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Relatório 1- química experimental(fusão ebulição...)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE EDUCAÇÃO, 
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS 
 
QUÍMICA EXPERIMENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório – R1 
 
 
 
 
 
Silverio Teles de Assunção Junior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia-GO 
Agosto/2021 
2 
 
 
1. Introdução 
 
 Para o estudo da química é muito importante que exista um contato de nível prático, 
pois é nele que o conhecimento teórico foi um dia produzido. Partindo do princípio, milhares 
de anos atrás nossos ancestrais já utilizavam seus conhecimentos sobre substâncias, como na 
confecção de roupas de pele para se proteger do frio, cozimento de alimentos com o fogo, 
diferenciação de animais e plantas venenosas entre outros. 
 Nesse sentido, o estudo das propriedades de substâncias até hoje não parou, 
desempenhando um papel essencial em nossa sociedade no avanço tecnológico, industrial, 
otimização de produtos, facilidades no dia-a-dia, soluções de problemas ambientais, 
literalmente tudo no planeta atualmente se beneficia deste conhecimento. 
 Um exemplo bem comum são os termômetros de mercúrio, que consiste em um tubo 
de vidro fechado a vácuo com uma das extremidades contendo uma pequena quantidade de 
mercúrio, assim como todos os materiais, o mercúrio se dilata com o aumento de temperatura, 
seu volume se expande pelo recipiente marcando a temperatura, que é medida pela variação 
do comprimento em uma escala. A escolha do mercúrio nos termômetros deve-se ao fato 
desta substância apresentar muita sensibilidade a temperaturas (SEDUC-PR, 2021). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
2. Objetivo 
 
2.1 Pontos de fusão, ebulição e densidade 
 O primeiro experimento tratasse do estudo da termodinâmica, a partir deste vamos 
compreender as transformações da matéria, suas propriedades macro e molecular e a relação 
com a energia em seu sistema termodinâmico. 
 Nesse ínterim, o próximo passo será verificar um ponto de fusão. Para tal, foi utilizado 
o naftaleno em pó (uma substância pura), com o objetivo de entender melhor sua mudança de 
estado físico em um sistema com pressão fixa variando apenas a sua temperatura. Dessa 
maneira complementando e praticando o conhecimento de propriedades físicas apresentado 
em aula. 
 Em seguida utilizaremos acetona (substância pura) em seu estado liquido para 
determinar um ponto de ebulição, nesta atividade em questão faremos uma variação de 
temperatura no sistema, com uma pressão semelhante à da atmosfera. Através destas 
condições, será colocado a prova o conhecimento teórico sobre pressão de vapor e 
coexistência de estados físicos. 
 Agora vamos contabilizar a densidade de uma substância solida e líquida. A Densidade 
é uma propriedade especifica de um dado material, usa importância é notada com facilidade 
em nosso cotidiano como por exemplo navios que transportam milhares de toneladas e não 
afundam, produção de combustíveis, gelos flutuando em água etc. Dito isso, o sentido desta 
atividade está voltado a entender e determinar a densidade de substâncias. 
2.2 Misturas e separação 
 Em nosso planeta a maioria das substâncias extraídas não são puras, nesse contexto é 
necessário a utilização de diferentes métodos para separar misturas, afim prepara-las para 
serem usadas em uma situação especifica. A operação feita a seguir tem como meta envolver 
saberes relacionados a fases, misturas e soluções de um sistema, além da a interferência que 
as ligações químicas do composto podem causar, e seus níveis de dissolução e polaridade 
apresentado no cenário pratico experimental. 
2.3 Propriedades de substâncias: iônicas e moleculares 
 Por fim, neste ato será exposto uma experiência laboratorial que reconhecerá 
diferenças de condutividade de compostos iônicos, moleculares, ácidos e bases em diferentes 
sistemas, bem como conceitos de eletroestática e eletrodinâmica previamente decorrido em 
aula. 
 
 
 
4 
 
 
3. Experimental 
 
3.1 Propriedades das substâncias: densidade, pontos de fusão e ebulição 
 Determinação do ponto de fusão: 
 
 Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. 
 
