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FUNDAMENTOS-DA-ORIENTAÇÃO-ESCOLAR-7

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FUNDAMENTOS DA ORIENTAÇÃO ESCOLAR 
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
SUMÁRIO : 
 
 
 
 
2 – ORIGEM EVOLUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DA ORIENTAÇÃO 
EDUCACIONAL NO BRASIL............................................................................... ......6 
3 – ORIENTADOR EDUCACIONAL E OS ALUNOS: A CRIAÇÃO DE 
ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL E EXERCICIOS DA CIDADANIA ...........17 
4 – O PAPEL DO ORIENTADOR EDUCACIONAL NA EDUCAÇÃO 
INCLUSIVA ...............................................................................................................20 
5 – O ORIENTADOR EDUCACIONAL E A COMUNIDADE: O 
CONHECIMENTO DO CONTEXTO LOCAL.............................................................27 
BIBLIOGRAFIA ..............................................................................................36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Faculdade de Minas NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Faculdade de Minas 
 
 
1 – INTRODUÇÃO 
A busca pela formação integral do estudante, a integração de toda a comunidade 
escolar no processo educacional do sujeito, caracteriza a amplitude do orientador 
educacional. Consideramos a definição de Martins (1984) para o serviço de 
Orientação Educacional, no qual se insere o Orientador Educacional: 
 A Orientação Educacional (OE) é um processo organizado e permanente que existe 
na escola. Ela busca a formação integral dos educandos (este processo é apreciado 
em todos os seus aspectos, tido como capaz de aperfeiçoamento e realização), 
através de conhecimentos científicos e métodos técnicos. A Orientação Educacional 
é um sistema em que se dá através da relação de ajuda entre Orientador, aluno e 
demais segmentos da escola; resultado de uma relação entre pessoas, realizada de 
maneira organizada que acaba por despertar no educando oportunidades para 
amadurecer, fazer escolhas, se auto conhecer e assumir responsabilidades. 
(MARTINS, 1984, p. 97). 
Valorizar a humanização do sujeito e abrir espaço para sua autonomia são ações 
fundamentais no processo da educação. Martins (1999) define a importância do 
professor e traça uma postura adequada para sua função: 
O educador é, sem dúvida, o elemento fundamental da comunidade educativa, pois 
desempenha a missão de formar a alma do educando. Em função disso, não pode 
limitar-se a um mero transmissor de conhecimento ou a ser apenas alguém que faz 
da educação um meio de ganhar a vida. Antes disso, o educador deve irradiar 
entusiasmo, vibrando com a ação educativa. (MARTINS, 1999, p. 136). 
O Orientador Educacional está inserido em um contexto diário de conflitos escolares. 
Consideramos que além da busca por garantir a efetiva aprendizagem do currículo 
disciplinar da qual o aluno necessita, precisa construir uma adequada rede de 
relações sociais. O Orientador, na medida do possível, deve favorecer a segurança 
emocional de alunos e professores, promover o compromisso dos pais com a 
 
 
 
 
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educação dos filhos, conduzir olhares e ações diferenciadas dos professores, 
resgatar o espírito de cooperação e ajuda das pessoas diretamente responsáveis pela 
construção do sujeito. 
Assim, Coll (2004) enfatiza que o ideal seria ampliar a rede de apoio. É na escola que 
se manifestam os conflitos, porém é preciso que nela existam programas formais de 
intervenção com as famílias, tendo a sociedade de ações preventivas: Uma proposta 
preventiva globalizada não deveria centrar-se somente no âmbito escolar, mas teria 
de incidir também no contexto social. Por essa razão, as políticas sociais que reduzem 
as condições de risco (pobreza, clima de violência) e incentivam fatores geradores de 
bem-estar (serviços de saúde, trabalho, proteção social, moradia digna) têm uma 
relação positiva no âmbito educativo. (COLL, 2004, p. 125). 
Segundo Lück (1994) o Orientador Educacional tem como ponto de vista a educação 
que consegue associar conhecimento, habilidades e sentimentos na ação docente e 
no currículo. Aquela que equilibra tanto as necessidades individuais quanto as do 
grupo e da instituição. O Orientador, tendo a mediação entre professor e aluno como 
seu principal papel, deve se fazer perceber com a articulação, com o engajamento 
necessário entre o real e o desejado, com a contribuição para a organização, 
dinamização e o sucesso do processo educativo. Não pode ser ouvinte passivo das 
queixas dos professores, nem apontador dos conflitos familiares como causadores do 
insucesso na educação. A ação do Orientador Educacional precisa resgatar a 
capacidade de os professores enxergarem além do aluno-número, mas sim fazê-los 
observar que recorrentes fracassos de um aluno não o caracterizam como um 
incapaz. O Orientador pode promover um clima sócio afetivo com trabalhos 
voluntários, práticas solidárias que transformam os envolvidos, mostrando-lhes a 
possibilidade de construir uma vida produtiva em prol do outro. 
2 - ORIGEM, EVOLUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DA 
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL NO BRASIL. 
 
 
 
 
 
 
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A Revolução Industrial retirou muitos adultos de seus lares, afastando-os do cuidado 
pessoal dos seus filhos. Com isso, os filhos, passaram a ser cuidados por terceiros. 
Como a grande parte da população adulta se encontrava também ocupava nas 
incipientes indústrias, a solução foi agrupar os educandos, em números cada vez 
maiores, em instituições formais e especializadas, para que os pais pudessem se 
dedicar às novas formas de trabalho, em novos locais. 
Outro movimento importante, que teve início nos EUA a partir de 1890 e que foi se 
intensificando naquele país até a década de 1930, foi a implantação da educação 
compulsória para todas as crianças. Esse movimento, que teria tido como uma das 
suas causas a intensa imigração por que passou aquele país, bem como a inserção 
das crianças na vida urbana, levou uma crescente preocupação com a proteção da 
população infantil. Tal preocupação teve como resultado prático a promulgação de 
leis sobre o trabalho infantil e a inserção obrigatória das crianças na educação formal; 
na teoria deu ensejo ao desenvolvimento de um novo ramo da Psicologia, a Psicologia 
da Criança. 
A consequência disso: necessidade de as escolas aumentarem sobremaneira o 
número de alunos admitidos, bem como se prepararem para atender a uma 
população bastante heterogênica, em termos de etnia, de classe socioeconômica, de 
saúde física e também mental. 
Com toda essa mudança, houve também a necessidade da existência nas escolas de 
especialistas para trabalhar com os professores e na assistência aos alunos, 
assistência essa que não se limitaria à área da saúde física, que poderia ser cuidada 
fora os estabelecimentos de ensino.Assim, tinha a opção de se contar com um psicólogo escolar que, dada sua formação, 
mais de psicólogo que de pedagogo, se concentraria apenas nos alunos com 
problemas psíquicos, aplicaria testes para detectar aqueles alunos que precisariam 
de tratamento e de atendimento psicológico e detectaria alunos com necessidades 
especiais, provendo, quando necessário, tratamento psicológico. 
 
