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Prótese Total - PT

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Lab. Pré-Clínico de Prótese 
Odontologia - Amanda Costa 
Sistema Estomatognático 
Três funções primordiais: 
Deglutição, mastigação e fala 
Três funções secundárias: 
Respiração e expressão de emoções. 
Mastigação 
Utiliza praticamente todos os músculos do 
sistema estomatognático: lábios, glândulas 
salivares e língua. 
O contato dentário 
ocorre no fim da 
mastigação (antes 
da deglutição) 
 
 
Movimentos 
• Deslizamento: Ocorre o cruzamento das 
cúspides e movimento de trituração do 
alimento. 
• Mastigação Simples: Ocorre em Máxima 
Intercuspidação Habitual/Dentária (MIH) 
MIH= Posicionamento mandibular, que a 
musculatura está mais habituada a realizar e 
obrigatoriamente nessa posição os dentes se 
tocam. 
 Não necessariamente é uma posição 
correta. Ex: Paciente com hábito de 
chupar dedo, a musculatura se 
acostuma com aquela posição, mas 
está incorreto. 
 Pacientes desdentados perdem essa 
posição. 
 
Mastigação recebe auxílio de tecidos moles: 
- Língua: Auxilia na movimentação do bolo 
alimentar, empurra o alimento para as 
superfícies oclusais. 
- Bochechas: Contém o alimento dentro da 
boca. 
Deglutição: 
Consiste numa atividade voluntária, 
involuntária e reflexiva (reflexo muscular). 
Movimentos 
• Selamento dos lábios, onde ocorre o 
máximo contato dentário (MIH) 
É o correto, mas pacientes com má oclusão, 
dolicocefalicos, tem esse selamento 
dificultado. 
- Pacientes nesse estado colocam mais 
força para deglutir, causando dores 
cervicais e cefaleia, dentre outras 
condições. 
 
• A deglutição estabiliza a mandíbula à sua 
posição de origem: 
Posição de relação Centrica (PRC): 
Posição articular, onde o côndilo se 
posiciona na região mais anterior e 
superior da fossa articular. 
• Utilizada como ponto de referência 
para confecção de Próteses totais. 
 
Oclusão em Relação Centrica (ORC)= MIH e 
PRC coincidem. 
Deglutição infantil 
 - Interposição lingual: durante 
amamentação, não causa prejuízo, pelo 
contrário, estabiliza os arcos desdentados. 
Com o Amadurecimento da deglutição: 
- A língua deve realizar a retrusão (Se 
posicionar na região de pre-maxila) durante 
alimentação e fala. 
Mordida aberta anterior X Mordida cruzada 
posterior 
 
Mordida aberta anterior: Paciente ao 
encostar os dentes, os anteriores não se 
tocam. 
Mordida cruzada posterior: Os dentes 
posteriores inferiores ultrapassam 
vestibularmente os superiores, onde o 
correto seria o contrário. 
Ocorre devido: 
• Interposição lingual durante a 
alimentação (deglutição atípica) ou a 
fala o paciente não realiza a retrusão da 
língua. 
• Uso de bico e chupeta, desencadeia 
uma atrésia maxilar. A pressão da 
sucção segura a maxila e não permite o 
crescimento, a mandíbula ultrapassa o 
tamanho da maxila. 
 
Musculatura do sistema estomatognático 
Músculos da mastigação 
 A musculatura depressora da mandíbula 
tem papel orientador, sendo os 
músculos levantadores os que mais 
“trabalham”. 
Músculo Masseter 
Músculo elevador da mandíbula 
- Apresenta grande importância para a 
mastigação 
- Quando o paciente tem distúrbio de 
bruxismo, esse m. é afetado e dói. 
 
 
Dividido em duas porções: 
Porção superficial: Auxilia na protusão 
mandibular (levar mandíbula para frente) 
Porção profunda: Auxilia na estabilização 
dos côndilos dentro cavidade articular. 
 
 
Músculo Temporal 
Músculo elevador da mandíbula 
• Reveste a face lateral do crânio 
Dividido em três porções: 
1- Porção anterior (Fibras verticais): 
Elevação vertical da mandíbula. 
2- Porção média (Fibras oblíquas): Elevação 
e retrusão mandibular (para trás) 
3- Porção posterior (Fibras horizontais): 
Elevação e discreta retrusão mandibular. 
 
Músculo Pterigóideo Medial 
Músculo elevador da mandíbula 
- Se une à porção profunda do masseter em 
região interna do ângulo da mandíbula 
- Responsável por estabilização, elevação e 
protusão mandibular. 
 
TEMPORAL 
MASSETER 
PTERIGÓIDEO M. 
Músculo Pterigoideo Lateral 
Músculo Pterigoideo lateral superior 
• Auxilia na elevação mandibular 
– Estabilização do disco 
- Potencializa a força de mordida 
- Tem relação direta com a articulação 
temporomandibular 
- Inserido no disco articular 
 
Músculo pterigoideo lateral inferior 
• Auxilia no abaixamento da mandíbula 
- Auxilia o côndilo a baixar e percorrer a 
eminência articular no movimento de 
abertura bucal 
- Músculos que auxiliam na abertura e 
protusão mandibular 
- Prende-se ao colo do côndilo 
 
 
 
Músculo Digástrico 
Músculo depressor da mandíbula 
Auxilia na retrusão da mandíbula 
- Músculo elevador do osso hióide - Auxilia 
na deglutição 
 
 
Anatomia da Articulação Têmporo 
Mandibular 
 
ATM: Articulação Ginglimo artroidal 
- Ginglemoidal: movimento de dobradiça - 
rotação 
- Artroidal: movimento de deslize - 
translação 
• Articulação Composta - Participação de 
no mínimo 3 ossos: Temporal, Côndilo 
mandibular e Disco articular (mas na 
realidade o DA não é osso.) 
 
• Cavidade articular 
 
• Cabeça da mandíbula 
 
• M. pterigoideo lateral 
 
• Disco articular 
 
• Eminência articular 
 
• Cápsula articular (membrana que 
protege a articulação) 
 Ossos 
- Côndilo mandibular e fossa temporal 
Disco Articular 
- Tecido conjuntivo denso fibroso 
- Não apresenta vascularização 
sanguínea e inervação 
Dor, é osso com osso e não o disco. 
 
• Zona intermediária (Área central) mais 
estreita. 
• Borda posterior mais estreita do que a 
borda anterior. 
• Inserido posteriormente ao tecido 
retro discal. 
Tecido retro discal: plexo venoso, 
altamente inervado que enche de sangue 
durante o movimento de abertura bucal 
(Cochim retro discal) 
• Inserido anteriormente à cápsula 
articular. 
 Cavidade Articular 
Dividida pelo disco articular: 
Cavidade superior: delimitada pelas fossas 
articulares e parte superior do disco 
articular. 
Cavidade inferior: delimitada pela região 
superior do côndilo mandibular e pela parte 
inferior do disco articular. 
- A cavidade é revestida internamente por 
células endoteliais, que tem como principal 
função produzir o líquido sinovial. 
 
 
Inervação e Vascularização 
• Inervado por ramos oriundos do N. 
Mandibular 
• Principal inervação - N. 
Auriculotemporal 
Vascularizado por: 
- A. temporal superficial, A. meníngea 
média, A. maxilar interna. 
Ligamentos participantes 
São constituídos por tecido conjuntivo 
colagenoso não elástico. 
- Função estabilizadora limitadora dos 
movimentos 
• Ligamento colateral ou ligamento discal 
- Liga o disco articular ao côndilo 
mandibular: Restringem o movimento do 
disco durante o movimento de abertura 
bucal 
• Ligamento Capsular: Liga a cápsula 
articular ao redor da articulação 
- Restringem os movimentos laterais da 
articulação 
- Função protetora da articulação contra 
meio externo 
 
• Ligamento temporomandibular 
(principal) 
- Liga a eminência articular à região do colo 
da cabeça da mandíbula 
- Limita a extensão de abertura bucal 
- Interrompe o movimento de rotação do 
côndico; induz o movimento de translação da 
mandíbula para baixo e para frente. 
 
 Cápsula Articular 
 Ligamento 
temporomandibular 
 Ligamento 
estilomandibular 
 
Ligamentos Acessórios Participantes 
• Ligamento esfenomandibular 
- Ação de estabilização do movimento de 
abertura bucal 
• Ligamento estilomandibular 
- Limita o movimento de protusão 
mandibular excessiva 
 
Biomecânica - Movimentos condilares 
Movimento de rotação 
 Quando o paciente começa a abrir a boca 
- Rotação do côndilo mandibular dentro da 
cavidade articular 
- A anatomia bicôncava do disco auxilia a 
rotação do côndilo - Há o estiramentototal 
do lig. Temporomandibular. 
 
 Movimento de translação 
 Quando o paciente abre a boca de fato 
- Ocorre o deslocamento da mandíbula para 
frente 
- Ocorre o deslizamento da face superior do 
côndilo na superfície posterior da eminência 
articular e o deslocamento anterior do disco. 
 
 
 Se o côndilo passar desse ponto, ocorre 
a luxação. 
 
Deslocamento anterior do disco 
Teorias 
1º Disco vai para frente porque na hora 
que o paciente vai abrir a boca, o coxim 
retro discal enche de sangue e empurra 
o disco para frente. 
 
2º Redução do espaço da cavidade 
articular, pelo aumento da pressão na 
cavidade articular → Escape do disco 
para região anterior. 
Na hora do movimento de rotação o 
côndilo comprime o disco, empurrando 
para cima, como o disco é fibroso ele 
“escapa” para frente. 
 
 
Anotações extras: 
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Posições e movimentos mandibulares básicos
Fatores determinantes para o posicionamento 
dentário 
Musculatura circundante 
• Região Vestibular: Lábios e bochechas 
• Região Lingual: Língua 
- Deve haver um equilíbrio entre as forças 
vestíbulo-lingual (lábios e língua) e buco-
lingual (bochechas e língua) → 
Posicionamento dentário no arco em uma 
zona neutra. 
 Pacientes dolicocefalicos costumam ter 
um desequilíbrio das forças vestíbulo – 
lingual, permitindo o dente ir para 
frente. 
 
