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Aula 05 - Sustentabilidade e Responsabilidade Social EAD

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Prévia do material em texto

Sustentabilidade e 
Responsabilidade social 
 
Professor-Autor 
Leandro Calve 
 
 
 
 
 
 
Equipe Coordenadoria de Educação a Distância 
Coordenador: Edgar Yukio Ishibashi 
Web designers: Viviane Vicente dos Santos e Sara Azevedo Benedicto 
Analista EaD: Erionaldo Teixeira 
Auxiliar EaD: Felipe Grande 
 
Equipe de Apoio 
Designer Instrucional: Viviane Vicente dos Santos 
Designer Gráfico e Ilustração: Viviane Vicente dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientações 
Ícones 
 
 
Glossário 
Você sabia? 
 
Refletindo... 
 
 
Videoteca 
 
Atenção: 
 
 
 
 
 
 
Responsabilidade socioambiental 
Enfim chegamos ao tópico em que tratamos do tema 
principal dessa disciplina. 
Mas porque só agora? Parto do princípio que esse é um 
assunto mais atual, mas que não existe por si só e sim 
consequência de tudo o que estudamos até agora, ou seja, 
é consequência de décadas de lutas pela preservação 
ambiental e, também, de mundanas atuais no 
comportamento da sociedade, não só como pessoas que 
habitam uma Cosmópolis (um sociedade mais ampla, 
conhecedora do mundo a sua volta, o cidadão mais 
consciente do mundo em que está inserido), mas também 
uma nova massa de clientes mais conscientes do seu 
papel na forma de consumir os produtos. 
Assim, agora que você já conhece a história do movimento 
ambientalista, todos os problemas ambientais causados 
pelo homem, as políticas ambientais e as necessidades de 
investimento em gestão ambiental, esse é o momento 
oportuno para entender como tudo isso influencia a nossa 
sociedade atual. 
 
Sustentabilidade 
Pela sua definição é a característica ou qualidade do que é sustentável, que tem 
capacidade de sustentar, defender ou seguir, também pode ser entendido como aquilo 
que tem a capacidade ou sabe como realizar determinada ação de forma a não 
esgotar os recursos dos quais necessita a sua existência, como os recursos naturais, 
sem causar dando ao ambiente. 
 
 
 
 
 
O termo sustentabilidade ou até mesmo o desenvolvimento sustentável começou a 
ser utilizado com mais frequência a partir da divulgação do relatório “Nosso Futuro 
Comum”, na década de 1980, onde se falava da importância da preservação dos 
recursos naturais no presente a fim de garantir a sobrevivência das futuras gerações. 
Você também já viu em aula passada a relação entre economia e ecologia, dois 
termos que se preocupam com o lugar onde vivemos e, também nessa aula, vimos 
que não é mais possível dissociarmos o desenvolvimento econômico da preservação 
ambiental e que as relações sociais estão intimamente ligadas. 
Apenas devemos tomar o cuidado em como usamos o termo sustentabilidade, pois 
essa palavra ganhou muito espaço em todos os discursos sociais e também 
corporativos, com isso corremos o risco de banalizar a palavra e utilizarmos sem 
mesmo termos noção da real aplicação do conceito. 
Conhecendo o significado do termo e usando corretamente, podemos ver que 
sustentabilidade não é só a preservação da vida e dos recursos naturais e sim é a 
base de três grandes pilares, que é o econômico, social e ambiental, que hoje é 
chamado de pilares da sustentabilidade. 
 
Nesse contexto, todas as atividades passam a exigir que sejam feitas com 
pensamento no bem estar das pessoas e do lugar onde vivem e garantindo o avanço 
da sociedade como um todo. 
Os próprios consumidores pensam dessa forma, tanto que é comum vermos 
pesquisas de opinião mostrando que essas pessoas desejam que os produtos sejam 
feitos com base em preceitos de sustentabilidade, mas ao mesmo tempo desconfiam 
dos rótulos e qualidade ambiental dos produtos. Em uma situação pior ainda, chegam, 
 
 
 
 
em alguns casos, a optarem pelos menores preços de produtos não sustentáveis por 
colocarem em primeiro plano a questão econômica pela grande diferença de preços. 
 