 
 
 
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Em primeira instância, o levantamento de alunos que aparentemente teriam 
problemas psicológicos poderia ser realizado por um educador especializado – por 
um OE ou por um serviço de OE , conforme o tamanho de cada escola. 
 Esse OE seria responsável também por diferentes aspectos da vida escolar, como 
os relacionamentos entre alunos e destes com a escola, com os professores e demais 
funcionários, trataria ainda com os pais dos alunos, exercendo várias outras funções. 
Embora a educação, desde muito tempo, sempre pressupusesse orientação, de tal 
forma que, por estarem ambas intimamente associadas, ficaria difícil nessa época, 
separar uma da outra ou diferenciá-las, a OE apenas surgiria, formalmente e no 
ambiente escolar após e por causa da Revolução Industrial. Nessa época, caberia à 
OE, treinar alunos para as novas formas de trabalho. 
A OE, com essas novas finalidades de orientação vocacional e profissional, teve 
início apenas em fins do século XIX. Ela surgiu primeiramente em São Francisco e 
em Boston, nos EUA, e a seguir na França, estendendo-se mais tarde a outros países, 
inclusive ao Brasil. 
Como o início da OE formal confunde-se com o da OV, pode-se dizer que ela teve 
suas raízes históricas com Frank Parsons, que, no início da primeira década do século 
XX, apresentou uma teoria para a OV, teria essa que viria a se tornar clássica. 
Segundo essa teoria, caberia à OV a tarefa de colocar o “homem certo na função 
certa”. A teoria de Parsons não só se tornou bastante conhecida e difundida, como 
também iria influenciar sobremaneira, e por muito tempo, a condução da OV e, por 
conseguinte, a da própria OE, com ela confundida. 
Para que a gente possa compreender o porquê e como se transformou a OE naquilo 
que sabemos hoje, faz-se necessário resgatar seu histórico, acentuando as 
transformações e a evolução histórica por ela sofrida. 
Em um primeiro momento, ela assumiu um caráter totalmente pragmático, 
confundindo-se com uma OV exercida em um ambiente escolar. 
Em um segundo momento, ela assumiu caráter terapêutico ou corretivo. Como a 
escola, pelo menos a pública, graças à Rev. Industrial e ao movimento de 
 
 
 
 
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escolarização compulsória, fora obrigada a abrir suas portas a todos e qualquer tipo 
de aluno, começaram a despontar nela vários alunos que não se adaptavam a ela 
e/ou que não conseguiam acompanhar seu nível de exigência. Passou, então, a ser 
atribuída à OE a responsabilidade do esforço para o tratamento desses alunos, 
visando adaptá-los ao novo ambiente escolar. 
Com o crescimento do número de alunos e como começaram a surgir problemas de 
comportamento inadequados semelhantes em vários deles, a OE passou de um 
tratamento individualizado, de um ou de poucos alunos por vez, para outros tipos de 
estratégias mais adequadas a grupos de alunos, dentre outras, reuniões e palestras 
para alunos e para os seus responsáveis, para tratar de problemas recorrentes. 
Ou seja: nesse segundo momento, a OE teve finalidade terapêutica. 
Já no terceiro momento, a OE passou a ter caráter não mais apenas remediativo, mas 
também preventivo. Percebeu-se que não só seria necessário como também mais 
eficaz prevenir comportamentos indesejáveis do que esperar que se manifestassem 
para, depois, corrigi-los. 
 Estimados estudantes! Esse item da nossa aula diz respeito a legislação vinculada à 
profissão de Orientador Educacional e em função disso, passa a ter suma importância 
para nossos estudos. Então, mãos à obra! 
Foi em 1942 que a OE apareceu pela primeira vez, mencionada na legislação federal 
brasileira. Ela se encontra nas chamadas Leis Orgânicas do Ensino, criadas para 
cada uma das diferentes modalidades do ensino secundário existentes na ocasião. 
Isto é, o ensino industrial, o secundário, o comercial e o agrícola. De acordo com tais 
leis, tornava-se obrigatória a existência da OE nas escolas de ensino secundário 
brasileiras, tendo sido o Brasil o primeiros pais no mundo a conter, em sua legislação, 
tal obrigatoriedade. Infelizmente, entretanto, a ela não correspondeu a real 
implantação da OE nas nossas escolas. Uma série de circunstâncias contribuiu para 
essa situação. Entre elas, certamente, a falta de profissionais aptos para o 
preenchimento das vagas que seriam abertas, por força e para o atendimento da 
legislação. 
 
 
 
 
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A OE que aparece na legislação do ano de 1942 era restrita ao ensino médio, nas 
suas diferentes modalidades. Esse fato deve ter ocorrido como resquício do caráter 
de natureza profissionalizante que a OE teve nas suas origens. Nessas Leis 
Orgânicas do Ensino, as primeiras em que é mencionada a OE no Brasil, esta já 
aparece desvinculada da OV, com atribuições que extrapolavam aquelas restritas à 
Orientação Profissional ou Vocacional, embora contivessem, dentre seus itens, um 
ou dois que se referiam ao preparo ou à escolha profissional. 
A existência da OE na legislação nacional ocorreu em um período curto, de menos 
de três décadas, porém teve intensa e importante presença na legislação nacional. A 
orientação educacional da década de 1950 no Brasil dava ao Orientador Educacional, 
as seguintes atribuições: 
 - Auxiliar os alunos a conhecer as oportunidades educacionais da cidade, do Estado 
e do País; 
- Levar os alunos a conhecer as profissões e a compreender os problemas do 
trabalho, de forma que possam preparar-se para a vida na comunidade; 
- Auxiliar os alunos a realizar os seus objetivos educacionais; 
- Estudar os problemas escolares que lhe forem propostos pelo diretor e pela 
Congregação; 
- Organizar o fichário dos alunos; 
 - Cooperar com os professores, no sentido da boa execução dos trabalhos escolares 
e dentro de suas atribuições com o diretor; 
 - Velar para que o estudo, a recreação, o descanso dos alunos decorra em condições 
de maior conveniência pedagógica; 
 - Cooperar com o bibliotecário na orientação da leitura dos alunos; 
- Promover atividades extracurriculares que concorram para completar a educação 
dos alunos; 
 
