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Direito do Consumidor - AV1

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DIREITO DO CONSUMIDOR – TESTE 1ª UNIDADE
OBS: em VERDE as respostas corretas
Parte superior do formulário
Pergunta 1
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
“No que concerne à responsabilidade civil na ótica consumerista […], o regramento fundamental é a reparação integral dos danos […]. Em um primeiro momento, se existirem danos materiais no caso concreto, nas modalidades de danos emergentes – o que efetivamente se perdeu –, ou lucros cessantes – o que razoavelmente se deixou de lucrar –, o consumidor terá direito à reparação integral, sendo vedado qualquer tipo de tarifação ou tabelamento, previsto por lei, entendimento jurisprudencial ou convenção internacional. […] De uma mesma situação danosa terá o consumidor direito à reparação por danos morais, aqueles que atingem seus direitos da personalidade.”
Fonte: TARTUCE, F.; NEVES, D. A. A. Manual de Direito do Consumidor: direito material e processual. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018, p. 57. (Adaptado).
Considerando essas informações e o conteúdo estudado os princípios e direitos básicos do consumidor, é correto afirmar que:
1. 
a prevenção e a reparação dos danos dizem respeito aos consumidores individuais, conforme previsão legal.
2. 
a reparação dos danos materiais e morais é limitada de acordo com leis especiais que regulam o mercado de consumo.
3. 
a efetiva reparação significa a reparação integral, mesmo que se admita a tarifação de indenização por contrato.
4. 
a indenização por dano estético é vinculada e integra a indenização por dano moral, tornando, assim, licitamente impossível a cumulação de ambos.
5. 
o direito à efetiva reparação dos danos ao consumidor abrange o dano moral coletivo.
Parte inferior do formulário
2. 
Parte superior do formulário
Pergunta 2
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
“Art. 4º […]
III – Harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores.”
Fonte: BRASIL. Código de Defesa do Consumidor. Brasília, DF, 1990.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os princípios e direitos básicos do consumidor, analise as funções disponíveis a seguir e associe-as com seus respectivos conceitos.
1) Função teleológica ou interpretativa da boa-fé.
2) Função de controle ou limitadora de direitos da boa-fé.
3) Função integrativa ou criadora de deveres laterais da boa-fé.
( ) Visa evitar o abuso de direito subjetivo, limitando condutas e práticas comerciais abusivas, reduzindo a autonomia dos contratantes.
( ) Mais utilizada na jurisprudência, serve de orientação para o juiz, devendo ele prestigiar a teoria da confiança, segundo a qual as partes agem com lealdade na busca do adimplemento contratual.
( ) Insere novos deveres anexos para as partes nas relações de consumo, pois além da verificação da obrigação principal, surgem novas condutas a serem observadas.
( ) Inerentes ao princípio da boa-fé, a informação, a cooperação/renegociação e a proteção da incolumidade psíquico-física e patrimonial do consumidor são obrigações decorrentes da lei.
( ) Visa impedir estipulações contratuais abusivas, como negar cobertura ao segurado em casos de prorrogação de internação fora de seu controle, por exemplo.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
1. 
3, 2, 1, 2, 1.
2. 
2, 1, 3, 3, 2.
3. 
1, 2, 3, 2, 3.
4. 
1, 2, 3, 3, 2.
5. 
2, 1, 2, 3, 2.
Parte inferior do formulário
3. 
Parte superior do formulário
Pergunta 3
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
“O Código de Defesa do Consumidor disciplina a revisão contratual por fato superveniente (fato novo) no seu art. 6º, inc. V. Constata-se que a norma trata da alteração das circunstâncias iniciais do negócio celebrado, o que não se confunde com as hipóteses em que há um vício de formação no negócio.”
Fonte: TARTUCE, F.; NEVES, D. A. A. Manual de Direito do Consumidor: direito material e processual. 5. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018, p 221.
Considerando o conteúdo estudado sobre as práticas abusivas, analise as afirmativas a seguir.
I. O preceito insculpido no inciso V do art. 6º do CDC dispensa a prova do caráter imprevisível do fato superveniente, bastando a demonstração objetiva da onerosidade excessiva.
II. A lesão é verificada em decorrência da quebra da reciprocidade entre as partes da relação contratual, pois se afere um desequilíbrio desde a formação do contrato.
III. A teoria da imprevisão, adotada pelo CDC, permite a revisão contratual desde que, em virtude de acontecimentos extraordinários, supervenientes e imprevisíveis, haja desequilíbrio entre as partes.
IV. Na teoria da base objetiva do negócio jurídico o que interessa é se o fato posterior era imprevisível, alterando o ambiente econômico inicialmente previsto. 
V. A teoria da base objetiva, insculpida no inciso V, do art. 6º do CDC, em nada difere da teoria da imprevisão no que se refere a previsibilidade do fato que determine a oneração excessiva.