 Determinação do ponto de ebulição: 
 
Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. 
5 
 
 
Temperatura e preenchimento 
 
• Pese um balão volumétrico de 50 mL vazio. 
 
• Meça a temperatura de uma água destilada, e preencha o 
balão com a mesma. 
 
• Pese, e desconte o peso do balão vazio, para saber a massa 
de água exata que o balão comportou. 
 
 
• Encontre o volume exato do balão, através da tabela de 
densidade abaixo, despreze a água destilada. 
 
• Enxágue o balão com pequenas porções de álcool etílico, 
para retirar toda a água. E preencha o balão com álcool 
etílico e pese-o, em seguida encontre a densidade do álcool 
etílico. 
 
 
 Densidade de sólidos: 
 
Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. 
 
 Densidade de líquidos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. 
Pesagem do recipiente 
 
Quantificando a massa da água 
 
Encontrar a densidade do 
álcool 
 
Encontrar volume 
 
6 
 
 
• Adicione uma espátula de sulfato de magnésio 
heptahidratado (MgSO4.7 H2O) em um béquer de 50 
mL e dissolva com 10 mL de água. 
 
• Use o bastão de vidro para agitar, até 
completa dissolução. 
 
• Em outro béquer, dissolva uma espátula de carbonato 
de sódio em 10 mL de água. Adicione essa solução à 
de sulfato de magnésio preparado anteriormente. 
 
• Agite, e deixe em repouso por 3 minutos. Filtre, 
usando um papel de filtro. 
• Enumere cinco tubos de ensaio de aprox. 10 mL com uma 
caneta para vidro de laboratório. Adicione aos mesmos as 
quantidades estabelecidas na figura abaixo. 
 
Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. 
 
3.2 Métodos de extração e separação de substâncias 
 Filtração: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. 
 
 Misturas homogêneas e heterogêneas de líquidos: 
 
 
 
Adição da substância 
Dissolução 
2° Dissolução 
Filtragem 
Preparação 
7 
 
 
• Agite vigorosamente cada tubo, deixe em repouso por 3 
minutos e anote suas observações. Agite novamente o tubo 
2, e leve-o a uma centrífuga, por 1 minuto, a 2.500 RPM. 
• Enumere 5 tubos de ensaio. 
 
• Ao tubo 1, adicione quantidade equivalente a 1 cm de 
água e de 2 a 3 gotas de solução de vermelho de metila. 
Agite. Adicione quantidade equivalente a 1 cm de acetato 
de etila. Agite vigorosamente. 
 
• Ao tubo 2, adicione quantidade equivalente a 1 cm de 
água, de 1 a 3 gotas de solução de alaranjado de metila. 
Agite. Adicione quantidade equivalente a 1 cm de acetato 
de etila. Agite vigorosamente. 
 
 
 
Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. 
 
 
Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. 
 
 Extração líquido-líquido: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agitação e repouso 
Preparação 
Tubo 1 - Extração de 
substâncias apolares 
Tubo 2 - Extração de 
substâncias polares 
8 
 
 
• Ao tubo 3, adicione quantidade equivalente a 1 cm de 
solução de sulfato de cobre 0,5 mol/L e de 2 a 3 gotas 
de solução de vermelho de metila. Agite. Adicione 
quantidade equivalente a 1 cm de acetato de etila. 
Agite vigorosamente. 
 
• Ao tubo 4, adicione quantidade equivalente a 1 cm de 
água, 2 a 3 gotas de solução de azul de bromotimol. 
Agite. Adicione quantidade equivalente a 1 cm de 
acetato de etila. Agite vigorosamente. Espere as fases 
se separarem completamente. Com o auxílio de uma 
pipeta de Pasteur, retire o máximo que conseguir do 
líquido da camada superior do tubo 4. Adicione a 
quantidade equivalente a 1 cm de acetato de etila 
novamente no tubo, e agite vigorosamente.Espere as 
fases se separarem completamente. 
 