 
 
 
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 - Pesquisar as causas do fracasso dos alunos no estudo, anotando os dados que 
puder recolher, em visitas domiciliares à família e em entendimento com os 
professores e os de sua própria observação; 
- Colaborar no preparo das comemorações cívicas e solenidades da escola; - 
Colaborar nos trabalhos de exames; 
- Distribuir os boletins dos alunos; 
- Realizar palestras e promover reuniões de estudo em classe, especialmente nas 
faltas de professores; 
- Entregar ao diretor, mensalmente, sua folha de serviço e, anualmente, o relatório de 
seus trabalhos; 
- Atender às solicitações do diretor, feitas no interesse do ensino. 
Já em 1960, podemos citar a Lei número 4.024 (Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional) que em 1961 introduziu a OE no então chamado ensino primário. 
Se tal inclusão desse grau de ensino no âmbito da OE constituiu, por um lado, um 
avanço, por outro representaria um retrocesso, pelo que se deduz dos requisitos para 
a formação dos Orientadores Educacionais. 
No final dessa década, foi promulgada a Lei 5.564 de 21/2/1968, que teve por 
finalidade, regulamentar a profissão do Orientador Educacional. 
Já em 1970 a Orientação Educacional atingiu seu ápice no Brasil, tanto no que diz 
respeito à legislação, quanto à movimentação dos Orientadores Educacional. Gente, 
seguindo a evolução histórica, em 1980,a orientação educacional no Brasil ainda 
gozava do prestígio adquirido na década anterior. As Faculdades de Educação 
continuavam a formar e a habilitar novos contingentes de orientadores educacionais. 
A década de 80 também ficou marcada por problemas que a OE enfrentou como: 
 - O não cumprimento da Lei Federal 5692/71 que tornava obrigatória a existência da 
OE nas escolas. 
- A não realização de concursos públicos para provimento de cargos de OE nas 
escolas públicas; 
 
 
 
 
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 - A falta de preparo adequado aos alunos de OE nos cursos de pedagogia. 
- A insegurança na atuação e questionamentos de ordem ideológica e metodológica 
que vinham preocupando os Orientadores Educacionais. 
- A atuação de grande parte de Orientadores Educacionais nas escolas que deixava 
muito a desejar. 
- A maior parte dos Orientadores Educacionais não estava preparada para ministrar 
as aulas de OV do componente curricular. 
A atual LDB (Lei 9394/96) não explicita a obrigatoriedade da existência da OE nas 
escolas. Embora a OE apareça mencionada explicitamente na lei, ela o é de forma 
extremamente cautelosa. 
DOS DEVERES FUNDAMENTAIS 
Artigo 1º - São deveres fundamentais do Orientador Educacional: 
a) Exercer suas funções com elevado padrão de competência, senso de 
responsabilidade, zelo, discrição e honestidade; 
b) Atualizar constantemente seus conhecimentos; 
c) Colocar-se a serviço do bem comum da sociedade, sem permitir que prevaleça 
qualquer interesse particular ou de classe; 
d) Ter uma filosofia de vida que permita, pelo amor à Verdade e respeito à Justiça, 
transmitir segurança e firmeza a todos aqueles com quem se relaciona 
profissionalmente; 
 e) Respeitar os códigos sociais e expectativas morais da comunidade em que 
trabalha; 
 f) Assumir somente a responsabilidade de tarefas para as quais esteja capacitado, 
recorrendo a outros especialistas sempre que for necessário; 
g) Lutar pela expansão da Orientação Educacional e defender a profissão; 
 
 
 
 
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 h) Respeitar a dignidade e os direitos fundamentais da pessoa humana; 
i) Prestar serviços profissionais desinteressadamente em campanhas educativas e 
situações de emergências, dentro de suas possibilidades. 
Artigo 2º - Ao Orientador Educacional é vedado: 
a) encaminhar o orientando a outros profissionais, visando fins lucrativos; 
 b) aceitar remuneração incompatível com a dignidade da profissão; 
c) atender casos em que esteja emocionalmente envolvido, por certos fatores 
pessoais ou relações íntimas; 
d) dar aconselhamento individual através da imprensa falada, escrita e/ou televisiva; 
e) desviar, para atendimento particular próprio, os casos da instituição onde trabalha; 
f) favorecer, de qualquer forma, pessoa que exerça ilegalmente e, em desacordo a 
este Código de Ética, a profissão de Orientador Educacional; 
COM OS OUTROS PROFISSIONAIS 
Artigo 11. – Desenvolver bom relacionamento com os componentes de outras 
categorias profissionais. 
Artigo 12. – Reconhecer os casos pertinentes aos demais campos de especialização 
encaminhando-os aos profissionais competentes. 
COM A INSTITUIÇÃO EMPREGADORA 
Artigo 13. – Respeitar as posições filosóficas, políticas e religiosas da instituição em 
que trabalha, tendo em vista o princípio constitucional de autodeterminação. 
 Artigo 14. – Realizar seu trabalho em conformidade com as normas propostas pela 
instituição, conhecidas no ato da admissão, procurando o crescimento e a integração 
de todos. 
DA DIVULGAÇÃO Artigo 21. – Divulgar os resultados de investigações e experiências 
quando isto importar em benefício do desenvolvimento educacional. 
 