Está correto apenas o que se afirma em:
1. 
I e II.
2. 
I e III.
3. 
III e V.
4. 
 II e V.
5. 
IV e IV.
Parte inferior do formulário
4. 
Parte superior do formulário
Pergunta 4
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
“O CDC resolveu definir consumidor. Sabe-se que a opção do legislador por definir os conceitos em vez de deixar tal tarefa à doutrina ou à jurisprudência pode gerar problemas na interpretação, especialmente porque corre o risco de delimitar o sentido do termo. No caso da Lei n. 8.078/90, as definições foram bem-elaboradas. É verdade que na hipótese do conceito de “consumidor” restam alguns obstáculos a serem superados, para cuja suplantação vamos propor alternativas.”
Fonte: NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 12. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 83.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a relação jurídica de consumo, pode-se afirmar que:
1. 
o consumidor intermediário poderá ser beneficiado com a aplicação do CDC, mesmo ausente a vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica.
2. 
no sistema do CDC, a vulnerabilidade do consumidor, pessoa física ou jurídica, independe de qualquer comprovação, portanto, é presumida.
3. 
se considera como consumidor a pessoa que adquire o produto como destinatário final ou, ainda, a que sem tê-lo adquirido o utiliza.
4. 
a vulnerabilidade é presumida para a pessoa jurídica no mercado de consumo na hipótese de relação jurídica entre essa e a concessionária de serviço.
5. 
o condomínio, como associação de direito privado registrado, pode, em algumas hipóteses, ser considerado como consumidor.
Parte inferior do formulário
5. 
Parte superior do formulário
Pergunta 5
1 ponto
Onde existem condições de desigualdade material, a discussão da isonomia é importante. A igualdade formal se revela em preocupação do Direito desde a Revolução Francesa, mas a isonomia se tornou objeto de preocupação apenas no período entre as Grandes Guerras. Nesse sentido, o reconhecimento da vulnerabilidade é a primeira medida de isonomia garantida na Constituição de 1988.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a relação jurídica de consumo, pode-se afirmar que:
1. 
o fornecedor de produto ou serviço pode ser considerado vulnerável em relação ao consumidor no mercado de consumo.
2. 
os princípios da vulnerabilidade e hipossuficiência são conceitos jurídicos, e, portanto, pode-se afirmar que todo consumidor vulnerável é hipossuficiente.
3. 
o princípio da vulnerabilidade é uma construção doutrinária, utilizada pelo STJ, para fundamentar decisões favoráveis a consumidores.
4. 
o reconhecimento da hipossuficiência do consumidor, a racionalização e a melhoria do serviço público são princípios expressos do artigo 4º do CDC.
5. 
a vulnerabilidade do consumidor, prevista no CDC, guarda relação com a aplicação do princípio da igualdade expresso na Constituição Federal.
Parte inferior do formulário6. 
Parte superior do formulário
Pergunta 6
1 ponto
Não é todo serviço público que se submete as regras do Código de Defesa do Consumidor. Apenas aqueles realizados mediante uma contraprestação ou remuneração diretamente efetuada pelo consumidor ao fornecedor, tendo em vista que o Código de Defesa do Consumidor exige para o enquadramento que os serviços sejam fornecidos mediante remuneração.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as práticas abusivas, pode-se afirmar que:
1. 
a prestação de serviço público como decorrência da atividade do poder público, retribuído por taxas ou contribuição a título de tributos em geral, caracteriza relação de consumo.
2. 
a quantia recolhida a título de prestação de serviços de água e esgoto tem natureza de taxa, portanto, está fora da aplicação do CDC.
3. 
os serviços públicos como água, saneamento, educação e saúde, mesmo quando prestados diretamente pelo Estado, são objeto de relação de consumo.
4. 
os serviços públicos prestados diretamente pelo Estado, por concessionárias ou permissionárias, mediante remuneração por tarifa ou preço público são objeto de tutela pelo CDC. 
5. 
os serviços públicos, em virtude do princípio da prevalência do interesse público sobre o particular, são regulados pelo direito administrativo.
Parte inferior do formulário
7. 
Parte superior do formulário
Pergunta 7
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
“O inciso II do art. 4º autoriza a intervenção direta do Estado para proteger efetivamente o consumidor, não só visando assegurar-lhe acesso aos produtos e serviços essenciais como para garantir qualidade e adequação dos produtos e serviços (segurança, durabilidade, desempenho).”
Fonte: NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 12. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 123.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado os princípios e direitos básicos do consumidor, pode-se afirmar que a execução da Política Nacional das Relações de Consumo contará: 
1. 
com o instrumento, entre outros, da manutenção de assistência jurídica integral e gratuita para o consumidor carente.
2. 
com o incentivo à criação, pelos fornecedores, de meios eficientes de controle e qualidade dos produtos e serviços. 