Ausência de espaço no arco dentário 
• Erupção dentária em posicionamento 
desfavorável (vestibular ou lingual) 
• Forças musculares circundantes 
insuficientes 
 
 
Contato Proximal entre dentes 
adjacentes 
• Há uma força chamada de remodelação 
óssea que tende a tracionar os dentes para a 
linha média → contato proximal, auxilia no 
posicionamento dentário alinhado. 
 O ponto de contato impede que o 
alimento passe direto para a gengiva 
quando o paciente morde 
 É prejudicial os dentes se encostarem 
por meio de uma face proximal 
completa 
 A Força de remodelação óssea continua 
a mesializar quando um dente é perdido, 
interferindo no ponto de contato. A 
consequência são traumas dentários, 
mobilidade e dor. 
 
Contato oclusal 
• Impede a extrusão e a supererupção 
dentária 
• Contato oclusal constante → Reforça a 
posicionamento dentário através das fibras 
nociceptivas do ligamento periodontal. 
 De extrema importância o dente 
antagonista 
 As fibras nociceptivas, são 
responsáveis pela detecção de contatos 
(Ex: Paciente consegue sentir que tem 
casca de pipoca entre os dentes). 
Quando não a um dente antagonista, o 
dente não toca em nada, então ele 
desce/sobe em busca de contato 
oclusal, para estimular essas fibras. 
 
Resultado da falta desses fatores: 
Mesialização 
dentária mesmo 
com a perda do 
dente, perda de 
contato, extrusão 
dentária, cáries 
proximais. 
 
Plano oclusal e suas curvaturas 
Delimitação 
• Posterior: Ponta de cúspide vestibular de 
molares de um lado até o lado oposto. 
• Anterior: Faces incisais de incisivos e 
caninos. 
 
 
 Esse plano oclusal, na verdade não é 
“plano”, ele possui curvaturas que 
permitem uma melhor trituração dos 
alimentos e um encaixe dentário que não 
cause traumas oclusais. 
 
 
Curvaturas oclusais 
Curva de Spee 
• Curvatura vista por uma visão lateral 
(paciente de perfil, puxa a bochecha do pac.) 
• Linha que passa pelas pontas de cúspides 
de molares e pré-molares 
• Sentido Mésio-distal 
• Arco Superior: Curva convexa 
Arco Inferior: Curva côncava 
 
 
Curva de Wilson 
• Curvatura vista por uma visão frontal 
• Linha que passa pelas pontas de cúspides 
vestibulares linguais até a hemi-arcada 
oposta. 
• Sentido vestíbulo-lingual 
• Arcada superior: Inclinação dos dentes 
posteriores para vestibular 
• Arcada inferior: Inclinação dos dentes 
posteriores para lingual 
 Importante para o transpasse dentário. 
 
 
 
Anatomia Oclusal 
Mesa oclusal 
• Região de face oclusal 
• Delimitação: Bordas de cúspides 
vestibulares e linguais e cristas marginais 
• Área de maior concentração de força 
oclusal 
 
 
1. MESA OCLUSAL 
2. VERTENTES INTERNAS 
3. FOSSA CENTRAL 
4. VERTENTES EXTERNAS 
 
 
Alinhamento dentário normal entre as 
arcadas 
• Largura da arcada superior > largura da 
arcada inferior 
• Os dentes superiores ocluem mais 
vestibularizados nos dentes inferiores. 
“abraçando os dentes inf.” 
• Cúspides vestibulares inferiores ocluem 
em fossa central dos dentes superiores 
• Auxilia na proteção da mucosa julgal e 
da língua, evitando mordiscamentos. 
 
● Cúspides cêntricas/triturantes: 
Vestibulares inferiores 
Palatinas superiores 
• São responsáveis pela manutenção da 
altura entre a maxila e a mandíbula 
(Dimensão Vertical de Oclusão) 
• Cúspides não-cêntricas (Guias) 
Linguais inferiores - Vestibulares 
superiores 
• Guia o reposicionamento da mandíbula após 
a abertura bucal 
• Auxilia no direcionamento e apoio do 
alimento para região de mesa oclusal 
 Quando as cúspides guias não são 
refeitas corretamente o paciente reclama 
de não conseguir morder direito, 
alimento não fica na fossa central. 
 
 
 
Dimensão Vertical de Oclusão (DVO) 
Altura estabelecida entre a base do nariz e 
região inferior do mento. 
• Os dentes devem estar em Máxima 
Intercuspidação Habitual (MIH), mordendo. 
 
 Pacientes que sofrem com bruxismo ou 
que não tem um plano oclusal correto 
(VIPS mal relacionadas) perdem DVO. 
 
 
Dimensão Vertical de Repouso (DVR) 
Altura estabelecida entre a base do nariz e 
região inferior do mento 
• Mandíbula em posição habitual de repouso, 
sem encostar os dentes. 
- Entre as arcadas sup. e inf. tem de 2 a 4mm 
Formação do espaço funcional livre (EFL) 
EFL é um espaço fonético, que permite o 
escape de ar quando o paciente fala alguns 
fonemas com F, S. 
Além disso, se o paciente fica ocluindo 
direto, a musculatura fica contraída 
ocasionando dor. 
 Daí vem a importância do DVR na hora de 
confeccionar uma prótese, os dentes não 
devem se encostar permanentemente, 
caso contrário paciente voltará com 
muita dor, por estar forçando a 
musculatura. 
 
Métodos de obtenção da DVR 
Método de Lytle modificado por Tamaki 
Deglutição com fonema “M” 
1- Pede para o paciente deglutir 
2- Pede para ele falar várias vezes o “M” e 
manda ele parar 
3- Repetir 3x, fazer uma média dos 3 
resultados. 
 Manter o paciente relaxado, manter 
contato e conversar. 
 
VIPS 
Método de Pleasure 
1- Explica o que queremos medir 
2- Pede para ele não encostar um dente do 
outro 
3- Faz a mensuração do vértice nasal à base 
do mento 
 
Método de Willis 
1- Faz a mensuração da base do nariz a basedo mento 
2- Faz a mensuração da altura do canto 
externo do olho ao ângulo da boca 
3- Compara os dois resultados, devem ser 
iguais. 
 Esse método deve ser feito após ou 
outros métodos citados a cima, como 
método verificação final. 
 
 
 
Métodos de obtenção da DVO 
 Método Estético 
- É um Método de verificação final 
/checagem 
- Verificar as rugas ao redor dos lábios 
 
 
Método Fonético 
- Método de verificação final/checagem 
 Deve ser realizada após a colocação das 
próteses 
- Possibilita a verificação do espaço 
funcional de pronúncia. 
- Realizado através da pronúncia dos 
fonemas: S, F, V e P, 61 a 69, Massapê... 
• Paciente não deve assobiar ao falar. 
 
Cálculo para obter a DVO 
DVO= DVR – EFL 
DVO= DVR – 3mm 
 
 
 Após a colocação das próteses, deve ser 
feito a mensuração do DVO novamente e 
o resultado deve coincidir com o 
primeiro. 
 
Consequência da Diminuição da DVO: 
- Mudança na aparência facial 
- Queilite angular 
- Alteração fonética 
- Alteração dentro das articulações 
temporomandibulares 
- Diminuindo função mastigatória 
 
Aspectos faciais: 
- Intrusão dos lábios 
- Queda do nariz. 
- Mandíbula para frente, maxila para trás 
 
 
 
Alteração de EFL 
 
 
Posicionamento Inter-Oclusal 
Posicionamento Inter-oclusal normal 
• Relação um-dente-para-dois-dentes 
- Cada dente oclui com dois dentes da 
arcada oposta 
Exceção: Incisivos centrais inferiores e 
terceiros molares superiores 
• Permite melhor distribuição de forças 
oclusais 
• Mantém a integridade da arcada quando há 
perda dentária 
 
 
 
 
Classificação de Angle 
Relação oclusal posterior 
Classe I 
1 Cúspide MV do 1MI oclui entre MS e 2Pré-
MS 
2 Cúspide MV do 1MS em sulco vestibular de 
1MI 
3 Cúspide MP do 1MS em fossa central de 1 
MI 
 
 
Classe II 
1 Cúspide MV do 1ºMI oclui em fossa central 
de 1ºMS 
2 Cúspide MV do 1ºMI está alinhada com 
sulco vestibular de 1ºMS 
3 Cúspide DV/L de 1ºMS oclui em fossa 
central de 1ºMI 
 
 
Classe III 
1 Cúspide DV do 1ºMI oclui entre 2ºPMS e 
1MS 
2 Cúspide MV do 1ºMS oclui entre 1ºMI e 
2ºMI 
3 Cúspide MV do 1ºMI oclui entre 1º e 2º 
PMS 
 
 
Obs: o posicionamento posterior pode 
interferir no posicionamento anterior e vice 
versa, mas, não obrigatoriamente. 
 
Relação oclusal anterior 
 
Relação oclusal anterior normal 
Função: 
Os incisivos superiores ultrapassam 
anteriormente os incisivos inferiores e 
cobrem verticalmente de 3 a 5mm. 
• Possibilita a realização de Guias laterais 
mandibulares: 
Guia Anterior - contato de incisivos sup. e 
inf. Mandíbula vai para frente. 
• Não interferem na Dimensão Vertical de 
Oclusão (DVO) 
• Ausência de contato ou contatos leves em 
posição de MHI. 
 
