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Revisar envio do teste_ QUESTIONÁRIO UNIDADE III _ poesia

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30/03/2022 18:12 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_77702332_1&course_id=_202533_1&content_id=_2491678_1&ret… 1/10
 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IIILITERATURA BRASILEIRA: POESIA 5463-80_59624_R_E1_20221 CONTEÚDO
Usuário adriele.silvestre @aluno.unip.br
Curso LITERATURA BRASILEIRA: POESIA
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE III
Iniciado 30/03/22 17:37
Enviado 30/03/22 18:12
Status Completada
Resultado da tentativa 2,5 em 2,5 pontos  
Tempo decorrido 34 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
 Leia os textos A, B e C:
A. Poema de Jorge de Lima, publicado em 1927:
“Nordeste”
Nordeste, terra de São Sol!
Irmã enchente, vamos dar graças a Nosso Senhor,
que a minha madrasta Seca torrou seus anjinhos
para os comer.
São Tomé passou por aqui?
Passou, sim senhor!
Pajeú! Pajeú!*
Vamos lavar Pedra Bonita, meus irmãos,
com o sangue de mil meninos, amém!
D. Sebastião ressuscitou!
S. Tomé passou por aqui?
Passou, sim senhor.
Terra de Deus! Terra de minha bisavó
que dançou uma valsa com D. Pedro II.
São Tomé passou por aqui?
Tranca a porta, gente, Cabeleira* aí vem!
Sertão! Pedra Bonita!
Tragam uma virgem para D. Lampião!
*O Sertão do Pajeú localiza-se em Pernambuco.
CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOSUNIP EAD
0,25 em 0,25 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_202533_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_202533_1&content_id=_2489862_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
30/03/2022 18:12 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ...
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Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
*Cabeleira é o apelido de José de Gomes, um dos primeiros cangaceiros de Pernambuco.
B. Início do último capítulo de Vidas secas, obra de Graciliano Ramos publicada em 1938:
A vida na fazenda se tornara difícil. Sinha Vitória benzia-se tremendo, manejava o rosário, mexia os beiços rezando rezas
desesperadas. Encolhido no banco do copiar*, Fabiano espiava a catinga amarela, onde as folhas secas se pulverizavam,
trituradas pelos redemoinhos, e os garranchos* se torciam, negros, torrados. No céu azul as últimas arribações* tinham
desaparecido. Pouco a pouco os bichos se �navam, devorados pelo carrapato. E Fabiano resistia, pedindo a Deus um
milagre.
*Copiar é varanda; garrancho é ramo tortuoso de árvore; arribação é um tipo de ave.
C. Anúncio produzido pela agência de publicidade Integra Comunicações (Fortaleza/CE) e premiado em concurso
no ano de 2000 em Nova York:
 
A seguir, a transcrição do que consta do anúncio, na parte inferior, à direita:
Hoje é dia de São José. Reze com a gente. Ó glorioso São José, a quem foi dado o poder de tornar possíveis as coisas
humanamente impossíveis, vinde em nosso auxílio nas dificuldades em que nos achamos. Tomai sob a vossa poderosa
proteção as causas que vos confiamos, para que tenham uma solução favorável (faz-se o pedido). Ó pai amantíssimo, em
vós depositamos toda nossa confiança. Que ninguém possa jamais dizer que vos invocamos em vão. Já que tudo podeis
junto a Jesus e Maria mostrai-nos que vossa bondade é igual ao vosso poder. São José, a quem Deus confiou o cuidado
com a mais santa família que jamais houve, sede o pai e protetor das nossas e impetrai-nos a graça de vivermos e
morrermos no amor de Jesus e Maria. São José do Perpétuo Socorro rogai por nós que recorremos a vós. Amém.
Obrigado, São José, por estar atendendo tão bem às nossas preces, mandando a chuva que o Ceará tanto precisa.
(Jornal Diário)
O leitor, ao relacionar os textos acima A, B e C, pode concluir
I. Nos três textos, avulta o drama social e geográ�co da região nordestina brasileira no que concerne à seca e ao
seu efeito devastador na região.
II. A religiosidade está presente nos textos com uma diferença: o texto de Jorge de Lima satiriza a crença em
milagres para resolver o problema da seca, enquanto que nos textos de Graciliano Ramos e do anúncio
publicitário, há a manutenção da crença.
