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ELETRICIDADE APLICADA 2ª unidade - 2021.2 Profa. DSc. Sandra Rocha sandra.rocha@estacio.br (79) 9 9977-7012 Acordos ✓ Deixar o microfone do áudio desligado durante a aula e ligar a qualquer momento quando quiser falar. ✓ Participar a vontade ELETRICIDADE APLICADA Temas de Aprendizagem 1. NATUREZA DA ELETRICIDADE 1.1 ESTRUTURA DO ÁTOMO 1.2 CARGA ELÉTRICA 1.3 DIFERENÇA DE POTENCIAL ELÉTRICO 1.4 CORRENTE ELÉTRICA 1.5 POTÊNCIA E ENERGIA ELÉTRICA 2. PADRONIZAÇÕES E CONVENÇÕES EM ELETRICIDADE 2.1 UNIDADES E PREFIXOS 2.2 NOTAÇÃO CIENTÍFICA 3. ELETRICIDADE E MAGNETISMO (CRÉDITO DIGITAL) 3.1 REGISTRAR OS PROCESSOS DE ELETRIFICAÇÃO E CONCEITOS DE ELETROSTÁTICA 3.2 RECONHECER O FUNCIONAMENTO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS RESISTIVOS 3.3 IDENTIFICAR OS CONCEITOS E LEIS QUE REGEM O MAGNETISMO E O ELETROMAGNETISMO ELETRICIDADE APLICADA Temas de Aprendizagem (cont.) 4. CIRCUITOS ELÉTRICOS 4.1 RESISTÊNCIA, RESISTORES E LEI DE OHM 4.2 CIRCUITOS EM SÉRIE DE CORRENTE CONTÍNUA 4.3 CIRCUITOS EM PARALELO DE CORRENTE CONTÍNUA 4.4 BATERIAS 4.5 LEIS DE KIRCHHOFF 4.6 ANÁLISE DE MALHAS E ANÁLISE NODAL 5. TEOREMAS APLICADOS A CIRCUITOS ELÉTRICOS 5.1 TEOREMA DA SUPERPOSIÇÃO 5.2 TEOREMA DE THÉVENIN 5.3 TEOREMA DE NORTON 5.4 TEOREMA DA MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA BATERIAS Célula Voltaica Uma célula voltaica química é constituída por uma combinação de materiais usados para converter energia química em energia elétrica. A célula química é formada por dois eletrodos de metais ou por compostos metálicos, diferentes, e um eletrólito, que é uma solução capaz de conduzir corrente elétrica. Forma-se uma bateria quando duas ou mais dessas células são conectadas. Um exemplo excelente de um par de eletrodos é o zinco e o cobre. O zinco contém uma abundância de átomos carregados negativamente, enquanto o cobre apresenta uma abundância de átomos carregados positivamente. Quando se imerge placas desses metais num eletrólito, tem início uma ação química entre eles. BATERIAS Se uma carga, como por exemplo uma lâmpada, for conectada nos terminais dos eletrodos, as forças de atração e repulsão farão com que os elétrons livres do eletrodo de zinco (negativo), dos fios condutores e do filamento da lâmpada, se desloquem em direção aos eletrodos de cobre carregados positivamente. A diferença de potencial resultante permite que a célula funcione como uma fonte de tensão V. BATERIAS ATENÇÃO! O eletrólito de uma célula pode ser líquido ou na forma de pasta. Se o eletrólito for líquido, a célula é normalmente denominada de célula úmida. Se o eletrólito for na forma pastosa, a célula é chamada de célula seca. Células em séries e em paralelo Quando várias células são ligadas em série, a tensão total na bateria de células é igual á soma da tensão em cada uma das células individualmente. Na Figura a seguir, as quatro células de 1,5 V em série fornecem uma tensão total da bateria, de 6V. Quando as células são colocadas em série, o terminal positivo de uma célula é conectada ao terminal negativo da célula seguinte. A corrente que passa através de uma bateria formada por células em série é a mesma que passa por uma única célula, porque a mesma corrente passa por todas as células em série. BATERIAS Para se obter uma corrente maior, a bateria é formada por células em paralelo. Quando as células são dispostas em paralelo, todos os terminais positivos são conectados juntos e todos os terminais negativos também são conectados juntos. Qualquer ponto do lado positivo pode ser considerado como um terminal positivo da bateria, bem como qualquer ponto do lado negativo pode ser o terminal negativo. BATERIAS A tensão total de saída de uma bateria formada por três células em paralelo é a mesma que a de uma única célula, porém a corrente disponível é o triplo da fornecida por uma única célula. A associação