Resumo - Código de ética profissional de informática

Prévia do material em texto

FACULDADE SANTA TERESINHA - CEST 
CURSO: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
DISCIPLINA: ÉTICA PROFISSIONAL 
PROFª. MESTRE BRUNA FEITOSA SERRA DE ARAÚJO 
ALUNO: LUCAS MENDES SILVA 
 
1 ° AVALIAÇÃO 
 
 
 
CÓDIGO DE ÉTICA DO PROFISSIONAL DE INFORMÁTICA 
 
Dentro de uma organização preceitos que norteiam o ambiente profissional, dentre 
estes, podemos destacar a ética profissional, sendo esta, um conjunto de valores e normas de 
comportamento e de relacionamento adotados dentro de um ecossistema de trabalho, no 
exercício de qualquer atividade. Sabendo disso, ter uma conduta ética é saber construir 
relações de qualidade com colegas, chefes e subordinados, e assim, contribuir para bom 
funcionamento das rotinas de trabalho e para a formação de uma imagem positiva da 
instituição e de si mesmo perante os públicos de interesse e a sociedade em geral. 
A ética é importante para qualquer profissão ou negócio. Internamente, ela, por si 
só, é capaz de otimizar processos, melhorar a comunicação, prevenir situações 
indesejadas e criar uma convivência agradável. Para o indivíduo, a ética profissional 
contribui para o autodesenvolvimento de relações amigáveis e sólidas, criando assim um 
networking. Além de também perpassar confiança e estabilidade, tanto dentro da empresa 
quanto em suas relações externas, pois, a mesma tem uma grande importância e valor 
estratégico muito alto para a reputação de uma empresa. 
Mas, para que esse nível de estabilidade organizacional e pessoal se alinharem, é 
necessário seguir alguns parâmetros. Toda empresa possui um código de ética 
organizacional, onde este, propõe o cumprimento obrigatório de normas previamente 
estabelecidas pela instituição. O processo de elaboração do código envolve a participação de 
trabalhadores de diferentes setores, para tornar o documento acessível e adequado a todas as 
áreas, da forma mais democrática possível. Geralmente é conduzido pelo departamento de 
Recursos Humanos das empresas, com a formação de um Comitê de Ética, ou desenvolvido 
por uma Consultoria externa contratada. 
Um dos assuntos mais debatidos atualmente, está justamente direcionado a ética 
dentro de uma profissão, a TI. Muitos questionamentos são colocados em discussão sobre 
esse assunto, pois, já se tem documentação de diversos incidentes envolvendo atitudes 
antiéticas dentro das instituições, sejam elas públicas ou privadas. A profissão de TI, hoje, 
é um pilar primordial para a constituição de qualquer organização, esta, desempenha 
atividades vitais para bom funcionamento das empresas. 
Entretanto, mesmo com o mercado sendo amplo e repleto de profissionais, a 
profissão da área de Tecnologia da Informação não é regulamentada pelas leis brasileiras. 
Já foram até criadas propostas para uma regulamentação, porém a mesma não englobava 
todos os profissionais da área e por muitos, se tornava até um percalço para os 
profissionais que já estavam inseridos no mercado de trabalho, uma vez que, obrigava os 
profissionais a terem um diploma para comprovarem sua competência. 
Então, como se posicionar diante disso? A resposta, um código de ética especifico 
somente para a profissão de TI. É de suma importância um Código de Ética de TI, que 
seja não apenas para funcionários ou colaboradores internos, mas com capítulo específico 
para abranger os terceirizados, que são muito comuns neste mercado, atuando dentro do 
ambiente da empresa, através de um fornecedor em projetos, como também fazendo 
suporte ou atendendo via externa, e muitas vezes até com acesso remoto. A aquisição de 
um código torna-se vital para garantir a integridade dos dados de uma determinada 
organização, pois, as equipes de TI possuem acesso privilegiado às informações, aos 
equipamentos, até mesmo às senhas. Por isso, é fundamental que tenham regras próprias 
para reger sua atuação, com termo de responsabilidade específico, para garantir e 
assegurar os direitos de todas as partes. 
Nessa perspectiva, a SBC, tornou público o seu Código de Ética, voltado para 
reger o mercado de Informática no Brasil. A Comissão surge para zelar pela ética do 
exercício aos profissionais de Informática, esclarecer a sociedade sobre seu papel na 
regulação de normas éticas aplicáveis à esse exercício e atuar como órgão que irá 
deliberar nos litígios éticos que tenham por objeto o exercício profissional de Informática. 
Além disso, a comissão oferece assessoria técnica na conduta ética na área de Informática, 
fornecendo orientação a órgãos públicos e sociedade em geral. 
O código foi criado em 15 de julho de 2013 e consiste em 12 artigos que preveem o 
auxílio no seguinte de regras de conduta dentro das instituições. Sendo os deveres dos 
profissionais de Informática: 
I. Art. 1°: Contribuir para o bem-estar social, promovendo, sempre que possível, a 
inclusão de todos setores da sociedade. 
II. Art. 2°: Exercer o trabalho profissional com responsabilidade, dedicação, 
honestidade e justiça, buscando sempre a melhor solução. 
III. Art. 3°: Esforçar-se para adquirir continuamente competência t´técnica e 
profissional, mantendo-se sempre atualizado com os avanços da profissão. 
IV. Art. 4°: Atuar dentro dos limites de sua competência profissional e orientar-se por 
elevado espírito público. 
V. Art. 5°: Guardar sigilo profissional das informações a que tiver acesso em 
decorrência das atividades exercidas. 
VI. Art. 6°: Conduzir as atividades profissionais sem discriminação, seja de raça, 
sexo, religião, nacionalidade, cor da pele, idade, estado civil ou qualquer outra 
condição humana. 
VII. Art. 7°: Respeitar a legislação vigente, o interesse social e os direitos de terceiros. 
VIII. Art. 8°: Honrar compromissos, contratos, termos de responsabilidade, direitos de 
propriedade, copyrights e patentes. 
IX. Art. 9°: Pautar sua relação com os colegas de profissão nos princípios de 
consideração, respeito, apreço, solidariedade e da harmonia da classe. 
X. Art. 10°: Não praticar atos que possam comprometer a honra, a dignidade, 
privacidade de qualquer pessoa. 
XI. Art. 11°: Nunca apropriar-se de trabalho intelectual, iniciativas ou soluções 
encontradas por outras pessoas. 
XII. Art. 12°: Zelar pelo cumprimento deste código. 
Portanto, é de extrema importância perceber a dimensão do que está em discursão. 
A ética dentro dos ambientes corporativos, nos dias de hoje, é um ativo cada vez mais 
valioso e cobrado pelos líderes institucionais em todas as áreas do direito. Trazendo para 
o ponto chave deste trabalho, é de suma importância da implementação de um código de 
ética especifico para a profissão de TI, este, aliada a uma regulamentação traria muito 
mais segurança para todas as partes interessadas, porém, dentro de um contexto 
circundante a todos os profissionais, que, estariam com seus direitos assegurados e 
reconhecidos.