Relação Vestíbulo-lingual anterior 
 Overjet 
• Distância horizontal entre bordas incisais 
de incisivos superiores e inferiores 
• Sobreposição horizonta de 1 a 2 mm 
 
 
 
Overjet Positivo 
Normal 
 
Overjet excessivo 
Protusão maxilar 
(Classe II de 
Angle) 
 
Overjet Negativo 
Mordida cruzada 
anterior 
Protusão 
mandibular 
(Classe III de Angle). 
 Topo a topo = Overjet posição 0 
 
Overbite 
• Distância vertical entre as bordas incisais 
dos incisivos superiores e inferiores 
• Sobreposição vertical normal: 3 a 5 mm de 
transpasse 
 
Overbite 
excessivo 
 
 
Overbite 
negativo. 
Mordida 
aberta 
anterior 
 Quando for possível visualizar as bordas 
dos sup. e inf. = Overbite posição 0 
 
Movimentos Excêntricos da 
Mandíbula 
Movimentos mandibulares 
Protusivo 
Movimento da mandíbula para frente até 
chegar em relação de topo 
• O movimento é guiado pela Face vestibular 
de incisivos inferiores contactando as faces 
palatinas dos incisivos superiores 
Contatos: 
- Presença de contatos anteriores 
- Ausência de contatos posteriores 
Guia Anterior 
 O côndilo somente translada 
 Não ocorre a rotação 
 
Laterotrusivo 
Movimento da mandíbula para lateral 
• Movimento é guiado pela Face vestibular 
de caninos inferiores contactando com faces 
linguais de caninos superiores 
 Lado do movimento: Lado de trabalho 
Ex: “Fulano coloque a sua mandíbula para o 
lado esquerdo” 
Esquerdo= lado de trabalho 
Direito= lado de balanceio 
Guia Canino 
toque dos caninos sup. e inf. 
 O côndilo do lado de trabalho rotaciona 
 O côndilo do lado de balanceio translada 
Contatos: 
- Presença de contato apenas no canino da 
arcada de trabalho 
- No lado de balanceio não deve ter contato 
de nenhum dente 
 Contato danoso: quando os primeiros 
molares inf. e sup. do lado de balanceio 
se tocam, acarretando fraturas, 
mobilidade, dor... são os mais graves. 
 
Guia Função de grupo 
2 ou 3 dentes posteriores sup. e inf. se 
tocam, auxiliando a guia. 
• O canino não participa dessa guia 
 
 
Retrusivo 
Movimento da mandíbula para região 
posterior 
• Caracteriza-se como um movimento curto 
de 1 a 2 mm 
• Movimento guiado pelas Vertentes mesiais 
de fossas centrais e cristas marginais 
mesiais opostas 
 
Anotações extras: 
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O que é um articulador? 
“Dispositivo que permite a reprodução dos 
movimentos bordejantes excêntricos e 
cêntricas da mandíbula para fora da boca do 
paciente.” 
Uso para diagnóstico 
 Observar a complexa inter-relação das 
estruturas do sistema estomatognático 
 Quando se suspeita que a oclusão é a 
causa de alguma desordem oral 
 Analisar a necessidade de terapia oclusal 
(próteses, levantamento de DVO) 
 Visualização estética e funcional entre as 
arcadas 
 Verificação dos movimentos 
mandibulares 
 Os modelos devem ser montados em 
Relação Centrica 
 
Relação Centrica 
• Uma posição condilar 
• Não há relação com posicionamento 
dentário (e sim do côndilo) 
• Posição músculo-esqueletal mais 
estável 
- Côndilo em posição mais anterossuperior 
na cavidade articular 
- Contato entre a região anterior do côndilo 
com vertente posterior da eminência 
articular 
 
- Disco articular devidamente interposto 
 
Uso para tratamento 
 Planejamento dos passos operatórios 
antes de executá-los 
 Traçar as etapas lógicas do tratamento 
 Obter uma previsibilidade do resultado 
final do tratamento 
 Realizar ajuste oclusal 
 Enceramento diagnóstico 
 
Quando o paciente chega no estado que 
visualmente o diagnóstico é inviável, você 
monta em articulador e depois planeja o 
tratamento. 
Planejar as 
próteses totais 
por exemplo, 
passar 
referência 
fidedigna para 
o protético. 
 
Tipos de Articuladores 
• Não-ajustável 
• Semi-ajustável 
• Totalmente ajustável 
Articulador não-ajustável 
• Não possibilita ajustes para reprodução 
dos movimentos mandibulares 
• Só permite movimentos cêntricas - 
Abertura e fechamento 
• Só possibilita montagem em MIH 
• Não permite análises diagnósticas - Não 
realiza guias 
Indicação: Confecção de aparelhos 
protéticos, um dente, anteriores... 
• Vantagens: 
- Baixo custo e Menor tempo de montagem 
• Desvantagem: 
- Não possibilita a reprodução de 
movimentos excêntricos 
- Maior tempo deajuste oclusal em boca 
 
 
Articulador semi-ajustável 
Maior disponibilidade de reprodução de 
movimentos condilares 
- Contatos oclusais - MIH 
- Movimentos excêntricos (Guias) - 
Protusão e Lateralidade 
 Ajustes: “Transferência da anatomia e 
angulações da máxima e mandíbula do 
paciente para o articulador.” São 3: 
 
 Inclinação condilar 
É o ângulo entre o côndilo e a eminência 
articular no movimento de translação 
• Ângulo formado no movimento de 
translação 
 Interfere na altura das cúspides dos 
dentes posteriores 
 Interfere na profundidade das fossas 
oclusais 
Padronizada para brasileiros como 30 graus. 
 
 
 
Ângulo de Bennett 
Movimento de balanceio 
É o ângulo formado quando o côndilo faz um 
movimento para dentro da cavidade articular 
• Ângulo formado no movimento de 
lateralidade 
 Interfere na largura da fossa central 
dos dentes posteriores 
Padronizado para brasileiros como 15 
graus. 
 
 
 
 Distância intercondilar 
Distância entre os centros rotacionais dos 
côndilos mandibulares – Entre um côndilo e 
outro 
 Interfere nos movimentos mediais e 
laterais das cúspides triturantes de molares 
(Curvatura de Wilson), na oclusão. 
 
Pode ser P, M e G, depende da estrutura 
anatômica do paciente 
 
Arco facial 
Transfere as medidas craniofaciais do 
paciente para o componente maxilar do 
articulador 
Montagem adequada do modelo superior no 
articulador. 
• Tem como referência: 
- 2 eixos posteriores: eixos rotacionais 
condilares 
- 1 ponto anterior: glabela 
 
Garfo de mordida 
• Responsável pelo registo do plano 
oclusal maxilar 
• Necessário para montagem de modelo 
superior em articulador 
- Cabo deve ser centralizado com a linha 
média facial 
- Registo oclusal de um ponto incisal e dois 
pontos posteriores (direito e esquerdo) 
- Evitar que o dente perfure o material de 
registro. 
 
Registro interoclusal 
Registra a relação entre o arco inferior e 
superior 
• Necessário para a montagem de modelo 
inferior no articulador 
• Tomada da posição mandibular 
- Relação Centrica (diagnóstico de desvios 
mandibulares) 
- MIH (registro da posição mandibular 
habitual) 
 
- Copiar nitidamente a edentação oclusal 
- Ser o mais fino possível, evitando 
interferências oclusais 
- Ausência de básculas (estabilidade) 
- Registrar o máximo de contatos oclusais 
possíveis 
- Ser perfurado em região de pontas de 
cúspides e fundo de fossas. 
 
 
Outra forma de registro: 
 
 
• Vantagens do ASA: 
- Possibilita a execução de alguns 
movimentos condilares 
- Possibilita o diagnóstico de alterações na 
oclusão habitual 
- Possibilita a montagem de modelos em RC 
- Reduz o tempo clínico de ajustes oclusais 
• Desvantagens do ASA: 
- Tempo de transferência das informações 
do paciente para o articulador (um 
atendimento só para a montagem) 
- Alto custo 
Articulador totalmente ajustável 
 Articulador mais moderno da 
odontologia 
 Reproduz precisamente todos os 
movimentos condilares na articulação 
 Inclinação condilar 
 Ângulo de Bennet 
 Distância intercondilar 
 Movimento de rotação condilar 
- Reproduz a movimentação do côndilo do 
lado de trabalho durante os movimentos 
laterotrusivos 
• Vantagens: 
- Possibilita total capacidade de reprodução 
de movimentos mandibulares 
- Mínima necessidade de ajuste oclusais de 
peças protéticas 
- Possibilita um relacionamento oclusal 
estável e confortável 
• Desvantagens: 
- Alto custo > ASA 
- Maior tempo gasto para transferência de 
informações 
Indicação: para caso de reabilitações 
extensas. 
 
Como selecionar um articulador? 
Critérios de seleção: 
• Identificar as características oclusais 
do paciente 
– Paciente estável ou não? Se sim, o não 
ajustável. 
• Avaliar a extensão do tratamento 
reabilitador 
• Conhecer o articulador 
• Habilidade clínica 
• Restabelecimento de guias 
posteriores (pequena interferência 
condilar, somente movimentos 
centricos): 
- Articulador não ajustável. 
• Restabelecimento de guias anteriores 
(grande interferência condilar, guia 
canino, movimento excêntricos): 
- Articuladores mais sofisticados 
Anotações extras: 
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"A parte da terapêutica cirúrgica que tem 
por objetivo recolocar, mediante uma 
preparação artificial, um órgão perdido 
totalmente ou em parte, ou ocultar uma 
deformidade” 
1. Prótese unitária 
2. Prótese parcial fixa 
3. Prótese parcial removível 
4. Prótese total 
5. Prótese bucomaxilofacial 
 
Protese unitária 
 
A Prótese unitária tem finalidade de 
restaurar um ou mais destruídos por cárie 
ou traumatismo, que resultam na perda 
parcial ou total da porção coronária. 
 O que a difere da prótese fixa é porque 
na prótese unitária o elemento dentário em 
questão possui raiz, sendo restaurado 
apenas a coroa. 
Podem ser: Intra e Extra coronárias. 
Extra coronárias 
restaurações das faces de um dente 
Podendo ser classificadas em: 
Inlay: Sem envolvimento de cúspides 
Onlay: Com envolvimento de cúspides 
Crown: Coroa total. 
 