em paralelo produz o mesmo efeito de se aumentar as dimensões dos eletrodos e a quantidade de eletrólito numa única pilha, o que aumenta a capacidade de fornecer corrente. BATERIAS No caso de pilhas idênticas conectadas em paralelo, todas contribuirão igualmente para a corrente de carga. Por exemplo: No caso de três pilhas idênticas em paralelo produzindo uma corrente de carga de 270mA, cada pilha contribui com 90 mA. Células Primárias e Secundárias Células Primárias: são aquelas que não podem ser recarregadas ou não podem retornar às condições originais de funcionamento depois de sua tensão de saída ter diminuído excessivamente. As células secas usadas em lanternas e em rádios são exemplos de células primárias. Células Secundárias: são aquelas recarregáveis. Durante a recarga, os produtos químicos que produzem a energia elétrica são restituídos ás suas condições originais. BATERIAS A célula é recarregada ligando-a a um carregador de bateria aos pólos de mesmo nome, ou seja, de mesma polaridade, positivo com positivo e negativo com negativo. Alguns carregadores de bateria possuem um voltímetro e um amperímetro que indicam a tensão e a corrente de carga. O exemplo mais comum de uma célula secundária é a bateria de um automóvel. As células secundárias ou baterias são particularmente úteis na alimentação de equipamentos móveis ou semiportáteis quando se dispõe de um gerador para mantê-las carregadas. São usadas células secundárias menores e blindadas na alimentação de equipamentos portáteis como barbeadores, calculadoras eletrônicas etc. BATERIAS Tipos de Bateria Bateria de chumbo-ácido: é formada por certo número de células de chumbo-ácido. Cada célula possui dois grupos de placas de chumbo; um conjunto é o terminal positivo e o outro é o terminal negativo. A denominação bateria chumbo-ácido vem da questão que os dois conjuntos de placas (de chumbo), com separadores entre elas, são colocados num recipiente contendo uma solução diluída de ácido sulfúrico e água que são os principais componentes da bateria. BATERIAS Pilha de Zinco-Carbono: esse é um dos tipos antigos e mais amplamente comercializados de pilha seca. O carbono, em forma de uma haste colocada no centro da pilha, é o terminal positivo. O invólucro da pilha é feito de zinco, que é o eletrodo negativo. Entre o eletrodo de carbono e o invólucro de zinco está o eletrodo formado por uma mistura química pastosa. A pilha é vedada para evitar que o líquido contido na pasta se evapore. A tensão numa pilha desse tipo é cerca de 1,5V. BATERIAS Pilha alcalina: a pilha secundária alcalina é assim denominada por conter um eletrólito alcalino de hidróxido de potássio. Uma bateria que recebe a denominação de bateria alcalina possui um eletrodo negativo de zinco e um eletrodo positivo de dióxido de manganês e gera 1,5V. A pilha primária alcalina tem uma construção semelhante à do tipo recarregável apresentando a mesma tensão de operação. Esta pilha tem uma vida útil mais longa do que a pilha de zinco-carbono de mesmo tamanho. Bateria de níquel-cádmio: na pilha seca secundária de níquel-cádmio, o eletrólito é hidróxido de potássio, o eletrodo negativo é o hidróxido de níquel e o eletrodo positivo é o óxido de cádmio. A tensão de operação é de 1,25V. Essas baterias são fabricadas em diversos tamanhos, inclusive na forma de pastilhas. BATERIAS Célula de Edison: a célula de Edison, ou célula alcalina de níquel-ferro, é uma célula secundária mais resistente e mais leve do que a célula de chumbo-ácido. Ela opera com uma tensão de 1,4V na ausência de carga. Quando a tensão cai para 1V, a célula deve ser recarregada. Quando totalmente recarregada, ela possui uma placa positiva de níquel e hidrato de níquel e uma placa negativa de ferro. Célula de mercúrio: Há dois tipos diferentes de células de mercúrio. Um deles é uma célula plana na forma de pastilhas, enquanto o outro é uma célula cilíndrica