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DIREITO DO CONSUMIDOR

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1. Leio o trecho a seguir: 
 
“A nosso ver, nessa acepção é que devem ser vislumbradas as 
características indicadas pelo Código de Defesa do Consumidor em seu 
artigo 1º. A determinação da lei como de ordem pública, revela um status 
diferenciado à norma que, uma ordem pública de proteção em razão da 
vulnerabilidade reconhecida ao consumidor que, embora não a tome 
hierarquicamente superior às demais, lhe outorga um caráter preferencial.” 
 
Fonte: MIRAGEM, B. Curso de Direito do Consumidor. 6. ed. São Paulo: 
Editora Revista dos Tribunais, 2016, p. 68. 
 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os 
pressupostos fundamentais do Direito do Consumidor, pode-se afirmar 
que: 
 
a defesa do consumidor é um direito fundamental previsto na ordem econômica, 
e ainda, um direito de segunda geração. 
 
o Direito do Consumidor está inserido entre os direitos fundamentais de primeira 
geração. 
 
o juiz poderá, nas relações de consumo, apreciar qualquer matéria de ofício 
diferente da inversão do ônus da prova. 
 
o CDC e seu caráter de lei cogente pode ser observado nas hipóteses 
elencadas no art. 51, ou nas práticas abusivas disciplinadas no art. 39. 
 
os contratos de consumo admitem a possibilidade do julgador de ofício 
reconhecer a nulidade de cláusulas abusivas, incluídos os contratos bancários. 
 
2. O Direito do Consumidor é uma das mais desafiadoras disciplinas que a 
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça debate em seus 
julgamentos. Um dos pontos complexos da atuação do Superior Tribunal 
de Justiça está na definição do conceito de consumidor. 
 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a relação 
jurídica de consumo, pode-se afirmar que: 
 
a teoria finalista, em regra, é adotada pela jurisprudência do STJ 
independentemente de restar evidenciada a vulnerabilidade do adquirente do 
produto ou do serviço. 
 
a jurisprudência do STJ superou a discussão acerca do alcance da expressão 
“destinatário final” e consolidou a teoria maximalista como aquela que melhor 
representa o conceito de consumidor. 
 
nos casos de vulnerabilidade técnica, jurídica, fática ou informacional, a 
pessoa jurídica pode ser considerada consumidora, ainda que por 
equiparação, de serviços públicos. 
a jurisprudência do STJ tem mitigado a teoria finalista e deixa de autorizar a 
incidência do CDC nas hipóteses em que a pessoa jurídica se apresenta em 
situação de vulnerabilidade ou hipossuficiência. 
 
a jurisprudência do STJ tem mitigado os rigores da teoria maximalista para 
autorizar a incidência do CDC nas situações de vulnerabilidade, ainda que a 
parte não seja a destinatária final. 
 
3. Onde existem condições de desigualdade material, a discussão da 
isonomia é importante. A igualdade formal se revela em preocupação do 
Direito desde a Revolução Francesa, mas a isonomia se tornou objeto de 
preocupação apenas no período entre as Grandes Guerras. Nesse sentido, 
o reconhecimento da vulnerabilidade é a primeira medida de isonomia 
garantida na Constituição de 1988. 
 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a relação 
jurídica de consumo, pode-se afirmar que: 
 
a vulnerabilidade do consumidor, prevista no CDC, guarda relação com a 
aplicação do princípio da igualdade expresso na Constituição Federal. 
 
o reconhecimento da hipossuficiência do consumidor, a racionalização e a 
melhoria do serviço público são princípios expressos do artigo 4º do CDC. 
 
o fornecedor de produto ou serviço pode ser considerado vulnerável em relação 
ao consumidor no mercado de consumo. 
 
o princípio da vulnerabilidade é uma construção doutrinária, utilizada pelo STJ, 
para fundamentar decisões favoráveis a consumidores. 
 
os princípios da vulnerabilidade e hipossuficiência são conceitos jurídicos, e, 
portanto, pode-se afirmar que todo consumidor vulnerável é hipossuficiente. 
 
 
4. Leia o trecho a seguir: 
 
“Os princípios constitucionais são aqueles que guardam os valores 
fundamentais da ordem jurídica. Isto só é possível na medida em que estes 
não objetivam regular situações específicas, mas sim desejam lançar a sua 
força sobre todo o mundo jurídico. Alcançam os princípios esta meta à 
proporção que perdem o seu caráter de precisão de conteúdo, isto é, 
conforme vão perdendo densidade semântica, eles ascendem a uma 
posição que lhes permite sobressair, pairando sobre uma área muito mais 
ampla do que uma norma estabelecedora de preceitos. Portanto, o que o 
princípio perde em carga normativa ganha como força valorativa a espraiar-
se por cima de um sem-número de outras normas.” 
 
Fonte: NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 12. ed. São Paulo: 
Saraiva Educação, 2018, p. 36. 
 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os 
pressupostos fundamentais do Direito do Consumidor, analise as 
afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) 
falsa(s). 
 
