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APOSTILA CLINICA

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APOSTILA DE CLÍNICA INTEGRADA 
 
 
 
 
ODONTOLOGIA - UNIGRAN 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila elaborada pelos acadêmicos: 
Ana Paula Bruno de Souza 
Daniel Adorno 
Délbora Carla Verissimo 
Mateus Cerveira Martins 
Thainá Nogueira 
Thainara Stefanelli 
 
EMBASADA na bibliografia básica das clínicas integradas. 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1 RADIOLOGIA .............................................................................................................................. 5 
2 PERIODONTIA ............................................................................................................................ 17 
3 CIRURGIA .................................................................................................................................... 43 
4 URGÊNCIAS ODONTOLÓGICAS ........................................................................................... 65 
5 DENTISTICA ............................................................................................................................... 83 
6 ENDODONTIA ............................................................................................................................. 109 
7 PRÓTESE FIXA ........................................................................................................................... 136 
8 ANESTESIOLOGIA E TERAPEUTICA MEDICAMENTOSA ............................................ 169 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
RADIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
RADIOGRAFIA INTRAORAL: 
- Plano de camper: 
• linhas de referência: maxila – tragus a asa do nariz; mandíbula – tragus a comissura labial. 
- Ângulos de incidência: formados entre o feixe do raio x e a linha de oclusão e plano sagital mediano. 
• Ângulo vertical: evita distorção; 
• Ângulo horizontal: evita sobreposição de proximais. 
 
RADIOPACO – esmalte, dentina, osso, cartilagem, gengiva – RADIOLUCIDO 
 
Relação Objeto/filme: O objeto (dente) deverá estar o mais próximo possível do filme; o afastamento do 
objeto do filme levará à ampliação da imagem. 
Paralelismo Objeto/filme: O objeto (dente) deverá estar paralelo à superfície de registro (filme); se o 
objeto não estiver paralelo ao filme acarretará em distorção da imagem 
Densidade: grau de escurecimento de uma radiografia. 
• Alta (muito densa) – radiografia escura. 
• Baixa (pouco densa) – radiografia clara 
• Média (ideal) radiografia nem muito clara e nem muito escura. 
FATORES QUE INTERFEREM: mAs, distancia foco-filme, espessura do objeto radiográfico, tempo de 
exposição, processamento radiográfico. 
Contraste: é a diferença entre o preto e o branco, passando pelos tons intermediários de cinza. 
• Radiografia com alto contraste – KV baixo (40 a 50) 
• Radiografia com baixo contraste – KV alto (90 a 100) 
• Radiografia com contraste médio – KV (60 a 80) ideal 
FATORES QUE MAIS INTERFERE: KV. 
Detalhe-nitidez: é a capacidade que a radiografia apresenta de reproduzir fielmente as estruturas 
radiografadas, é a perfeita identificação das estruturas de uma radiografia. 
FATORES QUE INTERFEREM: tamanho da área focal, movimento do aparelho-filme-paciente durante 
a exposição: tipo de filme e processamento radiográfico. 
 
TIPOS DE RADIOGRAFIA 
Periapical: caries incipientes; reincidentes sob restauração, mineralização, nódulos pulpares, reabsorção, 
número de raízes. 
 Paralelismo x Bissetriz: uso de posicionadores, menor grau de distorção, fácil execução, maior 
tempo de exposição, maior desconforto 
Interproximal (bite wing): asa de mordida. Faces interproximais de posteriores e crista alveolar, 
processo de caries, lesão periodontal. Não mostra ápice. Posicionamento da cabeça: plano sagital mediano 
perpendicular ao plano horizontal e a linha de referência tragus a comissura labial paralela ao plano 
horizontal. Interproximal para anteriores usa-se a técnica de lowet. 
Oclusal: pacientes edentulos, localização de corpo estranho, raízes residuais e supranumerários, 
delimitação de áreas patológicas, localização de fratura óssea. 
Localização radiográfica: corpos estranhos, dentes não irrompidos, raiz residual, cálculos salivares. 
 
MÉTODOS ALTERNATIVOS 
Clark: dissociação de imagens. Dentes não irrompidos na maxila, localização de anomalias e processos 
patológicos, fraturas de dentes. 
• Técnica: 1ª tomada periapical na região do dente não irrompido, 2ª tomada periapical da mesma região, 
variando a angulação horizontal. 
Miller-Winter: dentes não irrompidos na região de molares na mandíbula (dupla incidência). 
• Técnica: 1ª tomada periapical de molares inferiores para localizar dente não irrompido, 2ª tomada 
oclusal com filme periapical para localizar vestíbulo-lingual. 
Donovan: localizar 3º molar inferior. 
 
 
7 
• Técnica: filme periapical sobre o ramo ascendente da mandíbula, cobrindo a área do trigono retro-molar, 
pressionando a borda do filme contra a oclusal do 2º molar inferior. 
Le Master: elimina a sobrexposição de imagem radiográfica do processo zigomático da maxila com a 
região apical de molares superiores. 
• Técnica: colocação de um rolete de algodão, fixado ao filme radiográfico, melhorando as condições de 
paralelismo entre o longo eixo do filme e do dente, diminuindo a angulação vertical empregada na técnica 
da bissetriz para região de molares superiores. 
Parma: Indicação: Localização de 3os molares inferiores inclusos na posição mésio-angulary. Inclinar o 
filme deixando a sua borda disto-inferior próxima ao assoalho bucal. Se causar desconforto pode dobrar 
essa borda para lingual. 
Panorâmica: avaliar ATM, ortodontia, lesão do seio maxilar, fraturas de maxila e mandíbula. 
 
ERROS RADIOGRÁFICOS: 
Angulação vertical: muito alta – encurtamento. Muito baixa – alongamento. 
Angulação horizontal: sobreposição das estruturas. 
Imagem borrada ou tremida: paciente se mexeu ou o aparelho de raio x mexeu. 
Alongamento parcial: pressionamento do filme na técnica da bissetriz. 
Meia lua: má centralização do cilindro em relação ao filme e dentes a serem radiografados 
Densidade baixa e com desenho da lâmina de chumbo: colocou o filme do lado errado e radiografou 
Imagem do dedo do paciente: paciente colocou o dedo para segurar o filme na exposição do raio x 
Contaminação por Revelador/fixador Antes do início do processamento: aparece as marcas na 
radiografia. Rev: radiolucida; fix: radiopaca. 
Densidade radiográfica alta: excesso de tempo na revelação. 
 Para prevenir esse erro: obedecer a tabela tempo / temperatura, sempre medir a temperatura da 
solução antes de processar 
Densidade baixa: falta de tempo na revelação. Por outro lado, quando a solução reveladora está 
“exaurida” (muito usada) ou o tempo de revelação é baixo, teremos a imagem muito clara 
Fixação: excesso de tempo de fixação; um excesso de tempo no fixador, leva a um clareamento excessivo 
da imagem. 
Faixas pretas com limites retos: filme não foi imerso inteiro no fixador. 
Radiografias marcadas, amareladas: não lavou direito. 
Além disso: digitais, velamento, filme vencido etc 
 
ANOMALIAS E ALTERAÇÕES 
 
AMELOBLASTOMA 
Tumor benigno e agressivo, reconhecimento precoce. Epitélio envolvido na 
formação do dente. 
Exame Clínico: Expansão assintomática dos ossos gnáticos 
Sinais: má oclusão, deslocamento dentário 
Radiograficamente: lesão osteolítica, uni ou multilocular próximo aos dentes, 
margem bem definida e escleróticas 
Unilocular: imagens radiolucidas monocisticas com presença de septos. 
Reabsorção radicular; dentes inclusos. 
Multilocular multicistica “bolhas de sabão”: inúmeras lojas com septosfinos 
e marcados, dentes inclusos. 
Multilocular multimicrocistica “favos de abelha”: grande numero de pequenas 
cavidades de forma idêntica e tamanho uniforme; dentes inclusos. 
Tratamento: excisão, curetagem 
 
 
 
 
8 
TUMOR ODONTOGENICO EPITELIAL CALCIFICANTE 
PINDBORG 
Características: expansão dos ossos gnaticos, rx de rotina. 
Radiograficamente: dentes impactados, radiolucides uni ou 
multilocular, circunscritas, bordas escleróticas nem sempre visíveis com 
focos de radiopacidade no seu interior. 
Tratamento: enucleação à ressecção. 
 
 
 
TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE (TOA) 
Prevalência: maxila, região anterior, coroa de dente impactado. 
Radiograficamente: lesão unilocular bem circunscrita com pequenos 
focos radiopacos, podendo causar divergência entre as raízes geralmente 
relacionado a dentes retidos. 
Tratamento: enucleação (benigna e encapsulada sem recidiva) 
 
 
 
MIXOMA ODONTOGÊNICO 
Características: neoplasia benigna infiltrativa, agressiva 
Radiograficamente: readiolúcida, bem delimitada ou difusa, 
frequentemente multilocular, expansão ou perfuração cortical, 
deslocamento ou reabsorção das raízes. 
Tratamento: excisão cirúrgica, recidivas. 
 
 
 
FIBROMA ODONTOGÊNICO CENTRAL 
Características: ligamento periodontal ou polpa 
Radiografia: lesão radiolúcida multilocular com expansão das corticais. 
Tratamento: enucleação/excisão 
 
 
 
CEMENTOBLASTOMA 
Características: raízes de dentes vitais, dor de baixa intensidade 
Radiograficamente: área radiopaca que substitui a raiz do dente, circundado por 
halo radiolucido. 
Tratamento: remoção do dente envolvi do 
 
 
DISPLASIA FIBROSA PERIAPICAL (NÃO TEM NECROSE PULPAR) 
Conceito: é uma lesão onde ocorre substituição do tecido ósseo periapical por tecido conjuntivo fibroso e 
depois em tecido semelhante ao cemento 
Etiologia: idiopática pode ser associada a traumatismo. E aqui a polpa 
está saudável. 
Evolução (3 estágios): lenta e gradual (mais de 11 anos pra chegar na 
ultima fase) 
 Osteolitica: substituição do tecido ósseo periapical por tecido 
conjuntivo originado do ligamento periodontal 
 
 
9 
 Cementoblastico: transformação do tecido conjuntivo f ibroso em tecido cementóide 
restando apenas um halo de tecido conjuntivo (lesão estaciona) 
 Estagio de maturação: só tem tecido cementoide nessa região, e 
fica radiopaco. 
 