A figura abaixo mostra uma sátira da diferença 
entre os tipos de bases (pilares) em que as 
empresas se apoiam. Então, seria correto afirmar 
que perpetuação das empresas está mais ligada 
ao investimento social e ambiental e não só no 
econômico? 
 
http://www.idis.org.br/biblioteca/charges/tripe_sustentabili
dade_edit.jpg/view 
a) Certo 
b) Errado 
 
Aspectos econômicos 
Segundo Tachiwawa (2009), estamos em um novo contexto econômico que se 
caracteriza por uma rígida postura dos clientes, voltada á expectativa de interagir com 
as organizações que sejam éticas, com boa imagem institucional no mercado, e com 
que atuem de forma ecologicamente responsável. 
Esse mesmo autor mostra que em uma pesquisa feita pela Confederação Nacional da 
Indústria (CNI), 68% dos consumidores brasileiros estariam dispostos a pagar mais 
por produtos que não agredissem o meio ambiente. 
Isso mostra que, apesar de alguns consumidores ainda focarem mais os preços baixos 
(o que é lógico em um mundo capitalista) exigem cada vez mais responsabilidades 
dos empresários que veem seus resultados econômicos dependerem cada vez mais 
 
 
 
 
 
de decisões que não geram conflitos entre a questão econômica e ambiental, que 
entendam o crescimento do movimento ambientalista em escala mundial, que seus 
clientes desejam cada vez mais a proteção do meio ambiente e, por fim, que há uma 
demanda cada vez maior por produtos sustentáveis. 
Isso mostra que, cada vez mais para atingir a responsabilidade socioambiental, a 
gestão ambiental torna-se uma ferramenta muito importante para melhorar a 
competitividade, tanto que as organizações passam a tomar decisões estratégicas 
integradas à questão ambiental e, com isso, obtém uma série de vantagens 
competitivas e, até mesmo, redução de custos a médio e longo prazos. 
Retornando à aula anterior, você deve lembrar, por exemplo, do modelo de gestão 
P+L que foca a prevenção da poluição com a utilização de menos recursos e 
reaproveitamento de materiais, o que reduz o custo de produção e torna o produto 
final ecologicamente correto. 
Assim vemos que a gestão ambiental é a melhor ferramenta para atender a 
necessidade desses novos clientes e que as organizações passam a ter objetivos 
comuns aliando o desenvolvimento econômico ao ambiental. 
Mas e o social? Vamos lembrar que a partir do momento em que se investe no meio 
ambiente não é possível ser feito de forma isolada, que as pessoas devem ser 
integradas ao processo e o respeito é mútuo, dessa forma a responsabilidade social 
também faz parte do processo. Com calma veremos como existe uma relação direta 
entre a sustentabilidade ambiental e a social. 
O entendimento por parte das empresas de que os clientes exigem produtos 
ambientalmente corretos mudou a forma de pensar sobre qualidade, passando a 
pensar também na qualidade ambiental, um bom exemplo disso é a questão da origem 
das matérias primas, hoje todo o mercado exige selo de origem dos recursos 
florestais, as madeiras têm, obrigatoriamente, que vir de reflorestamento. Assim, há 
uma garantia que o meio ambiente não foi afetado e que também as comunidades 
não sofreram problemas com desmatamento. 
Então começamos a perceber que as empresas devem começar a mudar até mesmo 
sua forma de serem administradas, pois começa haver a necessidade de investimento 
no ambiental e social, a forma como interagir com as pessoas e ambiente. Vemos, 
 
 
 
