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Cuidados de Enfermagem em Saúde da Criança na Atenção Básica


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Cuidados de Enfermagem em Saúde da Criança na Atenção Básica
A CHEGADA DA CRIANÇA NA FAMÍLIA
Planejamento ou não; Gestação; Nascimento da criança
Etapas que não podem ser consideradas processos isolados, mas sim um contexto familiar.
É importante prestar atenção na relação que os membros da família estabelecem com a criança, na maneira como se dispõem a cuidar dela, em seu percurso escolar desde os primeiros anos, enfim, na forma como ela é recebida e “endereçada” ao mundo (BRASIL, 2005)."
- Entender todo o contexto, como cuidado. 
- Muitas expectativas gestante e família – envolvimento familiar.
- Importante a relação família x criança – como são tratadas.
A equipe de saúde deve ainda compreender e orientar os pais sobre a formação de vínculos e o fortalecimento da parentalidade.
O profissional precisa estar atento às possíveis e frequentes dificuldades que se apresentam e precisa estimular a construção de uma rede, inclusive na equipe de saúde, que sirva de apoio à família.
- Profissional ligado a família – rede de apoio
O profissional de saúde, desde o planejamento familiar e pré-natal, deve estar atento às mudanças e às necessidades de adaptação que ocorrem nas famílias diante do nascimento de um novo ser, cada família em sua particularidade.
É importante salientar a família que os laços afetivos formados, em especial entre pais e filhos, influenciam diretamente no desenvolvimento saudável do bebê e determinam modos de interação positivos, que possibilitam o ajustamento do indivíduo aos diferentes ambientes de que ele irá participar.
Vínculo bebê e a família: O apego, vínculo emocional recíproco entre um bebê e seu cuidador, constrói-se baseado em relacionamentos preliminares estabelecidos ainda com o feto e com a criança imaginada pelos pais, antes mesmo do seu nascimento.
- alimento, segurança, saúde, cuidado – gera uma resposta do adulto – devem ser assegurados.
Portanto, é importante que o profissional de saúde, em contato com a família, observe cuidadosamente como os cuidadores (em especial, a mãe) reagem a tais comportamentos. São afetuosos? Oferecem aconchego frequente ao bebê? Reagem de forma irritada ou agressiva ao choro?
Vínculo bebê e a família: A prática da amamentação favorece a formação de vínculo entre mãe e filho e deve ser estimulada.
A participação paterna em todas as fases de desenvolvimento da criança é um elemento importante para o seu crescimento saudável, pois representa um relevante fator protetivo para a saúde de todos os envolvidos. Geralmente, nos serviços de saúde da Rede SUS, observa-se ainda um baixo engajamento dos pais nas decisões e ações relacionadas à saúde infantil. Inclusive, fala-se muito no assunto de saúde materno-infantil, mas pouco ainda em saúde paterno-infantil (o vínculo físico, psicológico e afetivo que as crianças estabelecem com aqueles que exercem a função paterna em suas vidas).
- Falta na pratica a presença do pai ao filho- relacionamento familiar afetivo – incorporação da rotina/mãe e criança.
- efeito para problemas emocionais – doenças psicossomáticas. Gestação tranquila, rede de apoio.
“Baby Blues”: referem-se a uma manifestação transitória e frequente do humor que aparece no decorrer dos primeiros dias pós-parto (com intensidade maior em torno do 3º ao 6º dia após o parto).
A depressão pós-parto, cuja incidência varia entre 12% e 19% das puérperas, pode constituir um problema que afeta não apenas a mãe, mas também o bebê e até mesmo o próprio pai.
- A depressão pôs parto pode levar ao desmame precoce devido as dificuldades enfrentadas por esta mãe com a sua saúde mental. Por isso, é super importante o cuidado e o olhar ampliado sobre esta gestante e puerpera, além do RN, pois a sua saúde física e mental irá definir e influenciar na amamentação e o bem estar do seu filho.
Rede de Apoio Familiar: O fortalecimento da rede de apoio social no momento da chegada de um novo membro à família contribui para a superação de dificuldades relacionadas ao estresse, para a resolução de conflitos e o restabelecimento de uma dinâmica familiar saudável.