 
 
 
Intra coronárias 
 
Quando a destruição coronária for total, 
mas ainda restar a raiz. 
 Necessária a colocação de Núcleos de 
preenchimento, que reforçam a estrutura 
dentária remanescente; 
 
Protese Parcial Fixa - PPF 
 
Introdução a prótese dentária 
Tem sua base na prótese unitária, mas 
necessita de retentores que apoiem sua 
fixação; 
• Recurso mais generalizado para a 
confecção de PPFs é através do uso de 
coroas artificiais; 
• Atualidade: coroas e elementos 
suspensos (pônticos). 
 
Protese Parcial Removível - PPR 
 
Idealizadas para recompor espaços, de 
dentes, e de fibromucosa gengival, quando 
se torna impraticável a construção de PPF; 
Objetivo: melhorar e estabilizar a boca, de 
maneira que o complexo vivo, biológico, 
forme com a estrutura metálica, uma unidade 
funcional estável, garantindo um equilíbrio 
duradouro. 
 
 
 
Protese total – PT 
 
Substitui arcos dentários perdidos, osso 
alveolar e fibromucosa gengival, 
recompondo o sistema estomatognático, o 
bem-estar psíquico e social. 
Está intimamente ligada aos problemas de 
saúde geral do corpo humano. 
Fatores que influenciam na estética: 
distribuição dos dentes, postura labial, forma 
do rosto, sorriso, idade, sexo. 
 
Protese Bucomaxilofacial 
 
Responsável pela reabilitação protética de 
perdas e/ou malformações faciais, intra e 
extra orais ocasionadas por trauma, 
patologias ou distúrbios de 
desenvolvimento. 
 
A PBMF pode ser dividida em áreas de 
atuação: 
• tratamento de malformações faciais, 
principalmente fissuras labiopalatinas; 
• tratamento de perdas maxilares e 
mandibulares; 
• perdasoculares, perdas faciais 
(oculopalpebrais, nasais e auriculares); 
• acompanhamento e auxílio no tratamento 
de pacientes oncológicos; 
• em algumas disfunções da articulação 
temporomandibular (DTMs), além do 
acompanhamento e auxílio no tratamento e 
prevenção de pacientes atletas. 
 
Anotações extras: 
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Exame do paciente edentado 
• Coleta de informações que vão orientar na 
determinação do plano de tratamento; 
• Questionários sobre o estado de saúde do 
paciente; 
• Exames clínicos intra e extraorais; 
• Exames complementares. 
 
Avaliar: 
1. O paciente já usa prótese? Está 
insatisfeito com sua P.T atual? 
2. O paciente compreendeu as possíveis 
limitações estéticas e funcionais do seu 
caso? 
3. O paciente está informado dos custos do 
tratamento? 
4. O paciente sabe que serão necessários 
ajustes subsequentes à instalação da 
prótese? 
5. O sucesso da reabilitação depende da 
manutenção após a instalação da prótese!!! 
 Importância da Anamnese 
 
 
Exame extra oral 
• Dimensão vertical; 
• Suporte labial; 
• Linha do sorriso; 
• Altura incisal; 
• Grau de higiene com as próteses antigas; 
• Características estéticas; 
• Desgaste acentuado das próteses; 
• Relações intermaxilares. 
• Avaliação da musculatura e da ATM; 
• Sensibilidade a palpação= problemas intra-
articulares ou alterações na tonicidade 
muscular. 
 
Exame intra oral 
• Mucosa, lingua, rebordos; 
• Hipertrofias ou atrofias do rebordo; 
• Tecidos moles hiperplásicos, pontos 
sensíveis a palpação. 
Patologias associadas ao uso de prótese 
Reabsorção do rebordo residual: 
Diminuição dos rebordos que dificulta a 
obtenção de PT funcionais. 
• Tamanho do rebordo residual se reduz 
mais rapidamente nos primeiros 6 meses e 
sofre remodelação óssea continua por toda a 
vida, diminuindo seu tamanho e por 
consequência dificultando a retenção. 
A maxila perde de 2 a 4 mm de osso no primeiro 
ano e 0,1 mm por ano nos anos subsequentes, 
enquanto a mandíbula perde de 4 a 6 mm e a 
média anual é de 0,4 mm. 
 
Candidíase eritematosa ou candidíase 
atrófica crônica 
 
Resposta inflamatória na mucosa relativa à 
área de suporte na prótese; 
• Pode se apresentar com a superfície lisa 
ou papilomatosa. 
 
Fatores que predispõem à candidíase 
1. Presença da prótese que diminui a ação 
antimicrobiana da saliva na mucosa; 
2. Má higienização; 
3. Uso contínuo da prótese- uso a noite para 
dormir. 
• Irregularidades ou porosidades na base 
da prótese podem dar início as lesões; 
• Hipersensibilidade a resina acrílica 
podem desencadear lesões. 
Tratamento para candidíase- 
condicionamento tecidual: 
1. Adaptar, regularizar e polir a superfície 
interna da prótese; 
2. Orientar o paciente em relação a 
higienização; 
3. Orientar a não dormir com a prótese; 
4. Uso tópico de substâncias antimicrobianas 
(nistatina ou clorexidina a 0,12% em forma 
de gel ou bochecho); 
5. Casos graves ou persistentes: medicação 
sistêmica. 
 
Em casos de persistência, pode ser realizado 
a remoção de forma cirúrgica das lesões 
papilomatosas. 
 
Queilite angular 
 
Candidíase nas comissuras labiais, em 
pacientes com a DVO reduzida. 
 
Hiperplasia fibrosa inflamatória 
 
Resposta da mucosa à permanência de uma 
irritação crônica. 
• Prótese mal adaptada 
Tratamento: Remoção cirúrgica da porção 
sobreestendida da base da prótese. 
• Prótese com câmara de sucção 
Tratamento: Preencher a porção vazia na 
prótese com resina em duas sessões, 
enquanto isso paciente usa Corega para a 
prótese não ficar solta. Geralmente a lesão 
regride sem necessidade cirúrgica. 
 
“Síndrome da combinação” 
Ocasionada em pacientes que usam PT 
superior e PPR inferior extremo livre, se 
acostumam em colocar a força mastigatória 
nos dentes anteriores. 
Ocasionando: 
1. Perda de suporte ósseo sob a base da 
PPR; 
- Pacientes com diabetes e osteoporose tem 
aumento no grau de reabsorção óssea; 
2. Reposicionamento espacial da mandíbula 
anterior; 
- Essa região é a parte da arcada que 
apresenta menos resistência às tensões; 
3. Reabsorção óssea na porção anterior da 
maxila; 
4. Hiperplasia inflamatória no palato duro; 
- Pelo deslocamento da PT para frente e 
para cima; 
5. Crescimento das tuberosidades 
maxilares; 
- Devido à pressão negativa da base da 
prótese; 
 
6. Alterações periodontais 
- Pelo aumento das tensões impostas aos 
dentes, que gera espessamento dos 
ligamentos periodontais. 
 
Avaliação do espaço protético 
Pode ocorrer diminuição do espaço em razão 
das mudanças que ocorrem após a extração 
dos dentes: 
Deve-se avaliar a possível necessidade de 
correção cirúrgica: redução da tuberosidade 
da maxila; 
 
 
 
Radiografia periapical 
Para avaliação do estado dos elementos 
dentários; 
Imagem com mais detalhes; 
Avalia-se o suporte periodontal. 
 
Radiografia oclusal: úteis no exame inicial e 
diagnóstico de patologias para ambas as 
arcadas; 
 
 
Radiografia panorâmica: avalia condições 
gerais de dentes presentes e diagnostica 
possíveis alterações patológicas; 
Analisa seios maxilares, canal do nervo 
alveolar inferior, forâmen mentoniano... 
 
Anatomia Protética 
Área basal: Base da prótese onde se adapta 
a prótese total, e compõe-se osso alveolar, 
recoberto por membrana, mucosa e 
submucosa. 
 Na arcada sup. inclui o palato. 
Osso maxilar: suporte para a prótese total 
superior; 
Os dois processos palatinos e a lâmina 
horizontal do osso palatino formam a base do 
palato duro, suporte para a PT; 
Maxila: reabsorção óssea alveolar é 
processada às expensas da tábua óssea 
externa; 
• A forma e o tamanho mudam à medida 
que se perdem os dentes; 
• A reabsorção é rápida no início, com o 
tempo ela se torna mais lenta, mas, 
continua durante toda a vida. 
 
 
Osso mandibular: principal componente do 
aparelho mastigatório, corpo sólido, 
resistente e móvel; 
Possui o Nervo alveolar inferior: da língula 
da mandíbula até o forame mentoniano. 
Na medida que ocorre a reabsorção do 
rebordo alveolar inferior, o forame tende a 
se aproximar da crista do rebordo. 
 Caso não seja aliviado essa região, 
pode além de causar desconforto, a 
parestesia. 
 Após a reabsorção óssea decorrente 
de exodontias, pode ser formado 
espiculas ósseas na mandíbula, 
causando dor no paciente. 
 
Zonas de Suporte da maxila 
Zona principal de suporte: do rebordo residual 
posterior, cobrindo todo o lado visto por vestibular, 
direito e esquerdo. 
Zona secundária de suporte: abóbada palatina 
Zona de vedamento periférico: deve estar recoberta 
pela prótese, para uma melhor retenção, mas não 
serve de suporte. 
Zona de alívio: é necessário aliviar essa região para 
não comprimir as estruturas anatômicas. 
 
Zonas de Suporte da mandíbula 
Zona principal de suporte: rebordo residual 
posterior direito e esquerdo, limita-se por lingual a 
linha oblíqua interna ou linha milo-hióidea, e por 
vestibular a borda anterior do músculo masséter; 
 Zona secundária de suporte: rebordo anterior, entre 
ambos os freios laterais direito e esquerdo; 
Zona de vedamento periférico: depende da extensão 
da área basal, e de como se consegue prolongar a 
borda da prótese, para trás, na região da fossa 
retromolar; 
Zona de alívio: toda a crista do rebordo alveolar;Músculos: desempenham função importante na 
retenção e estética da prótese. 
 A prótese total mandibular deve terminar no 
limite posterior da papila retromolar. Porque 
quando o músculo temporal se contrai, ao 
paciente abrir a boca, as fibras do feixe profundo 
sofrem uma distensão, e pode desestabilizar a 
prótese. 
 