 
 
 
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Artigo 22. – Observar, nas divulgações dos trabalhos científicos as seguintes normas: 
a) Omitir a identificação do orientando; 
b) Seguir as normas estabelecidas pelas instituições que regulam as publicações; 
DA DIVULGAÇÃO E CUMPRIMENTO Artigo 23. – Divulgar este Código de Ética é 
obrigação das entidades de classe. 
Artigo 24. – Transmitir os preceitos deste Código de Ética aos estudantes de 
Orientação Profissional é dever da das instituições responsáveis pela sua formação. 
 Artigo 25. – Fazer cumprir, fiscalizar, prever e aplicar as penalidades aos infratores 
deste Código de Ética é competência exclusiva dos Conselhos Federais e Regionais 
de Orientação Educacional. 
 Artigo 26. – Este Código de Ética entrará em vigor após a sua publicação no Diário 
Oficial da União. 
O que é o PPP (PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO)? Para facilitar o entendimento, 
Projeto = algo que se tem a intenção de executar. 
 Político= ligado ao coletivo, a participação do cidadão. 
Pedagógico= com fins educacionais. 
CONCEPÇÃO, PRINCÍPIOS E EIXOS NORTEADORES: 
O OE é um especialista em educação e membro do corpo de funcionários da escola 
(comunidade escolar). Sua participação na construção do Projeto Político Pedagógico 
da escola é fundamental, pois cabe ao OE participar ativamente da elaboração, 
contribuindo para que o PPP seja formatado de acordo com as necessidades daquela 
comunidade. Como o OE tem voz ativa dentro da escola e conhece bem os espaços, 
sua colaboração pode definir o sucesso do ano letivo. Como o PPP é um documento 
coletivo (como estudaremos a seguir), a participação do OE é importante, mas ele 
não é o mais importante. Ele é uma peça do quebra cabeça e se faltar, ficará 
incompleto. Assim como qualquer outra peça que faltar deixará uma lacuna. 
 
 
 
 
 
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3 - O ORIENTADOR EDUCACIONAL E OS ALUNOS: A 
CRIAÇÃO DE ESPAÇOS DE PARTICIPAÇÃO SOCIAL E 
EXERCÍCIO DA CIDADANIA 
 
 
 
 
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A visão contemporânea de orientação educacional aponta para o aluno como centro 
da ação pedagógica, cabendo ao orientador atender a todos os alunos em suas 
solicitações e expectativas, não restringindo a sua atenção apenas aos alunos que 
apresentam problemas disciplinares ou dificuldades de aprendizagem. 
Mediador entre o aluno e o meio social, o orientador discute problemas atuais, que 
fazem parte do contexto sociopolítico, econômico e cultural em que vivemos. Assim, 
por meio da problematização, pode levar o aluno ao estabelecimento de relações e 
ao desenvolvimento da consciência crítica. 
Para poder exercer a contento a sua função, o orientador precisa compreender o 
desenvolvimento cognitivo do aluno, sua afetividade, emoções, sentimentos, valores, 
atitudes. Além disso, cabe a ele promover, entre os alunos, atividades de discussão 
e informação sobre o mundo do trabalho, assessorando-os no que se refere a 
assuntos que dizem respeito a escolhas. 
 
 
 
 
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Todas as relações que se estabelecem no cotidiano escolar, em especial o 
relacionamento com os colegas, podem receber inúmeras contribuições do 
profissional orientador educacional. 
Como membro do corpo gestor da escola, cabe ao orientador educacional participar 
da construção coletiva de caminhos para a criação de condições facilitadoras e 
desejáveis ao bom desenvolvimento do trabalho pedagógico. É um profissional que 
participa de todos os momentos coletivos da escola, na definição de seus rumos, na 
elaboração e na avaliação de sua proposta pedagógica, nas reuniões do Conselho 
de Classe, oferecendo subsídios para uma melhor avaliação do processo 
educacional. Desta forma, é necessária a discussão sobre a natureza da vida escolar, 
em que todos os integrantes da equipe pedagógica escolar "questionem criticamente 
o currículo existente na escola, o currículo oculto, o aparelho político em todos os 
níveis, a forma e o conteúdo dos textos escolares e as condições de trabalho que 
caracterizam escolas específicas". (GIROUX, 1987, p. 48) 
O orientador, aliado aos demais profissionais da escola e a outros pedagogos,pode 
contribuir muito para a organização e a dinamização do processo educativo. É o que 
dizem Giacaglia e Penteado (2002, p. 15): "participando do planejamento e da 
caracterização da escola e da comunidade, o orientador educacional poderá 
contribuir, significativamente, para decisões que se referem ao processo educativo 
como um todo". 
Cabe a ele integrar todos os segmentos que compõem a comunidade escolar: 
direção, equipe técnica, professores, alunos, funcionários e famílias, visando à 
construção de um espaço educativo ético e solidário. 
Em que pesem as contribuições do profissional orientador educacional ao processo 
educativo, muitas escolas, notadamente na rede escolar estadual paulista, não têm 
mais esse profissional na equipe, o que significa que outro profissional está 
acumulando as suas funções. Normalmente esse profissional é o coordenador 
pedagógico, que, além de cumprir a sua extensa função junto aos professores, 
associa a ela a função do orientador, resultando numa inadequação das duas. 
 
 
 
 
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O orientador educacional é o profissional encarregado da articulação entre escola e 
família. Assim, cabe a ele a tarefa de contribuir para a aproximação entre as duas, 
planejando momentos culturais em que a família possa estar presente, junto com seus 
filhos, na escola. Cabe também ao orientador educacional a tarefa de servir de elo 
entre a situação escolar do aluno e a família, sempre visando a contribuir para que o 
aluno possa aprender significativamente. A perspectiva de orientação educacional 
que consideramos válida não se equipara ao trabalho do psicólogo escolar, que tem 
dimensão terapêutica. O papel do orientador com relação à família não é apontar 
desajustes ou procurar os pais apenas para tecer longas reclamações sobre o 
comportamento do filho e, sim, procurar caminhos, junto com a família, para que o 
espaço escolar seja favorável ao aluno. Não cabe ao orientador a tarefa de 
diagnosticar problemas e/ou dificuldades emocionais ou psicológicas e, sim, que volte 
seu trabalho para os aspectos saudáveis dos alunos. 
4 - O PAPEL DO ORIENTADOR EDUCACIONAL NA 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
Uma visão mais atenta nos leva a perceber a necessidade de refletir quanto a real 
importância deste profissional neste aspecto. A escola é um espaço de transmissão 
de conhecimento, de produção, de interação. Sendo assim, é o lugar ideal para se 
educar enfatizando as diferenças, bem como levar os alunos à reflexão sobre os 
direitos de cada cidadão. Neste sentido, é muito importante a execução de ações que 
promovam a inclusão. Esta palavra, tão falada atualmente, tem todo um significado. 
É uma nova estruturação do ensino regular que tem como principal objetivo a 
construção individual de cada aluno em um ser consciente dos seus direitos, e, 
portanto, um cidadão independente das suas peculiaridades. Neste processo de 
construção é essencial a participação da sociedade, oferecendo boas condições de 
acessibilidade para que estes indivíduos tenham oportunidades idênticas, tanto fora 
quanto dentro da escola. 
Neste contexto, uma escola inclusiva deve estar preparada para atender a todos os 
indivíduos, respeitando as suas diferenças e garantindo-lhes o direito à cidadania e a 
atuação na sociedade. A escola inclusiva deve ser o palco para a transformação 
 