 
 
 
 
 
ODONTOMA 
Características: Maxila > mandíbula. Dente retido ou impactado e edema do rebordo 
alveolar. 
 Composto: numerosos dentes rudimentares em miniatura – anterior 
 
 Complexos: conglomerações amorfas de tecido mineralizado – 
posterior 
Tratamento: crescimento limitado, enucleação 
 
 
OSTEOMIELITE 
 
AGUDA 
Etiologia: a inflamação aguda do osso e da mandíbula e do e da maxila 
surge como resultado da extensão do abscesso periapical; segunda causa: 
dano físico; terceira causa: bacteremia 
Características Clínicas: febre, linfadenopatia dolorosa, incomodo de 
mandíbula e parestesia. 
Radiográfico: radiolucidez difusa quando absorve 60% do osso 
Tratamento: geralmente com antibiótico e drenagem. O ideal é identificar 
a bactéria e usar antibiótico adequado. Cirúrgico: excisão, substituição do 
osso autólogo 
 
CRÔNICA 
Etiologia: sequelas da osteomielite aguda (não tratado de forma 
adequada) 
Clinicamente: reação de longa duração e baixa intensidade que não 
passou fase aguda clinicamente visível 
Etiologia similar a osteomielite aguda. Fatores sistêmicos como doença de 
Paget 
 
 
 
OSTEOMIELITE ESCLEROSANTE DIFUSA 
Etiologia: reação inflamatória na mandíbula ou maxilar que surge 
em resposta a microrganismos de baixa virulência 
Características Clínicas: qualquer idade, ambos os sexos, todas as 
raças, caracterizada por crônicas prolongadas exacerbações agudas 
de dor e drenagem purulenta 
Diagnóstico Diferencial 
Tratamento: retirada do fator etiológico e estimulo como por 
exemplo na doença periodontal 
 
 
10 
 
 
 
OSTEÍTE ESCLEROSANTE FOCAL 
Etiologia: reação óssea focal a um estímulo inflamatório de 
baixa intensidade 
Características Clínicas: geralmente assintomática 
diagnosticado em exame radiográfico de rotina 
 
 
 
 
 
CISTO DO CANAL NASOPALATINO 
Características Clínicas: pode se apresentar tanto como uma tumefação simétrica 
na região anterior da linha média palatina ou como uma radiolucidez a linha média 
Radiológico: totalmente rádioluminescente, margem nítida e causa divergência nas 
raízes de incisivos superiores 
Diagnóstico Diferencial 
Tratamento: este cisto requer enucleação; cistos grandes requer marsupialização 
antes da enucleação 
 
 
 
CISTO PERIAPICAL 
Cisto periapical deriva-se a partir de um granuloma periapical pré-
existentes 
Características Clínicas: são geralmente assintomáticas, tais cistos 
causam reabsorção do osso geralmente sem expansão 
Radiograficamente: geralmente, de arredondada a oval com uma 
margem radiopaca, estreita que é continua com a lâmina dura do 
dente envolvido 
 
 
 
CISTO ÓSSEO SIMPLES (TRAUMÁTICO) 
Definição: é uma cavidade intraóssea vazia com ausência de um revestimento epitelial 
Características Clinicas: os adolescentes são os mais afetados; local mais comum é a 
mandíbula, uma região anterior e posterior,raros casos bilaterais 
Prevalência: Ampla faixa etária 
Radiograficamente: radio lucido, cavidade vazia em osso medular 
Tratamento: promover sangramento da lesão antes de seu fechamento 
 
 
 
CERATOCISTO ODONTOGÊNICO 
Características Clínicas: infância até a velhice, 60% dos casos são de pessoas 
entre 10 e 40 anos, não causa expansão óssea 
Radiograficamente: o ceratocistos odontogênicos podem apresentar uma área 
radiolúcida com margem esclerótica 
Tratamento: enucleação e curetagem 
 
 
 
11 
 
 
CISTO DENTIGERO 
Segundo mais comum nos cistos odontogênicos 
Junção amelocementária de dente não erupcionado 
Etiologia e Patogênese: desenvolve-se a partir da proliferação do 
remanescente do órgão do esmalte ou do epitélio reduzido do órgão do 
esmalte 
◂ Proliferação epitelial 
◂ Fatores de reabsorção óssea 
◂ Osmolaridade do fluido cístico 
 
 
 
 
DOENÇA DE PAGET 
Diferente condição óssea lenta e progressiva, de causa indeterminada; 
infecção com paramixovírus; mutação genética. 
Característica Clínica: estado de renovação óssea 
Tratamento: analgésicos, calatomina ou bisfosfonatos como antagonistas 
do paratormônio 
 
 
 
ABSCESSO PERIODONTAL 
Caracteristicas: há formação de pus no interior – pode ser agudo ou crônico. O 
crônico PODE aparecer na radiografia. O agudo não aparece. Alteração da coroa 
do dente (necrose pulpar/ lesão periapical). Fistula na mucosa periapical sugere 
APC. 
Radiograficamente: difuso 
 
 
 
Granuloma periapical 
Conceito: é a formação de tecido de granulação na região periapical de um dente com 
necrose pulpar 
Etiologia: necrose pulpar com extensão da irritação aos tecidos periapicais. Fator causal 
físico, químico e infeccioso atuando de maneira moderada e por longo tempo. (deu tempo 
do organismo reagir) 
Radiograficamente: imagem radiolucida periapical circunscrita, pequena, de forma 
circular e ovoide +/- 5mm no maior eixo bem definidas, lâmina dura destruída na região 
apical. Lesão em agudização: há destruição da circunscrição 
 
 
 
CISTO 
 
 
12 
Conceito: lesão aderida a região apical de um dente necrosado, constituída por uma 
capsula conjuntivo-epitelial, contendo liquido citrino ou material pastoso. Ele é envolto 
por epitélio. 
Etiologia: dente necrosado com extensão aos tecidos periapicais 
Radiograficamente: imagem radiolucida arredondada ou ovalada associada ao 
periapice e circunscrita por osteogênese reacional (linha esclerótica, radiopaca, 
continua e bem nitida); lâmina dura destruída na região apical. Agudizacao: destruição 
da dina linha esclerótica periférica e parte do osso circunjacente 
 
ANOMALIAS DENTÁRIAS 
NÚMERODente supranumerário: Casos em que excede o número normal da dentição decídua ou permanente 
 
 
 
 
Raízes supranumerárias: Casos em que exceda a 
quantidade de raízes do padrão anatômico 
 
 
 
 
 
 
Cúspides supranumerárias: Casos em que a exceda a quantidade de cúspide do padrão anatômico 
 
 
 
 
 
Anodontia: Ausência de mais de 6 dentes 
 
 
 
 
 
Agenesia/hipodontia: Ausência dentária 
 
 
13 
 
 
 
 
 
FORMA 
Geminação: Quando o germe dentário tenta se dividir, dando origem a dois dentes com formação 
incompleta. Aspecto de dentes aumentado, com duas coroas, 1 canal radicular. 
 
 
 
 
 
Fusão: Quando dois dentes se unem através da dentina. Porém, apresentam raízes e canais radiculares 
distintos. 
 
 
 
 
 
Concrescência: União de 2 dentes através do cemento. Geralmente acontece em molares. Etiologia: 
trauma, infecção, inflamação local ou perda de osso alveolar 
 
 
 
 
 
 
 
Taurodontismo: Coroa normal e corpo alongado, e raízes curtas. 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Dens in dente: Quando ocorre uma invaginação do esmalte e dentina para o interior do dente. É dividida 
em 3 graus. Grau I: Restrita a coroa Grau II: Restrita a coroa e raiz Grau III: Relacionada a coroa, raiz e 
forame apical 
 
 
 
 
 
 
Hipercementose: Excesso de cemento radicular, podendo unir um dente ao outro, ou não. 
 
 
 
 
 
Dilaceração radicular: Desvio do longo eixo na formação da raíz 
 
 
 
 
 
Pérola de esmalte: Excesso de esmalte na região de furca e raíz. Sendo mais frequente em molares 
 
 
 
 
 
Posição translocação / transposição: Quando um dente ocupa o lugar do outro 
 
 
 
 
 
 
 
15 
Girovesão: Dente erupcionado com uma posição diferente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
PERIODONTIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
1. Anatomia e fisiologia do periodonto (periodonto de proteção, de inserção e aspectos 
radiográficos dos dentes e estruturas). 
 
Mucosa oral é dividida em 3 zonas: 
 
 1. A gengiva e o revestimento do palato duro, denominados de mucosa mastigatória. 
2. O dorso da língua, revestido pela mucosa especializada. 
3. A mucosa oral que reveste o restante da cavidade oral. A gengiva é parte da mucosa oral que recobre o 
processo alveolar dos maxilares e circunda o colo dos dentes. 
 
Aspectos Clínicos 
 
A gengiva normal recobre o osso alveolar e a raiz dental em um nível coronal à junção cemento-esmalte. 
A gengiva é dividida anatomicamente em marginal, inserida e área interdental. 
Gengiva marginal: é uma forma de colar ao redor dos dentes, demarcada da gengiva inserida adjacente 
por depressão linear e rasa, o sulco gengival livre. E esta forma a parede de 
tecido mole do sulco gengival medindo aproximadamente 1 mm . 
Sulco gengival: O sulco gengival é um espaço raso ou fenda ao redor do dente 
delimitado pelasuperfície dental de um lado e o epitélio de revestimento da 
gengiva marginal livreno outro. A profundidade do sulco, como determinado 
em secções histológicas, foi determinada em 1,8 mm, com variações de zero a 
seis milímetros. 
Gengiva inserida: É continuar com a gengiva Marginal, é firme, resiliente e 
fortemente ligado ao periósteo do osso alveolar subjacente. O aspecto vestibular da gengiva inserida 
estende a mucosa alveolar relativamente frouxa imóvel é a de marcada pela junção mucogengival, que é a 
distância entre a junção mucogengival e a projeção na superfície externa do fundo do sul co gengival ou da 
bolsa periodontal. 
Gengiva interdental: ocupa a meia gengival, que é o espaço interproximal. A gengiva interdental pode 
ser piramidal ou ter a forma de COL. Na primeira, a ponta da papila está localizada imediatamente abaixo 
do ponto de contato; a última apresenta uma depressão em forma de vale que conecta papila vestibular e 
lingual e em conformidade com a forma do contato interproximal. 
 
