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Corte transversal da medula espinhal: azul - sensitiva / vermelho - motora Tratos: Atrofia Muscular Espinhal (AME) Um grupo de desordens genéticas, tendo como característica comum degeneração das células do corno anterior e consequência atrofia muscular e fraqueza. ◆ Mais comum na mortalidade infantil por causas genéticas. ◆ Tendo como característica fraqueza muscular proximal (tronco, ombro e quadril). ◆ Progressiva. Etiopatogenia 95% dos casos desencadeados por deleção homozigótica ou mutação no gene SMN1 do cromossomo 5Q13. O gene SMN1 age na produção da proteína SMN que proporciona a manutenção do neurônio motor. Quando ocorre uma mutação nesse gene e, consequentemente, comprometimento na produção da proteína SMN, ocorre um processo degenerativo das células do corno anterior. Características ◆ Fraqueza muscular simétrica, com os músculos proximais mais afetados que os distais. ◆ A gravidade pode variar, podendo afetar musculaturas da região axial, intercostal e bulbar (envolvidos na respiração, na deglutição, na fala, na movimentação da língua). Características clínicas ◆ Quando menor o tipo, mais grave. ◆ Quanto mais tarde aparece, menor a mortalidade. ◆ A cognição, em todas as idades, é boa Tratamento Spinraza → Atua na produção da proteína SMN, reduzindo a perda das células nervosas do 2º neurônio motor descendente, melhorando a força e tônus muscular. PATOLOGIA - Alícia Camyle (MEDICINA - FITS/PE) Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) Definição Doença crônica degenerativa, idiopática acometendo os motoneurônios do neuroeixo (córtex, tronco e ME). Esclerose⇒ Rigidez ou cicatrização Lateral⇒ Porção lateral da ME trato corticoespinhal lateral (via motora) Amiotrófica⇒ Resulta em atrofia muscular ◆ Comprometimento do 1º e 2º neurônio motor. ◆ Paralisia motora progressiva e irreversível. Incidência ◆ Acomete cerca de 1,2/4 - 100.000 pessoas caucasianas. ◆ Essa taxa diminui em outras etnias. ◆ A taxa aumenta com a idade, tendo seu pico entre os 70 e 80 anos. ◆ Mais comum no gênero masculino. ◆ Ilha de Guam e Nova Guiné ocidental tem uma taxa maior que 50x em comparação a taxa mundial → “Raposa Voadora” contém o BMAA, aminoácido excitatório que passa pela barreira hematoencefálica causando danos na região do neurônio de 1ª e 2ª ordem. Etiologia ◆ Não é totalmente esclarecida. ◆ Relacionada com algum fator genético. ◆ Exposição de algum agente que funciona como um gatilho para desencadear degeneração do motoneurônio: Gatilhos: - Processo inflamatório - Trauma físico - Exposição a agentes tóxicos - Atividade física de alto impacto Fisiopatologia A ELA pode ser dividida em dois tipos: ELAf (10%) ELAe (90%) Familiar Esporádica Inicia aos 46 anos Inicia aos 56 anos 68% de influência genética 11% de influência genética Alterações patológicas: ◆ Disfunção mitocondrial ◆ A agregação de proteínas ◆ Geração de radicais livres ◆ Excitotoxicidade (glutamato) ◆ Transporte axonal interrompido ◆ Inflamação ◆ Apoptose ◆ Defeitos em RNAm Formas de quadro clínico ◆ Início medular (inicia nos membros) ◆ Início bulbar (disartria seguido de uma disfagia, sialorréia e anartria) Obs.: Quando os sintomas se apresentam, 80% dos motoneurônios estão comprometidos. → 84% das mortes são decorrentes de falência respiratória. Síndrome medular anterior Quadro clínico típico ◆ Comprometimento da sensibilidade superficial (perda de tato, pressão, dor e temperatura). ◆ Perda parcial de motricidade. ◆ Preservação da sensibilidade profunda. Vias envolvidas ◆ Cortico espinhal anterior ◆ Espinotalâmica anterior ◆ Cortico espinhal lateral ◆ Espino-talâmica lateral e espinocerebelares Síndrome medular posterior Quadro clínico ◆ Perda da sensibilidade profunda. ◆ Preservação da motricidade e sensibilidade superficial. ◆ Ataxia sensitiva (não consegue sentir as articulações se mexendo) Vias envolvidas ◆ Fascículo grácil e cuneiforme Síndrome centromedular Quadro clínico ◆ Comprometimento motor importante dos MMSS e leve/normal nos MMII. ◆ Sem comprometimento sensitivo. Hemissecção medular - Brown Sequard Quadro clínico típico ◆ Comprometimento da motricidade voluntária e sensibilidade profunda homolateral. PATOLOGIA - Alícia Camyle (MEDICINA - FITS/PE) ◆ Comprometimento da sensibilidade superficial contralateral. Vias envolvidas ◆ Corticoespinal anterior (homolateral) ◆ Espinotalâmica anterior e lateral (contralateral) ◆ Fascículo grácil e cuneiforme (homolateral). Síndrome do cone medular Quadro clínico ◆ Plegia e sensibilidade comprometida abaixo da lesão. ◆ “Anestesia em sela”. ◆ Bexiga flácida. ◆ Ausência de ereção reflexa. Síndrome da cauda equina Quadro clínico Depende da quantidade de raízes comprometidas. ◆ Anestesia ◆ Paralisia ◆ Hipotonia ◆ Comprometimento da função urinária, intestinal e sexual. Obs.: Melhor neuroplasticidade. Siringomielia A siringomielia é uma pequena dilatação do canal central da medula que se estende por alguns poucos segmentos medulares e está frequentemente associada à síndrome de Chiari. Quadro clínico ◆ Deterioração progressiva da medula espinhal. ◆ Perda progressiva de sensação ou força. ◆ Sudorese. ◆ Espasticidade. ◆ Dor. ◆ Disreflexia autonômica (DA)
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