III. Nos textos B e C, o sofrimento no Nordeste decorrente da seca é um assunto decorrente; no texto A, apesar de
falar do Nordeste, não há tal sofrimento, veri�cado principalmente em “Nordeste, terra de São Sol! / Irmã
enchente, vamos dar graças a Nosso Senhor”.
 Assinale a alternativa correta:
As conclusões I e II estão corretas.
A conclusão I está correta.
A conclusão II está correta.
A conclusão III está correta.
30/03/2022 18:12 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ...
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d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
As conclusões I e II estão corretas.
As conclusões I e III estão corretas.
Resposta: D. A conclusão III não está correta, pois no poema de Lima há também o tema da seca e
do sofrimento decorrente da seca. Um dos sofrimentos apontados no poema é pela morte das
crianças, comprovado no verso “que a minha madrasta Seca torrou seus anjinhos”.
Pergunta 2
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
E foi numa boca-da-noite fria que os manos toparam com a cidade macota de São Paulo esparramada à beira-rio
do igarapé Tietê.
A inteligência do herói estava muito perturbada. Acordou com os berros da bicharia lá embaixo nas ruas, disparando
entre as malocas temíveis. Que mundo de bichos! A inteligência do herói estava muito perturbada. As cunhãs rindo
tinham ensinado prá ele que o sagui-açu não era saguim não, chamava elevador e era uma máquina. De manhãzinha
ensinaram que todos aqueles piados berros cuquiadas sopros roncos esturros não eram nada disso não, eram mas
cláxonscampainhas apitos buzinas e tudo era máquina. As onças pardas não eram onças pardas, se chamavam fordes,
hupmobileschevrolésdodges marrons e eram máquinas. Os tamanduás os boitatás as inajás de curuatás de fumo, em
vez eram caminhões bondes autobondes anúncios-luminosos relógios faróis rádios motocicletas telefones gorjetas postes
chaminés... Eram máquinas e tudo na cidade era só máquina!
Esse fragmento faz parte de Macunaíma, de Mario de Andrade. Uma obra poética modernista que se iguala a
Macunaíma pelo resgate da cultura brasileira é:
Cobra Norato.
Manifesto pau-brasil.
A rosa do povo.
Caetés.
Cobra Norato.
Amar, verbo intransitivo.
Resposta: D. A exemplo de Macunaíma, narrativa em prosa que superpõe mitos de origens
diversas, Cobra Norato, de Raul Bopp, é igualmente o lugar das formas multifacetadas do
imaginário oral e popular brasileiro.
Pergunta 3
Leia o poema e, em seguida, assinale a alternativa correta.
“Erro de português”
Quando o português chegou
Debaixo duma bruta chuva
Vestiu o índio
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
0,25 em 0,25 pontos
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30/03/2022 18:12 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ...
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Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d. 
e.
Comentárioda
resposta:
É um poema de Oswald de Andrade, que transformava textos do período colonial em poemas
com conotação crítica da história o�cial do Brasil.
Mário de Andrade tornou seus poemas paródias dos primeiros textos escritos no Brasil com a
vinda dos portugueses.
O poema acima é um exemplo da segunda fase do Modernismo brasileiro, pelo seu regionalismo.
É um poema de Oswald de Andrade, que transformava textos do período colonial em poemas
com conotação crítica da história o�cial do Brasil.
Trata-se de um poema de Manuel Bandeira, cuja temática é o cotidiano.
O poeta Oswald de Andrade faz uma paródia do famoso poema nacionalista “Canção do exílio”,
de Gonçalves Dias.
Resposta: C. O poeta de “Erro de português” é Oswald de Andrade e uma das características de sua
obra é “recontar” a história do Brasil. Em tom de humor, ele critica muitos aspectos de nosso
passado.
Pergunta 4
Leia um trecho do poema “Inverno”, de Jorge de Lima, em que os versos retratam as reações do eu lírico diante da
chegada das chuvas às regiões semiáridas do Nordeste.
Zefa, chegou o inverno!
Formigas de asas e tanajuras!
Chegou o inverno!
Lama e mais lama!
Chuva e mais chuva, Zefa!
Vai nascer tudo, Zefa!
Vai haver verde,
verde do bom;
verde nos galhos,
verde na terra,
verde em ti, Zefa!
