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UNIVERSIDADE FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS QUÍMICA EXPERIMENTAL Relatório – R1 Silverio Teles de Assunção Junior Goiânia-GO Agosto/2021 2 1. Introdução Para o estudo da química é muito importante que exista um contato de nível prático, pois é nele que o conhecimento teórico foi um dia produzido. Partindo do princípio, milhares de anos atrás nossos ancestrais já utilizavam seus conhecimentos sobre substâncias, como na confecção de roupas de pele para se proteger do frio, cozimento de alimentos com o fogo, diferenciação de animais e plantas venenosas entre outros. Nesse sentido, o estudo das propriedades de substâncias até hoje não parou, desempenhando um papel essencial em nossa sociedade no avanço tecnológico, industrial, otimização de produtos, facilidades no dia-a-dia, soluções de problemas ambientais, literalmente tudo no planeta atualmente se beneficia deste conhecimento. Um exemplo bem comum são os termômetros de mercúrio, que consiste em um tubo de vidro fechado a vácuo com uma das extremidades contendo uma pequena quantidade de mercúrio, assim como todos os materiais, o mercúrio se dilata com o aumento de temperatura, seu volume se expande pelo recipiente marcando a temperatura, que é medida pela variação do comprimento em uma escala. A escolha do mercúrio nos termômetros deve-se ao fato desta substância apresentar muita sensibilidade a temperaturas (SEDUC-PR, 2021). 3 2. Objetivo 2.1 Pontos de fusão, ebulição e densidade O primeiro experimento tratasse do estudo da termodinâmica, a partir deste vamos compreender as transformações da matéria, suas propriedades macro e molecular e a relação com a energia em seu sistema termodinâmico. Nesse ínterim, o próximo passo será verificar um ponto de fusão. Para tal, foi utilizado o naftaleno em pó (uma substância pura), com o objetivo de entender melhor sua mudança de estado físico em um sistema com pressão fixa variando apenas a sua temperatura. Dessa maneira complementando e praticando o conhecimento de propriedades físicas apresentado em aula. Em seguida utilizaremos acetona (substância pura) em seu estado liquido para determinar um ponto de ebulição, nesta atividade em questão faremos uma variação de temperatura no sistema, com uma pressão semelhante à da atmosfera. Através destas condições, será colocado a prova o conhecimento teórico sobre pressão de vapor e coexistência de estados físicos. Agora vamos contabilizar a densidade de uma substância solida e líquida. A Densidade é uma propriedade especifica de um dado material, usa importância é notada com facilidade em nosso cotidiano como por exemplo navios que transportam milhares de toneladas e não afundam, produção de combustíveis, gelos flutuando em água etc. Dito isso, o sentido desta atividade está voltado a entender e determinar a densidade de substâncias. 2.2 Misturas e separação Em nosso planeta a maioria das substâncias extraídas não são puras, nesse contexto é necessário a utilização de diferentes métodos para separar misturas, afim prepara-las para serem usadas em uma situação especifica. A operação feita a seguir tem como meta envolver saberes relacionados a fases, misturas e soluções de um sistema, além da a interferência que as ligações químicas do composto podem causar, e seus níveis de dissolução e polaridade apresentado no cenário pratico experimental. 2.3 Propriedades de substâncias: iônicas e moleculares Por fim, neste ato será exposto uma experiência laboratorial que reconhecerá diferenças de condutividade de compostos iônicos, moleculares, ácidos e bases em diferentes sistemas, bem como conceitos de eletroestática e eletrodinâmica previamente decorrido em aula. 4 3. Experimental 3.1 Propriedades das substâncias: densidade, pontos de fusão e ebulição Determinação do ponto de fusão: Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. Determinação do ponto de ebulição: Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. 