 
 
 
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social destes educandos, proporcionando a oportunidade destes de obter autonomia, 
através de ações pedagógicas que oportunizem a produção de novos conhecimentos. 
Surge então a importância de um profissional que seja o elo garantidor da integração 
entre escola e sociedade; promovendo o diálogo entre os diferentes agentes do 
processo e preparando estes indivíduos para conviver em uma sociedade 
diversificada e aberta as diferenças: o orientador educacional. 
Igualmente, é necessário enfatizar que nossa sociedade é cenário de enormes 
desigualdades, sejam elas no aspecto social, econômicos ou culturais. Logo, é 
essencial que o orientador educacional trabalhe tendo em mente que a escola 
inclusiva deve ter como prioridade o desenvolvimento e a integração dos alunos. 
Partindo deste princípio surgem os seguintes questionamentos: A escola está 
preparada para receber esses alunos, realizando a inclusão? Está disposta a buscar 
novos conhecimentos que promovam a inclusão destes alunos? As respostas a estas 
questões se pautam na criação de um currículo voltado para o trabalho com essas 
diferenças, bem como na preparação deste profissional para lidar com este público. 
É fundamental que o orientador educacional atue como mediador entre a escola e a 
família, pois esta conduta irá garantir a permanência dos alunos no ambiente escolar 
o tempo necessário para que haja a integração deste à comunidade escolar, e 
consequentemente à sociedade. Portanto, o trabalho do orientador educacional deve 
ser feito de forma consciente, sob pena de excluir mais do que incluir. Além disso, 
deve ser relevante a ponto de gerar ações pedagógicas favoráveis, a promover uma 
aprendizagem satisfatória e como resultado transformar alunos em cidadãos 
conscientes, participativos e atuantes no espaço social, independente das suas 
diferenças. 
A Inclusão é o processo de adaptação da sociedade para incluir, em seu meio social, 
pessoas consideradas de alguma forma diferentes. Sobre isso, Ferreira e Guimarães 
comentam: 
Trata-se de, considerando suas limitações, reconhecer-lhe os mesmos direitos que 
os outros e oferecer-lhe os serviços e as condições necessárias para que possa 
desenvolver, ao máximo, as suas potencialidades, vivendo da forma mais natural que 
lhe for possível. (FERREIRA e GUIMARÃES, 2008. p.112) 
 
 
 
 
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A partir deste conceito, podemos entender a inclusão através de três ângulos 
diferentes: Da criação de uma sociedade mais justa; do desenvolvimento da 
igualdade, no que diz respeito ao sistema educacional; e finalmente da promoção da 
diversidade e da heterogeneidade. É resultado de um esforço bilateral entre pessoas 
e sociedade, já que há interesse de ambas as partes em discutir os problemas e criar 
soluções que beneficiem todos os atores envolvidos. Atualmente o momento é de 
uma tomada de consciência da sociedade em relação aos direitos humanos, segundo 
Carvalho: “felizmente temos mais consciência acerca de direitos humanos, embora a 
prática da proposta da educação inclusiva ainda não conte com o consenso e a 
unanimidade, mesmo entre aqueles que defendem a ideia.” (CARVALHO, 2004, p.26) 
Porém, mesmo com todo o interesse demonstrado, percebemos que ainda há muito 
a ser feito para a construção de uma sociedade realmente inclusiva. Observa-se que 
a escola recebe alunos por uma imposição legal, o que não assegura a inclusão, pelo 
contrário. É necessária a reformulação total do sistema, começando pela escola, em 
seu currículo, pois é na inclusão escolar que o indivíduo vê a primeira oportunidade 
de formar-se um cidadão crítico e atuante socialmente, e não é isso o que vemos na 
prática. Destacamos aqui o exemplo da escola pública. A falta de estrutura e de apoio 
que é comumente vista nestas instituições não favorece o processo de inclusão do 
aluno. Esta situação se repete no âmbito externo, nos meios de transporte e no 
oferecimento da acessibilidade. É preciso que haja o comprometimento geral da 
sociedade, e principalmente a consciência do significado da palavra inclusão, a fim 
de que todos tenham as mesmas oportunidades. Citando as palavras de Montoan: 
... a escola não pode continuar ignorando o que acontece ao seu redor nem anulando 
e marginalizando as diferenças nos processos pelos quais forma e instrui os alunos. 
E muito menos desconhecer que aprender implica ser capaz de expressar, dos mais 
variados modos, o que sabemos, implica representar o mundo a partir de nossas 
origens, de nossos valorese sentimentos. (MONTOAN, 2003 p. 17). 
Sabemos que um bom orientador educacional é aquele que está sempre em contato 
com a comunidade, mantendo um compromisso com o seu alunado e com a escola 
na qual está inserido. Sendo assim, as escolas devem conhecer a realidade da 
comunidade da qual participam, e o orientador educacional deve trabalhar 
coletivamente, a fim de encontrar a melhor maneira de desenvolver uma educação 
 
 
 