que se parece com as células convencionais usadas em lanternas e brinquedos de pilha. A vantagem da célula tipo pastilha é que várias delaspodem ser empilhadas dentro de um recipiente para formar uma bateria. Uma única célula produz 1,35V. As células e as baterias de mercúrio têm uma boa vida útil e são muito resistentes. São muito usadas em relógios elétricos, aparelho de surdez, instrumentos de testes e sistema de alarme. BATERIAS Características das Baterias Resistência interna: uma bateria é um gerador de tensão CC. Todos os geradores têm uma resistência interna, Ri. Numa célula química, a resistência do eletrólito entre os eletrodos é responsável pela maior parte da resistência interna da célula. Como qualquer corrente na bateria tem que fluir através da resistência interna, Ri está em série com a tensão gerada VB. BATERIAS Sem corrente (circuito aberto), a queda de tensão através de Ri é zero, de modo que toda a tensão gerada, VB projeta-se através dos terminais de saída. Esta é a tensão de circuito aberto, ou tensão sem carga. Se for conectada uma resistência de carga RL na bateria, RL deve estar em série com Ri. Quando uma corrente IL passa por este circuito, a queda de tensão interna, IL*Ri, diminui a tensão VL nos terminais da bateria, de modo que VL=VB-IL*Ri BATERIAS Exercício 1: Uma bateria seca tem uma tensão de circuito aberto, ou sem carga, de 100V. Se a resistência interna for de 100Ω e a resistência de carga for 600Ω, qual será a tensão VL através dos terminais de saída? BATERIAS Características das Baterias (cont.) Peso específico: O peso específico de qualquer líquido é dado por uma razão que compara o seu peso com o peso de igual volume de água. O ácido sulfúrico puro tem um peso específico de 1,835. O peso específico de uma solução eletrolítica numa pilha de chumbo-ácido varia de 1,210 a 1,300 para baterias novas e com carga máxima. Quanto maior o peso específico, menor a resistência interna da pilha e mais alta a corrente de carga permitida. À medida que a pilha se descarrega, a água formada dilui o ácido e o peso específico diminui lentamente para cerca de 1,150, valor no qual se considera que a pilha está completamente descarregada. Capacidade: A capacidade de uma bateria é dada em ampères-hora (Ah). A capacidade de uma bateria determina o tempo em que ela funcionará com uma determinada taxa de descarga. Por exemplo, uma bateria de 90Ah terá que ser recarregada após 9h de funcionamento com um descarga média de 10A. BATERIAS Características das Baterias (cont.) Prazo de validade: A bateria tem um período durante o qual ela pode ser guardada sem perder mais do que aproximadamente 10% de sua capacidade original. A capacidade de uma bateria é a sua habilidade de liberar uma dada quantidade corrente para o circuito ao qual está conectada. A perda dessa capacidade deve-se principalmente à evaporação do seu eletrólito (pilha úmida) e a reações químicas que alteram os materiais que compõem a pilha. Como o calor estimula esses dois processos, a vida sem uso de uma bateria pode ser prolongada mantendo-a num local frio e seco. BATERIAS Comparação entre os diferentes tipos BATERIAS Exercício 2: Uma bateria de 6V é colocada temporariamente em curto-circuito. A corrente de curto-circuito Icc é de 30A. Qual é a resistência interna da bateria? Exercício 3: Uma bateria tem uma saída de 12V em circuito aberto. Como uma corrente de carga de 1A, essa tensão cai para 11,5V. Calcule a resistência interna. Exercício 4: Uma bateria de chumbo-ácido tem uma especificação de 200 Ah. Com base numa descarga de 8h, que corrente de carga média esta bateria pode fornecer? Leis de Kirchhoff 1) Em série: Em que a resistência equivalente (Req) vale: Req=R1+R2+R3 Entende-se como resistência equivalente o valor de uma única resistência que poderia substituir todos os resistores, mantendo o valor da resistência total do circuito. Nesse tipo