Aspectos microscópios: gengiva é composta por epitélio esterno escamoso estratificado e tecido conjuntivo 
subjacente composto por fibras colágenas e substância fundamental. 
Epitélio gengival: revestimento continuo de epitélio escamoso estratificado, sendo dividido: epitélio oral 
ou externo, epitélio sulcular e epitélio juncional. 
 A principal célula que contém no epitélio gengival é o queratinocito, e outras também Como as células de 
langerhans, de Merkel, melanócitos e células Claras. Este epitélio protege as estruturas profundas. 
Os queratinocitos proliferam por mitose na camada basal, e assim vai ocorrendo a diferenciação deste, 
que é o processo de queratinização ocorrendo (1) alterações morfológicas como o achatamento da célula e 
aumento de tonofilamento, (2) junções intercelulares aliadas à produção de grânulos de querato hialina, e 
(3) desaparecimento do núcleo, e assim forma acamada córnea ortoqueratinizada. 
- celula não queratinizada: é presente no epitélio gengival. Este contém o melanócito O que são células 
dendriticas que sintetizam a melanina. 
- células de langershans: são células dendríticas localizados entre os queratinócitos. Desempenha papel na 
reação imune como células apresentadoras de antígenos para linfócitos. São encontradas no epitélio oral na 
gengiva normal e em menor quantidade no epitélio sulcular. 
- células de Merkel: localizada na camada mais profunda do epitélio, bosta por colágeno, e tem função de 
perceptor estatais pois são coradas as terminações nervosas. 
 
 
19 
Epitélio oral (externo): contém 0,2 a 0,3 mm de espessura, Este é queratinizado ou para queratinizado ou 
(paraqueratinizado - prevalente na superfície). Este epitélio é composto por quatro camadas: camada 
basal, camada de células espinhosas, camada granulosa e camada corneificada. 
 A queratinização da mucosa oral varia nas diferentes áreas, como o palato (mais queratinizado), gengiva, 
porção ventral da língua e mucosa jugal (menos queratinizado). 
Epitélio sulcular: reveste o suco gengival. É um epitélio escamoso estratificado não queratinizado que se 
estende do limite coronal do epitélio juncional a crista da gengiva marginal, com apresentação de várias 
células com degeneração e pó hidrópica. Existe epitélio tem potencial de queratinizar (1) se for rebatido e 
exposto a cavidade oral, ou (2) a microbiota do suco foi completamente eliminada. Este epitélio é 
importante por atuar na membrana semipermeável através da qual produtos bacterianos passam da gengiva 
para o fluido gengival e tecidual penetrando no suco, então este é menos permeável por não apresentar 
neutrófilos polimorfonucleares. 
Epitélio juncional: é escamoso estratificado não queratinizado em forma de colar, tendo comprimento de 
0,25 a 1,35 mm. Este epitélio é formado pela concorrência do habitare oral e do epitélio reduzido do esmalte 
durante a erupção dental. Esse epitélio é aderido a superfície dental, que forma uma barreira contra o 
biofilme, e também permite acesso ao fluido gengival, células inflamatórias e componentes do sistema 
imunológico. Outra característica é que tem renovação rápida e permite o reparo do dano tecidual, tendo 
por função a proteção. 
 
Desenvolvimento do sulco gengival: após formação completa do esmalte, este é coberto pelo epitélio 
reduzido do esmalte (ERE) que estado ele dá o dente pela lâmina basal. Quando o dente penetra na mucosa 
oral, o ERE se une ao epitélio oral e se transforma no epitélio juncional. O sulco gengival é formado 
quando o dente erupciona na cavidade bucal. 
Fluído gengival (fluido sulcular): pode ser representado por transudato ou exsudato, contendo fatores 
que fornece potencial como biomarcador de Diagnóstico ou ou prognóstico do periodonto saudável ou 
doente. No fluido contémcomponentes de tecido conjuntivo, epitelial, células inflamatórias, sulco 
saudável. Acredita-se que o fluido gengival (1) Purifica o material do sulco, (2) contém proteínas 
plasmáticas que melhoram a Adesão do epitélio ao dente, (3) possua propriedades antimicrobianas, (4) 
exercer atividade de anticorpo para defender a gengiva. 
Tecido conjuntivo gengival: contém fibras colágenas 60%, fibroblastos%, vasos, nervos e matriz 35%. 
Este é dividido em duas camadas: (1) papilar- subjacente ao epitélio, e (2) reticular -contigua com o 
periósteo do osso alveolar. E contém a substância fundamental amorfa que preenche os espaços entre as 
fibras e células. 
 
Os três tipos de fibras são: colágeno, reticulares e elásticas. 
Fibras gengivais: nesta contém o colágeno tipo 1, e são um são tecido conjuntivo da gengiva marginal, 
contendo as seguintes funções: unir firmemente a gengiva Marginal ao dente, promover 
a rigidez necessária para resistir às Forças da mastigação sem serem discutidas da 
superfície dental e unir a gengiva marginal livre ao cemento radicular e a gengiva inserida 
adjacente. 
 - gengivadental: localizadas na superfície vestibular, lingual e interproximal. Fibras 
gengivodentais que se estendem do cemento (1) à crista gengival, (2) até a superfície 
externa, e (3) externamente ao periósteo da cortical vestibular. As fibras circulares (4) 
são mostradas na secção transversal. 
- Circular: as fibras circulares percorrem através do tecido conjuntivo da gengiva 
marginal e interdental e circundam o dente de forma semelhante a um anel. 
- Transseptal: Localizadas na região interproximal, as fibras interproximais formam 
feixes horizontais que se estendem entre o cemento de dois dentes próximos, nos quais estão inseridas. Elas 
se encontram na área entre o epitélio da base do sulco gengival e a crista do osso interdental e, às vezes, 
são classificadas como fibras principais do ligamento periodontal. 
Suprimento Sanguíneo, Linfático e Nervos- A microcirculação, os vasos sanguíneos e os vasos linfáticos 
desempenham um importante papel na drenagem do fluido tecidual e na disseminação da inflamação. Na 
 
 
20 
gengivite e na periodontite, a microcirculação e a formação vascular alteram muito a rede vascular 
diretamente sob o epitélio sulcular gengival e epitélio juncional. 
 
Correlação das características clínicas e histológicas: 
- Cor: geralmente descrita como “rosa coral” e resulta do suprimento vascular, da espessura, do grau de 
queratinização do epitélio e da presença de células que contêm pigmento. A cor varia entre diferentes 
pessoas e parece estar correlacionada à pigmentação cutânea. A gengiva inserida é demarcada da mucosa 
alveolar adjacente na face vestibular por uma linha mucogengival claramente definida. A mucosa alveolar 
é vermelha, lisa e brilhante, em vez de rosa e pontilhada. O epitélio da mucosa alveolar é mais fino, não é 
queratinizado e não contém cristas epiteliais. O tecido conjuntivo da mucosa alveolar é frouxamente 
organizado e os vasos sanguíneos são mais numerosos. 
- Tamanho: o tamanho da gengiva corresponde à soma total da maior parte dos elementos celulares e 
intercelulares e seu suprimento vascular. A alteração no tamanho é uma característica comum da doença 
gengival. 
- Contorno: forma da gengiva varia consideravelmente e depende da forma dos dentes e do seu 
alinhamento no arco, da localização e do tamanho da área do contato proximal e das dimensões das ameias 
vestibular e lingual. 
- Forma: a forma da gengiva interdental é regida pelo contorno das superfícies proximais dos dentes e pela 
localização e forma das ameias gengivais. 
- Consistência: A gengiva é firma e resiliente e, com exceção da gengiva marginal livre, fortemente ligada 
ao osso subjacente. As fibras gengivais contribuem para a firmeza da gengiva marginal. 
- Textura Superficial: A gengiva inserida é pontilhada, ao passo que a gengiva marginal não. A porção 
central da papila interdental é geralmente pontilhada, mas as bordas marginais são lisas. O padrão e a 
extensão do pontilhado variam entre os indivíduos e entre as diferentes áreas da cavidade bucal.51,96 O 
pontilhado é menos proeminente nas superfícies linguais do que nas vestibulares e pode estar ausente em 
algumas pessoas. 
 
2. Epidemiologia: doença periodontal como problema de saúde publica 
 
Doença periodontal é de um grupo de doenças inflamatórias infecciosas, incluindo gengivite e a 
periodontite. 
A doença periodontal é uma infecção que pode levar à perda do periodonto de maneira Irreversível, em 
seus estágios mais avançados, resultar na perda do elemento dentário. Por isso, estudo sobre a prevalência 
da doença periodontal são de grande importância para aqueles profissionais, leigos e governantes possam 
identificar a prevalência e a severidade da doença e ainda, traçar estratégias de saúde individuais e 
comunitárias de prevenção, tratamento e controle da doença periodontal. Diversos estudos foram 
empregados na avaliação periodontal de indivíduos de diferentes cidades e localidades geográficas. Com 
base nos resultados de observações do trabalho apresentado a doença para adiantar uma forma de gengivite 
ou periodontite, parece ser altamente prevalente na população. Placa a placa bacteriana ou biofilme 
microbiano que se acumula ao redor dos dentes e penetra dentro do suco gengival é o agente etiológico 
primário da doença. A enfermidade periodontal pode levar à perda do periodonto de maneira Irreversível 
e, em seus estágios mais avançados, resultar na perda do elemento dentário. Aos tecidos bucais causa 
evidente repercussão negativa na qualidade de vida do indivíduo. Aspectos funcionais do sistema 
estomatognático, como mastigação, deglutição e fala podem ficar comprometidos assim como a estética do 
Sorriso, frequentemente autoestima pessoal. 
 
