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Sustentabilidade e Responsabilidade social Professor-Autor Leandro Calve Equipe Coordenadoria de Educação a Distância Coordenador: Edgar Yukio Ishibashi Web designers: Viviane Vicente dos Santos e Sara Azevedo Benedicto Analista EaD: Erionaldo Teixeira Auxiliar EaD: Felipe Grande Equipe de Apoio Designer Instrucional: Viviane Vicente dos Santos Designer Gráfico e Ilustração: Viviane Vicente dos Santos Orientações Ícones Glossário Você sabia? Refletindo... Videoteca Atenção: Responsabilidade socioambiental Enfim chegamos ao tópico em que tratamos do tema principal dessa disciplina. Mas porque só agora? Parto do princípio que esse é um assunto mais atual, mas que não existe por si só e sim consequência de tudo o que estudamos até agora, ou seja, é consequência de décadas de lutas pela preservação ambiental e, também, de mundanas atuais no comportamento da sociedade, não só como pessoas que habitam uma Cosmópolis (um sociedade mais ampla, conhecedora do mundo a sua volta, o cidadão mais consciente do mundo em que está inserido), mas também uma nova massa de clientes mais conscientes do seu papel na forma de consumir os produtos. Assim, agora que você já conhece a história do movimento ambientalista, todos os problemas ambientais causados pelo homem, as políticas ambientais e as necessidades de investimento em gestão ambiental, esse é o momento oportuno para entender como tudo isso influencia a nossa sociedade atual. Sustentabilidade Pela sua definição é a característica ou qualidade do que é sustentável, que tem capacidade de sustentar, defender ou seguir, também pode ser entendido como aquilo que tem a capacidade ou sabe como realizar determinada ação de forma a não esgotar os recursos dos quais necessita a sua existência, como os recursos naturais, sem causar dando ao ambiente. O termo sustentabilidade ou até mesmo o desenvolvimento sustentável começou a ser utilizado com mais frequência a partir da divulgação do relatório “Nosso Futuro Comum”, na década de 1980, onde se falava da importância da preservação dos recursos naturais no presente a fim de garantir a sobrevivência das futuras gerações. Você também já viu em aula passada a relação entre economia e ecologia, dois termos que se preocupam com o lugar onde vivemos e, também nessa aula, vimos que não é mais possível dissociarmos o desenvolvimento econômico da preservação ambiental e que as relações sociais estão intimamente ligadas. Apenas devemos tomar o cuidado em como usamos o termo sustentabilidade, pois essa palavra ganhou muito espaço em todos os discursos sociais e também corporativos, com isso corremos o risco de banalizar a palavra e utilizarmos sem mesmo termos noção da real aplicação do conceito. Conhecendo o significado do termo e usando corretamente, podemos ver que sustentabilidade não é só a preservação da vida e dos recursos naturais e sim é a base de três grandes pilares, que é o econômico, social e ambiental, que hoje é chamado de pilares da sustentabilidade. Nesse contexto, todas as atividades passam a exigir que sejam feitas com pensamento no bem estar das pessoas e do lugar onde vivem e garantindo o avanço da sociedade como um todo. Os próprios consumidores pensam dessa forma, tanto que é comum vermos pesquisas de opinião mostrando que essas pessoas desejam que os produtos sejam feitos com base em preceitos de sustentabilidade, mas ao mesmo tempo desconfiam dos rótulos e qualidade ambiental dos produtos. Em uma situação pior ainda, chegam, em alguns casos, a optarem pelos menores preços de produtos não sustentáveis por colocarem em primeiro plano a questão econômica pela grande diferença de preços. A figura abaixo mostra uma sátira da diferença entre os tipos de bases (pilares) em que as empresas se apoiam. Então, seria correto afirmar que perpetuação das empresas está mais ligada ao investimento social e ambiental e não só no econômico? http://www.idis.org.br/biblioteca/charges/tripe_sustentabili dade_edit.jpg/view a) Certo b) Errado Aspectos econômicos Segundo Tachiwawa (2009), estamos em um novo contexto econômico que se caracteriza por uma rígida postura dos clientes, voltada á expectativa de interagir com as organizações que sejam éticas, com boa imagem institucional no mercado, e com que atuem de forma ecologicamente responsável. Esse mesmo autor mostra que em uma pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 68% dos consumidores brasileiros estariam dispostos a pagar mais por produtos que não agredissem o meio ambiente. Isso mostra que, apesar de alguns consumidores ainda focarem mais os preços baixos (o que é lógico em um mundo capitalista) exigem cada vez mais responsabilidades dos empresários que veem seus resultados econômicos dependerem cada vez mais de decisões que não geram