É importante ressaltar a importância da família em proporcionar ambiente social e psicológico favorável ao desenvolvimento da criança e à promoção de sua saúde mental, uma vez que tais fatores influenciam mais do que as características intrínsecas do indivíduo. A família desempenha também papel primordial na transmissão de cultura, de tradições espirituais e na manutenção dos ritos e costumes.
VISITA DOMICILIAR PARA A FAMÍLIA DO RECÉM NASCIDO
A visita domiciliar é uma das atribuições das equipes de saúde de atenção básica e é uma das principais atividades preconizadas para o agente comunitário de saúde pelo MS. Visitas domiciliares são recomendadas às famílias de gestantes e de crianças na primeira semana pós-parto e, posteriormente a esse período, a periodicidade deve ser pactuada com a família a partir das necessidades evidenciadas e considerando-se os fatores de risco e de proteção. Cabe lembrar que a visita domiciliar e primeira consulta do RN e da puérpera pode ocorrer em domicílio, conduzida pelo(a) médico(a) e/ou enfermeiro(a).
São sinais que indicam a necessidade de encaminhamento da criança ao serviço de referência com urgência – crianças menores que 2 meses podem adoecer e morrer em um curto espaço de tempo:
• Recusa alimentar (a criança não consegue beber ou mamar);
• Vômitos importantes (ela vomita tudo o que ingere);
• Convulsões ou apneia (a criança fica em torno de 20 segundos sem respirar);
• Frequência cardíaca abaixo de 100bpm;
• Letargia ou inconsciência;
• Respiração rápida (acima de 60mrm);
• Atividade reduzida (a criança movimenta-se menos do que o habitual);
• Febre (37,5°C ou mais);
• Hipotermia (menos do que 35,5°C);
• Tiragem subcostal;
• Batimentos de asas do nariz;
• Cianose generalizada ou palidez importante;
• Icterícia visível abaixo do umbigo ou nas primeiras 24 horas de vida;
• Gemidos;
• Fontanela (moleira) abaulada;
• Secreção purulenta do ouvido;
• Umbigo hiperemiado (hiperemia estendida à pele da parede abdominal) e/ou com secreção purulenta (indicando onfalite);
• Pústulas na pele (muitas e extensas);
• Irritabilidade ou dor à manipulação. Para as crianças maiores de 2 meses, é importante observar se a criança não consegue beber ou mamar no peito, se vomita tudo o que ingere, se apresenta convulsões ou se está letárgica ou inconsciente.
Principais objetivos da primeira visita domiciliar: Observar as relações familiares; Facilitar o acesso ao serviço de saúde; Possibilitar ou fortalecer o vínculo das famílias com as equipes de saúde; Escutar e oferecer suporte emocional nessa etapa de crise vital da família (nascimento de um filho); Estimular o desenvolvimento da parentalidade; Orientar a família sobre os cuidados com o bebê; Identificar sinais de depressão puerperal; Promover o aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida; Prevenir lesões não intencionais; e Identificar sinais de perigo à saúde da criança.
A PRIMEIRA CONSULTA DO RECÉM NASCIDO
A primeira consulta do recém-nascido deverá ocorrer na sua primeira semana devida, que constitui um momento propício para estimular e auxiliar a família nas dificuldades do aleitamento materno exclusivo, para orientar e realizar imunizações, para verificar a realização da triagem neonatal (teste do pezinho) e para estabelecer ou reforçar a rede de apoio à família.
- estimular o descanso para a formação do leite.
- Caderneta da Criança – duas páginas com dados a serem preenchidos na primeira consulta do RN.
Um exame físico completo deve ser realizado.
Observar situações de vulnerabilidade – e que possam comprometer a vida daquela criança:
• Criança residente em área de risco;
• Baixo peso ao nascer (inferior a 2.500g);
• Prematuridade (menos de 37 semanas gestacionais);
• Asfixia grave ou Apgar menor do que 7 no 5º minuto;
• Internações/intercorrências no parto ou teve que ir a UTI neonatal após o nascimento;
• Mãe com menos de 18 anos de idade;
• Mãe com baixa escolaridade (menos de oito anos de estudo);
• História familiarde morte de criança com menos de 5 anos de idade.