Fatores Físicos de retenção e estabilidade 
para PT 
Retenção: ato ou efeito de manter firme, é a 
resistência oposta pela prótese ao 
desprendimento de sua base. Meio pelo qual 
a prótese se mantém na boca, resistindo as 
forças de gravidade e adesividade dos 
alimentos. 
Estabilidade: qualidade da prótese de voltar 
à sua posição de equilíbrio quando forças lhe 
são aplicadas. Resistência a movimentos e 
forças horizontais que tendem a alterar a 
relação entre a base protética e seu apoio de 
suporte em direção horizontal ou rotatória. 
Ex: durante a alimentação, quando se 
mastiga de um lado, não deve desestabilizar 
o outro. 
*Fator: pressão atmosférica* 
Para que tenha seu valor físico, como fator 
de retenção, são necessários outros fatores: 
1. A pressão atmosférica: Influi diretamente 
na retenção das dentaduras completas. Ela 
somente atuará em momentos de trabalho. 
Há necessidade de movimentação da prótese 
para que se crie uma câmara de pressão 
reduzida no seu interior, possibilitando a 
atuação da pressão externa. 
 
2. Adesão: atração física de moléculas 
diferentes (saliva, mucosa e material 
resinoso da prótese) entre si. Atua quando a 
saliva molha e se adere à superfície da área 
basal da prótese e a mucosa. 
Depende da adaptação da base protética aos 
tecidos de suporte e à fluidez da saliva. 
 Prótese deve estar próxima da mucosa 
possível. 
3. Coesão: A atração física de moléculas 
iguais (saliva) de uma mesma substância. 
Relacionada com a força retentiva 
representada pela película de saliva entre a 
base protética e a mucosa; 
- Mucosa de sustentação + base resinosa da 
dentadura + saliva = Adesão → Retenção; 
 
4. Tensão superficial do fluido salivar: 
Forma uma Lâmina interfacial, película de 
saliva que existe entre a prótese e a mucosa, 
que impede a entrada de ar, e faz com que a 
pressão atmosférica atue fortemente para 
manter a retenção; 
Ex: gota de água entre duas placas de vidro. 
 Quanto mais “grossa” for a saliva, menor 
sua adesão. 
 Quanto maior área de mucosa, melhor 
sua adesão. 
 
Fatores Físicos de estabilidade 
1. Ação dos músculos sobre os dentes e 
superfícies das próteses totais: 
A inclinação por vestibular dos incisivos 
sofre a ação dos lábios, no sentido de 
desalojar as próteses, quando muito 
pronunciadas; 
A posição do músculo orbicular dos lábios 
atuará com menos força contra a superfície 
labial dos dentes anteriores, se eles 
estiverem numa posição natural, quanto à 
inclinação lábio lingual; 
 
2. Ângulo de abertura formado pelas 
superfícies de oclusão: 
Quanto mais paralelas forem as superfícies 
oclusais superior e inferior, melhor será a 
estabilidade; 
Planos oclusais divergentes forçam as 
próteses a se deslocarem no sentido 
anteroposterior; 
 
3. Compressibilidade do suporte: 
O tecido de suporte não é rígido, nem 
compressível de modo uniforme. Para 
controlar as forças de alavanca: regularizar 
a área basal, e propiciar maior extensão da 
área basal das próteses, aproveitando um 
melhor apoio ósseo e melhor suporte para a 
pressão mastigatória; 
4. Magnitude das forças mastigatórias: 
Indivíduos com dentes naturais tem 70 kg de 
força mastigatória, em próteses totais, a 
força mastigatória oscila entre 2,3 kg e 23 
kg, ou seja, menor, e por isso dentes de 
resina acrílica sofrem desgastes quando 
ocluem com dentes naturais e, mais ainda, 
com dentes de porcelana. 
Importância da saliva 
 Auxilia na retenção da PT à mucosa; 
 Saliva mais fluida: gera uma película mais 
fina, que aumenta o efeito de capilaridade 
(retenção e adesão da PT); 
 Redução no fluxo salivar: perda de 
retenção da PT, formação de ulcerações 
traumáticas; 
 Desequilíbrios hormonais e uso de 
medicamentos (antidepressivos, anti-
hipertensivos, sedativos) podem causar 
diminuição do fluxo salivar em idosos; 
 Saliva artificial pode ser usada em alguns 
casos; 
 
Moldagem preliminar para PT 
Moldagem 
É o conjunto de atos clínicos que visa a 
reprodução das formas bucais utilizando 
materiais e moldeiras apropriadas, sem 
promover grandes deformações, com o fim 
de obter um molde que represente o 
negativo das estruturas de interesse. 
A partir da moldagem se obtém o modelo de 
estudo sobre o qual será confeccionada a 
moldeira individual. 
 
 Material: Alginato 1:1 
Molde 
É a reprodução negativa dos tecidos da área 
chapeável em uma dada posição, registrada 
no momento da reação final do material 
moldador. 
 
O molde deve estar brilhante e sem 
imperfeições (bolhas de ar). 
 Material para reproduzir modelo: Gesso 
pedra 100g:30ml 
Modelo 
É a reprodução positiva obtida a partir de um 
molde. Por sua vez, são copias das formas 
bucais com todos os seus relevos, obtidos 
pelo preenchimento do molde com material 
adequado. 
 
Requisitos do material de moldagem 
• Ser fluido bastante para adaptar aos 
tecidos bucais e ao mesmo tempo ter 
viscosidade suficiente para ficar contido 
na moldeira que o leva à boca; 
• Na boca, transformar-se em borrachóide 
em tempo não muito longo, 7 minutos 
seria o tempo total de presa; 
• Não deve distorcer ou rasgar quando 
removido, mantendo-se estável. 
Resumo: Moldagem funcional/preliminar, com 
moldeiras de estoque -> molde -> vaza o molde 
-> o resultado é o modelo de estudo -> moldeira 
individual -> moldagem anatômica. 
 
Materiais 
EPI’s; 
02 cubetas limpas e secas; 
Pacote de alginato; 
Dosadores de pó e líquido para alginato; 
Espátula flexível para alginato; 
Cera 7; 
Jogo de Moldeiras de estoque; 
Desinfetante para alginato (hipoclorito de 
sódio 1%); 
Babador odontológico. 
Posições ergonômicas 
Maxila: Paciente sentado perpendicular ao 
solo (90º), dentista atrás com as mãos 
segurando a moldeira na boca do paciente. 
Mandíbula: Paciente levemente inclinado 
para trás, dentista a frente do paciente, 
segurando a moldeira os dedos indicadores. 
 
Seleção da moldeira de estoque 
- Bacia mais rasa para desdentados 
- Cabo biangulado para conseguir moldar 
corretamente os incisivos. 
Considerar o tamanho, especificamente a 
largura, como principal critério de seleção 
da moldeira. 
 
Na hora de colocar a moldeira carregada 
com o alginato: 
 Lave a boca do paciente, depois seque 
com algodão em cima acople a moldeira na 
boca. 
 Assentamento da moldeira superior, da 
posterior para anterior; 
 Assentamento da moldeira inferior, da 
anterior para posterior; 
 Centralizar a moldeira no meio da 
arcada, se baseando no meio do ápice do 
nariz. 
 Estique os lábios do paciente, lábio 
superior para baixo e inferior para cima. 
 
Após o material tomar presa: 
Maxila: Pede para o paciente falar a letra 
“A” e nesse momento puxa para cima a 
moldeira, criando um vácuo, depois retira. 
Mandíbula: Aplique um jato de ar e retire. 
O ideal é retirar de uma puxada só, para 
não causar deformações. 
 
Instruções extras 
• Medida do alginato: sempre 1 de pó para 
1 de água, geralmente maxila 
necessidade de 3:3 e mandíbula 2:2; 
• Coloque o pó na água e não a água sobre 
o pó; 
• Realize espatulação mais rápida e 
uniforme que conseguir nos primeiros 
45s, afim de formar uma massa lisa e 
cremosa que não solte facilmente da 
espátula. 
• Na boca do paciente, espere 3min, tempo 
em média para o material pegar presa. 
• Retire a moldeira firmemente, em apenas 
um sentido e puxada. 
• Lave com água corrente 
• Realize a desinfecção com hipoclorito: 
umidificar papel toalha ou algodão com 
hipoclorito e deixesobre o molde por 
10min. 
 
 Manejo para acalmar o paciente: Peça 
para ele se concentrar nas pernas, e 
levantar uma depois a outra, isso fará ele 
ficar mais calmo, pois estará concentrado 
em outra coisa. 
 
 Se por algum motivo, você não conseguir 
vazar com gesso dentro do prazo de 
tempo que a(a) professor(a) indicar 
(geralmente 12min) cubra todo o molde 
com algodão úmido, coloque a cuba em 
cima e vaze o mais rápido possível. Mas 
esse truque é para casos extremos, não 
é indicado porque pode alterar a 
conformação do molde, o alginato sofre 
contrações e quando vazado o seu 
modelo não será fidedigno a anatomia do 
paciente. (Xiii, esse é um segredo só 
nosso. ) 
 
 Utilizando água gelada o material demora 
mais para tomar presa. 
 
 Retirar o modelo de gesso da moldeira 
com no mínimo 30min (para não correr o 
risco de quebrar) e no máximo 1h (para 
não contrair). 
 
Após todo o processo, deve ser realizado 
uma lavagem com água corrente e aplicar 
hipoclorito de sódio por 5 a 10min, de 
preferência em um local onde o ar 
condicionado não seja muito forte. 
 
Moldeira individual para PT 
É aquela que se confecciona especialmente 
para o paciente em tratamento. 
 O objetivo principal é acondicionar o 
material de moldagem visando reproduzir 
a área chapeável e determinar os seus 
limites, com base na fisiologia dos 
elementos anatômicos presentes. 
 