 
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inclusiva de qualidade, utilizando os conhecimentos prévios dos alunos na construção 
do aprendizado. Sobre isso, Libâneo comenta: 
Educação é o conjunto de ações, processos, influências, estruturas que intervêm no 
desenvolvimento humano de indivíduos e grupo, relação ativa com o ambiente natural 
e social, num determinado contexto de relações entre grupos e classes sociais. 
(LIBÂNEO,2002, p.22) 
Ainda sobre a função do orientador educacional, Grinspun observa: 
O principal papel da Orientação Educacional será ajudar o aluno na formação de uma 
cidadania crítica, e a escola, na organização e realização de seu projeto político 
pedagógico. Isso significa ajudar nosso aluno “por inteiro”: com utopias, desejos e 
paixões. A escola, com toda sua teia de relações, constitui o eixo dessa área da 
Orientação, isto é, a Orientação trabalha na escola em favor da 
cidadania.(GRINSPUN, 2006, p. 33). 
Deste modo, a orientação educacional, de acordo com as palavras citadas acima, 
deve contribuir ajudando a construir a cidadania no ambiente escolar, aperfeiçoando 
as práticas pedagógicas da instituição. Além disso, é fundamental que seja 
esclarecido que aluno especial a escola está preparada para incluir, pois para 
desenvolver um bom trabalho de inclusão é primordial que esta aconteça dentro das 
limitações apresentadas pela escola. O projeto pedagógico da escola precisa ser feito 
de forma a ser cumprido, apresentando um projeto de inclusão compatível com a 
instituição. É preciso que o orientador, e a instituição escolar como um todo, 
contribuam para a formação de um currículo que trabalhe as diferenças existentes 
entre o alunado, caso contrário estará contribuindo para a exclusão, e não para a 
inclusão escolar. 
O compromisso principal do orientador escolar é, enquanto elo entre a escola e a 
sociedade, realizar um trabalho de conscientização, mostrando aos alunos e a 
comunidade a importância da igualdade de direitos para todos. De acordo com as 
palavras de Luck (2005): 
 
 
 
 
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A complexidade do processo do ensino depende, para seu desenvolvimento e 
aperfeiçoamento, de ações coletivas, de espírito de equipe, devendo ser esse o 
grande desfio da gestão educacional. E é nesse sentido que se caracteriza essa 
gestão: na mobilização do trabalho humano, coletivamente organizado para a 
promoção de experiências significativas de aprendizagem. (LUCK, 2005, p.82) 
Isso envolve considerar as diferenças sociais e culturais, respeitando cada aluno e 
nunca impondo uma cultura dominante, esta atitude pode desmotivar o aluno 
produzindo o fracasso e a evasão escolar. 
. O orientador educacional deve se utilizar todas as formas necessárias para que 
ocorra a inclusão, procurando inclusive fora da escola se possível, meios para que a 
mesma cumpra o seu papel de ensinar e de incluir, independente de fatores que 
possam prejudicar o aproveitamento do alunado na escola. 
Outra atitude que gera o fracasso e a evasão escolar é relacionada aos portadores 
de necessidades especiais. Uma criança portadora de alguma deficiência física ou 
mental não raro é rotulada como “retardada”, “sem capacidade para aprender a ler ou 
escrever” ou simplesmente segregada, esquecida num ambiente onde deveria ser 
acolhida e respeitada. Para que isso não aconteça é necessário que o orientador 
educacional acompanhe de perto o trabalho dos docentes da instituição, estando 
pronto a dar o suporte e a intervir quando necessário. Neste aspecto, Luck comenta: 
Uma ação educativa relevante e um currículo positivo unem em uma associação 
harmoniosa os conhecimentos, habilidades e sentimentos. Consideram 
equilibradamente tanto as necessidades individuais como as de grupo, as pessoais e 
as institucionais. A educação sob esse ângulo traduz o ponto de vista da Orientação 
Educacional. (LUCK, 2007, p.18) 
Sendo assim, entendemos que é fundamental que o orientador educacional promova 
a realização e a integração das propostas contidas nas Leis e Decretos relativos à 
Inclusão escolar na rotina pedagógica da instituição, procurando sempre a melhor 
maneira de unir escola, alunos e pais, numa perspectiva de realização da tão 
esperada educação inclusiva. 
 
 
 
 
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5 - O ORIENTADOR EDUCACIONAL E A 
COMUNIDADE: O CONHECIMENTO DO CONTEXTO 
LOCAL 
 
 
 
 
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Compreender o modo de vida, os interesses, as aspirações, as necessidades, a 
conquista da comunidade é muito importante. Só assim será possível o apoio da 
escola na luta da comunidade por melhores condições de vida. Neste sentido, pode-
se apontar que uma das tarefas do orientador educacional é o conhecimento da 
comunidade e das situações que facilitam sua vida, bem como as que a dificultam. 
Como polo cultural, cabe à escola e, especificamente, ao orientador educacional 
elevar o nível cultural dos membros da comunidade, propiciar debates sobre temas 
de interesse, bem como de alunos, pais, professores, envolvendo questões presentes 
no dia-a-dia. É fundamental que se estabeleça um clima de constante diálogo entre 
ambas, uma vez que a escola deve estar aberta à comunidade à qual pertence. 
 
 
 
 
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Como estratégia que pode colaborar para o bom andamento do trabalho educativo, 
podemos citar a abertura da escola à comunidade, que nem sempre é feita de forma 
tranquila, com afirma Vasconcellos (2002, p. 63): 
Alguns diretores tratam os equipamentos da escola como se fossem objetos pessoais, 
propriedades privadas; outros, ao contrário, estabelecem relações de parceria com a 
comunidade e, com isto, não só passam a contar com ela como elemento de apoio 
para as mudanças, como ainda obtêm diminuição do vandalismo, da violência; os 
alunos se sentem acolhidos, experimentam a escola como território aliado. Queremos 
deixar claro que estamos nos referindo à abertura tanto no que diz respeito às 
instalações e equipamentos, quanto, num sentido mais sutil, de se deixar sensibilizar 
pelas exigências colocadas pela sociedade. 
Da mesma forma que se dá o trabalho do orientador educacional no que se refere à 
comunidade, assim também o é no que se refere à sociedade. O orientador 
educacional é o profissional da escola que, não tendo um currículo a seguir, pode se 
organizar para trazer aos alunos os fatos sociais marcantes que nos envolvem, bem 
como propor a participação em lutas maiores. A escola não pode silenciar face às 
grandes questões que a mídia veicula diariamente. Discutir a corrupção, os atos de 
terrorismo, a violência urbana e outras situações presentes na sociedade brasileira e 
na mundial serão de grande utilidade para os demais componentes curriculares. De 
modo análogo, não só deve o orientador educacional levar a sociedade para a escola, 
mas, também, como uma via de mão dupla, levar a escola, suas conquistas e 
dificuldades para a sociedade. 
O OE é o profissional dentro da escola que pode encontrar alternativas de ações 
que possibilitem ao professor rever sua prática e a forma como se relaciona com os 
alunos e com seus próprios colegas, descobrir que tipo de professor é construir seu 
próprio conhecimento e sua identidade profissional. Ele deve usar como estratégia a 
ligação entre escola e família, buscando sempre um bom ajustamento do aluno para 
alcançar o bom desenvolvimento de seus conhecimentos. 
 