Outras situações de vulnerabilidade: aleitamento materno ausente ou não exclusivo, gestação gemelar, malformação congênita, mais do que três filhos morando juntos, ausência de pré-natal, problemas familiares e socioeconômicos que interfiram na saúde da criança, problemas específicos da criança que interfiram na sua saúde, não realização de vacinas, identificação de atraso no desenvolvimento e suspeita ou evidência de violência.
Situações de vulnerabilidade familiar:
-Gravidez de alto risco ou eventos traumáticos para a mãe durante a gestação (abuso, violência, acidente).
-Presença de rupturas e conflitos do casal quando a descoberta da gravidez, separações e lutos na família, mãe em situação de sofrimento agudo ou diagnóstico de doença mental, parto difícil ou traumático, pais com dificuldades de assumir a parentalidade e famílias com problemas múltiplos.
Avaliações e Orientações Gerais:
• Reconhecer a face da mãe, se está cansada, feliz, triste, depressiva. O bebê enxerga melhor a uma distância de 20cm a 25cm, a mesma distância que separa os olhos do bebê e o rosto da mãe durante as mamadas, vê se o bebe reconhece a mãe;
• Ter contato olho a olho;
• Seguir um objeto com os olhos e, às vezes, virar a cabeça na sua direção; distinguir tipos de sons (principalmente os agudos), com preferência pela voz humana, em especial a da mãe;
• Determinar a direção do som;
• Reconhecer e distinguir diferentes cheiros. Com um ou dois dias de vida, o bebê reconhece o cheiro da mãe;
• A lavagem das mãos por todas as pessoas que têm contato com o bebê;
• Oriente a família de modo a não permitir que pessoas fumem dentro de casa ou que aqueles que acabaram de fumar peguem o bebê no colo. E também orientar a mãe a respeito do banho e os cuidados com o coto umbilical.
Anamnese, Exame Físico e Aconselhamento Antecipado
Frequência de Consultas
O MS recomenda 7 consultas de rotina no primeiro ano de vida da criança:
-1ª semana; 1º mês; 2º mês; 4º mês; 6º mês; 9º mês; e 12º mês.
2 consultas no segundo ano de vida:
-18º mês e 24º mês.
A partir do segundo ano: consultas anuais, próximas ao mês do aniversário.
- Porém não impede que as crianças que tenham mais necessidade de atenção, não possam ser vistas com maior frequência. 
- As consultas são planejadas, devido nessas faixas etárias serem as ofertas de imunização e orientação a promoção de saúde e prevenção de doenças.
Anamnese
Estabelecimento de confiança do profissional de saúde com a criança e a família!
- Comunicação é essencial para estabelecer vínculo, aproximação da família durante a anamnese. Avaliando suas condições de vida.
Avalia-se principalmente as condições do nascimento da criança e os antecedentes familiares, muitas vezes já conhecidos pelas equipes de atenção básica.
- Importante anotar dia do parto, local do parto, tipo do parto, peso ao nascer, IG, alguma intercorrência clinica no pré natal, durante o parto e pós parto, além dos tratamentos realizados, antecedentes familiares (condições de saúde do pai, mãe, irmão, número de gestações, número de irmãos). Sempre destacar perguntas abertas “O que você gostaria de me contar hoje?” dar oportunidade para fazerem perguntas e esclareça suas dúvidas
Habilidades de escutar, empatia, falar, demostrar interesse, valorizar os questionamentos, informar com muita clareza, sempre certificar se estão de acordo e entendendo tudo o que está sendo dito, realizar um breve resumo ao final da consulta e tudo que foi combinado para a próxima.
Exame Físico
- Os achados sempre devem ser compartilhados com os pais, porque é uma forma de identificar as necessidades do bebê.
- Monitorização do crescimento da criança, registro de peso, comprimento (horizontal – crianças até 2 anos) e depois a altura em sentido vertical após os 2 anos. Além do perímetro cefálico (detectar anormalidades) e abdominal.
Para detecção de microcefalias: em meninos (igual ou inferior a 31,9 cm), meninas (igual ou inferior 31,5 cm). A comparação será dada e observada na caderneta da criança, no gráfico de crescimento e desenvolvimento.
