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Pitiríase versicolor Características clínicas Perguntas da anamnese Diagnóstico e exames a serem solicitados Tratamento e orientações Diagnóstico Diferencial Causada por fungos do gênero Malassezia. M. furfur é uma levedura saprófita e lipofílica, encontrada com elevada frequência no couro cabeludo e em regiões de pele glabra ricas em glândulas sebáceas. Os fatores externos que facilitam a infecção são o calor e a umidade. Fatores do hospedeiro: a desnutrição, a sudorese excessiva e o uso de anticoncepcionais, de corticoides e/ou de imunossupressores. As lesões são manchas hipocrômicas, mas podem ser hipercrômicas ou eritematosas, daí o nome versicolor. As lesões podem ser lisas ou levemente descamativas. A doença não apresenta, em geral, quaisquer sintomas, porém, podem ocorrer queixas de prurido. - Nome, Idade, Profissão, Naturalidade e procedência, Estado civil, Etnia. - Comorbidades prévias/ Tratamentos prévios/ medicamentos em uso - Início, Localização, Características (relevo? cor? 1 ou mais? agrupadas?) - Evolução: em comparação ao início, avaliar progressão da localização, intensidade dos sintomas (dor, prurido...) - Percebeu diferença na cor das lesões ao longo do tempo? - Notou descamação? - Tem pele oleosa? Costuma fazer uso de loções hidratantes? - Fatores de melhora e piora. - Vida sexual - Não esquecer de perguntar também sobre: UNHAS, CABELO E MUCOSAS. - Calendário vacinal. Raspando as lesões com a unha, nota-se ligeira descamação que constitui o chamado “sinal de Besnier” ou “sinal de unhada”. A descamação, na pitiríase versicolor, pode ser observada também pelo estiramento da pele (sinal de Zireli). A comprovação diagnóstica é feita pelo exame direto. A coleta pode ser feita com fita gomada ou por raspagem. Caracteristicamente na PV, são observadas hifas curtas, curvas e largas e elementos leveduriformes arredondados (blastoconídios) agrupados em forma de cacho de uva ou apresentando aspecto de “espaguete com almôndegas” ao microscópio óptico. Em um terço dos casos, à luz de Wood, a coloração das lesões pode variar do amarelo-ouro ao róseo- dourado. Fármaco tópicos de ação antifúngica: sulfeto de selênio, cetoconazol, etc. Tratar couro cabeludo de forma simultânea (xampu de cetoconazol, sulfeto de selênio). Fluconazol, 150 mg/semana, por via oral, por 2 a 4 semanas, é indicado para pacientes com doença extensa e naqueles com recidivas frequentes. Banho com bucha remoção mecânica. Hipopigmentação residual pode perdurar meses. Cuidado com uso contínuo de produtos oleosos, pois favorece recidiva. PV não é contagiosa e hábitos de higiene precários não representam fator desencadeante dessa infecção. ■Dermatofitoses: fungos que vivem à custa da queratina da pele, dos pelos e das unhas. - tinea corporis, cruris, capitis, unguium, pedis. Diagnóstico: exame direto O tratamento das tinhas do couro cabeludo é sistêmico, sendo a griseofulvina o agente de escolha. Tratamento tópico das micoses superficiais: Isoconazol, Cetoconazol, Miconazol, Terbinafina. Outras drogas sistêmicas: Terbinafina, Itraconazol, Fluconazol. ■Candidíases: Candidose cutânea: acomete interdígitos, dobras inguinais, axilas e sulco inframamário. Lesões eritematosas, úmidas e vesicoeritematosas, que se rompem e produzem ulcerações que podem ser cobertas por secreção esbranquiçada. Paroníquia: lesões das bordas ungueais eritematoedemat. nos dedos das mãos. Diagnóstico: exame direto
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