 
então, que a proteção ambiental tem que fazer parte das decisões estratégicas das 
empresas. 
Isso quase que pode ser uma mudança de paradigma para algumas empresas, pois 
tem que ter a consciência de que devem aumentar o investimento no ambiental e 
social e diminuir, às vezes por algum momento, os seus lucros, além de observar mais 
as leis para garantirem uma imagem melhor frente ao mercado. 
Por exemplo, de que adianta uma empresa investir na reciclagem se paga baixos 
salários aos funcionários? Ou, então, falar que a embalagem do seu produto é feitocom menos matérias primas e que são retornáveis, se o processo produtivo do 
conteúdo não respeita leis ambientais? 
Começamos a perceber que, antes de mais nada, as empresas tem mesmo que 
mudar sua forma de pensar e que principalmente os gestores devem estar preparados 
para conciliar os objetivos econômicos das empresas as questões ambientais em que 
ela está inserida. 
Vemos, então, que não é só formar um gestor técnico, precisamos também formar 
gestores mais humanos, com foco no entendimento das questões ambientais e sociais 
que estão à sua volta, fazer com que tenham uma visão ampla do negócio como um 
todo e da sua sociedade em que está inserido. 
Como afirma Tachizawa (2009): “O empresário e o executivo, para enfrentar os novos 
tempos, devem ter capacidade abrangente de análise, interpretação e correlação, ou 
seja, um gestor com consciência ecológica e socialmente responsável por excelência.” 
Agora sim, você deve estar entendo melhor a relação entre a gestão ambiental e a 
responsabilidade social, que tudo isso está relacionada com mudanças de valores da 
cultura empresarial, com menos dominação e mais parceria, com menos crescimento 
econômico e maior preservação ambiental. Posso ir até mais além, com melhor 
distribuição da renda e lucros. 
Em resumo, as mudanças de comportamento empresarial devem ser: 
• Foco na qualidade ambiental do produto; 
• Desenvolvimento econômico voltado para melhor distribuição social e setorial; 
• Inclusão da proteção ambiental como objetivo estratégico; 
 
 
 
 
• Observância das leis com foco na ética corporativa; 
• Formação de recursos humanos focados no trinômio: ambiental, 
social e econômico (equilíbrio); 
• Gestores devem ter consciência sobre atuação ecológica e socialmente 
responsável. 
 
As empresas devem começar a mudar até mesmo sua 
forma de serem administradas, pois começa haver a 
necessidade de investimento no ambiental e social, a forma 
como interagir com as pessoas e ambiente. Com isso o 
pensamento do gestor deve mudar para uma visão mais 
ampla do negócio, pensando especificamente como 
ganhar mais dinheiro com propagandas ambientais. 
a) Verdadeiro 
b) Falso 
 
As Transformações Empresariais em um Ambiente de Gestão Sócio Ambiental 
Autores consagrados (Drucker, Gates, Porter, Tapscott) enfocam mudanças na 
situação econômica mundial, como a imagem inovadora à forma de pensar e tratar 
novas realidades e a “aceitação” de menores lucros e exigência de qualidade aliadas 
à postura ética dos mercados tradicionais. 
Parafraseando a música dos Titãs: “A gente não quer só comida...” e levando-se isso 
ao meio empresarial, começamos a entender as mudanças internas das empresas 
com e pela sociedade e seu público interno. 
Cada vez mais as pessoas não buscam só um bom salário, mas também um bom 
lugar para trabalhar, uma marca que o represente e tenha orgulho de “vestir a camisa” 
como as empresas gostam de falar. 
 
 
 
 
 
 
 
Hoje, para reter um talento, a empresa tem que fornecer algo a mais, como: 
• Desafios; 
• Oportunidade de desenvolvimento; 
• Plano de carreira; 
• Bom ambiente de trabalho; 
• Comportamento social e valores éticos. 
Surge um novo modelo de gestão de pessoas e esse processo gera reflexos 
diretos no processo de gestão ambiental e de responsabilidade social com as 
seguintes mudanças nas organizações: 
• Capital humano passa a ser mais importante que o capital tradicional; 
• Mudanças no caráter social, cultural, tecnológico e econômico 
das empresas; 
• Aliados a novos recursos tecnológicos, a responsabilidade socioambiental 
tendem a ampliar as fronteiras das organizações. 
Um bom exemplo de como poder tornar-se vantajoso o investimento nas soluções de 
problemas ambientais internos da organização é a o que aconteceu com a empresa 
americana 3M, que desde 1975 deixou de despejar no ambiente 270 mil toneladas de 
poluentes e 30 mil toneladas de efluentes nos rios, nos 60 países que atua. Esse 
processo gerou uma economia através de reuso e eficiência de processos da ordem 
de US$ 810 milhões em 30 anos. 
Dessa forma, podemos entender que o investimento na gestão ambiental e na 
responsabilidade social não é uma coisa passageira, todos temos muito a ganhar com 
isso, portanto é uma nova forma de desenvolvimento e de perpetuação das empresas. 
Pois a responsabilidade social e ambiental pode ser resumida no conceito de 
“efetividade”, como o alcance de objetivos do desenvolvimento econômico-social. 
Portanto, uma organização é efetiva quando mantém uma postura socialmente 
responsável. (TACHIZAWA, 2009) 
 