3. Identificação da doença periodontal 
 
GENGIVITE: 
Alteração o contorno gengival: início súbita e curta duração e dolorida ou até mais branda, sangramento 
gengival a sondagem ou provocado a traumatismo mecânico; sangramento associado a doenças sistêmicas: 
ocorre espontaneamente ou após a irritação e sendo de difícil controle, ex: anormalidade vascular, distúrbios 
 
 
21 
plaquetarios; aumento da produção de fluido sulcular gengival; alteração da cor : pelo aumento da 
vascularização a cor se torna vermelha; alteração da consistência da gengiva: edematosas e fibroticas; 
Alteração na textura superficial na gengiva: apresenta- se lisa e brilhante, ( já que a gengiva saudável tem 
aspecto de casca de laranja ) ou firme e nodular. 
Alteração a posição da gengiva: retração gengival; 
Aumento gengival (hiperplasia), pode ser localizada, marginal, generalizada, papilar, difusa (envolve 
gengiva inserida, marginal e papilar, esses aumentos podem ser por medicamentos (imunossupressores, 
anticonvulsivantes), aumento gengival idiopático ( patologia rara), a doenças sistêmicas : leucemia, doenças 
granulomatosas, tumores gengivais. 
MICROBIOTA: actinomyces sp; -streptococus sp; -veillonella sp; - fusobacterium (chega p/ ajudar a 
colonizar); - treponema sp; - prevotela sp; 
 
GENGIVITE DESCAMATIVA CRÔNICA: 
Eritema intenso, descamação e ulceração na gengiva livre e inserida, podem ser assintomática ou 
sintomática: leve sensação de queimação ou a dor intensa; doenças que apresentam clinicamente como 
gengivite descamativa: líquen plano, penfigoide, pênfigo vulgar, estomatite ulcerativa crônica. 
 
PERIODONTITE CRÔNICA: 
De progressão lenta quando não existe doença sistêmica junto, tem resultado de inflamação das estruturas 
de suporte dos dentes, perda progressiva de inserção e perda óssea, possuem formação de biofilme, 
inflamação periodontal, formação da bolsa a não ser que tenha retração gengival, gengiva leve ou 
moderadamente edemaciada ou alteração de cor que variem de vermelho-pálido a vermelho-vivo, formato 
da margem gengical cilíndricaou romboide e papilas achatas ou em forma de crateras, sangramento 
espontâneo ou a sondagem. 
MICROBIOTA: Em geral bactérias gram. (-) com virulência pronunciada. Porphyromonas gingivalis; 
Tannerella forsythis; Actnomyces naeslund; S. sanguis; Fusobacterium nuchatum; Treponema denticola; 
Prevotella intermedia; Campylobacter rectus; Aa ; Elkennella corrodens. 
 
 
PERIODONTITE AGRESSIVA: 
Localizada: tem início na puberdade, localiza-se no primeiro molar/ incisivos com perda de inserção Inter 
proximal, falta de inflamação clinica apesar da presença de bolsas periodontais profundas e perda óssea 
avançada, mínima quantidade de placa dental, progride rapidamente, na radiográfica possuem perda vertical 
do osso alveolar entorno dos incisivos e molares 
Generalizada: acomete indivíduos antes dos 30 e idosos também podem ser afetados, possuem fases pode 
haver uma perda de destruição intenso e estágios de inatividade, inflamação aguda e grave, muitas vezes 
proliferativa ulcerada e avermelhada, pode haver sangramento espontâneo ou a leves estímulos, as vezes o 
teci-o gengival tem características saudáveis porem com bolsas profundas, na radiografia óssea extensa e 
grave associada a um número mínimo de dente ou uma perda de óssea avançada afetando a maioria dos 
dentes 
 
4. Etiologia da doença periodontal – fatores locais, predisponentes, iatrogênicos, influências 
sistêmicas e modificadores 
 
A doença periodontal é uma doença inflamatória comum porem complexa, 
Característica clínica: Perca dos tecidos periodontais de suporte dentários moles e duros (osso alveolar e 
ligamento). Resposta inflamatória QUE CONDUZ AO avanço da doença em indivíduos SUSCETÍVEIS. 
 
FATORES LOCAIS 
Cálculo supragengival e subgengival: O cálculo supra gengival localiza se na margem da gengiva e, 
portanto é visível na cavidade da boca, a cor do mesmo pode ser influenciado pelo tabaco e alimentos. 
 
 
22 
Subgengival: localizado abaixo do bordo da gengiva marginal não sendo visível emm exame clinico de 
rotina. 
Composição inorgânico: 70 por cento a 90 
Orgânica: carboidratos e restos epiteliais e leucócitos 
 
 Fatores predisponentes: 
Cálculo dental, anatomia dentária, relações anatômicas, fatores iatrogênicos. 
 
Fatores Iatrogênicos 
Deficiência nas restaurações, ou próteses, perfuração radicular, tratamento endodôntico mal sucedido, 
desenho de PPr,má oclusão 
As margens das restaurações: margem salientes contribui para o desenvolvimento da doença periodontal, 
altera o equilíbrio ecológico do biofilme. 
Obs.: ulceração de margem gengival e/ou mucosa, pode estar associada à recessão. 
 Recessão: migração para apical do dente. 
 Retração: afastamento (através de jato de ar por ex.), pela falência de fibras circulares. 
Má oclusão: impactação alimentar quando por exemplo extrai 1 dente e todos sai do lugar mesializa vai 
pra baixo. 
Complicações periodontais associado a terapia ortodôntica: modificação do ecossistema e de Prevotella 
melalinogenica. 
Radioterapia: induz a endoartrite e isquemia de tecidos moles e fibrose, osso hipovascular e hipertoxico 
Reação a corpos estranhos: entrada de materiais estranhos no tecido conjuntivo (vidro, asfalto), lesão 
crônica, dolorosa em alguns casos, podendo ser causada por materiais restauradores (ex. tatuagem de 
amálgama). 
 
Especifico: depende de certas bactérias a presença de outras por exemplo bactéria x causa doença 
periodontal se tiver a y não tem nada, não vou ter a doença 
Inespecífico: só depende da placa bacteriana e mais nada show. 
 
TABAGISMO: Maior perda óssea alveolar, maior número de bolsas profundas, maior formação de 
cálculo, menor ou igual grau de inflamação. 
Nicotina: danos diretos as células do periodonto; suprime a proliferação de osteoblastos; estimula a 
atividade da fosfatase alcalina. 
Efeitos locais: toxicidade celular, redução dos anticorpos salivares, vasoconstrição, menor resposta ao 
tratamento. 
 
Influencia sistêmica 
A infecção periodontal pode afetar o início ou progressão da aterosclerose e cardiopatia coronariana tanto 
causal e não causal. 
Trombogenese: a agregação das plaquetas é induzida pela proteína associada á agregação das plaquetas 
(PAAP) expressa em algumas cepas bacterianas. 
 
DIABETES: o uso de antibióticos nesse grupo pode ter efeito, normalmente não se faz, mas nesse grupo 
tem surgido efeito, sistemicamente ele pode remover bactérias residuais importante entender isso. A 
doença periodontal é a sexta complicação da diabetes. 
 Inflamação gengival 
 Sangramento aumentado a sondagem 
 Abcessos periodontais mais frequentes 
 Mobilidade dental 
 Hiperplasia gengival 
 Dificuldade de cicatrização 
 Bolsas profundas 
 
 
23 
 Pacientes com doença periodontal diabético vai apresentar essas características clinicas acima. 
 
Sistema ages e pages: Eu tenho os AGEs que tem células receptoras chamados rages. Quem são essas 
células? Macrófagos e monócitos. Essas duas células produzem na presença dos AGES citocinas pró 
inflamatórias (TNF-alfa, IL-6, 1beta, e PGE2-> mesmas citocitas da doença periodontal) Essas citocinas 
levam a um estresse oxidativo esse estresse promove injuria vascular, alteração no metabolismo do 
colágeno, espessamento da membrana basal, velocidade de renovação tecidual alterada pra menos. 
Estimula osteoclasto e colagenase (reabsorver osso e colágeno). O TNF- alfa quando esta presente é um 
hiperglicemiante ou seja faz aumentar a glicose, então não é muito legal estar presente não. 
Ainda a aderência quimiotaxia e fagocitose dos PMN (neutrófilos) vão estar alteradas. Os neutrófilos não 
estão funcionando bem, células de defesa não estão chegando no local então ele é mais propenso a ter 
uma infecção. 
A microvasculatura: baixa oxigenação, placas de paroma e trombos, estreitamento dos vasos. 
Cicatrização consequentemente alterada. Tudo isso em cima é por causa de AGES, por causa de 
hiperglicemia. Se eu tenho fagocitose do neutrófilo alterada, baixa cicatrização, você acha que minha 
doença vai progredir ou não? Vai progredir. 
 Altos níveis de glicose no sangue 
 O pâncreas secreta a insulina, se o pâncreas não tiver legal ele não secreta insulina ou não 
suficiente para metabolizar a glicose. 
 Insuficiencia total ou parcial da insulina 
 Falta de resposta ou resposta inadequada dos tecidos periféricos a insulina existente 
TIPO l: destruição das células beta do pâncreas, deficiência absoluta da secreção de insulina- + comum 
em crianças. (toma insulina todos os dias) 
TIPO ll: distúrbio de ação e secreção de insulina. + em adultos. E é comum em obesos (se controla com a 
dieta, ou usando hipoglicemiante oral) 
 
OBESIDADE: É um índice de massa corporal maior que 30. Quando maior a circunferência abdominal 
mais chance de ele ter diabetes 
É considerado fator de risco para diversas doenças crônicas principalmente: hipertensão, displipidemia, 
doenças coronárias e diabetes tipo ll. 
A obesidade leva o aumento de tecido adiposo, esse tecido retém citocinas pro-inflamatorias e gera um 
quadro hiper inflamatorio então a obesidade está em um quadro inflamatório no corpo todo e assim vai 
auxiliar na progressão da doença periodontal. 
Ainda afeta neutrófilos e linfócitos, tem mais glicose, e os lipídios afetam os macrófagos. 
E ainda tem a presença de PAI-1, que é inibidor da agregação plasminogenita, forma coágulos com mais 
facilidade, e tem doenças coronárias. E essa enzima também afeta a microvascularização afeta 
periodonto. 
 
CICLO MENSTRUAL: durante a ovulação o estrógeno e a progesterona ficam alterados; 
Ciclo menstrual normal tem pouco efeito na saúde gengival (se tiver alteração no ciclo devemos 
encaminhar a paciente para o ginecologista). 
 
MENOPAUSA: descamação da mucosa (gengivite descamativa). 
Durante a menopausa ocorre a diminuição da produção de hormônio sexual, fazendo com que o 
fibroblasto não consiga se diferenciar. Com a reposição hormonalacontece um retorno à normalidade. 
 