• Ao tubo 5, adicione quantidade equivalente a 1 cm de 
água, 2 a 3 gotas de solução de azul de bromotimol e 2 
gotas de solução de hidróxido de sódio 0,25 mol/L. 
Agite. Adicione quantidade equivalente a 1 cm de 
acetato de etila. Agite vigorosamente. Espere as fases 
se separarem completamente. Anote as observações. 
Adicione 3 gotas de ácido clorídrico 3 mol/L e agite 
vigorosamente. Espere as fases se separarem 
completamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. 
 
3.3 Propriedades de substâncias iônicas e moleculares 
 Medidas qualitativas e quantitativas da condutividade de soluções: 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. 
Tubo 3 - Extração de 
substâncias apolares e polares 
Tubo 4 - Extração de substâncias 
de polaridade intermediária 
Tubo 5 - Extração após reação 
ácido-base 
9 
 
 
• Para a medida quantitativa, utilize um 
condutivímetro. Mergulhe dois eletrodos de 
cobre, previamente limpos, lavados e secos e 
conecte a fonte de corrente, como mostrado na 
figura a acima. Verifique a condutividade elétrica 
da água pela intensidade da luz emitida pela 
lâmpada. 
 
• Adicione 30 mL de água destilada a um béquer e 
insira os eletrodos do dispositivo na solução. 
 
• Repita o procedimento acima, usando água da 
torneira. 
 
 
• Adicione, ao béquer contendo água, uma ponta de 
espátula de sacarose, agite até haver a dissolução 
completa do sólido e meça a condutividade da 
solução. 
 
• Transfira cerca de 30 mL de solução 1,0 mol/L de 
ácido acético para um béquer de 100 mL e meça a 
condutividade da mesma, guarde essa solução. 
 
• Repita o procedimento acima utilizando uma 
solução de hidróxido de amônio 1,0 mol/L. 
 
 
• Misture as soluções utilizadas em D e E e 
verifique a luminosidade da lâmpada. 
 
 
• Repita o procedimento utilizando uma solução de 
cloreto de sódio 0,1 mol/L. 
 
• Lave o béquer com água, seque e transfira um 
volume de ácido acético glacial (ácido acético 
anidro) suficiente para cobrir cerca de 0,5 cm da 
extremidade dos eletrodos de cobre. Meça a 
condutividade. Em seguida, faça medidas durante 
a adição de água destilada (porções de 5 mL com 
agitação). Compare com o resultado em D. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medida qualitativa 
Medida de condutividade A 
 Medida de condutividade B 
 
 Medida de condutividade C 
 
 Medida de condutividade D 
 
Medida de condutividade E 
 
Medida de condutividade F 
 
Medida de condutividade G 
 
Medida de condutividade H 
10 
 
 
• Com uma proveta, adicione aproximadamente 12 mL 
de uma solução de ácido acético 1 mol/L e 40 mL de 
água destilada a um béquer de 100 mL. Agite com um 
bastão de vidro, e meça a condutividade. 
 
• Com uma pipeta graduada, adicione 3 mL de uma 
solução de hidróxido de amônio 1 mol/L ao béquer. 
Agite com um bastão de vidro. Meça a condutividade. 
 
• Repita o procedimento por mais 4 vezes. Discuta as 
causas do comportamento da condutividade. 
Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. 
 
 Condutividade em função da concentração de eletrólitos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medindo condutividade 
Testando condutividade 
Variando concentração 
11 
 
