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Púrpuras: lesões de pele de 0,3 a 1 cm Petéquias: menores que 0,3 cm Equimose: Hematoma: Sufusão hemorrágica: presença de líq. seroso PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA (PTI) PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA TROMBÓTICA (PTT) • Autoanticorpo se liga à superfície das plaquetas → destruição prematura no baço e fígado; • A vida média das plaquetas passa de 7-10d para algumas horas. • Nenhuma doença subjacente é identificada! • Expansão megacariocítica na MO – tentativa de compensação. Forma infantil (aguda): remissão em < 6m + freq. entre 1-4 anos; • Quadro agudo que remite em 80% dos casos espontaneamente. • 65% dos casos a trombocitopenia ocorre 1-4sem após uma infecção viral resp. ou exantemática; • Manifestações hemorrágicas <3% dos casos; 1% hemorragia no SNC. Forma adulta (crônica) • Evolução crônica ( > 6 m); • + comum em ♀ 20-40 a; • Início insidioso – sintomas hemorrágicos: Plaquetas entre 10.000 – 30.000/mm³ - hemorragia de gravidade variável; <10.000/mm³ - hemorragia grave cerebral. • Petéquias; equimoses no dorso e coxas; sangramento gengival; epistaxe; menometrorragia • Apenas 10% dos casos tem resolução espontânea – necessita de tratamento; Diagnóstico Clinico e de exclusão, deve ser cogitado PTI quando o pct apresenta plaquetopenia. •Esfregaço de sangue periférico: presença de macroplaquetas; Plaquetopenia; Ausência de esquizócitos, blastos. • Aspirado de medula Óssea: normal ou com HIPERPLASIA do setor MEGACARIÓCITOS. •O aspirado não é feito de rotina, apenas nos casos de PTI crônica com > 60 anos ( diag. ≠ com mielodisplasia) ou quando não responde ao tratamento. Tratamento • Pcts assintomáticos ou com sangramento apenas cutâneo e sem fatores de risco: observação ambulatorial; Plaquetas <30.000/ml: glicocorticóides • Transfusão plaquetária: contraindicada, exceto se houver hemorragia grave → os autoanticorpos destroem as plaquetas transfundidas. • Esplenectomia – último recuso; em casos refratários com ausência de resposta após 3 meses PTI SECUNDÁRIA Anticorpos reagem contra complexo heparina – fator 4 ativado; Ao se ligarem → ativação e agregação plaquetária → trombocitopenia + predisposição a trombose vascular. Causas ➔ Drogas: • Uso de HEPARINA (principal causa) - ocorre em até 15% dos pacientes; • Inicia no 5ª a 14ª dia de uso; • + comum em ♀ e pacientes cirúrgicos. • Outras drogas: quinidina, sulfas, betalactâmicos, sais de ouro [...] • O quadro clínico da plaquetopenia induzida por drogas é caracterizado por manifestações hemorrágicas, porém no caso da heparina ocorre eventos trombóticos; • Tratamento: suspenção da droga. Em sangramentos graves: imunoglobulina venosa. ➔ Infecções: HIV, dengue, CMV, EBV ➔ LES e outras doenças utoimunes • Caracteriza pela oclusão trombótica disseminada da microcirculação, levando à síndrome de anemia hemolítica microangiopática; • Trombose e injuria endotelial→ isquemia de múltiplos órgãos → consumo de plaquetas e lise de hemácias. • + em ♀ adultas Manifestações clínicas gerais • Pêntade: 1) anemia hemolítica; 2) trombocitopenia; 3) sintomas neurológicos; 4) febre; 5) insuf. Renal • 40% dos pcts cursam com a pêntade; • No restante: anemia hemolítica, plaquetopenia e distúrbios neurológicos; • Febre está presente no quadro inicial de 50% dos pcts; • No EF: púrpuras, petéquias e equimoses; mucosas descoradas e ligeiramente ictéricas. Laboratório • Leucocitose neutrofílica moderada, com desvio para esquerda; trombocitopenia (<50.000/mm³); • O esfregaço de sangue periférico revela fragmentos de hemácias; • Provas de coagulação normais (TP, TTPa); Diagnóstico • Pode ser dado com bases clínicas, mas pode ser confirmado com biópsia (pele, gengiva, MO) em 50% dos casos – o achado característico são os depósitos hialinos subendoteliais; Tratamento • Plasmaferese- troca oe plasma do pct por plasma fresco congelado, diariamente; • Contraindicado a transfusão de plaquetas: risco de aumentar a formação de microtrombos, piorando a função renal e neurológica. • Em casos de recidiva: plasmaferese com criossupernadante, vincristrina e a esplenectomia.
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