5 Temperatura e preenchimento • Pese um balão volumétrico de 50 mL vazio. • Meça a temperatura de uma água destilada, e preencha o balão com a mesma. • Pese, e desconte o peso do balão vazio, para saber a massa de água exata que o balão comportou. • Encontre o volume exato do balão, através da tabela de densidade abaixo, despreze a água destilada. • Enxágue o balão com pequenas porções de álcool etílico, para retirar toda a água. E preencha o balão com álcool etílico e pese-o, em seguida encontre a densidade do álcool etílico. Densidade de sólidos: Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. Densidade de líquidos: Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. Pesagem do recipiente Quantificando a massa da água Encontrar a densidade do álcool Encontrar volume 6 • Adicione uma espátula de sulfato de magnésio heptahidratado (MgSO4.7 H2O) em um béquer de 50 mL e dissolva com 10 mL de água. • Use o bastão de vidro para agitar, até completa dissolução. • Em outro béquer, dissolva uma espátula de carbonato de sódio em 10 mL de água. Adicione essa solução à de sulfato de magnésio preparado anteriormente. • Agite, e deixe em repouso por 3 minutos. Filtre, usando um papel de filtro. • Enumere cinco tubos de ensaio de aprox. 10 mL com uma caneta para vidro de laboratório. Adicione aos mesmos as quantidades estabelecidas na figura abaixo. Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. 3.2 Métodos de extração e separação de substâncias Filtração: Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. Misturas homogêneas e heterogêneas de líquidos: Adição da substância Dissolução 2° Dissolução Filtragem Preparação 7 • Agite vigorosamente cada tubo, deixe em repouso por 3 minutos e anote suas observações. Agite novamente o tubo 2, e leve-o a uma centrífuga, por 1 minuto, a 2.500 RPM. • Enumere 5 tubos de ensaio. • Ao tubo 1, adicione quantidade equivalente a 1 cm de água e de 2 a 3 gotas de solução de vermelho de metila. Agite. Adicione quantidade equivalente a 1 cm de acetato de etila. Agite vigorosamente. • Ao tubo 2, adicione quantidade equivalente a 1 cm de água, de 1 a 3 gotas de solução de alaranjado de metila. Agite. Adicione quantidade equivalente a 1 cm de acetato de etila. Agite vigorosamente. Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. Extração líquido-líquido: Agitação e repouso Preparação Tubo 1 - Extração de substâncias apolares Tubo 2 - Extração de substâncias polares 8 • Ao tubo 3, adicione quantidade equivalente a 1 cm de solução de sulfato de cobre 0,5 mol/L e de 2 a 3 gotas de solução de vermelho de metila. Agite. Adicione quantidade equivalente a 1 cm de acetato de etila. Agite vigorosamente. • Ao tubo 4, adicione quantidade equivalente a 1 cm de água, 2 a 3 gotas de solução de azul de bromotimol. Agite. Adicione quantidade equivalente a 1 cm de acetato de etila. Agite vigorosamente. Espere as fases se separarem completamente. Com o auxílio de uma pipeta de Pasteur, retire o máximo que conseguir do líquido da camada superior do tubo 4. Adicione a quantidade equivalente a 1 cm de acetato de etila novamente no tubo, e agite vigorosamente.Espere as fases se separarem completamente. • Ao tubo 5, adicione quantidade equivalente a 1 cm de água, 2 a 3 gotas de solução de azul de bromotimol e 2 gotas de solução de hidróxido de sódio 0,25 mol/L. Agite. Adicione quantidade equivalente a 1 cm de acetato de etila. Agite vigorosamente. Espere as fases se separarem completamente. Anote as observações. Adicione 3 gotas de ácido clorídrico 3 mol/L e agite vigorosamente. Espere as fases se separarem completamente. Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. 3.3 Propriedades de substâncias iônicas e moleculares Medidas qualitativas e quantitativas da condutividade de soluções: Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. Tubo 3 - Extração de substâncias apolares e polares Tubo 4 - Extração de substâncias de polaridade intermediária Tubo 5 - Extração após reação ácido-base 9 • Para a medida quantitativa, utilize um condutivímetro. Mergulhe dois eletrodos de cobre, previamente limpos, lavados e secos e conecte a fonte de corrente, como mostrado na figura a acima. Verifique a condutividade elétrica da água pela intensidade da luz emitida pela lâmpada. • Adicione 30 mL de água destilada a um béquer e insira os eletrodos