de associação, a corrente é a mesma em cada um dos resistores. Foi apresentado, anteriormente, o caso com três resistores em série. Caso fossem mais, seria feito o somatório de todos os n resistores contidos em série, ou seja: Req=R1+R2+R3+...Rn Associação de resistores - Revisão 2) Em paralelo: Em que a resistência equivalente (Req) vale: Nesse tipo de associação, a ddp é a mesma em cada um dos resistores. No exemplo anterior, foi apresentado o caso com três resistores em paralelo. Caso fossem mais, seria feito o somatório de todos os inversos dos n resistores contidos em paralelo, ou seja: Leis de Kirchhoff Leis de Kirchhoff 3) Mista: Nada mais é do que em um mesmo circuito existirem associações em série e associações em paralelo de resistores. Leis de Kirchhoff Tensão, Corrente e Resistência em circuitos série Um circuito série é aquele que permite somente um percurso para a passagem da corrente. Nos circuitos séries a corrente I é a mesma em todos os pontos do circuito. Isso significa que a corrente que passa por R1 é a mesma que passa por R2 e por R3 e é exatamente aquela fornecida pela bateria. Quando as resistências são conectadas em série, a resistência total, ou resistência equivalente do circuito é igual à soma das resistências de todas as partes do circuito. Leis de Kirchhoff Tensão e Corrente em um circuito paralelo Um circuito paralelo é aquele no qual dois ou mais componentes estão conectados à mesma fonte de tensão. Os resistores R1, R2 e R3 estão em paralelo entre si e com a bateria. Cada percurso paralelo é então um ramo ou malha com a sua própria corrente. Quando a corrente total IT sai da fonte de tensão V, uma parte I1 da corrente IT flui através de R1, uma outra parte I2 flui através de R2, e a parte restante I3 passa através de R3. As correntes, I1, I2 e I3 nos ramos podem ser diferentes. Entretanto, se for inserido um voltímetro em R1, R2 e R3, as respectivas tensões V1, V2 e V3 serão iguais. Portanto, V = V1 = V2 = V3 Leis de Kirchhoff Resistência em paralelo RT = V/ IT A resistência total num circuito paralelo pode ser determinada aplicando- se a lei de Ohm: divida a tensão comum através das resistências em paralelo pela corrente total da linha. Onde RT é a resistência total ou equivalente em paralelo e R1, R2, R3 e Rn são as resistências nos ramos. RT é a resistência total de todos os ramos em paralelo através da fonte de tensão V e IT é a soma da corrente de todos os ramos. Sendo assim, a resistência total ou resistência equivalente do circuito paralelo é dada pela fórmula: Leis de Kirchhoff LeideOhm + LeisdeKirchhoff formam um conjunto de ferramentas poderoso para analisar uma série de circuitos elétricos Leis de Kirchhoff LEIS DE KIRCHHOFF As leis de Kirchhoff envolvem conceitos básicos para a resolução e análise de circuitos elétricos, tanto em corrente contínua como em alternada. Definições: Antes de apresentar essas leis, vejamos algumas definições relacionadas aos circuitos elétricos: ➢ Ramo: Qualquer parte de um circuito elétrico composta por um ou mais dispositivos ligados em série é denominada ramo. Leis de Kirchhoff ➢ Nó: Qualquer ponto de um circuito elétrico no qual há a conexão de três ou mais ramos denominado nó. ➢ Malha: Qualquer parte de um circuito elétrico cujos ramos formam um caminho fechado para a corrente é denominada malha, ou seja uma malha é qualquer percurso fechado de um circuito. Leis de Kirchhoff ➢ Exercício: 1)No circuito abaixo, identificar os seus nós, ramos e malhas: Nós: Ramos: Malhas: Leis de Kirchhoff Lei De Kirchhoff Para Correntes - Lei Dos Nós Definindo arbitrariamente as correntes que chegam ao nó como positivas e as que saem do nó como negativas, a Lei de Kirchhoff para Correntes pode ser enunciada como segue: "A soma algébrica das correntes em um nó é igual a zero". Ou "A soma das correntes que chegam a um nó é igual à soma das correntes que saem desse nó". Leis