Que eu quero bem!
Formigas de asas e tanajuras!
O rio cheio,
barrigas cheias,
mulheres cheias, Zefa!
..................................
trovão, corisco
terras caídas,
corgos [córregos] gemendo,
os caborés piando, Zefa!
0,25 em 0,25 pontos
30/03/2022 18:12 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ...
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Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário da
resposta:
Os cururus [sapos] cantando, Zefa!
Dentro da nossa
casa de palha:
carne de sol
chia nas brasas,
farinha d’água,
café, cigarro,
cachaça, Zefa...
... rede gemendo...
Tempo gostoso!
Vai nascer tudo!
Pela interpretação do poema, é correto a�rmar que:
O emprego constante dos pontos de exclamação reforça os sentimentos de euforia e
esperança do eu lírico.
O vocativo “Zefa” prova que há intimidade entre as personagens, embora não haja parentesco
entre elas.
Os elementos desse cenário – carne seca, café, cigarro, cachaça – caracterizam os vilarejos em
fase de urbanização.
O emprego constante dos pontos de exclamação reforça os sentimentos de euforia e
esperança do eu lírico.
Há uma preocupação com a chegada de formigas de asas e tanajuras, tradicionais pragas da
agricultura.
Existe a consciência dos aspectos negativos dessa nova paisagem: muita lama e terras caídas.
Resposta: C
Em região com escassez de água, a chuva é sempre bem-vinda e, no poema, a recepção à chuva
é marcada pelo entusiasmo, pela alegria, pela esperança.
Pergunta 5
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas
e a cor que escorre dos meus dedos
colore as areias desertas
A estrofe acima mostra um dos aspectos dominantes na poesia de Cecília Meireles, que é a percepção
_____________ do mundo.
Sensorial.
Racional
Sentimental.
0,25 em 0,25 pontos
30/03/2022 18:12 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ...
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c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
Onírica
Emotiva.
Sensorial.
Resposta: E. A estrofe é marcada pelos sentidos humanos: tátil (“minhas mãos ainda estão
molhadas”, “escorre dos meus dedos”), visual (“azul das ondas”, “a cor”, “colore as areias desertas”)
e auditivo (“ondas entreabertas”, “areias desertas”).
Pergunta 6
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Não permita Deus que eu morra
Sem que volta pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo!
O uso do poema-paródia é uma das características do movimento:
Modernista.
Romântico.
Modernista.
Arcádico.
Parnasiano.
Simbolista. 
Pergunta 7
Texto I
“Porquinho-da-Índia”
Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração me dava
Por que o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
– O meu porquinho-da-índia foi minha primeira namorada.
Texto II
0,25 em 0,25 pontos
0,25 em 0,25 pontos
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Resposta
Selecionada:
d.
Respostas: a.
b.
c.
d.
e.
Comentário
da
resposta:
“Madrigal tão engraçadinho”
Teresa, você é a coisa mais bonita que eu vi até hoje na minha
[vida, inclusive o porquinho-da-índia que
[me deram quando eu tinha seis anos.
BANDEIRA M. Libertinagem & Estrela da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000, p. 36.
Os textos I e II:
Estão em consonância com a estética do Modernismo, pois são construídos em versos livres e com
linguagem que se aproxima da prosa, características pertinentes a esse estilo literário.
Utilizam metalinguagem e temática do cotidiano, que são características da estética do
Modernismo.
Apresentam características da estética do Modernismo, presentes nos versos livres e na
reescritura de textos clássicos do passado.
Apresentam concepções diversas em relação à primeira namorada, porque a linguagem do texto I
se aproxima da prosa, ao passo que o texto II mantém a estrutura clássica do madrigal.
Estão em consonância com a estética do Modernismo, pois são construídos em versos livres e com
linguagem que se aproxima da prosa, características pertinentes a esse estilo literário.
Afastam-se da estética do Modernismo, pois apresentam distanciamento temporal: o eu lírico, no
texto I, rememora a infância e, no texto II, foca-se no presente.
Resposta: D. A liberdade na criação poética faz parte do Modernismo e da literatura do século XX de
forma geral. Nessa liberdade, o poeta pode romper com a estrutura rígida de verso e estrofe, rima,
temática.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
Trem de ferro
Café com pão
Café com pão
Café com pão
Virge Maria que foi isto maquinista?