 
4. Resultados e Discussão 
 
4.1 Propriedades das substâncias: densidade, pontos de fusão e ebulição 
 Determinação do ponto de fusão: 
 Para este primeiro experimento, o destaque começa pela maneira a qual pó de naftaleno 
é introduzido ao tubo capilar, utilizando-se da força da gravidade o naftaleno é jogado de uma 
certa altura, para que possa ser compactado no recipiente. 
 Como observado na prática o pó de naftaleno encontra seu ponto de fusão súbito por 
volta dos 353,15 Kelvin, segundo o termômetro analógico utilizado. Segundo a CETESB 
(Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) o ponto de fusão do naftaleno em Kelvin é 
de 353,35 (CETESB, 2021). Esse tipo de variação está relacionado principalmente a pressões 
atmosféricas diferentes nas duas regiões, na cidade de Goiânia, por exemplo são 1015 hPA, 
enquanto em São Paulo é verificado 1025 hPA (Meteored, 2021). 
 Para justificar a fusão súbita do naftaleno, deve-se compreender que o ponto de fusão e 
ebulição são parâmetros importantes para avaliar se uma substância é pura ou uma mistura. 
Para se medir o grau de pureza de uma substância é avaliado seus pontos de fusão e ebulição 
sobe uma mesma pressão, se os pontos variarem mais de 1°C a substância é considerada uma 
mistura (Todamateria, 2021). 
Fórmula estrutural do naftaleno: 
 
Fonte: ManualdaQuimica, 2021. 
 
 Determinação do ponto de ebulição: 
 Nesta segunda atividade, o ponto de ebulição acompanhado da acetona foi de 326,15 
Kelvin. No momento do teste o laboratório marcava 302,15 Kelvin, com pressão de 101300 
Pa no local. Na literatura o valor do ponto de ebulição da acetona encontrado foi de 329,44 
Kelvin, com uma pressão bem parecida de 101325 Pa (Quimidrol, 2014). 
12 
 
 
 Tal diferença em temperatura pode ser explicada principalmente por métodos distintos 
de aquecimento, uso do tubo capilar, utensílios e manuseio não padronizados. 
 O aquecimento pelo chamado “banho”, foi utilizado com o intuito de proliferar o calor 
de forma homogênea no frasco, utilizando uma das propriedades da água chamada convecção. 
A maioria dos fluidos quando aquecidos se expandem tornando-se menos densos, a diferença 
de densidade entre parte do fluido com maior e com menor temperatura gera um movimento 
convectivo, até que todo fluido esteja na mesma temperatura (BrasilEscola, 2021). Desta 
maneira a água consegue aquecer o recipiente de forma igualitária, diferentemente da chapa. 
 O tubo capilar ajuda as bolhas se desprenderem da parte inferior da substância, 
evitando serem seguradas pela pressão e garantindo assim uma maior precisão na 
determinação da temperatura correta de ebulição. 
 A temperatura de ebulição da acetona (326,15 Kelvin) é menor compara com a água 
(373 Kelvin), isso significa que a pressão de vapor da acetona é superior à da água, assim 
chegando mais facilmente a ebulição, isso porque atinge a mesma quantidade de pressão da 
atmosfera (1atm) em temperatura menor que a água (MundoEducacao, 2021). 
 Formula estrutural da acetona: 
 
Fonte: InfoEscola, 2021. 
 Para uma molécula passar para o estado de vapor, ela precisa romper suas ligações 
intermoleculares (MundoEducacao, 2021). As interações intermoleculares da água são todas 
ligações de hidrogênio, esse tipo de ligação é muito forte, por isso é necessário fornecer uma 
energia maior para rompê-las, maior energia fornecida significa que precisa de mais 
temperatura, por fim apresenta menor pressão atmosférica comparada a acetona 
(ManualdaQumica, 2021). 
 
 Densidade dos sólidos 
 Conforme as informações apresentadas em aula e no laboratório, utilizando a fórmula 
de densidade (d = m/v): 
• O metal número um apresentou 2500 kg/m3 de densidade, levando a crer que se trata 
do alumínio, na literatura o valor atribuído foi de 2600 kg/m3 (UFRGS, 2021). 
• O metal número dois apresentou o valor de 7764 kg/m3 de densidade, na literatura a 
quantidade foi de 8900 kg/m3 para o cobre, mesmo com a grande diferença, essa 
quantia é a mais próxima dentre as 3 opções de metais possíveis, assim sendo o 
número 2 cobre (UFRGS, 2021). 
13 
 
 
• Por último o metal três é o zinco, que resultou no valor de 7041 kg/m3 de densidade, 
quanto a literatura o resultado foi de 7200 kg/m3 (Operaction, 2021). 
 