de Kirchhoff A lei de Kirchhoff para correntes (LKC): afirma que a soma algébrica das correntes que “entram/saem” de um nó é igual a zero. ATENÇÃO! Os nós não podem acumularcarga Podemos considerar negativas as correntes que “saem” e positivas as correntes que “entram” (ou vice-versa). Correntes no nó: Leis de Kirchhoff ➢ Exercício: 2) No circuito abaixo, são conhecidos os valores I1, I2 e I4. Determine I3, I5 e I6: 1 2 3 4 Resp: I5 = 3A / I6 = 1A / I3 = 4A Leis de Kirchhoff ➢ Exercício: 3) Escreva a equação das correntes de acordo com a LKC da figura abaixo. Leis de Kirchhoff ➢ Exercício: 4) Escreva a equação para a corrente I1 na parte (a) e na parte (b) das figuras abaixo. Leis de Kirchhoff ➢ Exercício: 5) Calcule as correntes desconhecidas na parte (a) e na parte (b) das figuras abaixo. Leis de Kirchhoff Lei de Kirchhoff para a Tensão (LKT) A lei de Kirchhoff para a tensão, ou lei das malhas, afirma que a tensão aplicada a um circuito fechado é igual à soma das quedas de tensão nesse circuito. Este fundamento foi usado no estudo de circuitos série e foi expresso da seguinte forma: Tensão aplicada = soma das quedas de tensão VA = V1+V2+V3 Onde VA é a tensão aplicada e V1, V2 e V3 são as quedas de tensão. Ou seja, a lei de Kirchhoff para tensões afirma que a soma algébrica das tensões em um caminho fechado (ou laço) é igual a zero. Leis de Kirchhoff Lei de Kirchhoff para a Tensão (LKT) Tensões no laço Leis de Kirchhoff Adotando um sentido arbitrário de corrente para a análise de uma malha, e considerando as tensões que elevam o potencial do circuito como positivas (geradores) e as tensões que causam queda de potencial como negativas (receptores passivos e ativos), a Lei de Kirchhoff para Tensões pode ser enunciada como segue: "A soma algébrica das tensões em uma malha é zero". Ou "A soma das tensões que elevam o potencial do circuito é igual à soma das tensões que causam a queda de potencial". Leis de Kirchhoff ➢ Exercícios: 6) No circuito abaixo são conhecidos os valores E 1 e E2, V3 e V4 . Determine V1 e V2. 7) No circuito abaixo, são conhecidos os valores de E 1, E3, V1, V2 e V4. Determine E2 e V3. 21 3 Leis de Kirchhoff ➢ Exercícios: 8) Determine o sentido da tensão ao longo do circuito abcda abaixo e em seguida escreva as expressões para as tensões ao longo do circuito. Obs: Adote o sentido da corrente conforme indicado no circuito. Leis de Kirchhoff ➢ Exercícios: 9) Determine a tensão VB no circuito abaixo. Obs: O sentido do fluxo da corrente está indicado através da seta. Marque a polaridade das quedas de tensão nos resistores. Percorra o circuito no sentido do fluxo da corrente partindo do ponto a. Escreva a equação da tensão ao longo do circuito. REVISÃO – Associação de Resistores Leis de Kirchhoff ➢ Exercícios: 10) Considerando o circuito abaixo, formado por quatro resistores ligados em série, determine: a) A resistência equivalente do circuito série. b) A corrente I fornecida pela fonte E ao circuito. c) A queda de tensão provocada por cada resistor. Verifique pela Lei de Kirchhoff se os resultados do item c estão corretos. Leis de Kirchhoff As correntes de malha As leis de Kirchhoff podem ser simplificadas por meio de um método que utiliza as correntes de malha. Como vimos anteriormente, uma malha é qualquer percurso fechado de um circuito. Não importa se o percurso contém ou não uma fonte de tensão. Ao resolver um circuito utilizando as correntes de malha, temos que escolher previamente quais os percursos que formarão as malhas. No circuito a seguir, foi designada uma corrente de malha para cada malha. Por conveniência, as correntes de malha são geralmente indicadas no sentido horário. Este sentido é arbitrário, mas é o mais usado. Aplica-se então a LKT ao longo dos percursos de cada malha. As equações resultantes determinam as correntes de malha desconhecidas. A partir dessas correntes, podem-se calcular a