 
 
 
 
 
 
Uma nova visão empresarial – transição de paradigmas 
Hoje estamos em um momento em que não cabe mais aquele tipo de empresa 
tradicional, com foco apenas na lucratividade, com a relação tradicional entre força de 
trabalho e capital, tradicional na revolução industrial, estamos passando por uma 
transição do paradigma industrial para o pós-industrial, onde temos: 
• Flexibilidade de processos e mercados de trabalho; 
• Novos padrões de consumo; 
• Novas formas de fornecer serviços; 
• Altas taxas de inovação comercial, tecnológica e organizacional. 
Mostro aqui a evolução da economia de escala para a economia de escopo, com 
produção em menores lotes, flexível, controle de qualidade integrado ao processo, 
produção voltada para a demanda, maior atuação com terceiros e planejamento de 
longo prazo. 
O processo evolutivo das empresas é tanto que, para Bill Gates, os novos 
empresários devem atentar para novos requisitos de gestão: 
• Ênfase na comunicação ágil; 
• Análise de dados de mercado “on-line”; 
• Uso de tecnologia de informação voltada para o conhecimento e trabalho 
intelectual; 
• Criação de equipes virtuais. 
Gestores deverão estar atentos a uma nova maneira de fazer negócios, baseada na 
crescente velocidade da informação, novas tecnologias, sistemas digitais, 
relacionamentos em tempo real com clientes e maior acesso à informação por parte 
de todos os interessados nos processos empresariais. 
Essa disciplina é um bom exemplo dessa necessidade de velocidade e interação com 
sistemas “on-line”, você pode estudar sem mesmo sair de casa. Além da economia 
com transporte e impressão de material, o que também favorece menor poluição pela 
emissão de poluentes e menos consumo de recursos. 
 
 
 
 
 
A Responsabilidade Social nas Organizações 
Esse tema está se transformando em referencial de excelência para o mundo 
corporativo. 
Tachizawa (2009) mostra que as organizações socialmente responsáveis devem 
abordar suas responsabilidades perante a sociedade e o exercício da cidadania, por 
meio de estágios que vão desde a fase embrionária até a mais avançada: 
Estágio 1 :A organização não assume responsabilidade; 
Estágio 2: Reconhece o impacto dos seus produtos e eventualmente busca promover 
um comportamento ético; 
Estágio 3: Propõe a avaliação dos impactos dos seus produtos e se envolve com 
o desenvolvimento social; 
Estágio 4: Além da empresa investir em análise de impactos dos seus produtos, 
também há um envolvimento social frequente e o mais importante, a organização 
promove um comportamento ético; 
Estágio 5: A organização lidera as questões de interesses da comunidade e estimula 
a participação da pessoas no desenvolvimento social. Investe em sistemas de gestão 
de qualidade: produtos, processos, ambiente e social. 
Nesse último estágio, a empresa deve enfatizar o impacto das suas atividades para 
os agentes com os quais interagem (stakeholders). Isso mostra que as empresas 
devem investir em atividades que envolvam as comunidades que estão inseridas, indo 
além da filantropia ou caridade, promovendo o desenvolvimento dessa comunidade. 
Com essa evolução das empresas, presume-se que no futuro as questões ambientais 
e de responsabilidade social sejam incorporadas nosregistros dos eventos, assim 
como feito com o desempenho econômico. 
Porém, esse não é um desafio em que cada empresa deve trabalhar individualmente, 
há várias normas de gestão e até institutos que auxiliam no processo de gestão da 
 
 
 
 
responsabilidade social, como por exemplo, o Instituto Ethos de Responsabilidade 
Social. 
Segundo o Instituto Ethos de Responsabilidade Social, as empresas devem assinar 
uma carta de princípios em relação aos desafios de aperfeiçoar suas práticas de 
gestão social. 
A empresa que é associada ao Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade 
Social compartilham a visão de que cabe às empresas o desafio de aperfeiçoar 
suas práticas de gestão, de modo a gerar impactos sociais e ambientais 
positivos e a reduzir e minimizar eventuais impactos negativos, resolvemos 
adotar os seguintes princípios: 
• Primazia da ética; 
• Responsabilidade social; 
• Confiança; 
• Integridade; 
• Valorização da diversidade e combate à discriminação; 
• Diálogo com as partes interessadas; 
• Transparência; 
• Marketing responsável; 
• Interdependência; 
• Comunidade de aprendizagem. 
 