 Densidade de líquidosUtilizando um balão volumétrico e uma balança através da fórmula de densidade (d = 
m/v), o valor de 0.996 g/cm3 densidade foi encontrado para a água e 0.788 para o etanol. Em 
sequência uma consulta a literatura mostra a relação da densidade da água e temperatura 
exposta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: EducaMaisBrasil, 2020. 
 Analisando a tabela, percebe-se que a densidade pode variar de acordo com a 
temperatura do sistema, comparando as informações entende-se que no momento da obtenção 
dos valores para mensurar a densidade da água, o laboratório possuía a temperatura entre 
303.15 e 298.15 Kelvin. A tabela precisa da relação densidade/temperatura do etanol 
infelizmente não foi encontrada devido à escassez de fontes. 
 Para medir a densidade de um pedaço de giz, por exemplo, podemos usar o mesmo 
método apresentado anteriormente para sólidos, pesando o objeto em uma balança precisa e o 
adicionando em um copo com água anteriormente já medida. Por fim calculando a diferença 
de volume do copo e aplicando formula de densidade. 
 
4.2 Métodos de extração e separação de substâncias 
 
 Filtração 
 Neste teste notou-se que primeiramente a água e o sulfato de magnésio são muito 
solúveis entre si, isso pressupõe que talvez possuam interações intermoleculares e polaridade 
semelhantes, assim como o carbonato de sódio que também apresentou muita solubilidade. 
Contudo ao misturar as duas substâncias houve a formação de um novo composto iônico com 
14 
 
 
duas fases, uma aquosa e uma solida. Usando o papel filtro a fase aquosa pode se desprender 
do solido escorrendo para um próximo recipiente. 
 
 Reações químicas observadas: 
 
MgSO4(s) + H2O(l) → MgSO5H2(aq) 
 
Na2CO3(s) + H2O(l) → Na2CO4H2(aq) 
 
MgSO5H2(aq) + Na2CO4H2(aq) → MgNa2(s) + H4CO9(aq) 
 
 Apesar do cloreto de cálcio compartilhar características muito semelhantes aos 
reagentes usados não pode substituir os mesmos, por conta da sua alta solubilidade não seria 
capaz de formar uma fase solida na substância. 
 Uma outra maneira de se separar a parte solida do experimento da líquida é através da 
sedimentação, que consiste em deixar a mistura inerte até que o sólido se deposite no fundo 
do recipiente. 
 Supondo que exista 1 grama de cada reagente na mistura, o carbonato de sódio 
aparecerá em excesso na substância. Pelo fato de o sulfato de magnésio estar hidratado com 
H2O gerando assim uma “compensação” de solvente na mistura. 
 
 Misturas homogêneas e heterogêneas de líquidos 
 O primeiro tubo deste experimento não apresenta tanta solubilidade devido a fraca 
polaridade do acetato de etila. No segundo tubo de contendo água e óleo o resultado é bem 
intuitivo, já que óleo é uma molécula totalmente apolar e a água apresenta uma alta 
polaridade. No tubo 3 com acetato de etila e óleo observou-se uma boa solubilidade, assim 
como no 4 com água e álcool. Na vidraria de número 5 onde ocorreu a mistura de óleo, água e 
acetato de etila, o óleo se misturou muito bem com o acetato de etila, formando uma fase 
orgânica bem separada da aquosa. 
 
 Estrutura molecular da água: 
 
 
 
 
 
 Fonte: Blogdoenem, 2021. 
 
 Estrutura molecular do álcool: 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 Fonte: EducaMaisBrasil, 2021. 
 
 Estrutura molecular do óleo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Brasilescola, 2021. 
 
 Estrutura molecular do acetato de etila: 
 
 
 Fonte: MaestroVirtuale, 2021. 
 
 O aspecto polar e apolar destas moléculas está relacionado com suas estruturas 
geométricas, já que todas apresentam mais de 1 elemento químico. O arranjo de seus átomos 
dificulta ou favorece diferenças de eletronegatividade. 
 