(Manuel Bandeira)
I. A signi�cação do trecho provém da sugestão sonora.
II. O poeta utiliza expressões da fala popular brasileira.
III. A temática e a estrutura do poema contrariam o programa poético do Modernismo.
I e II estão corretas.
I, II e III estão corretas.
I e II estão corretas.
0,25 em 0,25 pontos
30/03/2022 18:12 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ...
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_77702332_1&course_id=_202533_1&content_id=_2491678_1&ret… 8/10
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
I, II e III estão incorretas.
II e III estão corretas.
Apenas III está correta.
Resposta: B. Como movimento literário dessacralizante, o Modernismo buscou, sem ufanismo,
mas, ao contrário, com criticidade, a cultura popular brasileira.
Pergunta 9
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconsequente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Ver a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
mando chamar a mãe-dágua
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedira concepção
0,25 em 0,25 pontos
30/03/2022 18:12 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ...
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Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
Tem telefone automático
Tem alcaloide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
– Lá sou amigo do rei –
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
BANDEIRA, Manuel. Bandeira a vida inteira. Rio de Janeiro: Alumbramento, 1986, p. 90.
Nessa estrofe, o poeta, devidamente refugiado no mágico Éden imaginário, projeta uma série de ações
insigni�cantes que compõem o cotidiano de um menino sadio. É o retorno psicológico à infância – marca de um
tempo feliz e de liberdade. A estrofe com essas características começa assim:
“E como farei ginástica / Andarei de bicicleta”.
“Vou-me embora pra Pasárgada / Lá sou amigo do rei”.
“Vou-me embora pra Pasárgada / Aqui eu não sou feliz”.
“E como farei ginástica / Andarei de bicicleta”.
“Em Pasárgada tem tudo / É outra civilização”.
“E quando eu estiver mais triste / Mas triste de não ter jeito”.
Resposta: C. Os adultos tendem a criar a fantasia de que a infância foi seu melhor período. No
poema, essa fantasia é ligada ao mito do paraíso perdido, o Jardim do Éden.
Pergunta 10
“Olá! Negro”
Os netos de teus mulatos e de teus cafuzos
e a quarta e a quinta gerações de teu sangue sofredor
tentarão apagar a tua cor!
E as gerações dessas gerações quando apagarem
a tua tatuagem execranda,
não apagarão de suas almas, a tua alma, negro!
Pai-João, Mãe-negra, Fulô, Zumbi,
negro-fujão, negro cativo, negro rebelde
negro cabinda, negro congo, negro ioruba, negro que foste para o algodão de USA
para os canaviais do Brasil, para o tronco, para o colar de ferro, para a canga
0,25 em 0,25 pontos
30/03/2022 18:12 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE III – ...
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Quarta-feira, 30 de Março de 2022 18h12min46s GMT-03:00
Resposta
Selecionada:
b. 
Respostas: a. 
b. 
c.
d.
e. 
Comentário
da
resposta:
de todos os senhores do mundo;
eu melhor compreendo agora os teus blues
nesta hora triste da raça branca, negro!
Olá, Negro! Olá, Negro!
A raça que te enforca, enforca-se de tédio, negro!
LIMA, J. Obras completas. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958 (fragmento).
O con�ito de gerações e de grupos étnicos reproduz, na visão do eu lírico, um contexto social assinalado por:
Preservação da memória ancestral e resistência negra à apatia cultural dos brancos.
Modernização dos modos de produção e consequente enriquecimento dos brancos.
Preservação da memória ancestral e resistência negra à apatia cultural dos brancos.
Superação dos costumes antigos por meio da incorporação de valores dos colonizados.
Nivelamento social de descendentes de escravos e de senhores pela condição de pobreza.
Antagonismo entre grupos de trabalhadores e lacunas de hereditariedade.
Resposta: B. Já nos primeiros versos, o poema de Jorge de Lima aborda a questão da permanência
de uma “memória ancestral”, que se perpetua em sucessivas gerações de negros. A memória negra
vem personi�cada na referência a vários entes, como “Pai-João, Mãe-negra, Fulô, Zumbi” etc., que
dão força e sentimento a suas expressões artísticas – presentes na referência ao blues. A
valorização dessa herança é contraposta à situação negativa dos brancos, que são caracterizados
pela tristeza e pelo tédio.
← OK

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