 Dessa forma, obtém-se um vedamento 
em toda a periferia da base da prótese, 
que promove o confinamento de uma 
película de saliva, gerando a retenção da 
prótese à mucosa por ação das forças de 
coesão, adesão e pressão atmosférica. 
 
 Individualiza-se a moldeira, devido à 
variedade de tamanhos e formas dos 
 rebordos desdentados e as várias 
anomalias encontradas. 
 
 
Delimitações da área chapeável (área que 
ficará coberta pela prótese): 
 
Regiões marcadas com lápis devem ser 
aliviadas, com a aplicação de cera. 
 
Maxila 
- Freio mediano 
 - Freios laterais 
- Inserção do bucinador 
- Sulco hamular ou pterigopalatino 
- Limite entre palato duro e mol 
- Contorno da musculatura periférica. 
 
Mandíbula 
 - Freio mediano 
- Freios laterais 
- Linha oblíqua externa 
- Triângulo retromolar 
- Linha milohídea 
- Freio lingual 
- Contorno musculatura periférica 
Materiais 
- Modelos anatômicos com a área chapeável 
previamente delimitada e aliviada; 
- Resina acrílica autopolimerizável incolor 
polímero e monômero); 
- Dosadores e conta gotas; 
- Pincel fibert ou de tamanho médio; 
- 02 placas de vidro lisas; 
- Lixa de granulação fina; 
- Ponta montada em forma de chama – para 
acabamento e polimento da resina acrílica; 
- Brocas de tungstênio do tipo maxicut 
formato de pêra, cone invertido e agulha; 
- Pote dappen; - Espátula nº 36; 
- Espátula Le Cron; - Espátula nº 31; 
- Cera 07; - Vaselina sólida. 
 
No Brasil, utiliza-se mais a Resina Acrílica 
Ativada Quimicamente (RAAQ) incolor por 
ser uma técnica de fácil execução, barata, 
boa estabilidade dimensional, transparência 
que facilita a localização e o ajuste clínico, 
noção da extensão da fibromucosa e 
visualização das interferências das 
inserções. 
Confecção da moldeira 
individual superior 
1. Modelo 
2. Alívio nas áreas retentivas com cera 
07 
 Colocar a cera na espátula e aquecer 
antes de aplicar no modelo ajuda a não 
deixar ela muito alta 
3. Aplicar o isolante para resina acrílica 
com o auxílio do pincel 
4. Aplicar vaselina nas duas placas de 
vidros, somente um dos lados. 
5. Posicione um pouco de cera em cada 
extremidade de uma das placas de 
vidro. Isso servirá como “stop”. 
6. Manipulação da resina quimicamente 
ativada. 
7. Condicione a manipulação no pote 
paladon com a espátula nº 24 e fechar. 
 Retirar na fase plástica 
8. Faz-se uma bola com o material e 
posiciona no meio de uma placa, depois 
coloca a outra por cima e pressiona. 
9. Adaptação da lâmina sobre o modelo 
10. Retire os excessos com auxílio da 
espátula le cron embebida com 
monômero, respeitando a delimitação 
já realizada. 
11. Fazer uma segunda linha 2mm abaixo 
da primeira delimitação. 
12. Retire os excessos se baseando na 
segunda linha, com as brocas. 
13. Confecção do cabo da moldeira 
 Posicionar na parte anterior da 
moldeira 
 Deve ser inclinada 
aproximadamente 60º 
14. Avaliação da moldeira após a presa 
15. Acabamento e polimento. 
* Broca de carboneto de tungstênico 
 
 
Moldeira 
Superior 
 
 
 
 
Moldeira 
Inferior 
 
 
 
 
Importante na moldeira 
Tamanho: ter a mesma dimensão do modelo 
anatômico 
 
Extensão: recobrir toda a área chapeável 
 
Bordas: 2 a 3mm aquém do sulco gengival 
vestibular; no limite entre o palato duro e o 
mole. 
 
Moldagem individual para PT 
A moldagem funcional consiste em duas 
etapas: Selado periférico e selado palatino 
posterior. 
1º Selamento Periférico: 
Moldagem das regiões de borda na 
vestibular e região de palato (fundo de sulco, 
limite entre palato mole e palato duro). 
 
A moldagem periférica é usada para dar 
extensão e espessura às vertentes e obter 
retenção por meio do selado periférico que 
corresponde ao contato das bordas da 
dentadura com os tecidos subjacentes para 
evitar a passagem de ar e outras 
substâncias. 
 Material mais utilizado: Godiva de baixa 
fusão em bastão 
 
Propriedades da Godiva de baixa fusão: 
• Fluidez adequada para exercer mínima 
pressão sobre os tecidos; 
• Boa adesividade a moldeira; 
• Rigidez adequada após resfriamento; 
• Boa estabilidade dimensional; 
• Facilidade na realização de acréscimo ou 
remoção do material; 
• Resistência suficiente, que permite ser 
posicionada e removida perante rebordos 
retentivos em mucosa; 
• Baixo tempo dispendido durante a 
moldagem. 
 
A Godiva tem como vantagem, a capacidade 
de afastar a musculatura inserida no 
rebordo. Entretanto, tende a comprimir e 
deformar mais os tecidos que outros 
materiais. Ela precisa ter um aquecimento 
adequado, pois tem como característica 
possuir uma condutibilidade térmica 
relativamente baixa. Portanto, a godiva deve 
estar quente para ter um adequado 
escoamento e assim fazer uma moldagem 
periférica perfeita. 
 
Características de moldagem 
Moldagem adequada: 
• Espessura adequada. 
• Contorno arredondado. 
• Superfície fosca. 
• Ausência de dobras e rugosidades. 
 
Moldagem incorreta: 
• Aspecto afilado da godiva (material foi 
insuficiente para moldar). 
• Deslocamento da maior parte da godiva 
para parte externa ou interna da 
moldeira, deixando uma pequena 
espessura de material sobre a borda da 
moldeira (moldeira sobrestendida). 
 
Técnicas de moldagem de borda 
Movimentação muscular: Os movimentos 
funcionais relacionam-se à movimentação 
da musculatura paraprotética realizada pelo 
próprio paciente, segundo instruções do 
cirurgião dentista. 
 
Tracionamento tecidual: O tracionamento 
tecidual é realizado pelo profissional, 
estando o paciente com a musculatura 
relaxada, enquanto a moldeira é mantida em 
posição por meio do cabo. 
Objetivo: favorecer o contato dos tecidos 
com o material de moldagem por meio da 
movimentação muscular (sucção). 
 
Ao fazer sucção, os músculos do feixe 
periférico pressionam a mucosa que os 
recobrem contra a godiva no estado 
plastificado, moldando-a com certo grau de 
deformação. Mesmo aqueles pacientes que 
não conseguem fazer o efetivo movimento 
de sucção, o cirurgião dentista deverá 
tracionar a musculatura facial afim de que o 
material registre a posição dos tecidos, 
registrando, assim, a musculatura em função. 
 
 
 A godiva na região do fecho periférico 
deve estender-se de 2 a 3 mm para dentro 
da moldeiraindividual, deve cobrir 
completamente a borda periférica e deve 
estender-se para a superfície externa da 
moldeira. 
 A godiva deve ser plastificada 
completamente e uniformemente com a 
lamparina à chama (Hanau), de maneira que 
ela possa escoar livremente quando 
colocada na boca 
 A moldeira deve sempre estar 
centralizada sobre o rebordo alveolar 
residual, usando o freio labial como guia, 
exercendo uma pressão firme e constante 
até que o operador sinta a moldeira 
corretamente posicionada; 
 Após o tempo de escoamento da godiva 
(4 a 5 segundos), a moldeira deve ser 
removida da boca e o molde inspecionado. 
 O procedimento deve ser repetido até 
que a godiva apresente aspecto liso com 
bordas periféricas arredondadas. 
Normalmente, isto é alcançado após 2 ou 3 
repetições; 
 Ela deve estar percorrendo toda a linha 
demarcatória externa (superfície externa) e 
ligeiramente para dentro (superfície 
interna), e ainda deve preencher 
completamente o sulco. 
 
Arco superior 
1º Flanco bucal esquerdo; 
2º Flanco bucal direito; 
3º Flanco labial esquerdo; 
4º Flanco labial direito; 
5° Borda posterior. 
Moldagem do flanco bucal 
1. A godiva é plastificada com lamparina à 
álcool e colocada na borda da moldeira 
individual do lado esquerdo, partindo do 
sulco hamular até a inserção muscular mais 
próxima (mais ou menos na região de 
prémolares). 
 
 
Flancos 
direito e 
esquerdo 
 
 
 
2. Em seguida, a godiva é flambada com 
lamparina e introduzida com a moldeira na 
boca do paciente, tendo o cuidado com os 
lábios e bochechas. Estando a moldeira 
assentada, pedir ao paciente que succione o 
cabo da moldeira, sendo que neste momento, 
o profissional deve segurar firmemente a 
moldeira em posição. 
 
Terminada a moldagem do flanco bucal 
esquerdo, o direito é moldado da mesma 
maneira. 
 
Moldagem do flanco labial 
A godiva é plastificada e colocada em toda a 
região anterior, passando o freio labial e 
chegando às duas inserções musculares 
laterais. 
Neste ponto, é importante obter 
uniformidade da godiva, indicando que as 
inserções musculares laterais foram 
corretamente registradas. 
Moldagem da borda posterior 
constitui um dos aspectos mais importantes, 
por ser uma zona que se movimenta em 
vários graus. Sua deficiência causa perda de 
retenção. 
 Colocar a godiva na borda posterior 
com aproximadamente 5 mm de largura e 1 
mm de espessura, estendendo-se de um 
sulco hamular de um lado ao outro. Manter a 
godiva fora da fossa tubercular. 
 Plastificar a godiva e posicionar a 
moldeira firmemente em posição na boca, 
fazendo ligeira pressão, na região central do 
palato. 
 
Moldagem da superfície de apoio ou moldagem 
funcional 
Materiais utilizados: pastas à base de óxido 
de zinco e eugenol, elastômeros, poliéster ou 
polissulfeto. 
 