I. ( ) É difícil a fixação semântica da dignidade, mas ela é a primeira garantia 
das pessoas e a última instância de guarda dos direitos fundamentais. 
 
II. ( ) O direito do consumidor está inserido entre os chamados direitos 
fundamentais de segunda geração. 
 
III. ( ) A defesa do consumidor é tratada na Constituição de 1988 como 
direito fundamental e como princípio da ordem econômica. 
 
IV. ( ) O conceito de Justiça espelhado no texto constitucional é uma 
abstração da norma máxima. 
 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 
V, V, V, F. 
 
F, V, V, F. 
 
V, F, F, V. 
 
V, F, V, F. 
 
F, V, F, V. 
 
5. Leia o trecho a seguir: 
 
“Art. 4º […] 
 
III – Harmonização dos interesses dos participantes das relações de 
consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a 
necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a 
viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da 
Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações 
entre consumidores e fornecedores.” 
 
Fonte: BRASIL. Código de Defesa do Consumidor. Brasília, DF, 1990. 
 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os 
princípios e direitos básicos do consumidor, analise as funções 
disponíveis a seguir e associe-as com seus respectivos conceitos. 
 
1) Função teleológica ou interpretativa da boa-fé. 
 
2) Função de controle ou limitadora de direitos da boa-fé. 
 
3) Função integrativa ou criadora de deveres laterais da boa-fé. 
 
( ) Visa evitar o abuso de direito subjetivo, limitando condutas e práticas 
comerciais abusivas, reduzindo a autonomia dos contratantes. 
 
( ) Mais utilizada na jurisprudência, serve de orientação para o juiz, devendo ele 
prestigiar a teoria da confiança, segundo a qual as partes agem com lealdade na 
busca do adimplemento contratual. 
 
( ) Insere novos deveres anexos para as partes nas relações de consumo, pois 
além da verificação da obrigação principal, surgem novas condutas a serem 
observadas. 
 
( ) Inerentes ao princípio da boa-fé, a informação, a cooperação/renegociação e 
a proteção da incolumidade psíquico-física e patrimonial do consumidor são 
obrigações decorrentes da lei. 
 
( ) Visa impedir estipulações contratuais abusivas, como negar cobertura ao 
segurado em casos de prorrogação de internação fora de seu controle, por 
exemplo. 
 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 
1, 2, 3, 3, 2. 
 
2, 1, 3, 3, 2. 
 
2, 1, 2, 3, 2. 
 
3, 2, 1, 2, 1. 
 
1, 2, 3, 2, 3. 
 
6. Leia o trecho a seguir: 
 
“Em termos gerais, a tutela da informação pode ser retirada do art. 6º, inc. 
III, da Lei 8.078/1990, que reconhece como direito básico do consumidor ‘a 
informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com 
especificação correta de quantidade, características, composição, 
qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem’. Ato 
contínuo, o inciso seguinte estabelece também como direito fundamental 
dos vulneráveis negociais “a proteção contra a publicidade enganosa e 
abusiva, métodos comerciais coercitivosou desleais, bem como contra 
práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e 
serviços (art. 6º, inc. IV, do CDC).” 
 
Fonte: TARTUCE, F.; NEVES, D. A. A. Manual de Direito do Consumidor: 
direito material e processual. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018, p. 306. 
 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as práticas 
abusivas, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) 
verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). 
 
I. ( ) A proibição das práticas abusivas revela uma interseção entre os interesses 
individuais e os interesses coletivos de todos os consumidores. 
 
II. ( ) O fornecedor pode suscitar o artigo 6º, inciso V, para solicitar a modificação 
ou revisão do contrato, mesmo que cause danos ao consumidor. 
 
III. ( ) As cláusulas contratuais abusivas comprometem o equilíbrio contratual em 
desfavor do consumidor. 
 
IV. ( ) A prática abusiva é a atuação do fornecedor no mercado de consumo que 
desrespeite os padrões de conduta negociais. 
 
V. ( ) O rol de práticas abusivas no CDC tem caráter taxativo, portanto, são 
consideradas abusivas as práticas previstas no artigo 39 do CDC . 
 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 
F, V, V, F, V. 
 
V, F, V, F, F. 
F, V, F, V, V. 
 
F, F, V, V, F. 
 
V, F, V, V, F. 
 
 
7. Leia o trecho a seguir: 
 
“O CDC definiu produto no § 1º do art. 3º e, de maneira adequada, seguindo 
o conceito contemporâneo, em vez de falar em bem ou coisa, como fazia o 
Código Civil de 1916 e também o de 2002, emprega o termo ‘produto’ (e 
depois vai falar em ‘serviço’). Esse conceito de produto é universal nos 
dias atuais e está estreitamente ligado à ideia do bem, resultado da 
produção no mercado de consumo das sociedades capitalistas 
contemporâneas. É vantajoso seu uso, pois o conceito passa a valer no 
meio jurídico e já era usado por todos os demais agentes do mercado 
(econômico, financeiro, de comunicações etc.).” 
 
