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Resumo_Eixo 2_Felipe Cardoso

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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
HC250 TEORIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES
Prof.° Rodrigo Czajka
Aluno: FELIPE CARDOSO LEAL
Resumo – Eixo 02
O professor Gilberto Dupas analisou as assimetrias e os possíveis caminhos do poder na geopolítica mundial em "Atores e poderes na Nova Ordem Global", agora mais um artigo publicado na redação da UNESP. O artigo explora com mais profundidade o conceito estrutural dessa sociedade. O mito do progresso busca "uma interpretação do conceito de progresso e sua evolução, tentando entender o quanto nele se escondem interesses hegemônicos puros". Para fazer isso, percorreu um longo caminho, como Boris Fausto apontou, movendo-se corajosamente da mitologia grega para a nanotecnologia. Além das contribuições de Adorno, Marcuse, Habermas, Horkheimer e Benjamin da Escola de Frankfurt, Dupas também absorveu um grupo de pensadores fascinantes e diversos. De Marx a Milton Friedman, de Nietzsche a Terhard de Chardin, de Descartes a Rorty, o autor usa uma linguagem erudita, clara e simples - alguns exemplos retirados do jornal.
O mito do progresso é um livro sobre dilemas éticos e a prudência ao pensar o mundo contemporâneo no discurso construtivo, mas contém também reflexões sobre como a lógica da produção do conhecimento científico afeta diversos campos da sociedade e interfere em nossas ideias (como a ideia de progresso), sobre a importância da inovação tecnológica para a nossa experiência espiritual, sobre a necessidade de uma visão crítica do pensamento hegemônico. Um debate crucial para que o fascínio pelo conforto proporcionado pelas commodities globais não afete indevidamente nossa percepção das possíveis consequências da gestação dialética do mundo nos campos econômico, científico, médico e ambiental.
O mito do progresso é um livro sobre dilemas éticos. É necessário usar um discurso construtivo para pensar o mundo contemporâneo. Mas também contém ideias sobre como a lógica da produção do conhecimento científico afeta vários campos da sociedade e interfere em nós (como a ideia de progresso) O significado da inovação tecnológica para nossa experiência espiritual e a necessidade de uma visão crítica do pensamento hegemônico. Um debate crucial para que o fascínio pelo conforto proporcionado pelas commodities globais não afete indevidamente nossa percepção das possíveis consequências da gestação dialética do mundo nos campos econômico, científico, médico e ambiental.
A última edição do livro “Nova Cultura Capitalista” foi lançada no Brasil em 2015 e reuniu uma série de palestras que ministrou na Universidade de Yale em 2004. O autor investiga as principais características do sistema estabelecido de acordo com os preceitos do novo capitalismo ou capitalismo flexível, os ideais difundidos em laços sociais são propícios à adaptação às mudanças exigidas no tipo psicológico, e influência subjetiva contra a nova proibição, que é muito significativo. O antigo fundamento está destruído até certo ponto. Ele disse que Sennett aceitava as críticas da Nova Esquerda contra as grandes burocracias no final dos anos 1960 e, como os jovens insurgentes, acreditava que a desintegração das instituições tradicionais - incluindo grandes corporações e governos inflacionados - produzirá laços diretos baseados na confiança 
e na solidariedade. Comunidade, mas não é esse o caso. No final dos anos 1960, Sennett apontou em entrevistas com famílias da classe trabalhadora em Boston que elas estavam longe de serem 
oprimidas pela burocracia institucional, mas indivíduos enraizados em uma realidade sólida, guiados por sindicatos estáveis, grandes empresas e mercados relativamente estáveis. A desintegração da organização não produziu um maior senso de comunidade, mas foi perdida e dividida. Sistemas, recursos e padrões de consumo mudaram. A partir de novas entrevistas realizadas na década de 1980, Sennett insistiu que essa mutação não tornava as pessoas livres, mas, em vez disso, as colocava em um estado de peregrinação. Vamos ver como Sennett conecta esses pontos. Primeiro, ele examinou a evolução dos fundamentos políticos do capitalismo social do século 19 ao século 20.
O livro de Sennett examina de perto o local de trabalho no novo capitalismo por meio de uma escrita clara, descritiva e rica e da "experiência" extraída de inúmeras entrevistas em diferentes contextos. É claro que o autor não dispõe de instrumentos psicanalíticos para avaliar as nuances que cada caso pode apresentar em sua singularidade. As coordenadas claras destacam a ascensão do capitalismo de consumo. Conforme Dufour (2005), está se tornando cada vez mais sexual e atraente para o status de consumidor do sujeito, inclusive dos pertencentes à classe trabalhadora, que se fortalecem. Trata-se de uma versão de capitalismo mais distante da gestão motriz proposta pelo capitalismo de acumulação, caracterizada por perder gozo e ganhar mais diversão com a formação profissional, por isso está mais próxima da operação patrilinear em estrutura.

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