Deve assumir funçõesde assistência ao professor, aos pais, às pessoas da escola 
com as quais os alunos mantêm contatos significativos, no sentido de que estes se 
tornem mais preparados para entender as necessidades dos alunos, tanto com 
 
 
 
 
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relação aos aspectos cognitivos, como afetivos. Portanto, a abertura para o diálogo, 
a troca, o respeito, o prazer pelo conhecimento e a valorização do ser humano é a 
chave para uma boa atuação e valorização do orientador. De todas as funções 
atribuídas ao OE, são destacadas três, as quais têm maior importância, que seriam 
a função de atividade existencial, a terapêutica e a de recuperação. 
A atividade existencial deverá atender os alunos que precisam e querem orientação 
pessoal, não apenas na vida escolar, mas na vida particular, sendo auxiliados em 
situações problemas, dúvidas, inseguranças e incertezas. Já a atividade terapêutica 
está voltada aos alunos com dificuldades de estudo ou de comportamento, cujos 
casos precisam de assistência mais frequente e especializada. A atividade de 
recuperação refere-se aos alunos que apresentam um déficit de aprendizagem e 
que precisa de recuperação. 
 
A recuperação não tem somente o objetivo de levar o educando a alcançar notas, 
mas pesquisar junto aos alunos as causas que os levaram a este estado de 
desinteresse, desorganização, conflito e desajuste na escola. Atualmente, o 
orientador atua de forma a atender os estudantes levando em conta que eles estão 
inseridos em um contexto social, o que influencia o processo de aprendizagem, 
trabalhando diretamente com os mesmos e, assim ajudando-os em seu 
desenvolvimento pessoal. 
 
A visão contemporânea de OE aponta para o aluno como centro da ação 
pedagógica, atuando como mediador entre o aluno e o meio social, o orientador 
discute problemas atuais, que fazem parte do contexto em que o aluno vive. Assim, 
por meio da problematização, pode levar o aluno a estabelecer relações e a 
desenvolver a consciência crítica. Para exercer com satisfação a sua função, o 
orientador precisa compreender o desenvolvimento cognitivo do aluno, sua 
afetividade, emoções, sentimentos, valores, atitudes, podendo, assim, promover, 
entre eles, atividades de discussão e informação, auxiliando-os no que diz respeito 
a escolhas. 
 
Como membro do corpo gestor da escola, ele tem a função de participar da 
construção coletiva de caminhos para a criação de condições facilitadoras e 
desejáveis ao bom desenvolvimento do trabalho pedagógico. É um profissional que 
 
 
 
 
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participa de todos os momentos coletivos da escola, na definição de seus rumos, na 
elaboração e na avaliação de sua proposta pedagógica, oferecendo condições para 
uma melhor avaliação do processo educacional, fazendo a ligação entre a situação 
escolar do aluno e a família, sempre visando contribuir para que o aluno possa 
aprender de maneira significativa, voltando, assim seu trabalho para aspectos 
saudáveis dos alunos. 
 
Educar, hoje, exige mais do que nunca olhar o aluno de forma ampla, um ser que é 
constituído de história, crenças e valores, assim a OE ganhou uma nova função, 
perdeu o antigo rótulo de delegado e hoje trabalha intermediando conflitos e 
ajudando professores a lidar com alunos que tem dificuldade, por isso o trabalho da 
OE é árduo e de longo prazo. Ele inicia com o diagnóstico do problema, vai para o 
levantamento dos dados e, posteriormente elabora um planejamento com 
alternativas de soluções levando em consideração os resultados da análise e o 
contexto social do aluno. 
Pimentel, diz: A Orientação Educacional, no seu conceito amplo dentro do sistema, 
se propõe a levar o adolescente a opções conscientes, baseadas no conhecimento 
racional dos fatos e situações, bem como na avaliação objetiva de seu próprio 
potencial, num processo de conscientização versus manipulação social, 
caminhando gradativamente para a maturação individual e social. (1976, p. 17) 
Assim sendo, a OE, hoje, ao desenvolver seu trabalho visa levar os jovens ao 
amadurecimento consciente, o que reflete num desenvolvimento digno e virtuoso 
dentro da sociedade. 
 
Conforme Crispnun (2001), a Orientação Educacional, na atualidade, caminha na 
busca da totalidade do aluno, preocupando-se com a ampliação do conhecimento 
do educando como pessoa, construindo sua personalidade e participando 
consciente e ativamente de sua própria história de vida, valorizando a realidade de 
cada aluno. 
Orientação Educacional vê o aluno como um ser global, que precisa se desenvolver 
em um meio harmonioso e equilibrado, tanto no aspecto intelectual quanto físico, 
moral, estético, intelectual, educacional e vocacional. 
 
 
 