do dispositivo na solução. • Repita o procedimento acima, usando água da torneira. • Adicione, ao béquer contendo água, uma ponta de espátula de sacarose, agite até haver a dissolução completa do sólido e meça a condutividade da solução. • Transfira cerca de 30 mL de solução 1,0 mol/L de ácido acético para um béquer de 100 mL e meça a condutividade da mesma, guarde essa solução. • Repita o procedimento acima utilizando uma solução de hidróxido de amônio 1,0 mol/L. • Misture as soluções utilizadas em D e E e verifique a luminosidade da lâmpada. • Repita o procedimento utilizando uma solução de cloreto de sódio 0,1 mol/L. • Lave o béquer com água, seque e transfira um volume de ácido acético glacial (ácido acético anidro) suficiente para cobrir cerca de 0,5 cm da extremidade dos eletrodos de cobre. Meça a condutividade. Em seguida, faça medidas durante a adição de água destilada (porções de 5 mL com agitação). Compare com o resultado em D. Medida qualitativa Medida de condutividade A Medida de condutividade B Medida de condutividade C Medida de condutividade D Medida de condutividade E Medida de condutividade F Medida de condutividade G Medida de condutividade H 10 • Com uma proveta, adicione aproximadamente 12 mL de uma solução de ácido acético 1 mol/L e 40 mL de água destilada a um béquer de 100 mL. Agite com um bastão de vidro, e meça a condutividade. • Com uma pipeta graduada, adicione 3 mL de uma solução de hidróxido de amônio 1 mol/L ao béquer. Agite com um bastão de vidro. Meça a condutividade. • Repita o procedimento por mais 4 vezes. Discuta as causas do comportamento da condutividade. Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. Condutividade em função da concentração de eletrólitos: Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. Medindo condutividade Testando condutividade Variando concentração 11 4. Resultados e Discussão 4.1 Propriedades das substâncias: densidade, pontos de fusão e ebulição Determinação do ponto de fusão: Para este primeiro experimento, o destaque começa pela maneira a qual pó de naftaleno é introduzido ao tubo capilar, utilizando-se da força da gravidade o naftaleno é jogado de uma certa altura, para que possa ser compactado no recipiente. Como observado na prática o pó de naftaleno encontra seu ponto de fusão súbito por volta dos 353,15 Kelvin, segundo o termômetro analógico utilizado. Segundo a CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) o ponto de fusão do naftaleno em Kelvin é de 353,35 (CETESB, 2021). Esse tipo de variação está relacionado principalmente a pressões atmosféricas diferentes nas duas regiões, na cidade de Goiânia, por exemplo são 1015 hPA, enquanto em São Paulo é verificado 1025 hPA (Meteored, 2021). Para justificar a fusão súbita do naftaleno, deve-se compreender que o ponto de fusão e ebulição são parâmetros importantes para avaliar se uma substância é pura ou uma mistura. Para se medir o grau de pureza de uma substância é avaliado seus pontos de fusão e ebulição sobe uma mesma pressão, se os pontos variarem mais de 1°C a substância é considerada uma mistura (Todamateria, 2021). Fórmula estrutural do naftaleno: Fonte: ManualdaQuimica, 2021. Determinação do ponto de ebulição: Nesta segunda atividade, o ponto de ebulição acompanhado da acetona foi de 326,15 Kelvin. No momento do teste o laboratório marcava 302,15 Kelvin, com pressão de 101300 Pa no local. Na literatura o valor do ponto de ebulição da acetona encontrado foi de 329,44 Kelvin, com uma pressão bem parecida de 101325 Pa (Quimidrol, 2014). 12 Tal diferença em temperatura pode ser explicada principalmente por métodos distintos de aquecimento, uso do tubo capilar, utensílios e manuseio não padronizados. O aquecimento pelo chamado “banho”, foi utilizado com o intuito de proliferar o calor de forma homogênea no frasco, utilizando uma das propriedades da água chamada convecção. A maioria dos fluidos quando aquecidos se expandem tornando-se menos densos, a diferença de densidade entre parte do fluido com maior e com menor temperatura gera um movimento convectivo, até que todo fluido esteja na mesma temperatura (BrasilEscola, 2021). Desta maneira a água consegue