conflitos entre a questão econômica e ambiental, que entendam o crescimento do movimento ambientalista em escala mundial, que seus clientes desejam cada vez mais a proteção do meio ambiente e, por fim, que há uma demanda cada vez maior por produtos sustentáveis. Isso mostra que, cada vez mais para atingir a responsabilidade socioambiental, a gestão ambiental torna-se uma ferramenta muito importante para melhorar a competitividade, tanto que as organizações passam a tomar decisões estratégicas integradas à questão ambiental e, com isso, obtém uma série de vantagens competitivas e, até mesmo, redução de custos a médio e longo prazos. Retornando à aula anterior, você deve lembrar, por exemplo, do modelo de gestão P+L que foca a prevenção da poluição com a utilização de menos recursos e reaproveitamento de materiais, o que reduz o custo de produção e torna o produto final ecologicamente correto. Assim vemos que a gestão ambiental é a melhor ferramenta para atender a necessidade desses novos clientes e que as organizações passam a ter objetivos comuns aliando o desenvolvimento econômico ao ambiental. Mas e o social? Vamos lembrar que a partir do momento em que se investe no meio ambiente não é possível ser feito de forma isolada, que as pessoas devem ser integradas ao processo e o respeito é mútuo, dessa forma a responsabilidade social também faz parte do processo. Com calma veremos como existe uma relação direta entre a sustentabilidade ambiental e a social. O entendimento por parte das empresas de que os clientes exigem produtos ambientalmente corretos mudou a forma de pensar sobre qualidade, passando a pensar também na qualidade ambiental, um bom exemplo disso é a questão da origem das matérias primas, hoje todo o mercado exige selo de origem dos recursos florestais, as madeiras têm, obrigatoriamente, que vir de reflorestamento. Assim, há uma garantia que o meio ambiente não foi afetado e que também as comunidades não sofreram problemas com desmatamento. Então começamos a perceber que as empresas devem começar a mudar até mesmo sua forma de serem administradas, pois começa haver a necessidade de investimento no ambiental e social, a forma como interagir com as pessoas e ambiente. Vemos, então, que a proteção ambiental tem que fazer parte das decisões estratégicas das empresas. Isso quase que pode ser uma mudança de paradigma para algumas empresas, pois tem que ter a consciência de que devem aumentar o investimento no ambiental e social e diminuir, às vezes por algum momento, os seus lucros, além de observar mais as leis para garantirem uma imagem melhor frente ao mercado. Por exemplo, de que adianta uma empresa investir na reciclagem se paga baixos salários aos funcionários? Ou, então, falar que a embalagem do seu produto é feitocom menos matérias primas e que são retornáveis, se o processo produtivo do conteúdo não respeita leis ambientais? Começamos a perceber que, antes de mais nada, as empresas tem mesmo que mudar sua forma de pensar e que principalmente os gestores devem estar preparados para conciliar os objetivos econômicos das empresas as questões ambientais em que ela está inserida. Vemos, então, que não é só formar um gestor técnico, precisamos também formar gestores mais humanos, com foco no entendimento das questões ambientais e sociais que estão à sua volta, fazer com que tenham uma visão ampla do negócio como um todo e da sua sociedade em que está inserido. Como afirma Tachizawa (2009): “O empresário e o executivo, para enfrentar os novos tempos, devem ter capacidade abrangente de análise, interpretação e correlação, ou seja, um gestor com consciência ecológica e socialmente responsável por excelência.” Agora sim, você deve estar entendo melhor a relação entre a gestão ambiental e a responsabilidade social, que tudo isso está relacionada com mudanças de valores da cultura empresarial, com menos dominação e mais parceria, com menos crescimento econômico e maior preservação ambiental. Posso ir até mais além, com melhor distribuição da renda e lucros. Em resumo, as mudanças de comportamento empresarial devem ser: • Foco na qualidade ambiental do produto; • Desenvolvimento econômico voltado para melhor distribuição social e setorial; • Inclusão da proteção ambiental como objetivo estratégico; • Observância das leis com foco na ética corporativa; • Formação de recursos humanos focados no trinômio: ambiental, social e econômico (equilíbrio); • Gestores devem ter consciência sobre atuação ecológica e socialmente responsável. As empresas devem começar a mudar até mesmo sua forma de serem administradas, pois começa haver a necessidade de investimento no ambiental e social, a forma como interagir com as pessoas e ambiente. Com isso o pensamento do gestor deve mudar para uma visão mais ampla do negócio, pensando especificamente