 Forças intermoleculares dominantes são: 
• Água: ligações de hidrogênio 
• Álcool: ligações de hidrogênio 
16 
 
 
• Óleo: forças de London ou dipolo-induzido 
• Acetato de etila: força dipolo permanente ou dipolo-dipolo 
 
 A formação de misturas heterogêneas ocorre quando as substâncias tem uma 
baixíssima solubilidade entre si, isso se deve a dois fatores: a diferença de polaridade e força 
intermolecular. Quanto mais semelhantes em polaridade e em força molecular mais solúveis 
elas se tornam, contudo, moléculas polares costumam se dissolver mais facilmente no geral, 
por conta da sua grande eletronegatividade. 
 Métodos sugerido de separação para cada sistema: 
• Tubo 1: Destilação simples 
• Tubo 2: Decantação 
• Tubo 3: Destilação fracionada 
• Tubo 4: Destilação fracionada 
• Tubo 5: Filtração + dissolução fracionada 
 
 Extração líquido-líquido 
 
 O tubo inicial desta atividade comporta uma certa quantidade de vermelho metila, 
junto de água e acetato de etila, no momento em que se agita a mistura, o vermelho metila 
demonstra ser mais solúvel na parte orgânica (apolar) que na parte aguosa (polar). Quando se 
agita o tubo 2 com certa quantidade de alaranjado metila notasse uma substancia mais 
homogênea. No terceiro tubo foi usado o sulfato de cobre na solução de vermelho de metila, 
aqui existe uma diferença nítida onde o sal se torna solúvel a água e a molécula orgânica se 
encontra em uma outra fase. 
 O tubo 4 demonstra uma extração tipo liquido-liquido com 2 solventes, é feita 
gradativamente a remoção do solvente orgânico da mistura, e finalmente no tubo 5 é feita a 
visualização de uma propriedade do azul de bromotimol de mudar de acido para base de 
acordo com o pH do sistema e assim vice-versa. 
 
 Estrutura molecular vermelho metila: 
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/forcas-dipolo-induzido-dipolo-induzido-ou-dispersao-london.htm
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/forca-intermolecular-dipolo-dipolo.htm
17 
 
 
 
 Fonte: InterPrise, 2021. 
 
 Estrutura molecular alaranjado de metila: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Merckmillipore, 2021. 
 
 Estrutura molecular sulfato de cobre: 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Chemspider, 2021 
 
 Estrutura molecular de azul de bromotimol: 
 
18 
 
 
 
 Fonte: Infoescola, 2021 
 
Estrutura molecular de hidróxido de sódio: 
 
 Fonte: Sunshinetrading, 2021 
 
Estrutura molecular de ácido clorídrico: 
 
 Fonte: Byjus, 2021 
 
 Os aspectos de polarização destas substancias está relacionado fato destes compostos 
apresentaram ou não áreas com cargas negativas e positivas. Deve-se atentar as diferenças de 
eletronegatividade entre os átomos e a geometria da molécula, está define o posicionamento 
dos átomos. 
 O vermelho possui pouquíssima polaridade, e tem uma grande solubilidade no acetato 
de etila. Nesse sentido o alaranjado de metila é um sal sulfônico por isso se apresenta polar, 
permanecendo na fase aquosa. Do mesmo modo o sulfato de cobre sendo um sal também 
19 
 
 
ficou na fase aquosa. Na sequência, o azul de bromotimol tem polaridade mediana, estando 
nas fases orgânica e aquosa. 
 Quanto ao clareamento, ele ocorre por conta de que parte do indicador foi retirado na 
primeira extração na forma orgânica. Sendo assim quanto mais extrações mais a quantidade 
de azul de bromotimol vai diminuir. No tubo 5 conforme o sistema foi alterado de base para 
ácido o indicador azul de bromotimol era extraído pela água ou pelo solvente orgânico. Em 
um sistema de base, o azul de bromotimol estava presente em sua permanece em sua forma 
aniônica, que é um sal solúvel em fase aquoso. Quando ácido, esse indicador não tem cargas 
separadas, sendo solúvel em fase orgânica. 
 