GRAVIDEZ: grávidas tem uma maior incidência de gengivite; 
Características clínicas: sangramento, edema avermelhado, gengivite hiperplásica (proliferação celular); 
Gestante gera mais hormônios (progesterona e estrógeno), levando a um aumento de bactérias anaeróbias; 
Quando tem DP pode entrar em um trabalho de parto mais cedo, pois as substâncias liberadas durante o 
trabalho de parto e pela DP são as mesmas. 
Durante a gestação deve-se fazer um excelente controle de placa. 
 
 
24 
Microbiota: aumento da p. intermédia; aumento do c. retus; aumento do p. gingivalis; aumento do A.A e 
os cocos periodontais estão diminuídos. 
 
PUBERDADE: Dos 11 aos 14 anos, nesta fase estrogênio e progesterona tem bastante. Puberdade: 
incidência alta de gengivite por má higienização, raramente ocorre perda de inserção ou perda óssea, 
nesta fase ocorre aumento dos hormônios sexuais circulantes, aumentando a permeabilidade capilar, 
modificando a resposta à placa. 
Anaerobios gram negativos principalemente a prevotella intermédia associada a gengivite cruza com o 
hormônio da mulher como uma fonte de crescimento p eles. 
Aumento de P. intermédia e p. nigrescens foram vistos na gengiva durante a puberdade. 
Os tecidos periodontais tornam-se edematocitos, e em alguns casos retracitos. 
Porém isso só acontece na presença de biofilme!! 
 
HORMÔNIOS SEXUAIS: 
Masculino: - testosterona (pouca interferência) 
A progesterona e o estrogenio: 
Diminuem o grau de ceratinização do epitélio, fica mais permeável a passagem de bactérias. 
Afeta a substancia fundamental do tecido conjuntivo 
Reprimem a resposta imune a placa bacteriana 
Diminui a quimiotaxia neutrofica, diminui a fagocitose, diminui a ação do anticorpo e linfócitos T 
A progesterona: Aumenta a permeabilidade capilar e dilatação dos vasos, sai mais liquido do interior do 
vaso, e a gengiva da mulher fica inchado. Se ligam nos receptores dos tecidos gengivais, sendo digeridos 
por bactérias e transformados em vitamina K, que é um fator de crescimento para as bactérias, fazendo 
com que elas proliferem mais rapidamente 
 
 
POR VÍRUS: vírus do herpes simples tipo I e II (o vírus está normalmente no gânglio trigêmio e não há 
medicamento que faça efeito), vírus da varicela/herpes zoster. Obs.: não atender paciente em fase aguda 
de herpes, pois a vesícula pode estourar disseminando o líquido e contaminando outras áreas. Só atender 
em fase de crosta ou edema. 
 
5 Classificação das doenças periodontais: Crônicas, Agudas e Lesões Traumáticas 
 
Gengivite: Ocorre o aumento no número e dilatação de vasos. Apresenta sangramento a sondagem. 
Gengiva vermelha e levemente edemaciada, não tem perda óssea. 
Tratamento: Autocontrole da placa pelo paciente (escovação). 
 
Doenças periodontais agudas: Dependendo da origem da infecção, as lesões podem ser classificadas 
como abscesso periapical, periodontal e pericoronário. 
 
Abcesso Gengival: em sítios previamente sadios e causados por impactação de corpo estranho. 
 Gengiva marginal ou papilar 
 Doloroso 
 Rápida expansão 
 Penetração de corpo estranho no sulco (espinha de peixe, pipoca, palito). 
Aspectos clínicos: elevação no longo eixo do dente; um ou mais dentes; dor irradiada; mobilidade dental 
(fibras gengivais). 
 
Abcesso Periodontal (perda óssea): agudo ou crônico, relacionado com a bolsa periodontal. 
Ocorre devido ao fechamento marginal de bolsas periodontais profundas e a falta de drenagem natural. 
Bolsas profundas, tortuosas e concavidades profundas associadas com lesões de furca podem favorecer a 
formação da condição aguda. 
 
 
25 
 Formação de secreção purulenta. 
 Tecidos de suporte comprometidos 
 Bolsas sinuosas 
 Ponto de flutuação 
Aspectos clínicos: elevação do longo eixo, um ou mais dentes, dor irradiada, mobilidade maior devido à 
perda de suporte. O abcesso dói devido à expansão tecidual que comprime as fibras. 
 
Tratamento de abcessos gengival e periodontal: 1ª sessão reduzir os sinais, na 2ª sessão drenar com 
sonda. Drenagem no tecido e raspagem (não raspar a raiz), não fazer curetagem, antibióticoterapia, 
redução de sinais agudos, redução da bolsa (abcessos periodontais). 
Antibioticoterapia: só quando o paciente apresentar febre, mal-estar, linfadenopatia, doenças sistêmicas, 
HIV, diabetes, transplantes - amoxicilina 500 mg + metranidazol 250 mg de 8 em 8h ou amoxicilina 875 
mg + clavunalato de potássio 125 mg de 12 em 12h. 
 
Abcesso pericoronário (pericoronarite): em dentes não completamente erupcionados. Ocorre em 
tecidos moles em volta da coroa de dente parcialmente inclusos, aparecendo com frequência nos terceiros 
molares inferiores. 
Surge a partir de pequenos traumas ocasionados pelo terceiro molar superior sobre a mucosa da superfície 
oclusal que recobre o terceiro molar inferior parcialmente incluso. 
Aspectos clínicos: lesão superativa, avermelhada e edemaciada sobre dente incluso ou semi-incluso. Dor 
irradiada para ouvidos, garganta e assoalho da boca, dificuldade de ocluir, febre, mal-estar, trismo. 
Tratamento: 
 1ª sessão - avaliação local e sistêmica, lavagem do opérculo com soro 0,9% ou peróxido de 
hidrogênio 10 vol., curetagem delicada e irrigação com clorexidina 0,12% ou solução de 
tetraciclina, se necessário extração do terceiro molar superior ou confecção de Front Plateau, 
antibioticoterápia se necessário, cuidados caseiros, bochecho aquecido de agua e sal e clorexidina 
0,12%, repouso e hidratação. 
 2ª sessão - 24 horas após a primeira sessão irrigação sob o opérculo e cuidados caseiros 
 3ª sessão – 1 semana após, exodontia (jamais extrair o dente que está com abscesso, pois as 
bactérias penetrariam no coágulo causando infecção), ulectomia (remover o opérculo) e cunha 
distal. Medicação: antibiótico (febre, mal estar e linfadenopatia e doenças sistêmicas), 
analgésicos, miorrelaxante (trismo). 
 
Periodontite Crônica: mais frequente em adultos, progride lentamente (forma crônica). Obs.: o fumante 
tem um baixo sangramento gengival (devido a vasoconstrição causada pelo cigarro), o que pode mascarar 
a doença. Os fumantes comprometem o resultado de qualquer tratamento. 
 Localizada (ocorre apenas em alguns dentes) 
 Progressão extremamente lenta 
 É a forma mais comum da doença periodontal 
 Não há predileção por sexo 
 Não depende de alterações sistêmicas para que ela ocorra (depende somente da suscetibilidade do 
hospedeiro e da presença de bactérias) 
 Cálculo subgengival é normalmente encontrado (nas radiografias) 
 Associado com microbiota variável, 
 Pode estar associada a fatores locais predisponentes (restaurações, bandas ortodônticas), 
 Pode estar modificada por fatores sistêmicos (diabéticos, HIV), 
 Pode ser modificada porfatores externos (fumo, estresse), 
 Não dói. 
Características clínicas associadas a periodontite: sangramento a sondagem (fumante ou não), mobilidade 
dentária (perdeu inserção em um trauma por ex), migração dentária (dependem do temp de evolução). 
 Características radiográficas: redução das cristas ósseas (esfumaçamento da crista). Perda da lâmina dura, 
alargamento do espaço do ligamento periodontal (acontece quando o dente está com mobilidade/trauma 
 
 
26 
oclusal), envolvimento de furca (área difícil de higienizar). Obs.: O exame radiográfico pode mascarar a 
lesão, pois não aparece o que está na palatal/lingual e mesial. 
 
Periodontite Agressiva: antiga periodontite juvenil e agressiva generalizada (juvenil generalizada - 
progressão rápida), pré-puberal e progressiva rápida, pode ter pouca placa, mas tem mais bactérias 
especificas (Aa e Pg), extremamente destrutiva, indolor, localizada (predileção por incisivos e primeiros 
molares). Distingue-se da periodontite crônica: idade de início, velocidade rápida de progressão, natureza 
e composição da microflora subgengival, alterações na resposta imunológica, agregação familiar. 
Microbiota: Aa e Pg (bactérias específicas exógenas. A associação destas bactérias causa uma 
destruição); 
Características clínicas: pode ter pouca ou nenhuma quantidade de placa e cálculo visível, pode ter pouca 
ou nenhuma inflamação gengival visível clinicamente, grande profundidade de sondagem nos sítios 
afetados, pouco ou nenhum sangramento visível. 
Características radiográficas: perdas ósseas angulares nos dentes envolvidos (perde só em um lado, 
formando um ângulo - meia lua). Obs.: é fácil regenerar osso, porém é quase impossível regenerar o 
ligamento e osso para poder fixar o dente. Quimiotaxia: deslocamento do neutrófilo até o local da 
infecção. 
Diagnóstico definitivo: Rx, genética, velocidade de formação e perda de inserção (não ver placa e 
cálculo). 
 
DOENÇAS PERIODONTAIS NECROSANTES: 
 
Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUN): condição inflamatória e destrutiva da gengiva, caracterizada 
por ulceração e necrose da papila e da margem gengival, o que resulta em um aspecto característico de 
crateras, acomete só periodonto de proteção. 
Sintomatologia: dor intensa, gosto metálico (características diferenciais do gun), halitose intensa, febre e 
mal estar (sinal de infecção – tratar com ATB). 
Características clínicas: lesão ulcerativa nas papilas e margens gengivais, revestida por pseudomembrana 
esbranquiçada, sangramento espontâneo, eritema linear (características de úlcera). 
Fatores pré-disponentes: HIV, má nutrição, estresse, tabaco e álcool, má higiene oral. 
 
Periodontite Ulcerativa Necrosante (PUN): acomete só periodonto de sustentação, áreas de ulcerações e 
necrose de papila interdentais, cobertas por uma camada amarelo-esbranquiçadas, de consistência macia ou 
pseudomembrana circundado por um halo eritematoso, são lesões dolorosas e sangram facilmente , paciente 
apresenta halitose, linfodenopatia localizada ,febre e indisposição em geral e além disso a PUN existe perda 
da inserção periodontal ou de suporte ósseo alveolar, o que não existe na GUN. 
 