como ganhar mais dinheiro com propagandas ambientais. a) Verdadeiro b) Falso As Transformações Empresariais em um Ambiente de Gestão Sócio Ambiental Autores consagrados (Drucker, Gates, Porter, Tapscott) enfocam mudanças na situação econômica mundial, como a imagem inovadora à forma de pensar e tratar novas realidades e a “aceitação” de menores lucros e exigência de qualidade aliadas à postura ética dos mercados tradicionais. Parafraseando a música dos Titãs: “A gente não quer só comida...” e levando-se isso ao meio empresarial, começamos a entender as mudanças internas das empresas com e pela sociedade e seu público interno. Cada vez mais as pessoas não buscam só um bom salário, mas também um bom lugar para trabalhar, uma marca que o represente e tenha orgulho de “vestir a camisa” como as empresas gostam de falar. Hoje, para reter um talento, a empresa tem que fornecer algo a mais, como: • Desafios; • Oportunidade de desenvolvimento; • Plano de carreira; • Bom ambiente de trabalho; • Comportamento social e valores éticos. Surge um novo modelo de gestão de pessoas e esse processo gera reflexos diretos no processo de gestão ambiental e de responsabilidade social com as seguintes mudanças nas organizações: • Capital humano passa a ser mais importante que o capital tradicional; • Mudanças no caráter social, cultural, tecnológico e econômico das empresas; • Aliados a novos recursos tecnológicos, a responsabilidade socioambiental tendem a ampliar as fronteiras das organizações. Um bom exemplo de como poder tornar-se vantajoso o investimento nas soluções de problemas ambientais internos da organização é a o que aconteceu com a empresa americana 3M, que desde 1975 deixou de despejar no ambiente 270 mil toneladas de poluentes e 30 mil toneladas de efluentes nos rios, nos 60 países que atua. Esse processo gerou uma economia através de reuso e eficiência de processos da ordem de US$ 810 milhões em 30 anos. Dessa forma, podemos entender que o investimento na gestão ambiental e na responsabilidade social não é uma coisa passageira, todos temos muito a ganhar com isso, portanto é uma nova forma de desenvolvimento e de perpetuação das empresas. Pois a responsabilidade social e ambiental pode ser resumida no conceito de “efetividade”, como o alcance de objetivos do desenvolvimento econômico-social. Portanto, uma organização é efetiva quando mantém uma postura socialmente responsável. (TACHIZAWA, 2009) Uma nova visão empresarial – transição de paradigmas Hoje estamos em um momento em que não cabe mais aquele tipo de empresa tradicional, com foco apenas na lucratividade, com a relação tradicional entre força de trabalho e capital, tradicional na revolução industrial, estamos passando por uma transição do paradigma industrial para o pós-industrial, onde temos: • Flexibilidade de processos e mercados de trabalho; • Novos padrões de consumo; • Novas formas de fornecer serviços; • Altas taxas de inovação comercial, tecnológica e organizacional. Mostro aqui a evolução da economia de escala para a economia de escopo, com produção em menores lotes, flexível, controle de qualidade integrado ao processo, produção voltada para a demanda, maior atuação com terceiros e planejamento de longo prazo. O processo evolutivo das empresas é tanto que, para Bill Gates, os novos empresários devem atentar para novos requisitos de gestão: • Ênfase na comunicação ágil; • Análise de dados de mercado “on-line”; • Uso de tecnologia de informação voltada para o conhecimento e trabalho intelectual; • Criação de equipes virtuais. Gestores deverão estar atentos a uma nova maneira de fazer negócios, baseada na crescente velocidade da informação, novas tecnologias, sistemas digitais, relacionamentos em tempo real com clientes e maior acesso à informação por parte de todos os interessados nos processos empresariais. Essa disciplina é um bom exemplo dessa necessidade de velocidade e interação com sistemas “on-line”, você pode estudar sem mesmo sair de casa. Além da economia com transporte e impressão de material, o que também favorece menor poluição pela emissão de poluentes e menos consumo de recursos. A Responsabilidade Social nas Organizações Esse tema está se transformando em referencial de excelência para o mundo corporativo. Tachizawa (2009) mostra que as organizações socialmente responsáveis devem abordar suas responsabilidades perante a sociedade e o exercício da cidadania, por meio de estágios que vão desde a fase embrionária até a mais avançada: Estágio 1 :A organização não assume responsabilidade; Estágio 2: Reconhece o impacto dos seus produtos e eventualmente busca promover um comportamento ético; Estágio 3: Propõe a avaliação dos impactos dos seus produtos e se envolve com o desenvolvimento social; Estágio 4: Além da empresa investir em análise de impactos