazendo prejuízos para os seus só-
cios e investidores. 
O contador em questão será penalizado por não adotar as devidas regula-
mentações exigidas pela legislação e poderá ter o seu Conselho Regional 
de Contabilidade (CRC) cassado. Já se tivesse contabilizado as operações 
com as devidas regulamentações, seu trabalho seria comentado ao merca-
do, aumentando assim a sua carteira de clientes.
Com o caso acima, você pôde notar que o contador deve contabilizar as opera-
ções de acordo com a legislação contábil, contabilizando as operações conforme 
a estrutura do balanço do patrimonial.
Observe na figura as situações das contas.
Empresas Crédito da conta
Débito da empresa
Conta do passivo
Crédito da empresa
Débito da conta
Conta do ativo
D
ie
go
 F
er
na
nd
es
 (2
01
3)
Figura 16 - Situações das contas
Fonte: Adaptado de Ferrari (2012)
 FIQUE 
 ALERTA
Para não confundir os conceitos: débito de uma conta com 
débito da empresa. A primeira representadívida da conta, 
o segundo representa uma dívida da empresa (passivo exi-
gível). (FERRARI, 2012).
9 FundamentoS da contabilidade 229
Acompanhe algumas conclusões importantes para reforçar sua aprendizagem.
1. Contas do Ativo – Contas Devedoras
• Aumentam com o débito
• Diminuem com o crédito
2. Contas do Passivo e Patrimônio Líquido - Contas Credoras
• Aumentam com o crédito
• Diminuem com o débito
3. Contas de Despesa – Contas Devedoras
• São debitadas na ocorrência
• São creditadas no encerramento
4. Contas de Receita – Contas Credores
• São creditadas na ocorrência
• São debitadas no encerramento
classificação das contas
Contas Patrimoniais são as que representam os elementos componentes do 
Patrimônio. (LUCENA, 2006).
Acompanhe! 
Ativas – (Bens e direitos)
Passivas – (Obrigações e Patrimônio Líquido)
atiVO PassiVO
BENS OBRIGAÇÕES
Caixa Fornecedores
Veículos Duplicatas a Pagar
DIREITOS PATRIMÔNIO LIQUIDO
Duplicatas a Receber Capital
Lucros Acumulados
Total do Ativo Total do Passivo
Quadro 7 - Balanço patrimonial
Rotinas administRativas - volume 2230
Para Lucena (2006), contas de resultados são contas de despesas e receitas 
que representam as variações patrimoniais. O autor ressalta que:
• DEsPEsas: caracterizam-se pelo consumo de bens e pela utilização de servi-
ços, objetivando a obtenção de receita.
Exemplos:
• energia elétrica consumida;
• materiais de limpeza;
• água e esgoto;
• aluguéis passivos;
• café e lanches;
• despesas viagem;
• descontos concedidos;
• despesas bancárias;
• fretes e carretos.
• REcEitas: decorrem das vendas de bens e da prestação de serviços.
Exemplos:
• aluguéis Ativos;
• descontos obtidos;
• juros ativos;
• vendas de mercadorias;
• receitas de serviços.
Para saber qual a função do Plano de Contas, basta seguir!
Funções do Plano de contas
Para Hoog (2011), o plano de contas é a parametrização interna dos registros 
da atividade da empresa, ou seja, o objeto social e a conduta a ser adotada na 
escrituração, através da exposição das contas em seus títulos, funções, funcio-
namento, grupamentos e análises. Hoog (2011) diz ainda, que o plano de contas 
orienta os usuários no registro de operações e gera uniformização das contas uti-
lizadas para cada registro. 
De acordo com sua atividade, o plano de contas é ajustado pela empresa, por 
exemplo, uma empresa do ramo do comércio terá algumas contas diferentes do 
plano de contas de um hotel. Claro que a função do plano de contas será a mesma 
nos dois setores, ou seja, deve registrar as operações decorrentes de suas atividades.
9 FundamentoS da contabilidade 231
 FIQUE 
 ALERTA
O Conselho Federal de Contabilidade (CRF) está editando 
várias resoluções para Modelo Contábil para Microempre-
sa e Empresa de Pequeno Porte. Essas resoluções são im-
portantes pois trazem as alterações que devem ser feitas 
na escrituração contábil ajudando o contador a elaborar 
as demonstrações contábeis de acordo com as devidas 
exigências. 
9.2.5 análise do patRimônio
A análise das demonstrações contábeis é uma ferramenta muito utilizada no 
mercado para se analisar e conhecer a situação econômica e financeira das em-
presas.
Dentre as técnicas hoje utilizadas para realização dessa análise utiliza-se as 
análises horizontal e vertical. (TOBIAS, 2011). Conjuntamente com essas técnicas 
são realizados os cálculos e a avaliação dos índices financeiros do grupo do ba-
lanço e da demonstração de resultado.
Marion (2009) afirma que a técnica de análise financeira por quocientes é um 
dos mais importantes desenvolvidos da contabilidade, pois é muito mais indica-
do comparar, por exemplo, o Ativo com o Passivo, do que simplesmente analisar 
cada um dos elementos individualmente.
Agora você irá estudar essas duas técnicas de análise, começando pela análise 
horizontal das demonstrações contábeis!
analise horizontal
A análise horizontal consiste na comparação entre valores de uma mesma 
conta ou grupo de contas, em períodos diferentes. (TOBIAS, 2011). Para realizar 
o cálculo, deve-se dividir o saldo da conta no período 2 pelo saldo da conta no 
período 1 x 100 – 100.
Essa técnica possibilita aos investidores e analistas identificar as tendências no 
comportamento das contas patrimoniais. Deve-se analisar, durante a análise, as 
variações abruptas, que, por sua vez, devem ser investigados.
Exemplo:
 Suponha que a conta do caixa terminou o saldo de 20x1 com um saldo de R$ 
5.500,00.
No ano de 20x2 o saldo da conta caixa foi de R$ 6.800,00.
Então, utilizando a fórmula:
Rotinas administRativas - volume 2232
Saldo no período 2/saldo no período 1 x 100 -100 = 
(6.800,00/5.500,00) x 100 – 100 = 24%.
A interpretação da análise da variação horizontal é a seguinte:
O saldo da conta “caixas” aumentou em 24% do ano 1 para o ano 2.
Verifique como funciona a análise vertical.
análise vertical
A análise vertical consiste na determinação dos percentuais dos grupos, ou 
contas, do balanço patrimonial em relação ao valor total do ativo ou passivo. De-
termina também a proporcionalidade do demonstrativo do resultado em relação 
a Receita Liquida de Vendas. Para realizar o cálculo, deve-se dividir o saldo da 
conta (ou grupo de contas) pelo saldo do ativo total ou passivo total x 100 (TO-
BIAS, 2011).
Em relação à analise das demonstrações financeiras utilizando-se a técnica da 
análise vertical. Acompanhe a seguir.
Exemplo
Análise Vertical = Conta (ou grupo de contas) /ativo total (ou passivo total) x 
100
 Imagine que o balanço de uma empresa apresentou os seguintes saldos no 
final do exercício:
Contas a receber: R$ 2.300, e o total do Ativo Circulante seja R$ 5.400.
Então, conforme a fórmula:
Análise vertical = Contas a receber/Ativo circulante: 2300/5400 = 43%,
A interpretação da análise da variação vertical é a seguinte:
 Pode-se dizer que no ativo circulante, 43% são representados pelas contas a 
receber.
Já a técnica de análise por índice tem como finalidade principal permitir as em-
presas extrair tendências futuras bem como comprar os índices padrões predefi-
nidos. (VITAL, 2013). Baseados nesses índices é possível verificar o que aconteceu 
no passado e fazer projeções futuras.
9 FundamentoS da contabilidade 233
Segundo Vital (2013), dentro os índices utilizados pode-se citar: 
• índice de liquidez;
• índice de rentabilidade;
• índice de endividamento, entre outros.
Agora que você aprofundou seus conhecimentos nas demonstrações contá-
beis, entendendo o impacto das contas do ativo e passivo nas situações patrimo-
niais. Siga estudando os atos e fatos contábeis.
9.3 atoS e FatoS contábeiS
Todos os dias as empresas realizam operações que alteram o seu patrimônio. 
Essas operações, como se sabe, geram acontecimentos que podem ou não alterar 
o seu patrimônio. Segundo Ribeiro (2012), esses acontecimentos se dividem em:
• fatos administrativos; 
• fatos contábeis.