aquecer o recipiente de forma igualitária, diferentemente da chapa. O tubo capilar ajuda as bolhas se desprenderem da parte inferior da substância, evitando serem seguradas pela pressão e garantindo assim uma maior precisão na determinação da temperatura correta de ebulição. A temperatura de ebulição da acetona (326,15 Kelvin) é menor compara com a água (373 Kelvin), isso significa que a pressão de vapor da acetona é superior à da água, assim chegando mais facilmente a ebulição, isso porque atinge a mesma quantidade de pressão da atmosfera (1atm) em temperatura menor que a água (MundoEducacao, 2021). Formula estrutural da acetona: Fonte: InfoEscola, 2021. Para uma molécula passar para o estado de vapor, ela precisa romper suas ligações intermoleculares (MundoEducacao, 2021). As interações intermoleculares da água são todas ligações de hidrogênio, esse tipo de ligação é muito forte, por isso é necessário fornecer uma energia maior para rompê-las, maior energia fornecida significa que precisa de mais temperatura, por fim apresenta menor pressão atmosférica comparada a acetona (ManualdaQumica, 2021). Densidade dos sólidos Conforme as informações apresentadas em aula e no laboratório, utilizando a fórmula de densidade (d = m/v): • O metal número um apresentou 2500 kg/m3 de densidade, levando a crer que se trata do alumínio, na literatura o valor atribuído foi de 2600 kg/m3 (UFRGS, 2021). • O metal número dois apresentou o valor de 7764 kg/m3 de densidade, na literatura a quantidade foi de 8900 kg/m3 para o cobre, mesmo com a grande diferença, essa quantia é a mais próxima dentre as 3 opções de metais possíveis, assim sendo o número 2 cobre (UFRGS, 2021). 13 • Por último o metal três é o zinco, que resultou no valor de 7041 kg/m3 de densidade, quanto a literatura o resultado foi de 7200 kg/m3 (Operaction, 2021). Densidade de líquidosUtilizando um balão volumétrico e uma balança através da fórmula de densidade (d = m/v), o valor de 0.996 g/cm3 densidade foi encontrado para a água e 0.788 para o etanol. Em sequência uma consulta a literatura mostra a relação da densidade da água e temperatura exposta. Fonte: EducaMaisBrasil, 2020. Analisando a tabela, percebe-se que a densidade pode variar de acordo com a temperatura do sistema, comparando as informações entende-se que no momento da obtenção dos valores para mensurar a densidade da água, o laboratório possuía a temperatura entre 303.15 e 298.15 Kelvin. A tabela precisa da relação densidade/temperatura do etanol infelizmente não foi encontrada devido à escassez de fontes. Para medir a densidade de um pedaço de giz, por exemplo, podemos usar o mesmo método apresentado anteriormente para sólidos, pesando o objeto em uma balança precisa e o adicionando em um copo com água anteriormente já medida. Por fim calculando a diferença de volume do copo e aplicando formula de densidade. 4.2 Métodos de extração e separação de substâncias Filtração Neste teste notou-se que primeiramente a água e o sulfato de magnésio são muito solúveis entre si, isso pressupõe que talvez possuam interações intermoleculares e polaridade semelhantes, assim como o carbonato de sódio que também apresentou muita solubilidade. Contudo ao misturar as duas substâncias houve a formação de um novo composto iônico com 14 duas fases, uma aquosa e uma solida. Usando o papel filtro a fase aquosa pode se desprender do solido escorrendo para um próximo recipiente. Reações químicas observadas: MgSO4(s) + H2O(l) → MgSO5H2(aq) Na2CO3(s) + H2O(l) → Na2CO4H2(aq) MgSO5H2(aq) + Na2CO4H2(aq) → MgNa2(s) + H4CO9(aq) Apesar do cloreto de cálcio compartilhar características muito semelhantes aos reagentes usados não pode substituir os mesmos, por conta da sua alta solubilidade não seria capaz de formar uma fase solida na substância. Uma outra maneira de se separar a parte solida do experimento da líquida é através da sedimentação, que consiste em deixar a mistura inerte até que o sólido se deposite no fundo do recipiente. Supondo que exista 1 grama de cada reagente na mistura, o carbonato de sódio aparecerá em excesso na substância. Pelo fato de o sulfato de magnésio estar hidratado com H2O gerando