 
LESÕES ENDODÔNTICO-PERIODONTAIS: 
 
Dor: 
Endodôntica – geralmente aguda e severa aliviando somente quando há o extravasamento de pus para o 
meio externo ou após o tratamento endodôntico. 
Periodontal – é crônica e em geral leve ou moderada. Gengiva descola, não é tão inervada e drena mais 
facilmente. 
Edema: 
Endodôntica – geralmente no fundo de vestíbulo ou planos faciais. Pus vai para onde vai sair mais 
facilmente. 
Periodontal – comumente encontrado na gengiva inserida e raramente se espalha além da linha 
mucogengival. 
Sondagem: Mapeamento do trajeto fistuloso. 
Endodôntica – trajeto segue até o ápice dentário. 
 
 
27 
Periodontal – trajeto vaia até a porção média da raiz, furca ou qualquer outra posição do dente. 
Mobilidade: 
Endodontia – presente em um único dente sugere origem endodôntica. 
Periodontia – mobilidade generalizada, envolvendo mais de um dente. 
Percussão: bate com o cabo do espelho no dente. 
Endodontia – teste geralmente positivo a percussão vertical. 
Periodontal – geralmente negativo salvo nos casos de abcessos periodontais ou gengivais. 
Frio: 
Endodontia – teste de vitalidade negativo (não sente dor). 
Periodontal – teste de vitalidade positivo (sente dor). 
Avaliação radiográfica: os problemas endodônticos e periodontais podem se mimetizar, assim a 
sondagem periodontal e o teste de vitalidade devem ser utilizados juntamente com a análise radiográfica. 
 
Lesão endodôntica primaria: 
Polpa necrótica com lesão periapical e fístula que drena pelo sulco gengival ou ligamento periodontal. 
Não existe doença periodontal generalizada e a destruição óssea é localizada. 
Teste de vitalidade pulpar negativo e sem profundidade de sondagem. 
Tratamento: endodontia com excelente resultado. 
 
Lesão endodôntica primaria com envolvimento periodontal secundário: 
Desenvolvimento do problema periodontal desde a formação de biofilme e cálculo através de um trajeto 
fistuloso de uma lesão endodôntica primaria. 
Teste de vitalidade pulpar negativo e presença de cálculo e biofilme no trajeto fistuloso. 
Tratamento: terapia endodôntica e posterior terapia periodontal com RAR. 
 
 Lesão periodontal primaria: 
Pode se parecer com problemas endodônticos. 
Pode ser observado periodontite em outros dentes. 
Ausência de dor. 
Teste de vitalidade positivo com profundidade de sondagem. 
Tratamento: somente o tratamento periodontal. 
 
Lesão periodontal primaria com envolvimento endodôntico secundário: 
Quando o envolvimento periodontal se estende para o ápice dentário, pode ocorrer uma infecção 
retrógrada do tecido pulpar. 
Abrasões destinarias e o alisamento radicular também podem contribuir para a morte pulpar. 
O paciente geralmente apresenta comprometimento periodontal generalizado e o dente pode apresentar ou 
não vitalidade. 
Tratamento: periodontal e endodôntico. 
 
Lesão endo-perio verdadeira: 
Esta lesão é formada quando as doenças pulpares e periodontais se desenvolvem independentemente e se 
unem. 
O diagnóstico diferencial deve incluir fratura radicular ou trepanação radicular. 
O teste de vitalidade está negativo e o dente apresenta profundidade de sondagem em vários sítios. 
Tratamento: endodôntico e periodontal (RAR). As lesões por perfuração devem ser seladas 
imediatamente. 
 
6. Instrumental – utilização e afiação: raspagem e alisamento coronorradicular; índice de placa; 
técnica de escovação; motivação do paciente; ficha clínica e exame clínico. 
 
 
 
28 
Curetas: mais versátil para Raspagem e Alisamento Radicular (RAR), produz menos trauma (ponta 
arredondada). 
 2 tipos: universais (adapta a maioria das superfícies, superfície facial da lâmina forma ângulo de 90º 
com a haste, 2 bordas cortantes de trabalho, retas e paralelas, remover calculos gengivais profundos, 
alisamento radicular do cemento alterado, remoção do tecido mole que reveste a bolsa periodontal, 
produz menos traumas por terem pontas arredondadas.) e Gracey (adaptam a superfície radicular, apenas 
uma borda cortantes, superfície facial da lâmina forma ângulo de 60º a 70º com a haste, ultima dobra da 
haste paralela ao dente, Anguladas para se adaptarem em regiões especificas dos dentes, melhor opção 
para raspagem e alisamento subgengival). 
 
Gracey 5-6: Tem cabo grosso, haste longa, haste bem comprida. Ponta ativa: lado brilhante é o lado não 
cortante e lado fosco é o lado cortante que adaptável ao dente, ponta arredondada. Dentes anteriores e pré-
molares - todas as faces. 
Gracey 7-8 e 9-10: Haste mais curta que a 5-6. Indicada para vestibular e lingual/palatina de posteriores 
(pré-molares e molares). 
Gracey 11-12: Ligeiramente angulada, haste bem comprida (longa)e angulada. Dentes posteriores, face 
mesial. 
Gracey 13-14: Muito angulada. Dentes posteriores, face distal. 
Ponta morse: somente em dentes anteriores, proximais. 
Mc Call 13-14: Apresentam dois ângulos de corte, permitindo a adaptação em todas superfícies dentarias, 
não usar em raspagem subgengival. 
Mc Call 17-18: atua em todas as faces dos dentes posteriores superiores e inferiores, não usar em 
raspagem subgengival. 
Sonda milimetrada North Carolina – Hu friedy: tem o primeiro risco (1mm), segundo risco (2mm), 
terceiro risco (3mm), quarto risco é uma junção entre o quarto e o quinto risco, então no inicio do risco 
preto tem 4mm e no final do risco preto tem 5mm; aí tem o próximo risco 6mm, o próximo risco 7mm, o 
próximo risco 8mm e no inicio do risco preto 9mm, e no final do risco preto, 10mm; aí no próximo risco 
preto 11mm, no próximo risco preto 12mm, no próximo risco preto 13mm, aí vem início no risco preto 
14mm e final do risco preto, 15mm. Tem como função sondagem da profundidade de bolsa periodontal. 
 
Índice de Placa 
Deve ser preenchida a lápis; primeiramente é colocado um X nos dentes ausentes; deve contar as 4 faces 
dos dentes. 
Corar todos os dentes com verde de malaquita usando um microbrush (antes da profilaxia) e depois contar 
quantas faces estão coradas e anotar. 
 
Técnica de Escovação 
 
Técnica de Bass: A escova deve ser posicionada em um ângulo de 45º em relação ao eixo longitudinal 
dos dentes. Os movimentos de escovação devem ser curtos e vibratórios, sem força excessiva e no sentido 
ântero-posterior, mantidos por cerca de dez segundos em cada região alcançada pela escova. 
Técnica de Fones: Indicada para crianças em idade pré-escolar, essa técnica também pode ser ensinada 
para pacientes que têm pouco tempo para realizar a escovação durante o dia. Posicionando-se a escova 
num ângulo reto em relação aos dentes, devem ser realizados movimentos circulares suaves em todas as 
superfícies dos dentes, com exceção da face mastigatória, na qual devem ser realizados movimentos 
anteroposteriores. 
Técnica de Stilman: A escova deve ser posicionada num ângulo reto em relação aos dentes, com 
movimentos para frente e para trás (movimentos de esfregação). Para facilitar a aprendizagem, o paciente 
pode manter a boca aberta durante a escovação, para visualizar e entender os movimentos. 
 
Exame Clinico 
 
 
29 
Verificar se o paciente apresenta bastante biofilme e doença periodontal, pode-se associar que o causador 
dessa doença é o biofilme = doença periodontal crônica (periodontite). Se o paciente tem baixo indicie de 
biofilme e grande destruição periodontal, associa-se com periodontite agressiva (caráter genético). 40% 
de biofilme na boca do paciente é aceitável. 
Índice de sangramento: indica inflamação e deve-se relaciona-lo com o tipo de doença periodontal e com 
o índice de placa (indica se a doença está ativa ou não). Ex.: paciente tem 40% de biofilme (aceitável), 
porem quando sonda tem sangramento é periodontite agressiva. Colocar a sonda 1 a 2 mm no sulco com 
uma angulação de 45⁰, se sangrar tem doença ativa, pois o epitélio de dentro da bolsa está ulcerado e a 
sonda entrou em contato com os vasos expostos. 
 
FICHA CLINICA 
Deve apresentar: Índice Gengival; Profundidade de Sondagem; Distância da união cemento esmalte a 
margem gengival; Mucosa Queratinizada; Furca; Mobilidade; Exame Radiografico. 
 
Índice Gengival 
Grau 0: a gengiva apresenta firme, coloração rósea ou rosa pálido e superfície opaca com margens finas 
e firme a apalpação e grau variável de ponteado. 
Grau 1: margem gengival com ligeira mudança de cor (avermelhada) e levemente edemaciada. Não 
sangra a sondagem. 
Grau 2: gengiva edemaciada (margem arredondada), brilhante e avermelhada. Sangramento a sondagem. 
Grau 3: gengiva marcadamente avermelhada, edemaciada e com ulcerações no sulco gengival. Tendência 
ao sangramento espontâneo. 
 
Profundidade de sondagem 
Distância da margem gengival ao fundo de sulco gengival ou bolsa periodontal, avalia a necessidade de 
instrumentação subgengival e auxilia a obtenção do nível de inserção (vai da união cemento esmalte até o 
fundo da bolsa), tecido em fundo de sulco ou bolsa, epitélio juncional (protege o conjuntivo) - indica 
saúde, tecido conjuntivo - indica inflamação. 
 Sondagem em 6 pontos, pois a doença periodontal ativa e para em sitios, podendo ter em lugares 
diferentes de um mesmo dente. 
1. Vestibular; 
2. Palatino ou lingual; 
3. Disto-vestibular; 
4. Mesio-vestibular; 
5. Disto-palatina/lingual; 
6. Mesio-palatina/lingual. 
 
Mobilidade dental 
Grau 0: sem mobilidade 
Grau 1: no sentido horizontal (MD, ML) até 1 mm 
Grau 2: no sentido horizontal (MD, VL) de 1 mm a 2 mm; 
Grau 3: no sentido horizontal (MD, VL) acima de 2 mm e intrusivo com perda de função. 
 