Esses dados antropométricos são recomendados para todas as consultas até os 2 anos de idade, crianças de risco ou não.
- Palpação de fontanelas anterior (1 a 4 cm), losangular – 9º ao 18º mês se fecha, não deve estar fechada no momento do nascimento.
Fontanela posterior – forma mais triangular (0,5 cm) – fecha-se até o 2º mês.
Atentar-se caso apresente turgidas, abauladas ou deprimidas.
Uma alteração quando o bebe nasce com um encaixe imperfeito entre o fêmur e os ossos do quadril, fazendo com que essa articulação fique mais solta diminuindo assim, a mobilidade do quadril e gerando alteração no comprimento dos membros. O diagnóstico precoce dessa displasia, possibilita a escolha de tratamento menos invasivo e menor risco de complicações. Realizando a manobra de Barlow (deslocamento) e ortolani – primeiras consultas (15 dias, 30 dias e 2 meses). Testando um membro de cada mês. 
-Ausculta Cardíaca
A ausculta cardíaca e a palpação dos pulsos no mínimo 3x no primeiro semestre de vida, devendo repetir no final do primeiro ano de vida e repetindo na idade pré escolar até a entrada na escola.
- Anomalia congênita comum ao nascimento, que é quando ocorre a falha na descida do testículo para o saco escrotal. Normalmente, essa migração ocorre nos 3 primeiros meses de vida e dificilmente após o sexto e nono mês. Se os testículos não forem palpáveis na primeira consulta ou retrateis, o rastreamento deve ocorrer nas próximas consultas. 
Se com 6 meses não conseguir palpar os testículos no saco escrotal, é necessário encaminhar a criança para uma cirurgia pediátrica. O tratamento precoce diminui o risco de câncer de testículo e de problemas de fertilidade em adultos.
Aconselhamento Antecipado
Algumas abordagens, prevenção e promoção de saúde. Estimulando a mudança de hábitos na busca por cuidados.
-Posição para dormir: Previne a morte súbita em crianças até 6 meses, barriga pra cima.
-Prevenção de infecção viral respiratória: Lavagem das mãos é necessário antes de contato com a criança, aconselhamento de atividades físicas – para crianças a partir de 2 anos, seguir recomendação.
-Aconselhamento para não haver ingestão de bebidas alcoólicas.
-Aconselhamento em relação aos hábitos alimentares.
-Aconselhamento e prevenção de lesões não intencionais.
REFLEXOS PRIMITIVOS (AUTOMÁTICAS AO ESTIMULO EXTERNO):
Reflexos inatos presentes ao nascimento mas desaparecem ao longo dos meses.
-Moro – abdução e extensão dos membros superiores após um estimulo, seguida de um choro alto. Iremos segurar a criança pelas mãos liberando os braços de forma brusca. Esse reflexo auxilia na compreensão de distúrbios do SNC e a reação dos estímulos (se for inexistente ou de forma exacerbada informa algum problema). É incompleto a partir do 3º mês e não deve existir mais a partir do 6º mês.
 
-Reflexo de sucção- estimulo tátil nos lábios – sua ausência leva a interpretação de uma disfunção neurológica grave, desaparece até o 6º mês.
-Reflexo de voracidade- a partir uma estimulação na face, ao redor dos lábios. A cabeça rotaciona buscando o alvo do estimulo e é seguido por uma sucção reflexiva, presente até o 3º mês de idade.
-Reflexo esgrimista ou tônico cervical assimétrico- rotaciona a cabeça para um lado, e espera que os MMSS e MMII do lado que rodou a cabeça se estendem e os membros do outro lado irão realizar uma flexão. Desaparece até o 3 mês.
-Preensão palmar e plantar: pressiona o centro e os dedos se encurvem/fechem para abraçar. Estimula e retrata o estado geral da força desta criança, tende a desaparecer do 4º ao 6º mês de vida. Até o 11º mês o plantar.
-Reflexo de Babinski: através do estímulo da porção lateral do pé – extensão do hálux, no RN. Após o 13º mês espera-se uma flexão do hálux, a partir dessa idade a extensão é patológica.