 
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Conceição (2010) expõe claramente qual a função do orientador na escola e qual a 
sua contribuição para o ensino: O orientador educacional deve adotar a prática de 
agente de informação qualificada e estar preparado para as relações interpessoais 
dentro da escola, aderindo a prática da reflexão permanente com professores, alunos 
e pais, com o fundamento de que todos, juntos, alcancem soluções para os problemas 
que virão a ocorrer. 
O orientador deve fazer com que sua falta seja notada, ele deve ser uma figura 
importante na escola, e não um membro isolado, onde apenas fará seus deveres se 
for cogitado. Além disso tudo, também enfrentamos as várias formas de modelos. A 
presença do orientador educacional na escola (mesmo que isso seja obrigatório por 
lei) significa, portanto que houve a escolha de determinado tipo de atuação e, por 
consequência, de um modelo. No panorama de enfrentamento, quando ele está 
presente, há que perguntar qual é o modelo de orientação educacional que a escola 
quer, pois, sem essa informação, poderemos estar diante da evidência de um 
equívoco permanente e de mais um problema num campo que, por excelência é o da 
resolução de problemas (CONCEIÇÃO, 2010, p. 49). 
O orientador tem principalmente a função de auxiliar os alunos no seu 
desenvolvimento como pessoa, cuidando da formação de seus valores, atitudes, 
emoções e sentimentos. Além de orientar, ele procura ouvir seus alunos e dialogar 
com eles e também com os familiares dos alunos, bem como também, com seus 
professores e comunidade. Participa ativamente da realização de projetos na escola, 
e também da organização e propostas pedagógicas da escola. Ajuda o professor a 
lidar com as dificuldades dos seus alunos, e ensina o professor a também aprender 
com elas. O orientador muitas vezes é o mediador dos conflitos entre alunos, 
professores e outros membros da comunidade, ele deve conhecer a legislação 
educacional do país, e está sempre a disposição do meio escolar, circulando pela 
escola e convivendo com os estudantes, atento onde poderá ser útil. 
No meio escolar, o orientador educacional faz parte da equipe gestora, juntamente 
com o diretor e o coordenador pedagógico. Ele tem a função chave de ser o 
responsável pelo desenvolvimento do aluno, auxiliando-o no seu crescimento como 
cidadão, e faz com que cada aluno que passe por ele, tenha a capacidade de poder 
refletir sobre seus valores éticos e morais, e ajuda também a achar solução para os 
problemas, e não simplesmente ignorá-los 
 
 
 
 
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Junto com o professor, esse profissional zela pelo processo de aprendizagem de cada 
criança individualmente, buscando aceitar seus limites e mostrando ao professor 
como se deve proceder com a capacidade que cada indivíduo possui, ou seja: ao 
mesmo tempo em que o professor se ocupa em cumprir o currículo disciplinar, o 
orientador educacional se preocupa com os processos atitudinais, o que podemos 
chamar de currículo oculto. Neste currículo, fazem parte os aspectos que as crianças 
aprendem na escola de forma não explícita: valores e a construção de relações 
interpessoais.Algumas vezes, o orientador escolar tem suas funções confundidas com a de um 
psicólogo, pois esse profissional trabalha com o convívio direto na área de relações 
humanas, no entanto, essa confusão precisa ser evitada, porque, mesmo que o 
orientador trabalhe com problemas de convivência, ele abrange apenas um âmbito 
escolar, onde atua no aspecto pedagógico e não a na dimensão terapêutica do 
atendimento. 
O profissional escolar não pode ficar apenas em sua sala, esperando que os alunos 
cheguem até ele, não pode esperar o problema acontecer, como ficar recebendo em 
sua sala, alunos que foram expulsos de pelos professores por mal comportamento 
com seus colegas ou equipe escolar. O orientador atua antes que o problema chegue, 
ele circula pelas salas, pelos corredores da escola, conversa com professores e 
alunos e busca solucionar os possíveis focos de maior preocupação. 
Além disso, o trabalho do orientador não se restringe apenas à escola, ele deve atuar 
como um mediador entre a instituição e a comunidade, buscando participar da sua 
realidade, ouvindo o que ela tem a dizer e abrindo espações para o diálogo entre suas 
vontades e planos e o planejamento escolar. 
Apesar de ser de extrema importância ter um orientador escolar em cada escola, 
muitas vezes não contamos com um deles, porém, o trabalho do orientador deve ser 
feito da mesma maneira, por professores e também equipe diretiva. Da mesma forma 
de uma escola que não conta um coordenador pedagógico não deixa de planejar as 
situações didáticas, uma escola que também não tem um orientador educacional não 
deixa de se preocupar com a formação cidadã de seus alunos. Segundo Grispun 
(2006, p.16), “o centro de atenção máxima da escola deve ser o aluno. A escola existe 
em função dele, e, portanto, para ele”. 
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/orientador-educacional/curriculo-oculto-448775.shtml
 
 
 
 
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Funções do Orientador Educacional: 
• Despertar o interesse da família, dos estudantes e da escola para a 
investigação da realidade, com vontade de transformação desta realidade, de 
melhoras, de empenho para cada vez evoluir; 
• Buscar integrar a família com a escola; 
 • Trabalhar ações juntamente com a Coordenação Pedagógica e Direção; 
 • Auxiliar o professor, trabalhando junto na prática pedagógica, principalmente 
nos registros, observação, planejamento, replanejamento e avaliação de todo o 
processo pedagógico; 
 • Trabalhar cooperando com o professor na prática de criação de estratégias 
para motivar os alunos a aprender e os próprios professores a ensinar; 
• Atuar na intervenção de possíveis traumas dos alunos por problemas de 
aprendizagem, e ensinar que sim, o aluno tem capacidade, motivá-los a querer mais, 
ter sede de aprender e também de ensinar; 
 • Adquirir confiança dos alunos, sendo firme e decidido nas ações, mas não 
os deixando encurralados, intimidando-os; 
• Desenvolver a organização e o hábito de estudar; 
 • Promover atividades de orientação vocacional; 
• Promover formação continuada e reflexão da prática para os professores e 
equipe da escola; 
• um orientador educacional precisa desenvolver diariamente as características 
de responsabilidade e comprometimento. Assim como deve sempre propor mudanças 
estratégicas para melhoria do desenvolvimento integral dos educandos. 
• Deve estar constantemente atualizado; 
• Comprometimento ético, mantendo discrição e sigilo das informações; 
• Ser solidário, criativo e dinâmico. 
O Orientador Educacional precisa manter seus problemas pessoais separados da sua 
vida profissional. O orientador é uma figura pública, muitas vezes vista como um porto 
 
 
 
 
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seguro para diversas famílias. Escândalos públicos e escape de informações 
pessoais relevantes, podem e vão danificar sua impressão perante os olhos dos 
alunos, comunidade e todos que convivem com esse profissional. Qualquer problema 
íntimo deve ser resolvido em seu meio de vida, na sua casa, assim como também dos 
professores que trabalham juntamente com um orientador. Por fim, o Orientador 
Educacional, como Educador, deve servir de exemplo para os educandos e também 
para os profissionais da escola. Dessa forma, os participantes sociais da escola 
crescerão e poderão transformar sua realidade, visando uma melhor qualidade, 
através da aquisição de uma aprendizagem significativa e eficaz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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