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PRÓTESE 4 Moldagem Funcional Com a moldeira individual é feita a moldagem funcional, da qual se obtém o molde da boca do paciente, que, após ser preenchido com gesso, da origem ao modelo de trabalho ou definitivo. Moldar funcionalmente uma boca em prótese total significa copiar as regiões de mucosa mastigatória e mucosa de revestimento com as deformações que elas sofreriam se o paciente estivesse utilizando a prótese em uma mastigação. Por isso é de grande importância o planejamento clínico, a fim de minimizar a desestabilidade da prótese registrando na moldeira individual as áreas que deverão ser aliviadas. "Moldagens preliminares para estabilização de dentaduras", a moldagem funcional é aquela que transmite pressão controlada sobre regiões pré estabelecidas da fibromucosa da área basal." Para nós, a moldagem funcional, como o nome diz, é aquela que tenta simular o que ocorre em cada boca em relação a sua fibromucosa, se estivesse usando funcionalmente uma prótese, ou seja, falando, mastigando e deglutindo. Princípios Básicos: · Reproduzir toda área basal no estado de função. · Moldar com fidelidade as estruturas anatômicas da área basal. · Promover o vedamento biomecânico das bordas das próteses. · Definir a espessura das bordas das próteses. Classificação das moldagens: De acordo com a técnica: · Técnica Compressiva. · Técnica de Mínima Pressão. · Técnica Seletiva. As próteses devem ter pressão controlada Para que o resultado de uma moldagem funcional seja o mais satisfatório possível é necessário ter feito um excelente exame e um planejamento clínico adequado ao caso, isto é, verificar o tipo de fibromucosa para avaliar a necessidade ou não de fazer alívios, indicando o tipo de moldagem a ser feita. Materiais de moldagem (funcional) Elastoméricos: · Silicones de adição ou condensação. · Mercaptanas. · Poliésteres. Semi-Rígidos: · Pasta de Óxido de Zinco e Eugenol. Silicone de condensação · Material elástico. · Bom escoamento. · Exige adesivo na moldeira e selado periférico. Alta reprodução de detalhes. · Médio custo. · Fácil manipulação e limpeza. · Hidrofilia Mercaptanas: · Material elástico. · Médio escoamento. · Médio/baixo custo. · Exige adesivo. · Ótima reprodução de detalhes. · Fácil manipulação e boa estabilidade. · Odor desagradável. Poliéter: · Escoamento um pouco menor que a silicona. · Exige adesivo. · Alto/médio custo. · Fácil manipulação. · Excelente estabilidade dimensional. Excelente reprodução de detalhes. Zinco - enólica · Excelente adesividade na moldeira. · Alto escoamento. · Boa reprodução de detalhes. · Aceita pequenas correções · Baixo custo. · Fácil manipulação. (?) · Difícil limpeza e remoção da moldeira. · Semirrígido (contra indicado p/rebordos retentivos) Provar a moldeira individual e ver se adapta · selamento periférico (programação de bordas) · Pega godiva em bastão (Kerr) e acrescenta nas bordas da moldeira com o auxílio de uma lamparina. · Inserir na boca do paciente · Quando realizar a moldagem a godiva deve sair: lisa e fosca. 1- Movimento para região de flanco labial: · Sucção e tentativa de morder 2- Movimento para delimitação da região dos flancos (para o paciente); · Sucção, contração alternada das comissuras e lateralidade da mandíbula. 3- Movimentos para região de freios bucais: · Sucção e contração alternada das comissuras. 4- Movimentos para região de freio labial: · Sucção (orbicular dos lábios). 5- Movimento para região de bordo posterior: · Tentativa de morder e sopro nasal. Começar a moldagem pela lingual. 6- Movimento para região de flancos disto-linguais: · Língua para fora 7- Movimentação para região de flancos linguais: · Ponta da língua na comissura labial do lado oposto. 8- Movimentação para região de freio lingual: · Língua percorrendo o palato da papila incisiva até região de palato mole e língua para fora. Técnica (manobras prévias) · Isolar a face do paciente. · Perfurar limpar e secar a moldeira. (bolsões) · Aplicar adesivo. · Treinar movimentos com o paciente. Perfurações da moldeira Superior: Duas na região de rafe (uma mais anterior e outra mais posterior) uma em cada canino, e uma em cada tuber (se tiver) Inferior: Uma perfuração em cada papila piriforme e uma em cada região de canino. (quanto mais flácida a mucosa mais perfurações). Técnica (moldagem) · Preparo do material. · Carregar a moldeira. · Levar a moldeira à boca. · Centralizar e aprofundar a moldeira. · Manter pressão equalizada. · Realizar os movimentos fisiológicos. Movimentos para maxila: · Tentativa de morder. · Sopro nasal. · Sucção. · Contração alternada das comissuras. · Lateralidade da mandíbula. Movimentos para mandíbula · Língua percorrendo o palato. · Língua para fora. · Ponta da língua nas comissuras. · > Sucção. · Contração alternada das comissuras. · Tentativa de morder. Movimentos auxiliares: (feitos pelo profissional) Exame do molde Incorrigíveis: · Remoção do material e repetição da moldagem. · Falta de centralização. · Excesso de compressão. · Falta de compressão. · Excesso de material sobre o selado. · Grandes faltas de material. · Compressão anterior excessiva. Corrigíveis: defeitos que permitem correção localizada, sem necessidade da repetição da moldagem. Pequena falta de material ou bolha. Falta de material sobre o selado. Teste de retenção: A retenção da mandíbula nunca é igual maxila, que deve ser excelente. Quando a retenção era boa no selado e piorar após a moldagem devemos verificar a existência de defeitos, como falha de compressão, excesso de material sobre o selado, entrada de ar pelas perfurações etc... Testes: retenção vertical, e travamento posterior. Não se faz mapeamento Recorte: O modelo deve ter espessura mínima para não fraturar e também não ser muito grosso porque o modelo mais fino facilita a montagem e manuseio no articulador e facilita a sua inclusão na mufla. Pergunta prova: por que a prótese pode cair? Resposta: porque o modelo foi feito sobre um modelo aliviado
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