Os atos administrativos são acontecimentos que não alteram o patrimônio 
da empresa. São atos que se realizam e não são contabilizados, pois é um mero 
registro administrativo relevante, que podem trazer futuras modificações no pa-
trimônio. (RIBEIRO, 2012). 
Esses registros são feitos pela contabilidade por meio das contas de compen-
sação, que lhe foram apresentadas no capítulo Contas Contábeis:
• aval de títulos;
• assinatura de um contrato de seguro contra incêndio;
• envio de duplicatas a receber ao banco para cobrança simples etc.
Os Fatos administrativos são acontecimentos que alteram o patrimônio da 
empresa, qualitativa ou quantitativamente, havendo a necessidade de escritura-
ção contábil. (RIBEIRO, 2012). 
Por modificarem o patrimônio, os fatos são escriturados (ou lançados) por 
meio das contas patrimoniais (ativo, passivo ou patrimônio liquido) e as contas 
de resultado (receita, despesas), conforme a natureza da operação que lhe deu 
origem. Note a figura.
Rotinas administRativas - volume 2234
Fatos
Permutativos Modificativos 
Diminutivos Aumentativos
MistosDiminutivos
D
ie
go
 F
er
na
nd
es
 (2
01
3)
Figura 17 - Fatos administrativos
Segundo Ribeiro (2012), os fatos administrativos são classificados como: 
• fatos permutativos;
• fatos modificativos;
• fatos mistos.
9.3.1 Fatos peRmutativos
Não alteram o valor do patrimônio liquido, pois representam trocas entre ele-
mentos do Ativo, do Passivo ou de ambos e do Patrimônio Liquido. Veja a seguir 
os tipos de fatos permutativos.
1. ativos e Passivos
Os fatos contábeis que acontecem entre elementos Ativos são fatos que en-
volvem apenas contas do Ativo.
Exemplo: as compras de mercadoria à vista: 
• aumenta o Ativo pela entrada de mercadoria;
• diminui o Ativo pela saída do dinheiro.
Os fatos contábeis que acontecem entre elementos Passivos são fatos que en-
volvem apenas contas do Passivo. 
Exemplo: retenção do INSS dos empregados sobre as folha de pagamento:
• aumenta o Passivo pela Retenção do INSS;
• diminui o Passivo pelo valor dos salários a pagar.
Os fatos contábeis entre elementos Ativos e Passivos são fatos que envolvem 
ao mesmo tempo contas do Ativo e contas do Passivo, porém sem alterar o PL.
Exemplo: pagamentos de uma obrigação com fornecedor:
• diminui o Ativo pelo pagamento da obrigação com fornecedores;
• diminui o Passivo pela baixa da obrigação com fornecedores.
9 FundamentoS da contabilidade 235
Ou compra de mercadoria a prazo:
• aumenta o Ativo pela entrada de mercadorias;
• aumenta o Passivo pela entrada da obrigação com fornecedores.
2. Patrimônio Líquido 
O fato contábil entre elementos do Patrimônio Líquido são fatos que envol-
vem apenas contas do Patrimônio Liquido. Exemplo: Aumento de Capital Social 
com a utilização de Reservas de Capital.
• Aumenta o PL pela entrada de recursos na conta Capital Social.
• Diminui o PL pela saída de recursos da conta Reserva de Capital.
Os fatos contábeis Modificativos são fatos contábeis que provocam alterações 
no valor do Patrimônio Liquido da empresa.
9.3.2 Fatos modiFicativos
Fatos modificativos são aqueles que acarretam alterações, para mais ou para 
menos, no patrimônio liquido. (RIBEIRO, 2012).
1. Receitas
Os Fatos Modificativos Aumentativos são fatos que envolvem uma conta patri-
monial e uma conta de receita, aumentando o PL.
Exemplo: recebimento de receita:
• aumenta o Ativo pela entrada de recursos na conta Caixa;
• aumenta o PL pela entrada de recursos da conta Receita.
2. Despesas
Os fatos Modificativos Diminutivos envolvem uma conta patrimonial e uma 
conta de despesa, diminuindo o PL. 
Exemplo: pagamento de uma despesa:
• diminui o PL pela realização da Despesa;
• diminui o Ativo pela saída de recursos da conta Caixa.
Ou apropriação de uma despesa, como pagamento de salário:
• aumenta o Passivo pela entrada de obrigação na Conta Salários a Pagar;
• diminui o PL pela despesa de Salário.
Rotinas administRativas - volume 2236
9.3.3 Fatos mistos
Os fatos mistos são os que envolvem simultaneamente um fato permutativo e 
um fato modificativo, alterando o PL.
Veja os tipos de fatos mistos, de acordo com Ferrari (2012).
1. ganhos
 Os fatos Mistos Aumentativos envolvem duas ou mais contas patrimoniais e 
uma ou mais contas de receita.
Exemplo: os recebimentos de duplicatas com juros:
• aumenta o Ativo pela entrada de recursos na conta Caixa;
• diminui o Ativo pela saída de recursos da conta Duplicata a Receber;
• aumenta o PL pela entrada da receita conta Juros Ativos.
Ou pagamento de duplicata com desconto:
• diminui o Passivo pela saída de recursos na conta Duplicata a Pagar;
• diminui o Ativo pela saída de recursos da conta Caixa;
• aumenta o PL, pela entrada da receita Descontos Obtidos.
2. Perdas
Os fatos Mistos Diminutivos envolvem duas ou mais contas patrimoniais e 
uma ou mais contas de despesas. 
Exemplo: recebimento de duplicata com desconto:
• aumenta o Ativo pela entrada de recursos na conta Caixa;
• diminui o Ativo pela saída do direito da Conta Duplicata a Receber;
• diminui o PL, pela conta de Despesas Descontos Concedidos.
Ou Pagamento de duplicata com incidência de juro:
• diminui o Passivo pela saída da obrigação da conta Duplicata a Pagar;
• diminui o Ativo pela saída de recursos da conta Caixa;
• diminui o PL pela conta de Despesas Juros Passivos.
 Você entenderá mais claramente os tipos de fatos administrativos quando 
estudar os lançamentos contábeis, conteúdo que que está mais adiante neste 
material didático.Os lançamentos contábeis permitirão verificar a modificação 
que acontece no patrimônio. Prepare-se para iniciar novo assunto: escrituração
9 FundamentoS da contabilidade 237
9.4 eScrituração
De acordo com a Resolução n° 1.336/2011 do Conselho Federal de Contabi-
lidade (CFC), os profissionais de contabilidade estão obrigados a aplicar a Inter-
pretação Técnica ITG 2000, aprovada pela Resolução CFC nº 1.330/11. O item 2 
da referida interpretação determina que a escrituração contábil deva ser adotada 
por todas as entidades, independente da natureza e do porte, na elaboração da 
escrituração contábil, observadas as exigências da legislação e de outras normas 
aplicáveis, se houver.
De acordo com a Lei nº 10.406/2002, art. 1.179, do Novo Código Civil, o em-
presário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de conta-
bilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, 
em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o 
balanço patrimonial e o de resultado econômico.
A escrituração contábil realizada de forma correta permite ao empresário to-
mar decisões precisas baseadas nos fatos contábeis, com o objetivo de reduzir 
custos e praticar atos gerenciais, que permitam não colocar em risco o patrimônio 
da empresa. (FERRARI, 2012).
iS
to
ck
 ([
20
--
?]
)
Rotinas administRativas - volume 2238
9.4.1 RelatóRios contáBeis
De acordo com Marion (2009), relatório contábil é a exposição resumida e or-
denada de dados colhidos pela Contabilidade. Ele objetiva relatar as pessoas que 
utilizam os dados contábeis os principais fatos registrados por aquele setor em 
determinado período.
Segundo o Cenofisco (2011), existem dois tipos de relatórios: 
• os relatórios obrigatórios que são exigidos por lei, em sua grande maioria 
para empresas de capital aberto e LTDA de grande porte;
• os relatórios não obrigatórios que servem para a tomada de decisão.
Relatórios contábeis obrigatórios 
Segundo o Cenofisco (2011), a Lei das S.A. nº 6.404/76, de observância obriga-
tória às sociedades por ações, às demais sociedades tributadas pelo Imposto de 
Renda com base no lucro real e pelas sociedades limitadas que tenham optado 
por sua regência supletiva, determina, em seu art. 176, que ao fim de cada exercí-
cio social, a diretoria das sociedades elabore, com base na escrituração mercantil 
da companhia, as seguintes demonstrações financeiras: 
• balanço patrimonial;
• demonstração do resultado do exercício;
• demonstração de lucros ou prejuízos acumulados;
• demonstração das origens e aplicações de recursos. 