Área de furca 
Classe 0: não há envolvimento da furca 
Classe 1: envolvimento benigno. Destruição tecidual com sondagem até 1/3 da largura dentária ou 2mm 
dentro da furca 
Classe 2: envolvimento parcial, maior que 1/3 da largura dentária ou maior que 2 mm, sem atravessar o 
dente 
Classe 3: envolvimento total, estende-se pelo comprimento total da furca, atravessa o dente. 
 
Radiografia 
 
 
30 
Grau 0 – sem perda óssea 
Grau 1 – perda óssea horizontal maior que 1/3 do comprimento da raiz 
Grau 2 – perda óssea horizontal maior que 1/3 do comprimento da raiz 
Grau 3 – perda óssea vertical, crateras interdentais e envolvimento de furca 
 
 
7. Execução dos procedimentos: raspagem e alisamento coronorradicular; higiene e fisioterapia 
bucal. 
 
Raspagem e alisamento radicular 
Raspagem – remoção do cálculo das superfícies dentarias; faz força por que está aderido; raspagem supra 
gengival e subgengival 
Alisamento radicular – remoção do cemento radicular amolecido ou contaminado, fornecendo a raiz uma 
superfície dura e lisa livre de contamina; tem que ser leve, devagar para que a superfície radicular fique 
polida, e não grude mais nada lá. 
Movimento de RAR: Movimento de antebraço, punho e dedo; movimentos firmes e curtos, com pressão 
lateral. O polegar leva o instrumental em direção a coroa (força). No alisamento é mais leve e longos e sem 
pressão. 
Instrumentação supragengival: Fácil visualização do calculo; calculo menos aderido, porque geralmente 
está grudado no esmalte; fácil adaptação e angulação do instrumento; liberdade na movimentação. 
Instrumentação subgengival: Calculo mais aderido, porque esta grudado no cemento; difícil acesso; 
limitação de adaptação de movimento do instrumento; posição cabo/hasta da para saber posicionamento 
radícular. 
Apoio intrabucal: NUNCA DEVE MACHUCAR O PACIENTE! 
Convencional = apoio distal/ou mesial do dente a ser raspado 
Em arcada cruzada = apoia do lado direito, para raspar do lado esquerdo 
Em arcada oposta = apoia na mandíbula para raspar a maxila 
Dedo sobre dedo. 
 
Direção dos movimentos da raspagem (não são engessados) 
Vertical; obliquo; horizontal 
Ângulo de trabalho: No livro é 0, mas não conseguimos. Então entra 
entre 45 a 90. 
 
Processos de afiação 
A afiação deve ser feita tendo um ângulo de 100˚ a 110˚ entre a parte 
ativa da cureta com a pedra, onde a cureta fica fixa e a pedra que faz 
o movimento de afiação. A pedra deve vir de trás para frente, e 
contornar a ponta porque quando começa a afiar o instrumental 
começa a ficar bicudo, então deve arredondar. 
Objetivos – aumentar o controle do instrumento; aumentar a sensibilidade; fazer menor pressão; menor 
desconforto ao paciente; diminuir a fadiga e consequentemente desgastar menos o dente. 
 
Higiene: Educação e motivação do paciente, incluindo instrução sobre higiene bucal; uso de enxaguatórios, 
dentifrícios e ou soluções irrigadoras que contêm antissépticos; explicação das razões para uso de quaisquer 
tratamentos complementares. 
TÉCNICA DE ESCOLHA A que o paciente se adaptar melhor. 
ENTRE AS RAR, SEMPREORIENTAR O PACIENTE SOBRE HIGIENIZAÇÃO. 
 
8. Semiologia Periodontal. Características de normalidade e anormalidade; exame clínico; 
exame radiográfico e exame de oclusão. 
 
 
31 
 
Periodonto normal: periodonto saudável, coloração rosa, sem sangramento 
gengival, profundidade de sondagem 2mm, aspecto de casca de laranja. 
 
Periodonto com doença: Alteração da cor da gengiva, sangramento, 
profundidade de sondagem >4mm, perde o aspecto de casca de laranja, 
mobilidade dentária, furca nos posteriores. 
 
Exame clínico: Apresenta alteração na cor e na textura da gengiva: vermelhidão e exsudato, aumento na 
tendência ao sangramento à sondagem no sulco gengival/bolsa periodontal. Tecidos periodontais podem 
apresentar redução na resistência a sondagem – aumento da profundidade da bolsa ou retração tecidual. 
Estágios mais avançados tem mobilidade dentária, migração e apinhamento. 
 
Exame radiográfico: É feito através de periapicais, panorâmicas, tomografias. Apresenta perda óssea 
alveolar de moderada a avançada. 
Horizontal: quando progride uniformemente em uma determinada área da dentição. 
Vertical: é angular, diferentes taxas e ao redor de diferentes dentes/superfícies dentárias. 
 
Exame de oclusão: A avaliação clínica da oclusão é continuada para amparar o aprendizado do paciente, 
e deve incluir sempre uma análise clínica do sistema mastigatório para identificação de qualquer 
desarmonia. 
Teste de mobilidade dental – 2 MÉTODOS: 
MÉTODO 1: Um instrumento odontológico é usado para exercer pressão na direção vestibular ou lingual, 
e o profissional posiciona seu dedo no lado oposto do dente para ver e sentir se ocorre movimentação. 
MÉTODO 2: Submeter o dente à pressão gerada pelo próprio paciente. A mobilidade dental pode ser 
observada quando os pacientes simulam apertamento dos dentes e tentam realizar excursões da mandíbula. 
A colocação do dedo do paciente no local em que o clínico percebeu a mobilidade auxilia o paciente a 
avaliar a movimentação de seus dentes. Se a mobilidade dental excede aquela esperada baseada na perda 
de suporte ou no grau de inflamação observado, o trauma de oclusão é incluído no diagnóstico. 
 
9. Plano de tratamento periodontal 
 
Procedimentos básicos, agentes antimicrobianos na periodontia 
O tratamento pode ser dividido em três estágios: 
1- terapia inicial relacionada à causa (remoção ou controle do biofilme) 
2- medidas terapêuticas adicionas (fase corretiva – exemplo, cirurgia periodontal, terapia endodôntica, 
tratamento restaurador e protético) 
3- terapia periodontal de manutenção (prevenção da recorrência da doença) 
- métodos de controle de placa pelo próprio paciente e monitorado pelo profissional, procedimentos de 
RAR, aplicação de fluor... 
 
OBJETIVO DO TRATAMENTO: 
1. Reduzir ou resolver a gengivite 
2. Reduzir profundidade de bolsa 
3. Eliminar exposições de furca 
4. Estética e função satisfatória 
 
Detecção da doença periodontal: exame periodontal básico – analisa profundidade de bolsa 
 
PLANO DE TRATAMENTO: 
Revisão dos estados de saúde periodontal, pesquisa de cáries e estado endodôntico dos elementos 
Preencher a ficha periodontal, analisando profundidade de bolsa, envolvimento de furca, mobilidade 
 
 
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dentaria, índice gengival... 
Definir dentes com prognóstico bom (terapia relativamente simples) e com prognóstico ruim (extraídos 
durante terapia inicial) 
Definir plano de tratamento a partir do nível de risco 
 
Terapia inicial (relacionada a causa): 
Exemplos: instrução de medidas de higiene, RAR, preparo e restauração de lesões cariosas, endo, exo... 
 
Terapia adicional (definitivo): 
Durante a reavaliação (feita 1-2 meses após termino da fase inicial) mostrarem que a cárie e a doença 
periodontal foram controladas, conduzir o tratamento dessa forma: 
Exo de dentes que não podem ser mantidos, endo adicional, cirurgia periodontal (baseada na 
profundidade de sondagem), implantes, próteses e restaurações. 
 
Terapia periodontal de manutenção: 
Sistema de controle que vise prevenir a recorrência da doença 
Intervalo de tempo de acordo com capacidade do paciente em manter padrão de higiene adequado 
Avaliação do padrão de higiene oral 
RAR (se indicado) 
Fazer exame completo no mínimo uma vez por ano para identificar cáries, gengivite, bolsas... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DOS AGENTES ANTIMICROBIANOS PARA A TERAPIA PERIODONTAL: 
Tetraciclina, minociclina e doxiciclina, eritromicina, clindamicina, ampicilina, amoxicilina e 
componentes nitroimidazólicos (metronidazol e ornidazol). 
 
Penicilinas e cefalosporinas agem inibindo a síntese da parede celular: pequeno espectro e 
bactericidas 
 
 
33 
Entre as penicilinas, a amoxicilina é de primeira escolha 
Tetraciclina, clindamicina e eritromicina são inibidoras da síntese proteica, capazes de inibir 
colagenase; bacteriostáticas. 
Nitroimidazóis (metronidazol e ornidazol) atuam inibindo síntese de DNA. 
 
parte da aula do professor Diego (perio 1) 
 
SOLUCAO DE TETRACICLINA 
500mg de ttc (1 capsula) + 10ml de soro 0,9%. 
 
Para quem deve ser recomendada a terapia antibiótica? 
Paciente que após a terapia inicial retorna a doença >> é aquilo que chamamos de periodontite refratário, 
ou seja, eu tratei e 1 mês depois o cara está com a doença de novo, houve uma recontaminação bacteriana. 
Então, deve ser raspado novamente e tomar antibiótico. 
Atividade continua da doença medida pela continua perda de inserção, exsudato purulento e continuas 
bolsas de 5 mm ou mais que sangram durante a sondagem >> é aquele paciente que raspamos sempre e o 
cara continua sangrando, saindo pus no mesmo lugar que você tem certeza que raspou muito bem. Então 
esse é candidato para antibiótico terapia. 
Periodontite agressiva ou doenças periodontais agudas>> sempre que houve isso, deve utilizar. 
Quando indicados devem levar em conta o estado geral e dentário do paciente e as medicações em uso >> 
pq alguns remédios interferem em outros medicamos que o paciente usa. Alguns interferem por ex, no 
anticoagulante e os outros no anticoncepcional. Então, tem que avaliar. 
O ideal seria fazer uma amostra bacteriana do filme antes da raspagem >> pq algumas bactérias são 
sensíveis para alguns antibióticos, porém já foram feitos pesquisas e sempre dão as mesmas bactérias. 
METRONIDAZOL + TETRACICLINA >> bons resultados. 
DOXICICLINA+ CLINDAMICINA>> ótimo para inserção. 
 