-Marcha reflexa – após o bebe ser estimulado pra frente, promovendo um apoio plantar que é desencadeado uma extensão das pernas se cruzando instintivamente, uma nafrente da outra, como se estivesse andando realmente.
-Reflexo de Galant- coloca o RN em decúbito ventral realizando um estimulo tátil dorso-lateral, e tanto o quadril e o tronco do RN irá direcionar para o lado que ocorreu o estimulo. Consegue avaliar a cintura pélvica do RN, reflexo desaparece depois dos 2 meses de vida
Triagem Neonatal
Tem como objetivo identificar distúrbios ou doenças em RN e lactentes em tempo oportuno, visando intervir de forma adequada e garantir o tratamento e acompanhamento continuo, visando reduzir a morbimortalidade e melhorar a qualidade de vida das crianças.
Exame do reflexo vermelho- prevenção de deficiência visual – antes da alta da maternidade.
Exame simples, não invasivo e de baixo custo e pode ser realizado por profissionais devidamente habilitados para isso. O exame é realizado com Oftalmoscópio em ambos os olhos – encaminhar para o oftalmologista para avaliação de urgência em casos de alguma anormalidade.
Realizado através de medidas fisiológicas e eletrofisiológicas da audição.
- Realizado pelo fonoaudiólogo.
É a triagem pela aferição da oximetria de pulso. O profissional de preferência deve ser um médico pediatra, neonatologista ou profissional da enfermagem que seja habilitado na técnica de aferição com oximetro de pulso.
Essa avaliação é um protocolo obrigatório – identifica anormalidades. Teste também realizado por um fonoaudiólogo.
SOLICITAÇÃO DE EXAMES COMPLEMENTARES EM CRIANÇAS ASSINTOMÁTICAS
Deve ser feita pensando nas relações custo x benefício, além das demandas do indivíduo, para evitar iatrogênia (patologia provocada no paciente devido à má pratica do profissional) ligada às intervenções e excessos de exames preventivos.
-Hemograma
-Exame de fezes e exame comum de urina
-Perfil lipídico
Monitorização do Crescimento e Desenvolvimento
Cada consulta, cuidado, medida e cada nova observação é parte de um processo! Que é o crescimento e o desenvolvimento de uma criança, precisamos nos atentar a todos os detalhes e principalmente, registrar.
Pré-natal; Puericultura; Rotina
- Registros dos dados, observação de parâmetros do Rn e desta mulher.
O que influencia o desenvolvimento da criança?
-Fatores intrínsecos – Genética (por isso perguntamos o histórico familiar)
-Fatores extrínsecos – Ambientais (como a alimentação e a própria saúde, higiene, habitação, cuidados gerais com a criança)
Observar
-Comunicação; Manuseio de objetos; Movimentação; Sentar-se; Equilíbrio; Andar; Falar; Peso (peso é um mediador de risco para a criança, podendo ser um sinal de obesidade, que acarreta várias comorbidades como hipertensão, diabetes, ou um sinal de subnutrição). Devemos nos atentar e registrar no prontuário e caderneta da criança. 
Observar a capacidade da criança. 
Onde
Consulta, vacinação, VD, ou qualquer momento em que houver contato com a criança e responsáveis.
Olhar holístico
- Fase que contempla o olhar holístico.
Desenvolvimento (do nascimento até os 6 anos)
-Mental
-Emocional
-Social
- Nascimento até os 6 anos são importantes para identificar o jeito e as características de comportamento que esta criança terá, conforme suas interações e suas evoluções de contato – sendo saudável ou não. Olhar a criança por um todo. A criança faz birra? Chora por qualquer coisa? Se adapta a mudanças? Não gosta de ser tocado? Pode dizer pelas suas ações algo que já sofreu e passou e as influencias dos pais sobre esta criança – observar esse cuidado exagerado.
Observar a caderneta desta criança – observando através da avaliação do peso, altura, IMC.
Observar os estímulos e os reflexos – além do acompanhamento das consultas puericultura e de rotina. Vale ressaltar sobre a imunização na infância. 
Imunização
Porque é tão importante a vacinação na infância?
Uma das poucas ações que tem o objetivo de proteger a criança e de impactar e atuar/incidência e nas prevalências de doenças compulsórias da infância (sarampo, poliomielite, meningite). Em 2018 o Brasil registrou o menor índice de vacinação e voltou o sarampo que já estavam erradicados.