Esses relatórios contábeis devem evidenciar todas as informações necessárias 
e importantes para a tomada de decisão. 
Relatórios contábeis não obrigatórios
Os relatórios contábeis não obrigatórios, não são exigidos por lei, mas podem 
auxiliar junto com os relatórios obrigatórios a tomada de uma decisão, bem como 
servem de controles internos. Por exemplo, o relatório de contas a receber, que 
dá uma noção ao departamento de cobrança sobre a quantidade de inadimplên-
cia da empresa.
9 FundamentoS da contabilidade 239
iS
to
ck
 ([
20
--
?]
)
A contabilidade deve ser munir de relatórios extra contábeis, como são cha-
mado os relatórios não obrigatórios, para que os usuários possam se munir de 
informações e tomar a melhor decisão. (CENOFISCO, 2011).
9.4.2 Balanço
De acordo com a Lei nº 6.404/1976, balanço patrimonial é uma demonstração 
contábil que é apresentada pelas empresas com a finalidade de demonstrar o 
saldo contábil das contas patrimoniaisem uma determinada data. Geralmente as 
empresas fazem esse balanço no último dia de cada ano, porém existem empre-
sas que levantam seus balanços trimestralmente ou semestralmente. Isso aconte-
ce principalmente com as empresas de capital aberto.
Para Marion (2009), o balanço patrimonial é o mais importante relatório gera-
do pela contabilidade. Através dele pode-se identificar a saúde financeira e eco-
nômica da empresa no fim do ano ou em qualquer data prefixada.
A estrutura de um balanço é apresentada pelas contas do Ativo (bens e direi-
tos) que é o lado esquerdo do balanço e pelas contas do Passivo (obrigações e 
o patrimônio liquido), que é o lado direito. A diferença entre o ativo e o passivo 
resulta no patrimônio líquido.
O artigo 178 da Lei nº 6.404/1976 determina que o balanço apresente as con-
tas classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupem 
de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira.
Rotinas administRativas - volume 2240
§ 1º - No ativo, as contas serão dispostas em ordem de-
crescente de grau de liquidez dos elementos nelas re-
gistrados.
§ 2º - No passivo a serão classificadas na ordem decres-
cente de exigibilidade.
De acordo com o inciso I do art.176 da Lei nº 6.404/1976, ao fim de cada exer-
cício social, a diretoria irá elaborar, com base na escrituração mercantil da compa-
nhia, além de outras demonstrações financeiras, o balanço patrimonial que deve-
rão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações 
ocorridas no exercício.
De acordo com § 1º da Lei, as demonstrações de cada exercício serão publica-
das com a indicação dos valores correspondentes das demonstrações do exercí-
cio anterior. Essa obrigatoriedade faz com que as empresas publiquem o balanço 
do exercício atual e o exercício anterior, para facilitar os usuários da contabilidade 
em suas análises.
De acordo com a Lei nº 11.638/07, MP nº 449/08 e Resolução CFC nº 1.121/08, 
a nova estrutura do Balanço Patrimonial passa a ser a seguinte: 
atiVO PassiVO
Ativo Circulante Passivo Circulante
Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo Patrimônio Líquido
Investimento Capital Social
Imobilizado (-) Gastos com Emissão de Ações
Intangível Reservas de Capital
Opções Outorgadas Reconhecidas
Reservas de Lucros
(-) Ações em Tesouraria
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Ajustes Acumulados de Conversão
Prejuízos Acumulados
Quadro 8 - Balanço Patrimonial
Este momento da aprendizagem foi bastante proveitoso, pois você pôde per-
ceber que a escrituração contábil realizada de forma correta permite aos empre-
sários tomarem decisões precisas baseadas nos fatos contábeis. Na sequência 
você estuda o inventário.
9 FundamentoS da contabilidade 241
9.5 inventário
O inventário geral é um relatório utilizado para conhecer o patrimônio de uma 
entidade qualquer. Trata-se de um levantamento de bens, direitos e obrigações 
que integram determinado patrimônio em uma determinada data, obedecidos 
certos princípios e convenções que estabelecem as normas para sua execução, 
independentemente da escrituração contábil. (LUZ, 2009).
O inventário geral de uma empresa pode ser analítico ou sintético, sendo obri-
gatório para todas as empresas, principalmente para registrar todas as mercado-
rias em estoques quando do levantamento do balanço da empresa.
In
gr
am
 P
ub
lis
hi
ng
 ([
20
--
?]
)
Pozo (2010) comenta que os inventários são elaborados e executados sob 
orientação e controle da área financeira e com documentação especialmente 
preparada para esse fim. O procedimento da contagem física é feito em duas ve-
zes e por duas equipes diferentes.
O Livro de Registro de Inventário está previsto na legislação do Imposto de 
Renda, do ICMS e do IPI. O inventário deverá ser levantado no ultimo dia do ano 
civil, ou seja, 31/12 de cada ano. Ele tem o objetivo de relacionar todos os bens, 
direitos e as obrigações da empresa.
Rotinas administRativas - volume 2242
A Receita Federal do Brasil determina que as pessoas jurídicas tributadas com 
base no lucro real deverão escriturar o Livro Registro de Inventário ao final de 
cada período: trimestralmente ou anualmente quando houver opção pelos reco-
lhimentos mensais durante o curso do ano-calendário, com base na estimativa 
(RIR/1999, art. 261).
No caso de utilização de balanço com vistas à suspensão ou redução do im-
posto devido mensalmente, com base em estimativa, a pessoa jurídica que pos-
suir registro permanente de estoques integrado e coordenado com a contabili-
dade somente estará obrigada a ajustar os saldos contábeis, pelo confronto da 
contagem física, ao final do ano-calendário ou no encerramento do período de 
apuração, nos casos de incorporação, fusão, cisão ou extinção de atividade. (IN 
SRF n º 93, de 1997, art. 12, § 4 º).
Já as empresas tributadas no simples deverão registrar no Livro Registro de In-
ventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no término 
de cada ano-calendário, quando contribuinte do ICMS;
9.5.1 tipos de inventáRio
Segundo Pozo (2010), existem várias alternativas para se realizar um inven-
tário, sendo que cada uma tem especificações para cada caso: inventário geral, 
inventário permanente, inventario rotativo, inventário gratuito, inventário por 
grupo de itens, inventário por amostra, inventário por posição física e inventário 
por lote.
O inventário geral é sempre o mais utilizado no mundo coorporativo. 
O inventário geral é um inventário que serve para a contagem física de to-
dos os itens pertencentes à empresa. (POZO, 2010). Ele é usado no fechamento 
contábil do exercício, podendo ser programado periodicamente ou requerido em 
outras ocasiões. Observe o quadro na sequência:
inVEntáRiO gERaL inVEntáRiO ROtatiVO
Esforço concentrado (pico de custo)
Almoxarifes tornam-se especialistas no processo 
e no ajuste
Gera impacto na atividade da empresa (almoxari-
fado de portas fechadas)
Causas são identificadas rapidamente (Feedback 
imediato eleva qualidade) 
Produtividade da mão de obra decrescente (ocor-
rem erros durante o processo)
Os erros são reduzidos
9 FundamentoS da contabilidade 243
inVEntáRiO gERaL inVEntáRiO ROtatiVO
Almoxarifes têm que “reaprender” todo ano
Sem grandes esforços, os custos são distribuídos 
(gratuitos até)
As causas das divergências não são identificadas
Ocorre constante incremento da produtividade 
(todos participam)
Acuracidade não melhora.
É possível a continuidade operacional do atendi-
mento (portas abertas)
Contínuo aprimoramento da acuracidade.
Quadro 9 - Comparação entre inventário geral e rotativo
Acompanhe novo assunto: orçamento!
9.6 Plano de contaS
O plano de contas é o conjunto de todas as contas previstas pela empresa 
como necessárias a seus registros contábeis, agrupados por códigos e nomencla-
turas, conforme sua natureza. De acordo com Marion (2009), o plano de contas 
representa um importante instrumento gerencial, pois atua como um orientador 
no processo de classificação dos documentos contábeis aprovados pelo conta-
dor.
O plano de contas deve ser flexível e organizado, permitindo que seja possível 
fazer tantas alterações quantas forem necessárias em função das peculiaridades 
da entidade: forma jurídica, ramo de atividade, porte e volume de negócios.
A seguir você conhecerá a composição do Plano de Contas.