3. 
com o instrumento, entre outros, do reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo.
4. 
com o instrumento, entre outros, da educação e informação de consumidores e fornecedores quanto aos seus direitos e deveres.
5. 
com o instrumento, entre outros, da racionalização e melhoria dos serviços públicos.
Parte inferior do formulário
8. 
Parte superior do formulário
Pergunta 8
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
“Ao longo da história, o consumidor foi refém de práticas comerciais abusivas, como a publicidade, e vítima de contratos de consumo elaborados exclusivamente por uma das partes com letras tão miúdas que mal conseguia ler o conteúdo das cláusulas que estava assinando. Diante desse contexto, surge o CDC com a proibição de toda e qualquer prática comercial ou contratual abusiva.”
Fonte: ALMEIDA, F. B. Direito do consumidor. In: LENZA, P. (coord.). Coleção esquematizado. 8. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020. p. 403. 
Com base nessas informações e o conteúdo estudado sobre os princípios e direitos básicos do consumidor, analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
I. ( ) A boa-fé objetiva é uma causa limitadora do exercício, antes lícito, hoje abusivo dos direitos subjetivos.
II. ( ) A informação, a cooperação e a proteção à incolumidade física e psíquica do consumidor são deveres anexos inerentes à boa-fé objetiva. 
III. ( ) As práticas abusivas que atinjam direitos subjetivos do consumidor são consideradas lícitas.
IV. ( ) A boa-fé impõe deveres anexos aos negócios jurídicos, ainda que sem previsão expressa das partes. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
1. 
F, F, V, V. 
2. 
V, V, F, V.
3. 
V, F, F, V.
4. 
V, V, F, F.
5. 
F, V, V, F.
Parte inferior do formulário
9. 
Parte superior do formulário
Pergunta 9
1 ponto
Leia o trecho a seguir:
”O CDC incide em toda relação que puder ser caracterizada como de consumo. Insta, portanto, que estabeleçamos em que hipóteses a relação jurídica pode ser assim definida. […] haverá relação jurídica de consumo sempre que se puder identificar num dos polos da relação o consumidor, no outro, o fornecedor, ambos transacionando produtos e serviços.”
Fonte: NUNES, R. Curso de Direito do Consumidor. 12. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2018, p. 83.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a relação jurídica de consumo, analise as afirmações a seguir.
I. Segundo a doutrina finalista, a interpretação da expressão destinatário final deve ser restrita ao consumidor, parte mais vulnerável na relação jurídica e que merece especial tutela jurídica.
II. A teoria do finalismo aprofundado se aplica aos casos difíceis envolvendo pessoas física ou jurídicas e tem como base a vulnerabilidade demonstrada em concreto.
III. Segundo a teoria finalista, o estatuto consumerista deve ser aplicado a todas as pessoas jurídicas, com ou sem objetivo de lucro quando adquirem um produto ou serviço.
IV. Consoante ao que postula a teoria finalista, o destinatário final é o destinatário intermediário, pouco importando a destinação econômica do bem ou a finalidade lucrativa daquele que adquire o produto ou serviço. 
V. Segundo a corrente maximalista ou objetiva, mais restritiva, consumidor é o não profissional, ou seja, aquele que adquire ou utiliza um produto para uso próprio ou de sua família. 
Está correto apenas o que se afirma em:
1. 
I e IIV.
2. 
I e II. 
3. 
II e IV.
4. 
II e III. 
5. 
III e V.
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10. 
Parte superior do formulário
Pergunta 10
1 ponto
Leio o trecho a seguir:
“A nosso ver, nessa acepção é que devem ser vislumbradas as características indicadas pelo Código de Defesa do Consumidor em seu artigo 1º. A determinação da lei como de ordem pública, revela um status diferenciado à norma que, uma ordem pública de proteção em razão da vulnerabilidade reconhecida ao consumidor que, embora não a tome hierarquicamente superior às demais, lhe outorga um caráter preferencial.”
Fonte: MIRAGEM, B. Curso de Direito do Consumidor. 6. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016, p. 68.
Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre os pressupostos fundamentais do Direito do Consumidor, pode-se afirmar que:
1. 
o juiz poderá, nas relações de consumo, apreciar qualquer matéria de ofício diferente da inversão do ônus da prova.
2. 
a defesa do consumidor é um direito fundamental previsto na ordem econômica, e ainda, um direito de segunda geração.
3. 
o Direito do Consumidor está inserido entre os direitos fundamentais de primeira geração.
4. 
o CDC e seu caráter de lei cogente pode ser observado nas hipóteses elencadas no art. 51, ou nas práticas abusivas disciplinadas no art. 39.
5. 
os contratos de consumo admitem a possibilidade do julgador de ofício reconhecer a nulidade de cláusulas abusivas, incluídos os contratos bancários.
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