Pasta zincoenólica é a mais utilizada por 
possuir ótimo escoamento, boa estabilidade 
dimensional, rigidez após a presa - 
simulando a rigidez da prótese (resina 
acrílica) - e possuir baixo custo. 
 
• Vantagem: poder ser corrigida 
(reembasamento) usando uma cera de 
alta fluência. 
• Dificuldades: no que se refere à 
manipulação e à limpeza do instrumental 
e do próprio paciente. Devido a sua 
rigidez, não deve ser utilizada em 
rebordos muito retentivos. 
 
Passo a passo 
1. Após a moldagem das bordas, lavar e 
secar bem a moldeira; 
2. Retirar o alívio de cera colocado na região 
de rugosidades palatinas, forame incisivo e 
rafe mediana; 
3. Preparar a pasta para a mistura em uma 
placa de vidro grossa. 
* Medida 1:1 
4. Começar a mistura pegando a pasta base 
com uma espátula grande nº 36 e ir 
incorporando-a à pasta catalisadora, 
espatular de acordo com as instruções do 
fabricante, obtendo uma massa homogênea 
em aproximadamente 45 segundos ou 
menos; 
 
 
5. Carrega-se a moldeira. espalhando o 
material por toda a região do palato e bordas 
da moldeira individual; 
 
6. Recomenda-se antes, untar com vaselina 
os lábios do paciente a fim de evitar a adesão 
da pasta aos tecidos moles. 
 
 
 
7. Centralizar a moldeira na boca e assentar 
primeiro a parte posterior. Enquanto a parte 
anterior está sendo assentada, elevar os 
lábios sobre os flancos da moldeira; 
 
8. Em seguida, assentar a moldeira em 
direção para cima e para trás. Deve-se 
realizar pressão uniforme e contínua; 
 
 
9. Centralizar a moldeira na boca e assentar 
primeiro a parte posterior. Enquanto a parte 
anterior está sendo assentada, elevar os 
lábios sobre os flancos da moldeira; 
 
10. Em seguida, assentar a moldeira em 
direção para cima e para trás. Deve-se 
realizar pressão uniforme e contínua. 
OBS: A pressão deve ser suficiente para o 
assentamento completo da moldeira, mas 
não exercer uma força excessiva. 
 
11. Colocar o dedo indicador no centro do 
palato e depois segurar pelo cabo exercendo 
leve pressão positiva em uma direção para 
cima e para trás. Esta pressão deve ser 
mantida por aproximadamente 10 segundos 
enquanto o paciente succiona o cabo. 
 
12. Após liberação da pressão, a moldagem 
deve ser mantida em posição até a presa 
final do material. 
 
13. Após a presa final, remover o molde 
quebrando o vedamento periférico por meio 
do levantamento da bochecha do paciente e 
permitindo dessa forma a entrada de ar entre 
a base e a fibromucosa, facilitando a 
remoção do molde da boca do paciente. 
* Se necessário, jogar um jato de ar e com 
uma leve pressão para baixo, retirar a 
moldeira da boca do paciente. Lavar em água 
corrente por 30 segundos para remover 
qualquer resíduo de saliva. 
 
14. Removido o molde da boca do paciente, 
o mesmo é lavado em água corrente e seco. 
 
Avaliação da moldagem final 
 Avaliar se a moldeira foi assentada 
adequadamente. Examinar a superfície com 
relação aos detalhes teciduais. Procurar por 
áreas de distorções teciduais; 
 O material de moldagem deve 
apresentar uma camada fina e uniforme por 
toda a superfície de moldagem. A ausência 
de material em determinas áreas 
(aparecendo a moldeira) evidencia uma 
compressão exagerada que poderá, 
conforme a região e sua extensão, inutilizar 
o molde; 
 Examinar as bordas com relação a 
espessura, altura e contorno. Bolhas nas 
bordas indicam que a moldeira não foi 
adequadamente assentada ou que a borda 
original estava subestendida. O contorno das 
bordas deve ser similar aquele conseguido 
na moldagem com godiva; 
Testes de retenção, suporte e estabilidade. 
• A retenção é testada exercendo tração no 
cabo da moldeira para baixo e para as 
laterais. O conjunto (molde- moldeira) 
não deve se deslocar. 
• O suporte é observado, aplicando-se 
uma força no molde com o dedo indicador 
ou médio, contra a apófise alveolar de um 
lado observando se o mesmo não se 
desloca do outro lado; 
Checar a estabilidade. Segurando o cabo da 
moldeira e movendo-a lateralmente, para 
frente e para trás, no sentido horizontal para 
ter uma ideia da quantidade de movimento 
que deve ser esperado para a base 
terminada da prótese. 
 
Marcação da localização do selado palatino 
posterior 
O selado palatino, como definição, é o 
"selado na borda posterior de uma 
dentadura". 
A zona de selado palatino corresponde à 
área de tecido mole ao longo da união do 
palato duro com o palato mole, sobre a qual 
a pressão fisiológica pode ser aplicada para 
favorecer a retenção. 
 
Finalidades do selado palatino posterior 
a) Colaborar e completar o selado periférico; 
b) Ajudar a compensar as alterações 
dimensionais da resina na polimerização; 
c) Impedir a penetração de alimentos; 
d) O contato firme reduz tendência à náusea; 
e) A zona espessada fornece maior 
resistência; 
f) A pressão aplicada aos tecidos torna a 
borda distal menos percebida pela língua 
 
1. Gotejar cera 7 rosa,4 mm anteriormente 
à linha vibratória do “AH!”, em uma 
espessura de aproximadamente 2 mm. 
2. Aquecer a espátula nº7, passar 
suavemente sobre a cera, levar a moldeira 
na boca do paciente e fazer pressão no 
centro do palato. 
3. Retirar da boca e recortar os excessos 
com lâmina de bisturi. 
 
 
 
Encaixamento do molde 
É um procedimento laboratorial realizado 
após a obtenção dos moldes finais e 
previamente à obtenção do modelo final. 
Objetivos: 
- Manutenção dos detalhes das bordas ou 
flancos obtidos no ato da moldagem final; 
- Controle do tamanho e da forma dos 
modelos; 
- Obtenção de modelos compactos por meio 
da vibração do gesso; 
- Contenção do gesso durante a vibração. 
 
 
 
Procedimentos laboratoriais 
- Lavar e desinfetar o molde com hipoclorito 
de sódio a 1% por 10 minutos; 
- Secar perfeitamente 
* Água pode da bolha 
Encaixamento do Molde superior: 
1. Recortar uma tira de cera utilidade com 
1,5 cm de largura e adaptá-la na parte 
externa e posterior do molde, de tal 
modo que esta cera ultrapasse em 1 cm 
a borda posterior do molde (limite palato 
duro-palato mole). 
2. Fixar com espátula 7 aquecida. b. 
Adaptar e fixar uma tira de cera utilidade 
de aproximadamente 0,8 cm de largura, 
a 3mm abaixo da borda externa do molde 
em todo o seu contorno 
3. Recortar os excessos e arredondar os 
ângulos. 
4. Com a cera utilidade, confeccionar dois 
"stops" e fixá-los externamente, na 
região das tuberosidades, com a 
finalidade de manter a região posterior 
do molde na mesma altura da região 
anterior. 
5. Contornar toda a extensão do molde com 
cartolina, prendê-la com fita adesiva e 
uni-la à cera com espátula 7 aquecida. 
6. Com a cera utilidade, confeccionar dois 
"stops" e fixá-los na parte posterior e 
externa do molde, com a finalidade de 
manter a região posterior do molde na 
mesma altura da região anterior. 
- Vazar o gesso, conforme as instruções do 
fabricante 
- Aguardar a presa do gesso por 1 hora. 
Remover a cartolina e a cera e sacar 
cuidadosamente o molde do modelo. 
 
Arco inferior 
1º Flanco sublingual; 
2º Flanco lingual direito; 
3º Flanco lingual esquerdo; 
4º Flanco bucal direito; 
5º Flanco bucal esquerdo; 
6º Flanco labial. 
 
Todos os registros musculares são conseguidos 
unicamente com movimentos realizados pelo 
próprio paciente, isto é, através de sucção e 
movimentação da língua. 
 
Moldagem do flanco sublingual: 
1. Aquece-se a godiva da região de 
segundo pré-molar a segundo pre molar 
e insere-se a moldeira na boca. 
2. Estando a moldeira assentada e o 
profissional mantendo-a em posição, 
instruir o paciente a movimentar a língua 
nas seguintes posições: para fora da boca 
(projeção), limpar os lábios (superior e 
inferior) de uma comissura a outra e 
elevá-la em direção ao palato. 
3. Remover a moldeira e fazer a inspeção 
da moldagem; 
4. Este procedimento deve ser repetido até 
que se consiga uma boa moldagem. 
• Se houver pontas, significa que há uma 
sobrextensão. Se houver bolhas, há 
subextensão. 
 
 
 
Moldagem dos flancos bucais 
1. A godiva plastificada é colocada no 
flanco lingual direito, da região da 
papila piriforme (exceto na região 
posterior) até a união com a godiva do 
flanco sublingual. 
2. Plastificada novamente com lamparina 
Hanau e a moldeira é levada à boca do 
paciente. 
3. Assentar a moldeira e pedir para o 
paciente colocar a língua na bochecha 
do lado oposto. 
• Enquanto isso, segurar a moldeira em 
posição. 
4. Remover a moldeira da boca e 
inspecionar o molde; 
5. Repetir este procedimento até que se 
consiga uma moldagem ideal; 
6. Repetir o mesmo procedimento para o 
outro lado. 
 
 
 
Moldagem do flanco labial 
1. A godiva é plastificada e colocada no 
flanco labial. 
2. Aquecer a godiva com lamparina e inserir 
a moldeira rapidamente na boca; 
3. Moldar esta borda instruindo o paciente 
para que succione o cabo; 
4. Como regra geral, a borda periférica do 
flanco labial não deve ser muito espessa 
para evitar a distorção do lábio inferior e 
o sulco lábio-mental, o que 
comprometerá os resultados estéticos. 
• Se isto ocorrer, deve-se recortá-lo com 
faca até a espessura desejada e repetir o 
procedimento. 
 