9.6.1 composição do plano de contas 
Segundo Ferrari (2012), são duas as partes principais que podem compor um 
plano de contas: elenco de contas e manual de contas.
1. Elenco de contas
É a relação das contas que serão utilizadas nos registros dos Fatos Administra-
tivos decorrentes da gestão do patrimônio da entidade. Elenco de Contas envol-
ve a intitulação (nome) e o código (número) de cada conta. De acordo com a Lei 
nº 6.404/1976, a ordenação do plano de contas é a seguinte:
Rotinas administRativas - volume 2244
Ativo
 Ativo Circulante
 Disponibilidades
1.2.1. Caixa
1.2.1.1. Caixa Matriz
1.2.1.2.Caixa filial
As contas de último nível são chamadas de analíticas e somente elas recebem 
lançamentos na contabilidade. Lucena (2006) afirma que sempre que uma conta 
analítica aumentar ou diminuir de valor, provocará um efeito nas contas de nível 
superior, aumentando ou diminuindo essas contas.
As contas que não pertencem ao último nível são chamadas de sintéticas ou 
totalizadoras e não recebem lançamento na contabilidade, pois ao lançar na con-
ta de nível inferior, os saldos dessas contas serão automaticamente modificado. 
(LUCENA, 2006).
A quantidade de número(s) em cada nível dependerá do número de contas 
que deverão ser agregadas a este nível. Veja o quadro a seguir. 
cóDigO Da 
cOnta cOntas
1 Ativo
2 Passivo
3 Despesas ou custos
4 Receitas
Quadro 10 - Código de contas
2. Manual de contas
O Manuel de contas é um quadro explicativo para o uso adequado de cada 
conta constante do Elenco de Contas. Esse quadro apresenta a função de cada 
conta, o funcionamento de cada conta, e a natureza do saldo de cada conta (FER-
RARI, 2012). Veja na sequência.
9 FundamentoS da contabilidade 245
contas
1. ativo
1.1 Circulante
1.1.01 Disponível
1.1.01.01 Caixa
1.1.01.01.01 Caixa pequenas despesas
1.1.01.02 Banco conta movimento
1.1.01.02.01 Banco do Brasil S/A.
1.1.01.02.02 Banco Itaú Unibanco S/A.
1.1.01.02.03 Bradesco
1.1.01.03 Aplicações financeiras
1.1.01.03.01 Banco do Brasil S/A.
1.1.01.03.02 Banco Itaú Unibanco S/A.
1.1.01.03.03 Bradesco S/A.
1.1.02 Clientes
1.1.02.01 Cliente X
1.1.02.02 Cliente Y
1.1.03 Duplicatas a receber
1.1.04 (-) Duplicatas descontadas
1.1.05 (-) Provisão p/ créditos de liquidação duvidosa
1.1.06 Adiantamento a fornecedores
1.1.07 Adiantamento a empregados
1.1.08 Títulos a receber
1.1.09 Tributos a recuperar
1.1.09.01 ICMS a recuperar
1.1.09.02 IPI a recuperar
1.1.09.03 IRRF a recuperar
1.1.09.04 CSLL a recuperar
1.1.09.05 PIS a recuperar
1.1.09.06 INSS a recuperar
1.1.09.07 COFINS a recuperar
1.1.09.08 Outros tributos a recuperar
1.1.10 Estoques
1.1.10.01 Mercadorias para Revenda
Rotinas administRativas - volume 2246
1.1.10.02 Produtos em elaboração
1.1.10.03 Matéria prima
1.1.10.04 Material de embalagem
1.1.10.05 Materiais de Uso/Consumo
1.1.11 Títulos e valores mobiliários
1.1.11.01 Depósito p/ incentivo fiscal
1.1.12 Despesas antecipadas
1.1.12.01 Juros s/ empréstimo de capital de giro
1.1.12.02 Juros s/ financiamento Imobilizado
1.1.12.03 Seguros
1.1.12.04 Outras
1.2 Não Circulante
1.2.01 Realizável a longo prazo
1.2.01.01 Aplicações em Incentivos Fiscais
1.2.02 Investimentos
1.2.02.01 Participação em outras empresas
1.2.02.02 Outros investimentos
1.2.03 Imobilizado
1.2.03.01 Terrenos
1.2.03.02 Móveis e utensílios
1.2.03.03 (-) Depreciação móveis e utensílios
1.2.03.04 Instalações
1.2.03.05 (-) Depreciação instalações
1.2.03.06 Máquinas, equipamentos e ferramentas
1.2.03.07 (-) Depreciação máquinas, equipamentos e ferramentas
1.2.03.08 Computadores e periféricos
1.2.03.09 (-) Depreciação Computadores
1.2.03.10 Veículos
1.2.03.11 (-) Depreciação veículos
1.2.03.12 Imóveis
1.2.03.13 (-) Depreciações Imóveis
1.2.04 Intangíveis
1.2.04.01 Marcas e Patentes
1.2.04.02 (-) Amortização Marcas e patentes
1.2.04.03 Direitos autorais
1.2.04.04 (-) Amortização sobre direitos autorais
2. Passivo
2.1 Circulante
2.1.01 Salários a pagar
2.1.02 Fornecedores
9 FundamentoS da contabilidade 247
2.1.03 Duplicatas a pagar
2.1.04 Empréstimos e financiamentos a pagar
2.1.05 Impostos a recolher
2.1.06 Títulos a pagar
2.1.07 Encargos Sociais a Recolher
2.1.08 Outros Títulos a Pagar
2.1.09 Aluguéis a pagar
2.1.10 Dividendos Propostos a Pagar
2.2 Não Circulante
2.2.01 Exigível a Longo Prazo
2.2.01.01 Promissórias a Pagar de Longo Prazo
2.3 Patrimônio Líquido
2.3.01 Capital Social
2.3.01.01 Capital Subscrito
2.3.01.02 (-) Capital a Integralizar
2.3.02 Reserva de capital
2.3.02.02 Ágio na emissão de ações
2.3.02.03 Alienação de partes beneficiárias
2.3.03 Ajustes de Avaliação Patrimonial
2.3.04 Reservas de Lucros
2.3.04.01 Reserva Legal
2.3.04.02 Reserva Estatutária
2.3.04.03 Reserva para Contingências
2.3.04.04 Reserva de Incentivos Fiscais
2.3.04.05 Reserva de Retenção de Lucros
2.3.04.06 Reserva de Lucros a Realizar
2.3.04.07 Reserva Especial para Dividendos Obrigatórios Não Distribuídos
2.3.05 (-) Ações em Tesouraria
2.3.06 (-) Prejuízos Acumulados
2.3.06.01 Lucros do exercício
2.3.06.02 (-) Prejuízos do exercício
3. Despesas
3.1 Custos diretos da produção
3.1.01 Custos dos produtos vendidos
3.1.01.01 CMV
3.2 Despesas Operacionais
3.2.01 Despesas Administrativas
3.2.01.01 Salários e ordenados 
3.2.01.02 Adicional noturno
3.2.01.03 Água / Esgoto
Rotinas administRativas - volume 2248
3.2.01.04 Alimentação
3.2.01.05 Aluguéis e arrendamento
3.2.01.06 Assistência médica/social
3.2.01.07 Associação de classe
3.2.01.08 Contribuição/donativos
3.2.01.09 Correios
3.2.01.10 Depreciação/Amortização
3.2.01.11 Despesas com manutenção da loja
3.2.01.12 Farmácia
3.2.01.13 Férias
3.2.01.14 FGTS
3.2.01.15 Gás
3.2.01.16 Horas extras
3.2.01.17 Impostos e taxas
3.2.01.18 Impressos
3.2.01.19 Indenizações/aviso prévio
3.2.01.20 INSS
3.2.01.21 Legais e judiciais
3.2.01.22 Luz e energia
3.2.01.23 Materiais de consumo
3.2.01.24 Multas de trânsito
3.2.01.25 Multas fiscais
3.2.01.26 Pró labore
3.2.01.27 Propaganda e publicidade
3.2.01.28 Reproduções
3.2.01.29 Revistas e jornais
3.2.01.30 13º Salário
3.2.01.31 Seguros
3.2.01.32 Serviços terceiros pessoa física
3.2.01.33 Serviços terceiros pessoa jurídica
3.2.01.34 Telefone
3.2.01.35 Vale transporte
3.2.01.36 Viagens e representações
3.2.02 Despesas Comerciais
3.2.02.01 Créditos de Liquidação Duvidosa
3.2.02.02 Amostra grátis
3.2.02.03 Combustível
3.2.02.04 Comissões de venda
3.2.02.05 Embalagens
3.2.02.06 Fretes na entrega
3.2.02.07 Impostos s/ veículos
9 FundamentoS da contabilidade 249
3.2.02.08 Manutenção de veículos
3.2.02.09 Propaganda e publicidade
3.2.03 Despesas financeiras
3.2.03.01 Encargos e Juros de Mora
3.2.03.02 Despesas Bancárias
3.2.03.03 Outras taxas e encargos
3.3 Outras Despesas
4. Receita
4.1 Receita bruta s/ vendas e serviços
4.1.01 Receita bruta de venda
4.1.01.01 Revenda de mercadorias
4.1.02 Receita bruta de serviços
4.1.02.01 Prestação de serviços
4.2 Dedução de receita bruta vendas/serviços
4.2.01 Dedução de receita bruta de vendas
4.2.01.01 Cancelamento de devoluções
4.2.01.02 Abatimento incondicional
4.2.01.03 ICMS
4.2.01.04 COFINS
4.2.01.05 PIS s/ vendas e serviços
4.2.02 Dedução de receita bruta s/ serviços
4.2.02.01 ISS
4.3 Receita operacional
4.3.01 Receita financeira
4.3.01.01 Variação monetária ativa
4.3.01.02 Juros s/ aplicações financeiras
4.3.01.03 Descontos obtidos
4.3.01.04 Receita de aplicações pré-fixadas
4.3.01.05 Multas ativas
4.3.01.06 Dividendos
4.3.01.07 Juros s/ duplicatas
4.3.02 Recuperações diversas
4.3.02.01 Reembolsos diversos
4.3.02.02 Venda de sucatas
4.3.03 Receitas patrimoniais
4.3.03.01 Resultado da venda de bens
4.4 Receita de Participações Societária 
4.4.01 Receita em Participações com Empresa Coligadas
4.4.01.01 Receita de Participações Societária
4.5 Outras Receitas
Rotinas administRativas - volume 2250
Após você ter aprendido a respeito da composição de um plano de contas e 
sua relevância para gestãode uma organização, siga com o estudo dos lançamen-
tos contábeis.
