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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ANIMAIS CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA PATRICIA DA SILVA CAJAZEIRAS Órgãos Linfóides MOSSORÓ - 2022 Órgãos linfóides primários Apresentam função principais de regulação da produção e diferenciação de Lys, Tem origem na junção ectoendodermica, seu desenvolvimento é no início da fase embrionária e involuem após a puberdade. Timo O timo localiza-se na cavidade torácica, estando à frente, porém mais abaixo, do coração. Em equinos, bovinos, ovinos, suínos e galinhas, ele se estende do pescoço até a tireoide. O tamanho do timo varia, apresentando maior tamanho relativo no animal recém nascido e maior tamanho absoluto durante a puberdade. Em animais adultos, pode ser muito pequeno e de difícil visualização.Está envolvido na produção e maturação dos linfócitos T, um tipo de glóbulos brancos do sangue. Os linfócitos T se desenvolvem no timo e, em seguida, migram para os gânglios linfáticos do corpo. Bursa de Fabricius A bursa é um órgão linfóide primário que funciona como um local para a maturação e a diferenciação das células que compõem o sistema produtor de anticorpos. Assim, os linfócitos que se originam na bursa são denominados linfócitos B. De certa maneira, a bursa atua de forma semelhante ao timo, já que as células imaturas produzidas na Medula óssea migram em direção à bursa. Essas células se multiplicam rapidamente, mas cerca de 90% a 95% delas são eliminadas por apoptose no processo de seleção negativa dos linfócitos B auto reativos. Placas de Peyer As placas de Peyer são em número de 20 a 30 no adulto, têm forma ovalada e situam-se em posição antimesentérica e o seu tamanho medeia entre 1 e 4 ou 5 cm. Têm como função principal a produção de imunoglobulinas e de diversos anticorpos. Complexos Linfoglandulares Massas de tec. linfóide, entremeada por gld mucosa, no intestino grosso e ceco de cavalos, ruminantes, cães e porcos. Medula Óssea A medula óssea, encontrada no interior dos ossos, contém as células-tronco hematopoéticas que produzem os componentes do sangue, incluindo as hemácias ou glóbulos vermelhos, os leucócitos ou glóbulos brancos que são parte do sistema de defesa do nosso organismo, e as plaquetas, responsáveis pela coagulação. Órgãos linfóides secundários Apresentam funções no reconhecimento de antígenos e interações com outras células. Seu tempo de desenvolvimento é tardiamente no período fetal, persistem até a vida adulta e são sensíveis à estimulação antigênica. E tem origem no mesoderma. Linfonodos Os linfonodos são pequenas estruturas que funcionam como filtros para substâncias nocivas. Eles contêm células do sistema imunológico que ajudam a combater infecções atacando e destruindo germes que são transportados pelo líquido linfático. Hemo Linfonodos Os hemo linfonodos são estruturalmente semelhantes aos linfonodos e estão associados aos vasos sanguíneos de ruminantes e outros mamíferos. Sua função ainda não está clara. A diferença entre essas estruturas e os linfonodos convencionais está na presença de hemácias nos seios linfáticos dos hemo linfonodos Baço O baço produz os linfócitos e outras células do sistema imunológico que atuam no combate das infecções, além disso, armazena as células saudáveis do sangue e filtra as células sanguíneas danificadas, bactérias, e outros resíduos celulares. tonsilas As tonsilas palatinas e faríngea são órgãos linfóides imunologicamente reativos, que manifestam anticorpos específicos e atividade de células B e T em resposta a uma variedade de antígenos, desempenhando funções de imunidade humoral e celular Medula Óssea Órgão linfóide mistos Os órgãos mistos apresentam características e funções diferentes conforme a espécie que estão. Medula óssea dos ossos chatos Está localizada fora dos seios da medula óssea, são células em desenvolvimento, as células maduras são liberadas nos espaços sinusal e na microcirculação medular e a partir daí, na circulação em geral. Placas de Peyer Estão localizadas nas paredes do intestino, suas funções variam conforme a espécie, possuem uma estrutura simples e contínua que estende-se para frente a partir da junção ileocecal Referências Bibliográficas TIZARD, Ian R.. Imunologia Veterinária. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora, 2014. 1217 p.