Fonte: NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 12. ed. São Paulo: 
Saraiva Educação, 2018, p. 96. 
 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a relação 
jurídica de consumo, analise as afirmativas a seguir. 
 
I. As normas do CDC são aplicáveis à relação decorrente do serviço de 
fornecimento de água e esgoto. 
 
II. As relações estabelecidas pela compra de produtos de ambulantes são 
relações de consumo. 
 
III. Serviço é qualquer atividade oferecida no mercado de consumo, 
independentemente de remuneração. 
 
IV. Produto pode ser qualquer bem, desde que material, podendo ser móvel 
ou imóvel. 
 
V. Produtos e serviços são considerados elementos subjetivos da relação 
jurídica de consumo. 
 
Está correto apenas o que se afirma em: 
 
II e IV. 
 
I e III. 
 
IV e V. 
 
III e V. 
 
I e II. 
 
8. Não é todo serviço público que se submete as regras do Código de 
Defesa do Consumidor. Apenas aqueles realizados mediante uma 
contraprestação ou remuneração diretamente efetuada pelo consumidor 
ao fornecedor, tendo em vista que o Código de Defesa do Consumidor 
exige para o enquadramento que os serviços sejam fornecidos mediante 
remuneração. 
 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as práticas 
abusivas, pode-se afirmar que: 
 
a quantia recolhida a título de prestação de serviços de água e esgoto tem 
natureza de taxa, portanto, está fora da aplicação do CDC. 
 
a prestação de serviço público como decorrência da atividade do poder público, 
retribuído por taxas ou contribuição a título de tributos em geral, caracteriza 
relação de consumo. 
 
os serviços públicos como água, saneamento, educação e saúde, mesmo 
quando prestados diretamente pelo Estado, são objeto de relação de consumo. 
 
os serviços públicos, em virtude do princípio da prevalência do interesse público 
sobre o particular, são regulados pelo direito administrativo. 
 
os serviços públicos prestados diretamente pelo Estado, por 
concessionárias ou permissionárias, mediante remuneração por tarifa ou 
preço público são objeto de tutela pelo CDC. 
 
9. O Código de Defesa do Consumidor é lei principiológica, ou seja, é 
constituído por uma série de princípios com objetivo maior de conferir 
direitos e proteção aos consumidores, considerados como vulneráveis da 
relação de consumo, e impor deveres aos fornecedores. 
 
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os 
pressupostos fundamentais do Direito do Consumidor, é possível afirmar 
que: 
 
a eleição de alguns princípios pelo legislador teve como fundamento a 
busca pelo reequilíbrio de uma relação jurídica muito desigual. 
 
para que todos sejam iguais na sociedade basta a igualdade formal, portanto, 
dispensada a vulnerabilidade nas relações de consumo. 
 
se aplicam as normas do CDC aos contratos instantâneos pactuados antes da 
vigência do diploma legal – art. 1º. 
 
o juiz pode reconhecer de ofício os direitos do consumidor e as partes podem 
derrogar direitos em suas relações contratuais. 
 
como norma de ordem pública as decisões decorrentes das relações de 
consumo se limitam às partes envolvidas no litígio. 
 
10. Leia o trecho a seguir: 
 
“O Código de Defesa do Consumidor disciplina a revisão contratual por 
fato superveniente (fato novo) no seu art. 6º, inc. V. Constata-se que a 
norma trata da alteração das circunstâncias iniciais do negócio celebrado, 
o que não se confunde com as hipóteses em que há um vício de formação 
no negócio.” 
 
Fonte: TARTUCE, F.; NEVES, D. A. A. Manual de Direito do Consumidor: 
direito material e processual. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018, p 221. 
 
Considerando o conteúdo estudado sobre as práticas abusivas, analise as 
afirmativas a seguir. 
 
I. O preceito insculpido no inciso V do art. 6º do CDC dispensa a prova do 
caráter imprevisível do fato superveniente, bastando a demonstração 
objetiva da onerosidade excessiva. 
 
II. A lesão é verificada em decorrência da quebra da reciprocidade entre as 
partes da relação contratual, pois se afere um desequilíbrio desde a 
formação do contrato. 
 
III. A teoria da imprevisão, adotada pelo CDC, permite a revisão contratual 
desde que, em virtude de acontecimentos extraordinários, supervenientes 
e imprevisíveis, haja desequilíbrio entre as partes. 
 
IV. Na teoria da base objetiva do negócio jurídico o que interessa é se o 
fato posterior era imprevisível, alterando o ambiente econômico 
inicialmente previsto. 
 
V. A teoria da base objetiva, insculpida no inciso V, do art. 6º do CDC, em 
nada difere da teoria da imprevisão no que se refere a previsibilidade do 
fato que determine a oneração excessiva. 
 
Está correto apenas o que se afirma em: 
 
II e V. 
I e II. 
 
I e III. 
 
III e V. 
 
IV e IV.

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