9.7 lançamentoS contábeiS
Qualquer fato contábil implica no registro de que para cada débito deve cor-
responder um crédito equivalente, em uma ou mais contas, de forma que a soma 
dos valores debitados seja igual á soma dos valores creditados. Para que que se 
possa realizar esses lançamentos e apurar o saldo das contas, utiliza-se o razone-
te. (MONTOTO, 2012).
9.7.1 elementos do lançamento
Para que se possa efetuar um lançamento contábil, há a necessidade de se 
verificar alguns elementos essenciais. Segundo Ferrari (2012), são 5 (cinco) os ele-
mentos de um lançamento:
1. local e data: deve-se registrar o local da empresa, dia, mês e ano da ocorrên-
cia da operação ( registro);
2. conta(s) Devedora(s): é a conta a ser debitada. Vem sempre em primeiro 
lugar;
3. conta(s) Credora(s): conta a ser creditada, que vem acompanhada da prepo-
sição acidental “a”;
4. histórico: deve-se fazer um resumo da operação realizada e algumas infor-
mações são necessárias, como o número do cheque;
5. importância ou quantia: é o valor das operações expresso em unidades mo-
netárias.
 FIQUE 
 ALERTA
Ao fazer um lançamento contábil, todos os elementos do 
lançamento devem constar na escrita para que o mesmo 
não seja interpretado erroneamente.
Na Contabilidade, convencionou-se que a identificação da conta credora se 
fará colocando a letra “a” antes dela.
9 FundamentoS da contabilidade 251
Montoto (2012) afirma que no lançamento, o histórico é pessoal, portanto não 
existe uniformidade, todavia a praxe contábil é de que se inicie com as expressões 
a seguir.
• Pago ou Pagamento – quando o crédito for da conta “Caixa”.
• Recebido ou Recebimento – quando o débito for da conta “Caixa”.
• Valor ou Importe – quando o lançamento não envolve a conta “Caixa”, sendo 
denominado de EXTRA CAIXA.
Você quer ver como ficará o lançamento, seguindo a disposição gráfica? 
Acompanhe! 
Florianópolis, 24 de Julho de 2012.
Caixa
A Capital
Recebido do sócio Sr. Manoel Prata para a integralização de sua parcela do 
capital, da abertura de empresa Manoel e Souza Cia.............. R$ 100.000,00
Esse lançamento também poderá ser feito da seguinte maneira. Observe!
• Local e data
• D – Caixa (conta a ser debitada)
• C – Capital (conta a ser creditada)
• Histórico
• Valor
Também faz-se necessário que a documentação esteja de forma ordenada 
e cronologicamente separada para que ao se fazer o lançamento, as operações 
sejam registradas de forma correta.
9.7.2 método das paRtidas doBRadas
Segundo Montoto (2012), a teoria das partidas dobradas que veio em subs-
tituição às partidas simples teve inicio em 1.494, com a impressão do primeiro 
livro contábil de autoria do Frei Luca Pacioli, da Escola Contábil Italiana, que cada 
registro explicava a causa e o efeito das operações: débito e crédito.
Rotinas administRativas - volume 2252
Mecanismo do débito e do crédito
Débito são os registros efetuados no lado esquerdo de uma conta. 
Indica a Aplicação de Recursos: efeito. 
Debitar uma conta é registrar o valor da operação no lado esquerdo do razo-
nete. (MONTOTO, 2012). 
Crédito são os registros efetuados no lado direito de uma conta. 
Indica a Origem de Recursos: causa. 
creditar uma conta é registrar o valor da operação no lado direito do seu ra-
zonete. (MONTOTO, 2012).
 Veja na figura o exemplo de compra de mercadoria a prazo
Mercadoria (ativo) Fornecedores (passivo)
Debitada Creditada
D
ie
go
 F
er
na
nd
es
 (2
01
3)
Figura 18 - Mecanismo do débito e crédito
Para ilustrar como elaborar um lançamento contábil, além de observar-se os 
elementos essenciais, serão apresentados os sete passos na hora de registrar as 
operações no livro diário.
Segundo Ribeiro (2012), os passos para definição do débito e do crédito são:
1º passo: identificar a data da operação e a localidade;
2º passo: verificar a idoneidade do documento;
3º passo: identificar as contas que foram movimentadas na operação;
4º passo: após conhecer as contas, se deve verificar a qual grupo de contas 
pertencem as contas que foram identificadas;
5º passo: no quinto passo se deve saber qual foi a variação (+ ou -) ocorrida em 
cada conta dessa operação;
6º passo: verificar qual conta representa Origem (passivo e PL) e qual conta 
representa Aplicação de recursos (Ativo); 
7º passo: e por último identificar a conta a ser debitada e a conta a ser credi-
tada.
Acompanhe um exemplo prático:
9 FundamentoS da contabilidade 253
Operação: Compra de uma mercadoria a prazo em 12/02/2013, emitida em 
Florianópolis.
1º passo: identificar a data e cidade de emissão.
2º passo: verificar que a documentação e idônea. 
3º passo: identificar as contas: “Mercadorias”, conta do Ativo, e “Fornecedo-
res”, conta do Passivo.
4º passo: mercadoria é conta do Ativo e Fornecedores e conta do Passivo.
5º passo: como foi realizada uma compra de mercadorias (entrada de merca-
doria) haverá um aumento na conta mercadoria e uma (entrada na obrigação) 
aumenta da conta “fornecedores”.
6º passo: a conta “mercadoria” (Ativo) é uma aplicação e a conta “fornecedo-
res” (Passivo) é uma origem.
7º passo: lançamento Débito: mercadoria a credito de fornecedores.
contas do ativo: as contas que compõem o Ativo figuram no lado esquer-
do no Balanço / Balancete e devem sempre apresentar saldos devedores, sendo 
os lançamentos aumentativos de saldo quando a débito e diminutivos de saldo 
quando a crédito. Note a seguir:
Contas do ativo
Débito Crédito
Lado esquerdo Lado direito
D
ie
go
 F
er
na
nd
es
 (2
01
3)
Figura 19 - Contas do Ativo
contas do Passivo/PL: as contas que compõem o Passivo/PL figuram no lado 
direito acima no Balanço / Balancete e devem sempre apresentar saldos credores, 
sendo os lançamentos aumentativos de saldo quando a crédito e diminutivos de 
saldo quando a débito.