 
Moldagem da superfície de apoio 
1. Iniciar a mistura incorporando o 
acelerador na base; 
2. Carregar a moldeira com uma camada 
uniforme de material, colocar material 
suficiente de maneira que exista um 
ligeiro excesso. 
3. O material de moldagem deve cobrir 
completamente as bordas periféricas e 
estender-se em direção à superfície 
externa dos flancos 
4. Levar a moldeira à boca, centralizar em 
relação ao rebordo residual anterior e 
assentar a moldeira 
5. Com a moldeira em posição, solicitar ao 
paciente que realize os movimentos 
linguais (limpar os lábios superior e 
inferior, lateralidade direita e esquerda e 
palato) por aproximadamente 10 
segundos. 
6. Deve-se ter cuidado para não exercer 
pressão excessiva para não 
sobrextender a moldagem; 
7. Em seguida, solicitar ao paciente que 
succione o cabo. 
• Deve-se manter esta posição até que o 
material tome presa. 
 
 
Procedimentos laboratoriais 
- Lavar e desinfetar o molde com hipoclorito 
de sódio a 1% por 10 minutos; 
- Encaixamento do Molde Inferior: 
1. Adaptar e fixar uma lâmina de cera 7 no 
espaço entre os flancos linguais e sublingual 
do molde, a 3mm abaixo da borda destes, 
com a função de formar o assoalho do 
modelo. 
2. Adaptar uma lâmina de cera utilidade de 
5x2cm na parte mais posterior do molde, em 
ambos os lados, indo de encontro à lâmina 
de cera 7, protegendo a região da papila 
piriforme e evitando que o assoalho do 
modelo levante nesta região. 
3. Adaptar e fundir uma tira de cera utilidade 
de 0,8cm de largura a 3mm abaixo da borda 
externa do molde em todo o seu contorno. 
4. Recortar os excessos e arredondar os 
ângulos. 
5. Com a cera utilidade, confeccionar dois 
"stops" e fixá-los na parte posterior e 
externa do molde, com a finalidade de 
manter a região posterior do molde na 
mesma altura da região anterior. 
6. Contornar toda a extensão do molde com 
cartolina, prendê-la com fita adesiva e uni-
la à cera com espátula 7 aquecida. 
- Vazar o gesso, conforme as instruções do 
fabricante 
- Aguardar a presa do gesso por 1 hora. 
- Remover a cartolina e a cera e sacar 
cuidadosamente o molde do modelo. 
 
 
Anotações extras: 
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 Placas Bases e Roletes de cera 
É a base provisória da Prótese Total, 
preparado sob o modelo funcional. 
É uma base provisória, que antecede minha 
prótese final. 
 
• Vantagens: 
- Observar a correta moldagem da área 
chapeada 
- Identificar desadaptações entre base da 
prótese e o rebordo edentulo 
- Corrigir possíveis distorções durante a 
moldagem funcional 
- Estabilidade sobre os rebordos 
desdentados 
- Possibilita o registro interarcadas 
- Possibilita devolução da DVO 
- Possibilita a marcação de linhas de 
referências estéticas 
 
1º Etapa – A obtenção do modelo de trabalho 
O modelo de estudo não tem a anatomia de 
fundo de vestíbulo, junção entre lábio e 
rebordo. 
 
2º Etapa - Delimitação da área chapeável 
Onde a minha prótese vai se relacionar com 
o rebordo, é o limite da minha prótese. 
 Entre a gengiva inserida e mucosa 
alveolar denominamos uma linha de 
Neutra ou Ranhura gengival. A prótese 
vai um pouco a cima da Ranhura gengival, 
cerca de 2 a 3mm. 
Vedamento Periférico é formado para formar 
um vácuo e ser possível a prótese ficar 
“presa”. 
 Não pode passar da região móvel, 
caso contrário a prótese ficará instável e 
pode soltar, por isso a base da prótese não 
pode exceder nem a cima e nem muito a 
baixo, caso contrário não ocorrerá o 
vedamento periférico. 
- Contornando freios e bridas. 
Superior: 
Delimitação vestibular: 
 
Engloba túber da maxila, contorna arco 
zigomático, contorna inserção lateral. 
 Sempre driblando as pregas e inserções 
musculares. 
Delimitação anterior: 
 
Contorna bridas anteriores e freio do lábio 
superior. 
 A falta desse contorno pode ferir o freio 
labial. 
 
Delimitação posterior: 
 
União dos dois sulcos hamulares, 3mm das 
fóveas palatinas. 
 Não pode passar do palato mole, porque 
é uma área inervada e sensível. Paciente 
pode ter ânsia de vômito. 
 
Inferior: 
Delimitação vestibular: 
 
Contorna inserção lateral 
Contorno do sulco gengivo-labial. 
 
Delimitação Posterior: 
 
Contorna papila piriforme – trigono 
retromolar. 
Contorna linha oblíqua – Ultrapassa 2 a 3mm 
da linha neutra. 
Contorna a inserção lateral e sulco. 
 
Delimitação Lingual: 
 
Contorna a inserção lateral e sulco gengivo-
labial. 
Segue a linha do rebordo, distando 3mm do 
soalho lingual, contornando o freio lingual, 
para evitar traumas. 
3º Etapa: Alívio das áreas de retenção 
 
ZONA DE SUPORTE 
ZONA DE SUPORTE SECUNDÁRIO 
ZONA DE SELADO PERIFÉRICO 
ZONA DE TRAVAMENTO POSTERIOR 
ZONA DE ALÍVIO 
Alívio do modelo superior: papila incisiva, 
hafi palatina, ranhura palatina. 
- Se deve preencher esse espaço com cera 
para avílio. 
- Não pode ser comprimido para evitar dor 
e trauma na região. 
 A espessura da cêra é bem fina. 
Alívio do modelo inferior: Reabsorção do 
rebordo em região vestibular. 
Zonas de defeitos ósseos e zonas de retenção 
do rebordo devem ser aliviados também. 
4º Etapa – Confecção da placa bases 
A resina é moldada como um lençol, e após 
isolar com vaselina o modelo, cobre o 
modelo com resina, espera tomar presa, 
depois polimento somente na parte externa. 
• As placas bases devem ser recortadas na 
linha funcional. 
 
Resina acrílica, autopolimerizável. 
Fases de presa: 
Fase 1: Arenosa 
Fase 2: Fibrilar, puxa e a resina forma uns 
fios, parece cola. 
Fase 3: Plástica, fase para trabalhar, permite 
moldagem. 
Fase 4: Borrachóide. Não consegue mais 
mexer. Irreversível. 
Fase 5: Rígida. 
5º Etapa: Confecção dos roletes de cera 
1. Esquentar a cera 
2. Dobrar até formar um bastão e aquecida 
deixa ela moldado estilo ferradura. 
3. Delimitar na placa base o centro do 
rebordo e o centro do rolete é 
posicionado. 
Superior 
Região Anterior: O rolete fica um pouco a 
frente a frente da borda anterior da placa 
base, cerca de 2mm. 
 Isso resulta na devolução do suporte 
labial. 
Região Posterior: A cera é posicionada no 
centro e o que sobrar de espaço na região 
vestibular, deve ser preenchido de cera, 
para devolver corredor bucal e espaço de 
bochecha. 
Inferior 
- Região Posterior: Até o centro da papila 
piriforme 
 Rolete em rampa, terminando em 0, 
bem no centro. 
 Por que não precisa colocar a cera 2mm 
a frente como na superior? Caso isso ocorra 
o movimento de overjet será impossibilitado. 
6º Etapa - Individualização do plano de 
orientação superior 
Objetivo: 
- Devolução do plano oclusal 
- Devolução das curvaturas de Spee e 
Wilson 
- Devolução da sustentação dos tecidos 
 
Verificar: 
Suporte labial 
 
 Lábios para frente, muito rolete, 
derreter cera. 
 Lábios para dentro, pouco rolete, 
acrescentar mais cera. 
Corredor bucal 
 
 Triangulo preto no ângulo da boca 
formado quando o paciente sorri, deve 
ser respeitado. 
 Corredor bucal muito cheio, derreter 
ou retirar um pouco de cera. 
 Corredor bucal com um triangulo 
grande, adicionar mais cera. 
 
Altura da borda incisal 
 
Paciente com lábios relaxados a cera deve 
ser mostrado 2mm. 
 Essa etapa determina a altura do dente. 
 
Linha do Sorriso X Linha alta do Sorriso 
 
Quando paciente sorri, pode ser observado 
duas linhas: 
Linha do sorriso: é a linha incisa formada 
pela borda incisal dos dentes superiores. 
Linha alta do sorriso: é a linha delimitada 
pela porção inferior do lábio superior. 
Linha alta do sorriso é o limite da região 
cervical do paciente e deve ser marcada 
para o protético saber como a prótese deve 
ser delimitada. 
 
Planos Faciais 
 
Plano de camper: Deve estar paralelo ao 
solo. 
Se não estiver, derreter até ficar paralelo. 
 Curva de Spee 
Plano Inter pupilar: Deve estar paralelo. 
 
Linhas da face 
Linha média: Com fio dental, marcar no meio 
no filtro labial ou freio labial. 
Linha canino: Marcar na região de comissura 
labial 
 
7º Etapa: Individualização do plano inferior 
- O plano oclusal inferior deve ter contato 
oclusal correto. (Devolver a DVO) 
- Deve estar estabelecido conforme o 
overjet normal. 
- Restabelecimento do posicionamento 
mandibular (PRC). 
- Define a DVO, sem rolete na boca. 
 
Devolução da DVO: 
Relaxado, sem rolete: 
Tamaki (paciente falando “M”) 
DVO= DVR – ELF (3mm) 
EXEMPLO: Minha DVO deu 60 milímetros 
- Coloca os dois roletes na boca do paciente 
e faz medição.

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