corrente ou a tensão de qualquer resistor. Leis de Kirchhoff As correntes de malha (cont.) Leis de Kirchhoff ➢ Exercício: 11) Dados VA = 58V, VB = 10V, R1 = 4Ω, R2 = 3Ω, R3 = 2Ω, calcule todas as correntes de malha e as quedas de tensão no circuito. Leis de Kirchhoff Tensões dos Nós Outro método para resolver um circuito com correntes de malhas utiliza as quedas de tensão para determinar as correntes em um nó. Escreve-se, então, as equações dos nós, para as correntes, de forma a satisfazer a LKC. Resolvendo as questões dos nós, podemos calcular as tensões desconhecidas dos nós. Um nó é uma conexão comum a dois ou mais componentes. Um nó principal possui três ou mais conexões. Nos circuitos associam-se uma letra ou um número a cada nó. A, B, G e N são nós, sendo G e N nós principais ou junções. Uma tensão de nó é a tensão de um determinado nó com relação a um nó em particular, denominado de nó de referência. Escolha o nó G conectado ao terra, ou chassi, como o nó de referência. Então, VAG é a tensão entre os nós A e G, VBG é a tensão entre os nós B e G, e , VNG é a tensão entre os nós N e G. Como a tensão do nó é sempre determinada em relação a um determinado nó de referência, as notações VA, VB e VN são usadas para substituírem VAG, VBG e VNG respectivamente. Leis de Kirchhoff Tensões dos Nós (Cont.) Com exceção do nó de referência, pode-se escrever equações que usam a lei de Kirchhoff para corrente em cada nó principal. Logo, o número de equações necessárias é igual ao número de nós principais menos 1. O circuito abaixo contém dois nós principais (N e G), precisamos escrever somente uma equação para o nó N, a fim de calcular todas as quedas de tensão e as correntes do circuito. Leis de Kirchhoff Tensões dos Nós (Cont.) Considere que as correntes nos ramos I1 e I2 entram no nó N e que I3 saia do nó N. A partir da LKC temos: I1 + I2 - I3 = 0 I3 = I1+I2 pela lei de Ohm I3 = VN/R2 I1 = (VA – VN)/R1 I2 = (VB – VN)/R3, logo VN/R2 = (VA-VN)/R1 + (VB-VN)/R3 Leis de Kirchhoff ➢ Exercício: 12) O Circuito da questão anterior está redesenhado no circuito a seguir. Resolva por meio da análise das tensões nodais. Lista de Exercícios 1) Determine os sinais das tensões ao se percorrer a malha afedcba e escreva as expressões para LKT 2) Calcule I3 e I4 Resp: -V1-V3-Vc-V2-Vb+Va=0 Lista de Exercícios 3) Calcule todas as correntes nas malhas para o circuito de duas malhas mostrado no circuito ao lado. 4) Calcule todas as correntes de malha e as quedas de tensão para o circuito de duas malhas mostrado ao lado. Lista de Exercícios 5) Calcule a tensão V2 em R2, pelo método da análise da tensão nodal no circuito ao lado. 6) Escreva as equações de malha para o circuito formado por três malhas, conforme o circuito ao lado. Não resolver as equações. Lista de Exercícios 7) Calcule os valores desconhecidos no circuitos (a) e (b) abaixo. Lista de Exercícios 9) Uma corrente de 6A percorre o circuito abaixo. Calcule o valor de R. 8) Calcule a correte e as quedas de tensão em R1 e R2 no circuito abaixo. Teorema da Superposição O teorema da superposição afirma que, numa rede com duas ou mais fontes, a corrente ou a tensão para qualquer componente é a soma algébrica dos efeitos produzidos por cada fonte atuando independente. Para se utilizar uma fonte de cada vez, todas as outras são movidas do circuito. Quando se retira uma fonte de tensão, ela é substituída por um curto-circuito e quando se retira uma fonte de corrente, ela é substituída por um circuito aberto. TEOREMA DA SUPERPOSIÇÃO: O princípio da superposição afirma que a tensão (ou corrente) em um elemento de circuito linear é a soma algébrica das tensões (ou correntes) naquele elemento em virtude da atuação isolada de cada uma das fontes independentes. Fonte de tensão Fonte de corrente Teorema da Superposição Exemplo: 1) Deixar apenas uma fonte independente (tensão ou corrente) ativa no circuito e calcular a resposta (o valor de v) em função dessa fonte. 