Contas do passivo
Débito Crédito
Lado esquerdo Lado direito
D
ie
go
 F
er
na
nd
es
 (2
01
3)
Figura 20 - Contas do Passivo
Rotinas administRativas - volume 2254
contas de Despesas: as contas de despesas como são encerradas no final do 
ano têm seu saldo encerrado e transferidos para resultado do exercício. Durante 
o exercício as contas de despesas são debitadas e seu saldo sempre é devedor. 
São creditadas no encerramento do exercício ou estorno. 
contas de Receitas: as contas de receitas como são encerradas no final do 
ano têm seu saldo encerrado e transferido para resultado do exercício. Durante 
o exercício, as contas de receitas são creditadas e seu saldo sempre é credor. São 
debitadas no encerramento do exercício ou estorno. 
 FIQUE 
 ALERTA
• As contas do Ativo terão sempre saldo devedor. 
• As contas do Passivo e PL terão sempre saldo credor.
• Quando dos lançamentos contábeis as contas do Ativo, 
Passivo e PL podem ser debitadas ou creditadas confor-
me o fato contábil.
Observe o quadro auxiliar da escrituração na sequência:
PaRa ELEMEntOs PatRiMOniais
a) Toda vez que aumentar o Ativo, debitar a respectiva conta.
b) Toda vez que diminuir o Ativo, creditar a respectiva conta.
c) Toda vez que aumentar o Passivo creditar a respectiva conta.
d) Toda vez que diminuir o Passivo, debitar a respectiva conta.
PaRa Os ELEMEntOs DE REsULtaDO
a) Toda vez que ocorrer uma Despesa, debitar a respectiva conta.
b) Toda vez que realizar uma Receita, creditar a respectiva conta.
Quadro 11 - Quadro auxiliar da escrituração
Fonte: Ribeiro (2012)
Resumindo o quadro auxiliar da escrituração tem-se o seguinte quadro:
cLassiFicaÇÃO LanÇaMEntOs a DÉBitO LanaÇaMEntOs a cRÉDitO
Ativo Aumento o Saldo Diminui o Saldo
Passivo Diminui o Saldo Aumento o Saldo
Patrimônio Líquido Diminui o Saldo Aumento o Saldo
9 FundamentoS da contabilidade 255
cLassiFicaÇÃO LanÇaMEntOs a DÉBitO LanaÇaMEntOs a cRÉDitO
Despesas Aumento o saldo
No encerramento do exercício 
ou estorno
Receitas
No encerramento do exercício 
ou estorno
Aumento o saldo
Quadro 12 - Resumo do quadro auxiliarda escrituração
Somente na apuração do resultado de exercício é que as contas de despe-
sas são creditadas e das receitas são debitadas. Esse fato também ocorre quando 
houver um estorno de lançamento nas contas de resultado.
9.7.3 Fatos administRativos e contáBeis
Os fatos administrativos, já comentados nos estudos anteriores, são ações re-
alizadas pela empresa que não altera qualitativa e/ou quantitativa o patrimônio 
da entidade, portanto, a princípio, não interessa à contabilidade.
O que geralmente acontece é o registro dessa operação em conta de compen-
sação. É possível citar como exemplos desses atos a assinatura de um contrato 
ou uma garantia dada em uma operação. 
Os fatos contábeis são operações realizadas pelas empresas que afetam as 
contas patrimoniais e de resultado podendo ocorrer uma variação positiva ou ne-
gativa na situação liquida patrimonial. (RIBEIRO, 2012).
Para você efetuar os registros contábeis, utiliza-se o que se chama de partidas 
dobradas.
Segundo Ribeiro (2012), para realizar esses lançamentos utiliza-se quatro fór-
mulas de lançamentos:
1. lançamento de primeira fórmula: uma conta a débito e uma conta a crédito;
2. lançamento de segunda fórmula: uma conta a débito e duas contas ou mais 
a crédito;
3. lançamento de terceira fórmula: duas contas ou mais a débito e uma conta 
a crédito;
4. lançamento de quarta fórmula: duas contas ou mais a débito e duas contas 
ou mais a crédito.
Na sequência, confira os modelos de lançamentos.
Rotinas administRativas - volume 2256
Lançamento de primeira fórmula
É a contabilização envolvendo uma conta devedora e uma conta credora (FER-
RARI, 2012). Acompanhe!
Exemplo - compra de mercadoria à vista em dinheiro.
Data do lançamento: 20.08.2012
D - Mercadorias (Ativo Circulante)
C - Caixa (Ativo Circulante)
Histórico: Pagamento de compra de mercadoria, à vista em dinheiro.
Lançamento de segunda fórmula
É a contabilização envolvendo uma conta devedora e duas contas credoras 
(FERRARI, 2012). Verifique na sequência.
Exemplo - pagamento de um fornecedor metade em dinheiro e metade em 
cheque.
Data do lançamento: 30.08.2012
D - Fornecedor (Passivo)................................... R$ 1.000,00
C - Caixa (Ativo Circulante)................................ R$ 500,00
C - Bancos........................................................ R$ 500,00
Histórico: Pagamento a fornecedor, metade em dinheiro a outra em cheque.
Lançamento de terceira fórmula
É a contabilização envolvendo duas contas devedoras e uma conta credora 
(FERRARI, 2012).Veja a seguir.
Exemplo - pagamento de uma conta a pagar com juros e com cheque
Data do lançamento: 31.08.2012
D - Contas a pagar (Passivo Circulante)............... R$ 15.000,00
D - Juros pagos (Despesas).............................. R$ 500,00
C - Banco (Ativo circulante)..................... R$ 15.500,00
Histórico: Pagamento de uma compra de material de escritório a prazo com 
juros.
9 FundamentoS da contabilidade 257
Lançamento de quarta fórmula
É a contabilização envolvendo mais de uma conta devedora e mais uma conta 
credora (FERRARI, 2012). Note na sequência.
Exemplo: apropriação de folha pagamento com comissão e com retenção do 
INSS. 
 Data do lançamento: 30.08.2012
D - Despesas de Salário (Despesas)...................... R$ 1.200,00
D - Despesas Comissão (Despesas)...................... R$ 300,00
C - Salários a pagar (Passivo Circulante)............... R$ 1.300,00
C - INSS a pagar (Passivo Circulante).................... R$ 200,00
Histórico: Valor referente apropriação da folha de pagamento relativo ao mês 
de agosto de 2012.
9.7.4 eRRos de escRituRação
De acordo com item 11.1.4 das Normas de Auditoria Independente das De-
monstrações Contábeis T 11, fraude é o ato intencional de omissão ou manipula-
ção de transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações con-
tábeis; e erro, o ato não intencional resultante de omissão, desatenção ou má 
interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis.
Ainda segundo o item 11.1.4 das Normas de Auditoria Independente das De-
monstrações Contábeis T 11 a responsabilidade primária na prevenção e identifi-
cação de fraude e erros é da administração da entidade, através da implementa-
ção e manutenção de adequado sistema contábil e de controle interno. Você já 
verificou nos estudos anteriores que a escrituração é feita através do livro diário, 
então, os erros de escrituração são comuns quando dos registros dos fatos con-
tábeis. Os erros, mais comuns são os valores lançados a maior ou menor, conta a 
ser debitada e creditada, bem como, lançamentos em duplicidades. A correção 
desses erros pode ser feitos por meio de retificação de lançamentos ou ressalvas 
por profissional habilitado. (RIBEIRO, 2012).
Quando a escrituração é feita por sistema e, se for verificado na hora, é possível 
corrigir imediatamente, mas se isso acontecer após a impressão do livro deverá 
ser feita a correção. 
Rotinas administRativas - volume 2258
 SAIBA 
 MAIS
Saiba mais sobre a retificação de lançamento, nas normas 
gerais ITG 2000 e o disposto na NBC TG 23, disponíveis no 
endereço:
<http://50.97.105.38/~cfcor495/wordpress/wp-content/
uploads/2012/12/NBC_TG_GERAL_COMPLETAS_270220131.
pdf>
9.7.5 RetiFicação nos RegistRos contáBeis
Quando se verifica que há necessidade de correção contábil, esse processo 
técnico é denominado de retificação de lançamento. Segundo Ferrari (2012), os 
erros verificados quando da escrita contábil relativos as operações das empresas 
são retificados por meio dos seguintes lançamentos contábeis: estorno, transfe-
rência e complementação Na sequência cada um deles será abordado.