NOS VAMOS USAR: AMOXICILINA + METRONIZADOL >> essa associação é a mais usada na 
periodontia. 
TETRACICLINA: O efeito já acabou pq as bactérias ficaram resistentes a ela. Na periodontite agressiva 
ela é indicada, pq ela tem uma grande afinidade pelo AA, mas hoje em dia já não é mais usado. 
Quando o paciente tomava a ttc, ela era encontrada 10x mais no sulco gengival do que no sangue do 
paciente, entao ela ia mais para a gengiva, o que era bacana. 
MINOCICLINA E DOXICLINA Apesar de ser da família da tetraciclina,é usada ainda. Minociclina>> 
elimina espiroquetas e bastonetes por até 2 meses 
Posologia: 200mg 2x por dia durante 21 dias. 
Doxociclina>> sua absorção é afetada por antiácido e cálcio. 
O prof não usa, pq não sabemos realmente se está modulando a resposta do hospedeiro e amoxicilina e 
metronizadol resolvem o problema. A tetraciclina não podia ser misturada com cálcio, por ex, o leite. Se o 
cara tomasse leite junto com a tetraciclina, a ttc grudava no leite e fazia efeito nenhum no organismo. 
 
Metronidazol: Composto a base de nitroimidazo. Bactericida para anaeróbios >> dentro da bolsa há 
muitos anaeróbios. Eficaz com AA quando associado a amoxicilina. Usado para GUN, periodontite 
crônica e agressiva 
Dose: 400mg 2x por dia ou 250mg de 8 em 8 h, 3 x por dia. 
Efeitos colaterais: antabuse – existe um remédio chamado antabuse e ele era usado para etilista, então, 
pessoas que queriam parar de beber, tomava esseremédio. Se o cara bebesse, ele passava mal, muito mal. 
Era uma maneira do cara parar de beber. O antabuse é o nome comercial e dissulfiram é o nome da 
medicação. 
Se a pessoa estiver tomando metronidazol, não pode beber, senão vai passar mal. 
Inibe a ação da varfarina, que é um anticoagulante. Por ex, se o paciente fez enxerto de ponte de safena, 
 
 
34 
ele esta tomando um anticoagulante. Se tomar o metronidazol, o anticoagulante vai parar de fazer efeito e 
o cara pode morrer 
 
PENICILINAS: Bactericidas 
Efeitos colaterais: alergia e resistência bacteriana 
Amoxicilina: amplo aspectro, gram + e -, muito bem absorvida via oral 
Susceptível a penicilinase. Para quebrar a penicilinase, o que eu devo adicionar? Clavulanato. 
Dose: 500mg 3x por dia durante 8 dias. 
 
Metronidazol tem 2 posologias, 400mg de 12 em 12h e 250 de 8 em 8h. É indicado para periodontite 
refrataria 
CLINDAMICINA: Se o paciente é alérgico a amoxicilina. 
Dose: 300mg 4x por dia ou 3x por dia, depende do que você quer. 
OBS: Pode ser de 6 em 6h ou de 8 em 8h. 
Efeito colateral: diarreia 
CIPROFLOXACINA: É da família da quinolona. As mulheres usam mais por causa da infecção 
urinaria. Pode ser associado com metronidazol. Ele é bom para destruir o AA. 
Dose: 200mg, de 12 em 12h. 
AZITROMICINA: Paciente alérgico a penicilina. Não tem tanto efeito quanto a amoxicilina, para 
doenças periodontais. Dose: 1 comprimido por dia, porém não adiantar dar menos que 4 dias. Tem 
que tomar pelo menos 6 dias. Penetra no fibroblasto. É mais encontrado em gengiva inflamada do que 
em uma gengiva normal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. Controle e manutenção 
 
Medidas realizadas pelo profissional e medidas realizadas pelo paciente. Importância da remoção da placa 
 
 
35 
supragengival 
 
Autocontrole da placa: 
Escova dental, dentríficio fluoretado, dispositivos de limpeza interdental, soluções de bochecho e outros 
meios auxiliares 
 
Escovação: 
Tamanho do cabo apropriado para idade e destreza manual, tamanho da cabeça adequada para o tamanho 
da boca, filamentos de poliéster ou náilon com extremidade arredondada, cerdas macias... 
Técnicas de escovação: 
 fricção (escova em 90º), Leonard (movimento na direção vertical), Stillman (vibratória), Stillman 
modificada (vibratória + escova gira progressivamente em direção a oclusal), Chartes (escova 
posicionada em direção obliqua ao dente), Bass (45º), Bass modificada (45º + direção para 
oclusal) 
 
Limpeza interdental: 
 fio dental 
 palito dental (espaço proximal aberto) 
 escova interproximal (alternativa para os palitos) 
 escova unitufo (região da dentição de difícil acesso, exemplo, área de furca...) 
 
Métodos auxiliares: 
 dispositivos de irrigação dental (jato de água) 
 raspadores de língua (remoção de saburra lingual 
 dentifrícios – presença de abrasivos, fluor em quase todos eles. 
 Clorexidina: solução de bochecho é eficaz, mas limitada quando incluída em dentifrícios 
 Triclosan: efeito anti-inflamatório aos tecidos gengivais 
 
 
11. Inter-relação da periodontia com outras especialidades: Dentisticas, prótese, endodontia: 
Restaurações Dentárias ou Próteses: 
 
As restaurações dentárias ou próteses estão frequentemente associadas ao desenvolvimento da inflamação 
gengival, especialmente quando localizadas subgengivalmente. Isto se aplica à colocação subgengival de 
onlays, coroas, obturações e bandas ortodônticas. As restaurações podem invadir o espaço biológico 
quando realizadas profundamente no sulco ou ao atingir o epitélio juncional. Isto pode causar inflamação 
e perda óssea e de inserç ão clínica, com migração apical do epitélio juncional e restabelecimento do 
aparato de inserção em um nível mais apical. 
Fraturas radiculares: As fraturas radiculares causadas por forças traumáticas ou procedimentos 
restauradores e endodônticos podem levar ao envolvimento periodontal através da migração apical da 
placa ao longo da fratura, quando esta fratura se origina coronariamente à inserção clínica e está exposta 
ao meio oral, com um defeito resultante no rebordo alveolar 
 
12. Trauma oclusal 
 
Não causa destruição periodontal, porem contribui para a destruição, lesão do sistema de inserção em 
consequência de uma força oclusal excessiva, pode ser causada por alteração nas forças oclusais, 
capacidade reduzida do periodonto para reduzir as forças oclusais. 
 Fisiológica: é aquela que tem demonstrado a capacidade de sobreviver apesar das aberrações anatômicas 
oriundas da forma ideal hipoteticamente normal ou pré-concebida de oclusão e função. 
 Patológica: mostram evidências de doença atribuível a atividade oclusal. 
 
 
36 
 Áreas de atuação das forças: tecido de inserção, ligamento periodontal, cemento, osso alveolar, tecido 
mole (gengiva). 
 
Conceito de Glickman: via de propagação da lesão gengival associado ao biofilme pode ser mudada, 
quando as forças de magnitude anormal atuam sobre os dentes que possuem biofilme subgengival. 
Zonas: de irritação (gengiva), de co-destruição (ligamento periodontal, cemento e osso alveolar). 
Fatores modificantes: intensidade - quando aumentada, o periodonto apresentara um alargamento do 
espaço periodontal e aumento do número de fibras e aumento da densidade do osso. 
Direção: alteração na direção das forças provoca uma reorientação das fibras do periodonto. As fibras 
estão programadas para suportar as forças oclusais e não laterais ou de torque. Frequência e duração: uma 
pressão constante é mais lesiva que forças intermitentes (apertamento é pior que bruxismo). 
Fissura de Stillman: tecido gengival apresenta alteração, como se fosse um corte. 
 
Trauma oclusal primário: considerado quando um periodonto estiver lesado devido a fatores ligados 
somente a uma oclusão traumática. Causas: restaurações altas, próteses que causam forças excessivas nos 
pilares e nos dentes antagonistas, movimento de extrusão ou inclinação para repor espaços perdidos, 
movimentos de extrusão ou inclinação para repor espaços perdidos, movimentações ortodônticas 
colocando os dentes em espaços funcionalmente inaceitáveis. 
Trauma oclusal secundário: a força oculusal é a causa secundaria de destruição de um periodonto 
debilitado pela inflamação ou distúrbios sistêmicos. 
Trauma oclusal agudo: impacto oclusal abrupto. Sinais e sintomas: dor dentária, sensibilidade a 
percussão, mobilidade dentária aumentada. 
Trauma oclusal crônico: mais comum que a forma aguda. Desenvolve-se a partir de alterações graduais 
da oclusão produzidas por um desgaste dentário, movimentos de inclinação e extrusão dos dentes, hábitos 
parauncionais tais como bruxismo e apertamento. 
Migração patológica: é o deslocamento dentário que se origina quando o equilíbrio entre os fatores que 
mantem a posição dentaria fisiológica é interrompido pela doença periodontal. 
 
A TÉCNICA DO RETALHO PARA O TRATAMENTO DA BOLSA: Os retalhos são usados na 
terapia da bolsa periodontal para realizar o seguinte: 
• Aumentar o acesso aos depósitos radiculares para raspagem e alisamento Radicular, eliminar ou 
reduzir a profundidade da bolsa periodontal através da ressecção da parede da bolsa, ganhar 
acesso para a cirurgia óssea ressectiva, se necessário. Expor a área para executar procedimentos 
regenerativos. 
 Localizações das incisões de bisel interno para os diferentes 
tipos de retalhos. 
 
 
 
 
 
 
37 
Desenhos requeridos para os diferentes tipos de retalhos 
 
 
 
 
 
 
RETALHO DE WIDMAN MODIFICADO: foi descrito com o propósito de expor as superfícies 
radiculares para instrumentação meticulosa das superfícies radiculares e para a remoção do revestimento 
da bolsa. Novamente, ele não pretendia eliminar ou reduzir a profundidade da bolsa, exceto para a 
redução que ocorre na cicatrização pela contração tecidual. 
Passo a passo: 
 
1˚ passo: A incisão inicial é uma incisão de bisel interno à crista alveolar, começando de 0,5 a 1 mm

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