O Instituto Ethos de Responsabilidade Social sugere, então, um padrão de 
balanço social. 
1. Apresentação 
• Mensagem do presidente: apresentação da empresa e preocupação com o 
desempenho sócio ambiental; 
• Perfil: o que e como a empresa faz seus produtos e serviços; 
• Setor da economia: campo de atuação. 
 
 
 
 
 
2. A empresa 
• Histórico – surgimento e etapas; 
• Princípios e valores: as crenças que norteiam a empresa; 
• Estrutura e funcionamento: como a empresa opera e faz a gestão das suas 
áreas; 
• Governança corporativa: como trabalha o conselho de administração. 
3. O Negócio 
Visão: onde se procura chegar nos aspectos sociais, ambientais e econômicos; 
Diálogo com partes interessadas: critérios, processos e instrumentos utilizados com 
os stakeholders. 
Indicadores de desempenho (Econômico, Social e Ambiental): 
Econômico; 
• Geração e distribuição de riqueza; 
• Produtividade; 
• Investimentos. 
Social; 
I. Público interno 
• Qualidade das relações entre empresa e empregados; 
• Educação e treinamento; 
• Perfil dos colaboradores; 
• Perfil de salários; 
• Saúde e segurança; 
• Taxas de atração e retenção de profissionais. 
 
II. Fornecedores 
• Formas de seleção e desempenho; 
 
III. Consumidores e clientes 
• Satisfação dos consumidores – reclamação e soluções; 
 
 
 
 
 
IV. Comunidade 
• Envolvimento e impactos; 
 
V. Governos e sociedade 
• Participação em fóruns e associações. 
Ambiental 
Mencionar as políticas e processos de gestão relacionados ao gerenciamento de 
impactos ambientais, consumo anual de recursos com energia, combustíveis 
fósseis e água, etc. 
É claro que cada empresa tem a sua realidade específica, mercado, clientes, produtos 
e processos, além da realidade cultural e social em que está inserida. Portanto deve 
buscar levantar todos esses aspectos para que se possa realizar um eficiente 
planejamento para como agir dentro das questões de responsabilidade 
socioambiental. 
Porém, a partir do momento em que se tem conhecimento amplo de todos os fatores 
socioambientais que podem influenciar a sociedade à sua volta, seu público interno e 
seu parceiros, fica mais fácil elaborar um plano de ação e, por fim, chegar á um 
relatório que mostra o desempenho social e ambiental frente ao econômico. 
Por fim, agora você sabe como tudo o que vimos nas outras aulas dão suporte ao 
entendimento de uma nova realidade de mudança de paradigma das empresas e 
possam agir dentro dos preceitos de responsabilidade socioambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exercícios: 
1) A sustentabilidade é um conceito fundamental na política de segurança do 
meio ambiente e da saúde, nas empresas. Esse conceito visa a: 
a) buscar, permanentemente, o aumento de produtividade e do crescimento 
econômico, gerando emprego e renda. 
b) preservar as fontes de recursos naturais, evitando uma maior exploração desses 
recursos, de modo a evitar a degradação ambiental. 
c) conciliar produção e crescimento econômico com preservação dos recursos 
naturais. 
d) demonstrar a total incompatibilidade entre crescimento econômico, geração de 
emprego, renda e preservação ambiental. 
e) manter os lucros da empresa, melhorando as condições de trabalho dos 
funcionários. 
 
2) A inevitável devastação ambiental decorrente do processo de 
desenvolvimento industrial é um "quadro" que começa a se modificar a partir 
da defesa pública de um novo conceito: O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. 
O uso dessa expressão tem a finalidade de: 
a) sustentar a inevitável necessidade do desenvolvimento. 
b) garantir que o desenvolvimento contemporâneo não se sustenta. 
c) sustentar o meio ambiente em detrimento do desenvolvimento. 
d) propor a conciliação do desenvolvimento com a manutenção do meio ambiente. 
e) divulgar a insustentável situação do meio ambiente. 
 