Estorno
O lançamento de estorno é realizado quando o lançamento inicial apresentar 
algum tipo de erro ou mesmo quando ocorrer uma duplicidade de lançamento. 
Esse lançamento de estorno consiste em realizar um lançamento inverso àquele 
que foi feito anteriormente, anulando-o completamente. (FERRARI, 2012).
Exemplo de um lançamento de estorno: o departamento de pessoal ao confe-
rir aos lançamentos realizados na folha de pagamento, constatou uma duplicida-
de de registro nos impostos retidos dos empregados.
O lançamento original foi o seguinte:
D - Despesas de Salários
C - Salários a pagar............................. R$ 100,00
Histórico: valor referente retenção do INSS relativo a folha de pagamento dos 
funcionários.
Como o valor correto é de R$ 50,00 é preciso fazer o estorno do valor realizado 
a maior. Portanto, o estorno da importância lançada em duplicidade deverá ser 
feito, da seguinte forma:
Pelo estorno de R$ 50,00, lançado a maior em despesas de salários.
9 FundamentoS da contabilidade 259
D - Salários a Pagar
C - Despesas de Salários........................ R$ 50,00
Histórico: estorno do valor lançado a maior relativo a retenção dos INSS reti-
do dos funcionários.
transferência
O lançamento de transferência é realizado quando a contabilidade realiza um 
lançamento em uma conta a ser debitada ou creditada indevidamente, ou seja, a 
um erro na classificação da conta. (FERRARI, 2012). 
Exemplo de um lançamento de transferência: o departamento administrativo 
necessitando de mais equipamento adquiriu computadores para melhorar seus 
trabalhos. Os computadores foram adquiridos à vista através de pagamento em 
cheques. A referida aquisição foi registrada pela contabilidade com o seguinte 
lançamento.
Pela aquisição dos computadores:
D - Móveis e Utensílios
C - Banco...................................................................... R$ 1.000,00
Histórico: pela aquisição de cinco computadores XP para a área administrati-
va, pago com cheque.
Nota-se, que os computadores adquiridos deveriam ser registrados na conta 
equipamentos, conforme plano de contas, mas foi contabilizado na conta moveis 
e utensílios, ocasionado um erro de escrituração. Com o objetivo de regularizar 
tal lançamento deverá proceder ao lançamento de transferência.Pela transferência das contas relativas à aquisição dos computadores
D - Equipamentos
C - Móveis e Utensílios - R$ 1.000,00
Histórico: transferência da importância lançada erroneamente relativo a aqui-
sição dos computadores.
Rotinas administRativas - volume 2260
complementação
Com relação ao lançamento de complementação, o registro contábil vem a 
complementar o registro anteriormente realizado, aumentando ou reduzindo o 
valor registrado. O lançamento complementar que aumenta o valor anteriormen-
te registrado também é conhecido por estorno parcial pelos profissionais de con-
tabilidade. (FERRARI, 2012).
 Na sequência, você verifica as duas situações, ou seja, quando o lançamento 
e feito a menor e a maior.
a) Valor lançado a menor
A empresa adquiriu para o seu parque fabril máquinas no valor de R$ 10.200,00 
à vista, pagas com cheque.
Pela aquisição das máquinas:
D - Máquinas e Equipamentos
C - Banco........................................................ R$ 10.000,00
Histórico: valor referente à aquisição de duas máquinas que serão utilizadas 
no parque fabril.
Observe que o lançamento da compra das máquinas foi realizado com valor 
a menor, ou seja, em vez de ser registrado o valor de R$ 1.200,00 foi efetuado o 
registro de R$ 10.000,00. Sendo assim, o lançamento foi feito a menor. Nesse caso, 
deve ser feito outro lançamento para complementar o valor. 
Pelo lançamento complementar da aquisição das máquinas.
D - Máquinas e Equipamentos
C - Banco
Histórico: valor referente à complementação do lançamento realizado com 
valor a menor, relativo a compra de máquinas e equipamentos ................ R$ 
200,00.
b) Valor lançado a maior
 Imagine que a empresa efetue uma venda, a vista, de mercadorias que esta-
vam em seu estoque no valor total de R$ 15.000,00, e foi feita a seguinte conta-
bilização.
9 FundamentoS da contabilidade 261
Pela venda das mercadorias.
D - Caixa
C - Receita de Vendas de Mercadorias - R$ 25.000,00
Como você pôde verificar, a empresa registrou a venda na contabilidade com 
R$ 10.000,00 de diferença. Para retificar o lançamento ,lançar apenas a diferença, 
da seguinte forma:
Pela venda das mercadorias.
D - Receita de Vendas de Mercadorias
C - Caixa - R$ 10.000,00
Histórico: valor lançado à maior na venda de mercadorias.
9.8 SiStema de inFormação em FinançaS e contabilidade
Segundo Padoveze (2010, p. 48):
sistema é um complexo de elementos em interação. É um 
conjunto de elementos interdependentes, ou um todo orga-
nizado, ou partes que interagem formando um todo unitário e 
complexo. O funcionamento de um sistema configura-se a um 
processamento de recursos (entradas do sistema), obtendo-se, 
com esse processamento, as saídas ou produtos do sistema 
(entradas, processamentos, saídas).
Ainda segundo Padoveze (2010), os sistemas classificam-se em:
• Sistemas abertos: caracterizam-se pela interação com o ambiente externo, 
suas entidades e variáveis;
• Sistemas fechados: não interagem com o ambiente externo.
A contabilidade é, sem dúvida, uma ferramenta fundamental para gestores e 
administradores de empresas tomarem decisões. Diante disso, o sistema contábil 
deve fornecer informações sobre as mutações que ocorrem no patrimônio das 
empresas. 
Rotinas administRativas - volume 2262
Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na deliberação nº 29, de 05 
de fevereiro de 1986, a contabilidade é, objetivamente, um sistema de informa-
ção e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises 
de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à enti-
dade objeto de contabilização.
Ainda segunda a CVM (1986), compreende-se por sistema de informação um 
conjunto articulado de dados, técnicas de acumulação, ajustes e edições de rela-
tórios que permite:
a) tratar as informações de natureza repetitiva com o máximo possível de 
relevância e o mínimo de custo;
b) dar condições para, através da utilização de informações primárias cons-
tantes do arquivo básico, juntamente com técnicas derivadas da própria 
Contabilidade e/ou outras disciplinas, fornecer relatórios de exceção para 
finalidades específicas, em oportunidades definidas ou não. 
9.8.1 planejamento e contRole
Conforme Gil (apud Padoveze, 2010, p. 51), o sistema de Informação Contábil 
deve produzir informações que possam atender aos seguintes aspectos:
1. níveis empresariais
a) estratégico;
b) tático;
c) operacional.
2. ciclo administrativo
a) planejamento;
b) execução;
c) controle.
3. nível de estruturação da informação
a) estruturada;
b) semiestruturada;
c) não estruturada.
9 FundamentoS da contabilidade 263
Há ligação entre esses aspectos no Sistema de Informação Contábil, como 
você pode observar no quadro, a seguir.
níVEL DE EstRUtURaÇÃO cicLO aDMinistRatiVO níVEL EMPREsaRiaL Da inFORMaÇÃO
Operacional Execução Estruturada
Operacional Controle Estruturada
Tático Controle Estruturada
Tático Planejamento Semiestruturada
Estratégico Planejamento Semiestruturada
Estratégico Planejamento Não Estruturada
Figura 21 - Sistema de informação contábil
Fonte: Padoveze (2010)
Conforme Padoveze (2010, p. 52), o sistema de informação contábil tende a 
dar prioridade ao atendimento de aspectos e táticos, primordialmente com infor-
mações estruturadas e algumas informações semiestruturadas.
Análise de
balanço
Análise de
fluxo de caixa
Gestão de
tributos
Contabilidade em
outras moedas
Correção monetária
integral
Contabilidade
societária e fiscal
Controle
patrimonial
Acompanhamento
do negócio
Sistema
orçamentário
Sistema de custos
Preços de venda
Análise de custos
Contabilidade por
responsabilidade
Centros de lucros
Unidades de negócios
D
ie
go
 F
er
na
nd
es
 (2
01
3)
Figura 22 - Sistema de informação contábil
Fonte: Adaptado de Padoveze (2010)
 FIQUE 
 ALERTA
Um sistema de contabilidade eficiente auxilia o departa-
mento contábil, fornecendo informações claras da situa-
ção da empresa.
Rotinas administRativas - volume 2264
recaPitulando
Neste capítulo, você verificou a importância da contabilidade para as em-
presas e que contas devem ser utilizadas nas operações diárias.