dos seus produtos, também há um envolvimento social frequente e o mais importante, a organização promove um comportamento ético; Estágio 5: A organização lidera as questões de interesses da comunidade e estimula a participação da pessoas no desenvolvimento social. Investe em sistemas de gestão de qualidade: produtos, processos, ambiente e social. Nesse último estágio, a empresa deve enfatizar o impacto das suas atividades para os agentes com os quais interagem (stakeholders). Isso mostra que as empresas devem investir em atividades que envolvam as comunidades que estão inseridas, indo além da filantropia ou caridade, promovendo o desenvolvimento dessa comunidade. Com essa evolução das empresas, presume-se que no futuro as questões ambientais e de responsabilidade social sejam incorporadas nosregistros dos eventos, assim como feito com o desempenho econômico. Porém, esse não é um desafio em que cada empresa deve trabalhar individualmente, há várias normas de gestão e até institutos que auxiliam no processo de gestão da responsabilidade social, como por exemplo, o Instituto Ethos de Responsabilidade Social. Segundo o Instituto Ethos de Responsabilidade Social, as empresas devem assinar uma carta de princípios em relação aos desafios de aperfeiçoar suas práticas de gestão social. A empresa que é associada ao Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social compartilham a visão de que cabe às empresas o desafio de aperfeiçoar suas práticas de gestão, de modo a gerar impactos sociais e ambientais positivos e a reduzir e minimizar eventuais impactos negativos, resolvemos adotar os seguintes princípios: • Primazia da ética; • Responsabilidade social; • Confiança; • Integridade; • Valorização da diversidade e combate à discriminação; • Diálogo com as partes interessadas; • Transparência; • Marketing responsável; • Interdependência; • Comunidade de aprendizagem. O Instituto Ethos de Responsabilidade Social sugere, então, um padrão de balanço social. 1. Apresentação • Mensagem do presidente: apresentação da empresa e preocupação com o desempenho sócio ambiental; • Perfil: o que e como a empresa faz seus produtos e serviços; • Setor da economia: campo de atuação. 2. A empresa • Histórico – surgimento e etapas; • Princípios e valores: as crenças que norteiam a empresa; • Estrutura e funcionamento: como a empresa opera e faz a gestão das suas áreas; • Governança corporativa: como trabalha o conselho de administração. 3. O Negócio Visão: onde se procura chegar nos aspectos sociais, ambientais e econômicos; Diálogo com partes interessadas: critérios, processos e instrumentos utilizados com os stakeholders. Indicadores de desempenho (Econômico, Social e Ambiental): Econômico; • Geração e distribuição de riqueza; • Produtividade; • Investimentos. Social; I. Público interno • Qualidade das relações entre empresa e empregados; • Educação e treinamento; • Perfil dos colaboradores; • Perfil de salários; • Saúde e segurança; • Taxas de atração e retenção de profissionais. II. Fornecedores • Formas de seleção e desempenho; III. Consumidores e clientes • Satisfação dos consumidores – reclamação e soluções; IV. Comunidade • Envolvimento e impactos; V. Governos e sociedade • Participação em fóruns e associações. Ambiental Mencionar as políticas e processos de gestão relacionados ao gerenciamento de impactos ambientais, consumo anual de recursos com energia, combustíveis fósseis e água, etc. É claro que cada empresa tem a sua realidade específica, mercado, clientes, produtos e processos, além da realidade cultural e social em que está inserida. Portanto deve buscar levantar todos esses aspectos para que se possa realizar um eficiente planejamento para como agir dentro das questões de responsabilidade socioambiental. Porém, a partir do momento em que se tem conhecimento amplo de todos os fatores socioambientais que podem influenciar a sociedade à sua volta, seu público interno e seu parceiros, fica mais fácil elaborar um plano de ação e, por fim, chegar á um relatório que mostra o desempenho social e ambiental frente ao econômico. Por fim, agora você sabe como tudo o que vimos nas outras aulas dão suporte ao entendimento de uma nova realidade de mudança de paradigma das empresas e possam agir dentro dos preceitos de responsabilidade socioambiental. Exercícios: 1) A sustentabilidade é um conceito fundamental na política de segurança do meio ambiente e da saúde, nas empresas. Esse conceito visa a: a) buscar, permanentemente, o aumento de produtividade e do crescimento econômico, gerando emprego e renda. b) preservar as fontes de recursos naturais, evitando uma maior exploração desses recursos, de modo a evitar a degradação ambiental. c) conciliar produção e crescimento econômico com preservação dos recursos naturais. d) demonstrar a total incompatibilidade entre crescimento econômico, geração de emprego, renda e preservação ambiental. e) manter os lucros da empresa, melhorando as condições de trabalho dos funcionários. 