 
 
 
 
3) A ideia de desenvolvimento sustentável tem sido cada vez mais discutida 
junto às questões que se referem ao crescimento econômico. De acordo com 
este conceito considera-se que: 
a) o meio ambiente é fundamental para a vida humana e, portanto, deve ser intocável. 
b) os países subdesenvolvidos são os únicos que praticam esta ideia, pois, por sua 
baixa industrialização, preservam melhor o seu meio ambiente do que os países ricos. 
c) ocorre uma oposição entre desenvolvimento e proteção ao meio ambiente e, 
portanto, é inevitável que os riscos ambientais sustentem o crescimento econômico 
dos povos. 
d) deve-se buscar uma forma de progresso socioeconômico que não comprometa o 
meio ambiente sem que, com isso, deixemos de utilizar os recursos nele disponíveis. 
e) são as riquezas acumuladas nos países ricos, em prejuízo das antigas colônias 
durante a expansão colonial, que devem, hoje, sustentar o crescimento econômico 
dos povos. 
 
4) A discussão da relação entre a gestão ambiental e a responsabilidade social, 
promove mudanças de valores da cultura empresarial, com menos dominação 
e mais parceria, com menos crescimento econômico e maior preservação 
ambiental. Identifique nas alternativas qual não apresenta uma postura 
necessária ao cumprimento desses valores. 
a. Foco na qualidade ambiental do produto; 
b. Desenvolvimento econômico sem preocupação com uma melhor distribuição social 
e setorial; 
c. Inclusão da proteção ambiental como objetivo estratégico; 
d. Observância das leis com foco na ética corporativa; 
e. Formação de recursos humanos focados no trinômio: ambiental, social e econômico 
(equilíbrio). 
 
 
 
 
 
5) Hoje estamos em um momento em que não cabe mais aquele tipo de empresa 
tradicional, com foco apenas na lucratividade, com a relação tradicional entre 
força de trabalho e capital, tradicional na revolução industrial, estamos 
passando por uma transição do paradigma industrial para o pós-industrial, onde 
temos as seguintes premissas, com exceção de: 
a. Flexibilidade de processos e mercados de trabalho; 
b. Diminuição da segurança do trabalho; 
c. Novos padrões de consumo; 
d. Novas formas de fornecer serviços; 
e. Altas taxas de inovação comercial, tecnológica e organizacional. 
 
6) Sobre responsabilidade social, considere as seguintes afirmativas: 
I. Realização de projetos voluntários ou doações de recursos para a comunidade 
e parcerias com entidades não governamentais são ações de responsabilidade 
social. 
II. Em responsabilidade social, deve-se dar prioridade ao atendimento de 
necessidades sociais em detrimento do lucro da empresa. 
III. Redução na emissão de poluentes e uso de energias renováveis estão na 
pauta da responsabilidade social. 
Assinale a alternativa correta. 
a. Somente a afirmativa I é verdadeira. 
b. Somente a afirmativa II é verdadeira. 
c. Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. 
d. Somente as afirmativasI e III são verdadeiras. 
 
 
 
 
e. As afirmativas I, II e III são verdadeiras. 
 
7) A Responsabilidade Social nas Organizações segundo Tachizawa (2009) 
mostra que as organizações socialmente responsáveis devem abordar suas 
responsabilidades perante a sociedade e o exercício da cidadania, por meio de 
estágios que vão desde a fase embrionária até a mais avançada. Qual das 
alternativas abaixo não representa um destes estágios? 
a. Estágio 1 : A organização reconhece e assume todas as responsabilidade; 
b. Estágio 2: Reconhece o impacto dos seus produtos e eventualmente busca 
promover um comportamento ético; 
c. Estágio 3: Propõe a avaliação dos impactos dos seus produtos e se envolve com 
o desenvolvimento social; 
d. Estágio 4: Além da empresa investir em análise de impactos dos seus produtos, 
também há um envolvimento social frequente e o mais importante, a organização 
promove um comportamento ético; 
e. Estágio 5: A organização lidera as questões de interesses da comunidade e 
estimula a participação da pessoas no desenvolvimento social. Investe em sistemas 
de gestão de qualidade: produtos, processos, ambiente e social.

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