Pôde perceber também que, depois de compilados os dados, são elabo-
radas demonstrações contábeis que são peças fundamentais na tomada 
de decisões por parte dos usuários da contabilidade, sejam eles internos 
ou externos. 
Você também teve uma noção de como contabilizar os atos e fatos admi-
nistrativos que acontecem no dia a dia de uma empresa, utilizando o mé-
todo das partida dobradas bem como utilizar de forma corretas as contas 
contábeis utilizando o plano de contas.
Continue aprendendo e prepare-se para novos assuntos que trarão apri-
moramento profissional a você!
Sucesso!
9 FundamentoS da contabilidade 265
Anotações:
reFerênciaS
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ALMEIDA, Napoleão Mendes de. gramática metódica da língua portuguesa. 40. ed. São Paulo: 
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CHAUÍ, Marilena. convite à filosofia. 8. ed. São Paulo: Ática, 1997.
DARIO, André Luiz. Word 2010: trabalhando documentos com qualidade. Santa Cruz do Rio Pardo: 
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Disponível em: <http://www.tudobox.com/323/modelo_de_carta_de_solicitacao_de_emprego.
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minicurrículo doS autoreS
VOLUME 1
andré Ribeiro Vicente, formado em Administração Empresarial pela Universidade do Estado de 
Santa Catarina e em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina. Desde 2010, traba-
lha como administrador concursado no Instituto Federal do Paraná. Anteriormente, trabalhou 
como repórter no jornal Notícias do Dia, de Florianópolis, e como jornalista responsável no Labo-
ratório Farmacêutico Elofar.
Júlio césar scheiffer saleh, formado em Telecomunicações pelo IFSC-UnedSJ, atualmente é ana-
lista Sênior em empresa da área de telecomunicações, onde atua há mais de 7 anos, e também é 
professor de cursos do pacote Office/BROffice e de programação no Senac TI de Santa Catarina. 
Frequentemente, atua como freelancer em sistemas que utilizam Joomla, PHP e MySQL. Além 
disso, é certificado em PHP/MySQL pelo Senai-SC e tem conhecimentos avançados em Excel e 
Access.
VOLUME 2
antenor da silva Filho é sócio da empresa TS BAUMGARTNER CONTADORES ASSOCIADOS, 
desde 2001. Professor titular de contabilidade no Instituto de Ensino Superior da Grande Flo-
rianópolis, desde 2010. Membro titular do Conselho Fiscal da Associação Empresarial da Região 
Metropolitana de Florianópolis (AEMFLO) e membro suplente do Conselho Fiscal da Câmara de 
Dirigentes Lojistas de São José, desde 2011. Membro do Núcleo de Contadores de Gestão Em-
presarial – NUNCOT, de São José, desde 2009. Tem Mestrado pela Universidade Federal de Santa 
Catarina (UFSC), defendendo sua dissertação em 2004, e MBA em Planejamento Tributário na 
Universidade Cândido Mendes (UCAM) do Rio de Janeiro. Sua especialização é em Finanças e em 
Auditoria pela UFSC e a Graduação em Ciências Contábeis na mesma Universidade.
Janes sandra Dinon Ortigara é bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade do Oeste de 
Santa Catarina (Unoesc) em 2000. Bacharel em Direito pela Unoesc em 2008. Especialização em 
Gestão de Finanças Públicas, em 2003, e MBA Executivo em Formação de Consultores Empresa 
pela em 2010 pela mesma Universidade. É Mestre em Recursos Humanos e Gestão do Conhe-
cimento pela Fundação Universitária Iberoamericana (FUNIBER) e atuou durante 3 anos como 
Consultora Interna de Recursos Humanos no Instituto de Estudos Avançados – IEA (2007-2011). 
No momento é Sócia-proprietária da empresa JDO Consultoria, Assessoria e Coaching Ltda., atua 
como Consultora de Recursos Humanos e Gestão de Empresas e Tutora em cursos de EaD. Além 
disso, é Coaching formada pela Sociedade Brasileira de Coaching (SBC) em 2012.
índice
VOLUME 1
a
Animações, 17, 56, 60, 67, 68
Área de trabalho do Excel, 40
Área de trabalho do PowerPoint, 58
Área de trabalho do Word, 20, 21
AutoRecuperação, 25, 26, 44, 61, 70, 71
AutoSoma, 52
B
Barra de Ferramentas de Acesso Rápido, 20, 21, 22, 29, 30, 31, 33, 40, 41, 49, 50, 58
Bordas, 48, 50
c
Cabeçalho, 42, 59, 89
Células, 38, 40, 41, 42, 46, 47, 49, 50, 51, 52, 53, 70
Classificar e Filtrar, 52
Cliente, 111, 117, 122, 123, 125, 133
Código, 75, 76, 77, 78, 81, 96, 102, 110
Colar, 26, 27, 28, 45, 46, 62, 63
Comércio, 117, 118, 121, 122, 132
Comunicação, 14, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 83, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 97, 100, 101, 105, 113, 
114, 120
Configurar Página, 33
Consumidor, 119, 123, 124, 126
Controle, 7, 8, 11, 37, 89, 101, 114
Copiar, 26, 27, 28, 45, 46, 62
Correspondências, 23, 86, 89, 113
Crédito, 89, 104, 108, 111, 122
Criar atalho, 27, 45, 63
Cronograma, 93, 103, 122, 123
D
Dado, 90, 96, 117, 126, 128, 129
Dados, 17, 37, 38, 39, 42, 52, 78, 83, 84, 90, 96, 107, 117, 124, 126, 128, 129, 130, 131, 132, 133
Deveres, 89, 95, 96, 108
Direito, 19, 26, 27, 28, 37, 38, 45, 46, 49, 55, 56, 62, 63, 70, 95, 96, 111, 131, 132
Discurso, 80, 81
Documento, 17, 19, 20, 22, 23, 24, 25, 26, 28, 29, 30, 31, 33, 34, 35, 36, 37, 39, 42, 52, 54, 55, 57, 58, 
60, 62, 69, 70, 83, 87, 88, 111, 113
E
Eficiência, 100, 102, 115
Emissor, 75, 76, 77, 78, 81
Empresa, 86, 87, 89, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 103, 112, 113, 114, 115, 122, 123, 124, 
125, 126, 131, 132, 137
Endosso, 110
Escrita, 14, 73, 77, 78, 83, 86, 89, 113
Esquema de cores, 25, 44
Estrutura, 26, 42, 44, 56, 58, 62, 84, 101, 115, 120, 129, 131
Excel, 17, 37, 38, 39, 40, 41, 43, 44, 45, 46, 49, 50, 53, 54, 55, 70, 107, 135, 137
Excluir, 26, 27, 45, 52, 62, 63
Exibição, 23, 42, 48, 58, 60, 69
Expressão, 31, 76, 78
F
Faixa de Opções, 20, 22, 23, 39, 41, 42, 57, 59, 60
Fala, 8, 9, 10, 12, 60, 73, 76, 77, 78, 81, 83, 84
Fato, 47, 78, 101, 104, 106
Feedback, 77, 78, 79
Fluxograma, 93, 102, 103
Fonte, 14, 20, 23, 28, 29, 30, 31, 40, 41, 46, 47, 48, 49, 51, 58, 59, 63, 64, 66, 70, 113
Formatação, 17, 18, 23, 28, 29, 30, 31, 33, 34, 39, 41, 46, 50, 52, 57, 59, 63, 70
Fórmula, 30, 51, 53, 70
Fórmulas, 17, 30, 38, 40, 42, 51, 53, 70
g
Gramática, 34, 75, 82, 135
Grupo de opções, 20, 39, 57, 68, 70
Guia, 19, 20, 22, 23, 24, 25, 26, 28, 29, 30, 33, 34, 35, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 47, 48, 52, 53, 54, 55, 
57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 135, 136
H
Hierarquia, 7, 9, 11, 97, 100
Hifenização, 33
i
Imprimir, 24, 35, 36, 42, 54, 60, 69, 70, 71
Inserir, 23, 28, 29, 31, 42, 48, 55, 59, 60, 66, 67
Internet, 67, 105, 121, 122, 131, 132
Itálico, 29, 30, 46, 49, 50, 63
L
Largura da Coluna, 47, 48
Layout da Página, 23, 33, 42
Linguagem, 74, 81, 85
Localizar, 34, 52
M
Mais Comandos, 21, 41, 59
Marcadores, 31, 32, 64
Margens,

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