2) A inevitável devastação ambiental decorrente do processo de desenvolvimento industrial é um "quadro" que começa a se modificar a partir da defesa pública de um novo conceito: O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. O uso dessa expressão tem a finalidade de: a) sustentar a inevitável necessidade do desenvolvimento. b) garantir que o desenvolvimento contemporâneo não se sustenta. c) sustentar o meio ambiente em detrimento do desenvolvimento. d) propor a conciliação do desenvolvimento com a manutenção do meio ambiente. e) divulgar a insustentável situação do meio ambiente. 3) A ideia de desenvolvimento sustentável tem sido cada vez mais discutida junto às questões que se referem ao crescimento econômico. De acordo com este conceito considera-se que: a) o meio ambiente é fundamental para a vida humana e, portanto, deve ser intocável. b) os países subdesenvolvidos são os únicos que praticam esta ideia, pois, por sua baixa industrialização, preservam melhor o seu meio ambiente do que os países ricos. c) ocorre uma oposição entre desenvolvimento e proteção ao meio ambiente e, portanto, é inevitável que os riscos ambientais sustentem o crescimento econômico dos povos. d) deve-se buscar uma forma de progresso socioeconômico que não comprometa o meio ambiente sem que, com isso, deixemos de utilizar os recursos nele disponíveis. e) são as riquezas acumuladas nos países ricos, em prejuízo das antigas colônias durante a expansão colonial, que devem, hoje, sustentar o crescimento econômico dos povos. 4) A discussão da relação entre a gestão ambiental e a responsabilidade social, promove mudanças de valores da cultura empresarial, com menos dominação e mais parceria, com menos crescimento econômico e maior preservação ambiental. Identifique nas alternativas qual não apresenta uma postura necessária ao cumprimento desses valores. a. Foco na qualidade ambiental do produto; b. Desenvolvimento econômico sem preocupação com uma melhor distribuição social e setorial; c. Inclusão da proteção ambiental como objetivo estratégico; d. Observância das leis com foco na ética corporativa; e. Formação de recursos humanos focados no trinômio: ambiental, social e econômico (equilíbrio). 5) Hoje estamos em um momento em que não cabe mais aquele tipo de empresa tradicional, com foco apenas na lucratividade, com a relação tradicional entre força de trabalho e capital, tradicional na revolução industrial, estamos passando por uma transição do paradigma industrial para o pós-industrial, onde temos as seguintes premissas, com exceção de: a. Flexibilidade de processos e mercados de trabalho; b. Diminuição da segurança do trabalho; c. Novos padrões de consumo; d. Novas formas de fornecer serviços; e. Altas taxas de inovação comercial, tecnológica e organizacional. 6) Sobre responsabilidade social, considere as seguintes afirmativas: I. Realização de projetos voluntários ou doações de recursos para a comunidade e parcerias com entidades não governamentais são ações de responsabilidade social. II. Em responsabilidade social, deve-se dar prioridade ao atendimento de necessidades sociais em detrimento do lucro da empresa. III. Redução na emissão de poluentes e uso de energias renováveis estão na pauta da responsabilidade social. Assinale a alternativa correta. a. Somente a afirmativa I é verdadeira. b. Somente a afirmativa II é verdadeira. c. Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. d. Somente as afirmativasI e III são verdadeiras. e. As afirmativas I, II e III são verdadeiras. 7) A Responsabilidade Social nas Organizações segundo Tachizawa (2009) mostra que as organizações socialmente responsáveis devem abordar suas responsabilidades perante a sociedade e o exercício da cidadania, por meio de estágios que vão desde a fase embrionária até a mais avançada. Qual das alternativas abaixo não representa um destes estágios? a. Estágio 1 : A organização reconhece e assume todas as responsabilidade; b. Estágio 2: Reconhece o impacto dos seus produtos e eventualmente busca promover um comportamento ético; c. Estágio 3: Propõe a avaliação dos impactos dos seus produtos e se envolve com o desenvolvimento social; d. Estágio 4: Além da empresa investir em análise de impactos dos seus produtos, também há um envolvimento social frequente e o mais importante, a organização promove um comportamento ético; e. Estágio 5: A organização lidera as questões de interesses da comunidade e estimula a participação da pessoas no desenvolvimento social. Investe em sistemas de gestão de qualidade: produtos, processos, ambiente e social.
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