8i1 + 4𝑖1 − 6 = 0 12𝑖1 = 6 𝑖1 = 0,5 𝐴 V1 = 0,5 𝐴 × 4Ω Fonte de corrente em 0(zero)A é igual a um circuitoaberto Teorema da Superposição 2) Repetir o procedimento para todas as fontes independentes do circuito. Fonte de tensão 0(zero)V é igual a um curto-circuitoIT = V2/Req 3 = 3*V2/8 3*V2 = 24 V2 = 8V Req IT V2 Req = 32/12 = 8/3 I3 = V2/4 I3 = 8/4 I3 = 2A Teorema da Superposição 3) A resposta é obtida pela soma das contribuições individuais de cada fonte independente. Teorema de Thévenin O teorema de Thévenin consiste num método usado para transformar um circuito complexo num circuito simples equivalente. Esse teorema afirma que qualquer rede linear de fontes de tensão e resistências, se consideramos dois pontos qualquer da rede, pode ser substituída por uma resistência equivalente Rth em série com uma fonte equivalente Vth. A Figura a seguir (a) mostra a rede linear original com os terminais a e b, a Figura (b) mostra as suas conexões com uma rede externa ou carga e a Figura (c) mostra o equivalente de Thévenin Rth e Vth, que pode ser substituído na rede linear nos terminais a e b. A polaridade de Vth é escolhida de modo a produzir uma corrente de a para b no mesmo sentido que na rede original. Rth é a resistência de Thévenin “vista” pelos terminais a e b da rede com cada fonte de tensão substituída por um curto-circuito. Vth é a tensão Thévenin que apareceria através dos terminais a e b com as fontes de tensão inclusas e sem nenhuma carga conectada através de a e b. Por esta razão, Vth é também chamada de tensão de circuito aberto. Teorema de Thévenin Exemplo 1: No circuito a seguir, calcule o equivalente de Thévenin para os terminais a e b. Resp: Vth = 6V e Rth = 2,4Ω Teorema de Thévenin Exemplo 2: Acrescente um resistor de carga RL de 3,6Ω (terminais a e b) ao circuito anterior e calcule a corrente IL e a tensão VL na carga. Resp: IL=1A e VL=3,6V Teorema de Norton O teorema de Norton afirma que um circuito linear de dois terminais pode ser substituído por um circuito equivalente formado por uma fonte de corrente 𝐼𝑁 em paralelo com um resistor 𝑅𝑁. ➢ 𝐼𝑁 é a corrente de curto-circuito através dos terminais a e b. ➢ 𝑅𝑁 é a resistência de entrada ou equivalente nos terminais a e b quando as fontes independentes forem desligadas. Teorema de Norton Exemplo 1: No circuito a seguir, calcule o equivalente de Thévenin para os terminais a e b. Resp: IN= 2,5A e RN = 2,4Ω Teorema de Norton Exemplo 2: Calcule IL. Reconecte RL aos terminais ab. A fonte de corrente ainda libera 2,5ª, mas agora a corrente se subdivide entre os dois ramos, RN e RL. Resp: IL= 1A Teorema de Norton ATENÇÃO! É possível transformar o equivalente de Thévenin em Norton e vice-versa. Teorema da Máxima Transferência de Potência Teorema da Potência Máxima: A potência máxima é fornecida pela fonte de tensão e recebida pelo resistor de carga, se o valor do resistor de carga for igual ao da resistência interna da fonte de tensão. Para a máxima transferência da potência, temos: RL=Ri Ri V Exemplo: Se uma bateria de 10V tiver uma resistência interna de 5Ω, qual será a máxima potência que ela é capaz de liberar para o resistor de carga do circuito a seguir? Resp: P=5w Teorema da Máxima Transferência de Potência Exercícios 1) Usando o teorema da superposição, encontre o valor de 𝑣0. Resp: V0=7,4V Exercícios Exercícios 2) Determine o circuito equivalente de Thévenin e depois o valor de 𝐼. Resp: 𝑉𝑇ℎ=6 𝑉; 𝑅𝑇ℎ=3 Ω;𝐼=1,5 𝐴 Exercícios 4) Confira o resultado do exercício 3 através do Teorema de Norton. Resp: 𝐼𝑁=2 𝐴; 𝑅𝑁=3 Ω;𝐼=1,5 𝐴 Exercícios 5) Determine o Equivalente de Norton. Resp: 𝐼𝑁=4,5 𝐴; 𝑅𝑁=3 Ω Exercícios 6) Determine o valor da carga conectada entre os terminais a e b para que ocorra a máxima transferência de potência. Qual o valor da máxima potência? Resp: 𝑅𝐿=9 Ω; 𝑝𝑚𝑎𝑥=13,44 𝑊
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