4.3 Propriedades de substâncias iônicase moleculares 
 
 Medidas qualitativas e quantitativas da condutividade de soluções 
 Este teste foi realizado primordialmente medindo a condutividade da água destilada, 
neste início a lâmpada não acendeu. A apostila orientava a utilizar em seguida água da 
torneira, essa possui alguns sais como flúor e cálcio sendo um eletrólito poderoso melhorando 
a condutividade, mesmo passando corrente, a lâmpada precisava de uma energia ainda mais 
forte para acender. Seguindo o mesmo caminho a solução com sacarose não conseguiu 
acender a lâmpada. A solução com ácido acético conseguiu acender a lâmpada com um bom 
grau de luminosidade, podemos atribuir seu valor de condutividade 20. A amônia aquosa 
considerada uma base fraca acenda a lâmpada, de maneira um pouco mais fraca que o anterior 
seu valor de condutividade é 14. 
 Misturando a amônia aquosa com o ácido acético, obtém-se uma luz muito forte de 
valor de condutividade 35. Em sequência a solução de cloreto de sódio acende fortemente a 
luz com valor de 33 
 Finalizando utiliza-se o ácido acético glacial, ou seja, sua molécula orgânica pura, 
contudo o ácido não é capaz de acender a lâmpada, isso se deve ao fato de não possuir auto 
ionização, necessitando de água para fazer troca de prótons para formação de íons. 
Periodicamente adicionando água ao ácido foi verificado que a luz começou a acender com 
cada vez mais intensidade, até que depois de adiciona ruma certa quantidade de água, a 
luminosidade da lâmpada vai diminuindo devido concentração menor de íons. 
 Condutividade em partes: A= 10, B= 12, C= 12, D=20, E= 14, F= 35, G= 33, H= 10 
até 32. 
20 
 
 
• 644,6 uS 
• 3,79 mS 
• 6,93 mS 
• 9,66 mS 
• 12,10 mS 
• 13,77 mS 
• 13,25 mS 
 No que se diz respeito a condutividade a concentração e mobilidade dos íons afetam 
seus valores. Ácidos e bases costumam ser ótimos condutores, portanto eles acabam dando e 
recebendo prótons respectivamente, reagindo entre si ou com outros compostos formando 
cátions e ânions com facilidade, a solubilidade também é importante, pois é ela que controla a 
concentração de íons no sistema, uma concentração muito alta pode não ser tão boa, porque 
acabam dificultando a movimentação no sistema como um congestionamento. 
 No item H mesmo o ácido acético glacial possuindo uma grande concentração de 
prótons, não havia ninguém para recebê-los e gerar íons, conforme adicionado a água mais 
cátions e ânions foram se formando, aumentando a condutividade, até um ponto onde se 
dissolveu muita água é a mistura perdeu muita concentração, levando a diminuição de 
condutividade. 
 
 Condutividade em função da concentração de eletrólitos. 
 Neste último tópico abordado, o experimento executado mostrou que mesmo 
aumentando a quantidade de íons, existem outros fatores que determinam o nível de 
condutividade, e neste caso a mobilidade dos íons do sistema foi comprometida por conta da 
sua grande quantidade gerada adicionando hidróxido de amônio gradualmente ao ácido 
acético. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
5. Conclusão 
 
 A química pode ser entendida como o a ciência que estuda matéria, logo as 
propriedades das substâncias é um estudo realmente muito necessário. Os experimentos 
desenvolvidos conseguiram levar o saber teórico ao nível prático, que é fundamental no 
mundo em que vivemos atualmente, cercados por avanços, tecnologia e novas descobertas. 
 Em síntese o conhecimento adquirido com as aulas teóricas e práticas entorno das 
substâncias, envolvendo os ramos da química e física, serão muito significativos na formação 
do engenheiro da computação e em toda carreira acadêmica e profissional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
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