assim uma “compensação” de solvente na mistura. Misturas homogêneas e heterogêneas de líquidos O primeiro tubo deste experimento não apresenta tanta solubilidade devido a fraca polaridade do acetato de etila. No segundo tubo de contendo água e óleo o resultado é bem intuitivo, já que óleo é uma molécula totalmente apolar e a água apresenta uma alta polaridade. No tubo 3 com acetato de etila e óleo observou-se uma boa solubilidade, assim como no 4 com água e álcool. Na vidraria de número 5 onde ocorreu a mistura de óleo, água e acetato de etila, o óleo se misturou muito bem com o acetato de etila, formando uma fase orgânica bem separada da aquosa. Estrutura molecular da água: Fonte: Blogdoenem, 2021. Estrutura molecular do álcool: 15 Fonte: EducaMaisBrasil, 2021. Estrutura molecular do óleo: Fonte: Brasilescola, 2021. Estrutura molecular do acetato de etila: Fonte: MaestroVirtuale, 2021. O aspecto polar e apolar destas moléculas está relacionado com suas estruturas geométricas, já que todas apresentam mais de 1 elemento químico. O arranjo de seus átomos dificulta ou favorece diferenças de eletronegatividade. Forças intermoleculares dominantes são: • Água: ligações de hidrogênio • Álcool: ligações de hidrogênio 16 • Óleo: forças de London ou dipolo-induzido • Acetato de etila: força dipolo permanente ou dipolo-dipolo A formação de misturas heterogêneas ocorre quando as substâncias tem uma baixíssima solubilidade entre si, isso se deve a dois fatores: a diferença de polaridade e força intermolecular. Quanto mais semelhantes em polaridade e em força molecular mais solúveis elas se tornam, contudo, moléculas polares costumam se dissolver mais facilmente no geral, por conta da sua grande eletronegatividade. Métodos sugerido de separação para cada sistema: • Tubo 1: Destilação simples • Tubo 2: Decantação • Tubo 3: Destilação fracionada • Tubo 4: Destilação fracionada • Tubo 5: Filtração + dissolução fracionada Extração líquido-líquido O tubo inicial desta atividade comporta uma certa quantidade de vermelho metila, junto de água e acetato de etila, no momento em que se agita a mistura, o vermelho metila demonstra ser mais solúvel na parte orgânica (apolar) que na parte aguosa (polar). Quando se agita o tubo 2 com certa quantidade de alaranjado metila notasse uma substancia mais homogênea. No terceiro tubo foi usado o sulfato de cobre na solução de vermelho de metila, aqui existe uma diferença nítida onde o sal se torna solúvel a água e a molécula orgânica se encontra em uma outra fase. O tubo 4 demonstra uma extração tipo liquido-liquido com 2 solventes, é feita gradativamente a remoção do solvente orgânico da mistura, e finalmente no tubo 5 é feita a visualização de uma propriedade do azul de bromotimol de mudar de acido para base de acordo com o pH do sistema e assim vice-versa. Estrutura molecular vermelho metila: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/forcas-dipolo-induzido-dipolo-induzido-ou-dispersao-london.htm https://brasilescola.uol.com.br/quimica/forca-intermolecular-dipolo-dipolo.htm 17 Fonte: InterPrise, 2021. Estrutura molecular alaranjado de metila: Fonte: Merckmillipore, 2021. Estrutura molecular sulfato de cobre: Fonte: Chemspider, 2021 Estrutura molecular de azul de bromotimol: 18 Fonte: Infoescola, 2021 Estrutura molecular de hidróxido de sódio: Fonte: Sunshinetrading, 2021 Estrutura molecular de ácido clorídrico: Fonte: Byjus, 2021 Os aspectos de polarização destas substancias está relacionado fato destes compostos apresentaram ou não áreas com cargas negativas e positivas. Deve-se atentar as diferenças de eletronegatividade entre os átomos e a geometria da molécula, está define o posicionamento dos átomos. O vermelho possui pouquíssima polaridade, e tem uma grande solubilidade no acetato de etila. Nesse sentido o alaranjado de metila é um sal sulfônico por isso se apresenta polar, permanecendo na fase aquosa. Do mesmo modo o sulfato de cobre sendo um sal também 19 ficou na fase aquosa. Na sequência, o azul de bromotimol tem polaridade mediana, estando nas fases orgânica e aquosa. Quanto ao clareamento, ele ocorre por conta de que parte do indicador foi retirado na primeira extração na forma orgânica. Sendo assim quanto mais extrações mais a quantidade de azul de bromotimol vai diminuir. No tubo 5 conforme o sistema foi alterado de base para ácido o indicador azul de bromotimol era extraído pela água ou pelo solvente orgânico. Em um sistema de base, o azul de bromotimol estava presente em sua permanece em sua forma aniônica, que é um sal solúvel em fase aquoso. Quando ácido, esse indicador não tem cargas separadas, sendo solúvel em fase orgânica. 4.3 Propriedades de substâncias iônicase moleculares Medidas qualitativas e quantitativas da condutividade de soluções Este teste foi realizado primordialmente medindo a condutividade da água destilada, neste início a lâmpada não acendeu. A apostila orientava a utilizar em seguida água da torneira, essa possui alguns sais como flúor e cálcio sendo um eletrólito poderoso melhorando a condutividade, mesmo passando corrente, a lâmpada precisava de uma energia ainda mais forte para acender. Seguindo o mesmo caminho a solução com sacarose não conseguiu acender a lâmpada. A solução com ácido acético conseguiu acender a lâmpada com um bom grau de luminosidade, podemos atribuir seu valor de condutividade 20. A amônia aquosa considerada uma base fraca acenda a lâmpada, de maneira um pouco mais fraca que o anterior seu valor de condutividade é 14. Misturando a amônia aquosa com o ácido acético, obtém-se uma luz muito forte de valor de condutividade 35. Em sequência a solução de cloreto de sódio acende fortemente a luz com valor de 33 Finalizando utiliza-se o ácido acético glacial, ou seja, sua molécula orgânica pura, contudo o ácido não é capaz de acender a lâmpada, isso se deve ao fato de não possuir auto ionização, necessitando de água para fazer troca de prótons para formação de íons. Periodicamente adicionando água ao ácido foi verificado que a luz começou a acender com cada vez mais intensidade, até que depois de adiciona ruma certa quantidade de água, a luminosidade da lâmpada vai diminuindo devido concentração menor de íons. Condutividade em partes: A= 10, B= 12, C= 12, D=20, E= 14, F= 35, G= 33, H= 10 até 32. 20 • 644,6 uS • 3,79 mS • 6,93 mS • 9,66 mS • 12,10 mS • 13,77 mS • 13,25 mS No que se diz respeito a condutividade a concentração e mobilidade dos íons afetam seus valores. Ácidos e bases costumam ser ótimos condutores, portanto eles acabam dando e recebendo prótons respectivamente, reagindo entre si ou com outros compostos formando cátions e ânions com facilidade, a solubilidade também é importante, pois é ela que controla a concentração de íons no sistema, uma concentração muito alta pode não ser tão boa, porque acabam dificultando a movimentação no sistema como um congestionamento. No item H mesmo o ácido acético glacial possuindo uma grande concentração de prótons, não havia ninguém para recebê-los e gerar íons, conforme adicionado a água mais cátions e ânions foram se formando, aumentando a condutividade, até um ponto onde se dissolveu muita água é a mistura perdeu muita concentração, levando a diminuição de condutividade. Condutividade em função da concentração de eletrólitos. Neste último tópico abordado, o experimento executado mostrou que mesmo aumentando a quantidade de íons, existem outros fatores que determinam o nível de condutividade, e neste caso a mobilidade dos íons do sistema foi comprometida por conta da sua grande quantidade gerada adicionando hidróxido de amônio gradualmente ao ácido acético. Fonte: Apostila Química Experimental UFG, 2015. 21 5. Conclusão A química pode ser entendida como o a ciência que estuda matéria, logo as propriedades das substâncias é um estudo realmente muito necessário. Os experimentos desenvolvidos conseguiram levar o saber teórico ao nível prático, que é fundamental no mundo em que vivemos atualmente, cercados por avanços, tecnologia e novas descobertas. Em síntese o conhecimento adquirido com as aulas teóricas e práticas entorno das substâncias, envolvendo os ramos da química e física, serão muito significativos na formação do engenheiro da computação e em toda carreira acadêmica e profissional. 22 6. 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