Ao nascer – BCG e hepatite B – no hospital
Penta, VIP, rota e a pneumo – 2, 4 meses. Penta e a VIP no 6º mês também. 
Meningo, febre amarela, tríplice, DTP e VOP
Até o HPV que é a última vacina do calendário da criança que vai de 9 a 14 anos para meninas e de 11 aos 14 aos meninos. Além da influenza que é de campanha (todo ano deve ser feita). O calendário sempre é atualizado de acordo com a demanda populacional.
Em 2018 teve aumento dos casos de sarampo. A partir 2019, foi reforçado a dose de reforço da tríplice nas crianças de 6 meses – tríplice 0 (a dose de reforço), feita junto com os reforços de meningo c e a pneumo, mas não está no calendário.
O reforço de Meningo C e Pneumo estava programado para os 12 meses, mas foram adiantadas para 6 meses junto da tríplice zero devido aos aumentos. 
Sempre se atentar as atualizações nos calendários de vacinação, ter consciência de que muda sempre.
Preenchido com atenção o lote e local de vacinação. Se não está escrito, não foi feito. Precisa ter todos os esquemas completos de acordo com o calendário preconizado para a imunização => manter sempre em ordem e em dia as vacinações. Sempre anotar a lápis a data da próxima vacina. Orientar sempre sobre as possíveis reações da vacina – a penta (local avermelhado, pouca movimentação da perna, compressa gelada no local – em caso de febre algum antitérmico).
Em caso de atraso da dose:
Verificar se a dose ainda pode ser realizada, pela faixa etária de vacinação;
Intervalo mínimo de 30 dias entre as doses;
- A rota geralmente atrasa/esquece/pula porque tem 2 doses, a primeira dose pode ser administrada de 2 meses até os 3 meses e 15 dias. E a segunda dose até o 7º mês e quinze dias -> depois não é mais feita.
- A penta pode ser feita até os 6 anos e 11 meses e 29 dias caso não esteja completa. Se a criança faz 7 anos ela perde a oportunidade.
- A hepatite B está presente na penta também. Então se ela perde o esquema da penta ficará desprotegida até que possa começar o esquema de hepatite B na vida adulta.
Recomenda-se não administrar duas vacinas, que apresentem reações, no mesmo dia. Mas se não tiver jeito e for necessário para manter o calendário em dia, ela pode ser feita.
O que fazer caso a criança precise de imunobiológicos especiais?
Imunobiológicos especiais são os que não estão no calendário de rotina.
-Indicação médica
-Relatório clínico sobre o caso, com uma prescrição com indicação.
Com esses documentos em mãos o responsável será encaminhado para o Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais e lá a criança receberá as vacinas que precisa, e isso também é através do SUS.
Quem se enquadra em casos como esses?
-Doença ou condição especial, como: DM, asma, coagulopatias, câncer, problema cardíaco, etc...
-Crianças nascidas de mães infectadas pelo HIV ou que sejam soro positivas.
O calendário das crianças imunossuprimidas é diferenciado - registra-se sempre e tudo que for visto, falado e feito.
Alimentação Saudável
A alimentação saudável é importante para o crescimento e desenvolvimento da criança – os alimentos devem ser adequados em quantidade e qualidade. 
Os desvios da alimentação podem levar e acarretar em doenças tanto na infância como na fase adulta e deficiências nutricionais, doenças crônicas, sobrepeso e obesidade.
Aleitamento materno
-Livre demanda;
-Orientar em relação aos sinais de fome do bebê, que não é só o choro, também movimenta os olhos, cabeça, sinais de procura, agitação das mãos e braços;
-Exclusivo até os 6 meses;
-Benefícios para a mãe (involução uterina mais rápida, redução de hemorragia uterina pós-parto, perda de peso acumulado durante a gestação, diminuição do risco do câncer de mama e ovário) e o bebê (diminuição da morbidade, principalmente relacionada a infecções, diminuição da morte súbita do lactente, redução de hospitalizações, alergias, obesidade, a melhor nutrição).
A amamentação não pode ser recomendada:
-Em mães infectadas com HIV e pelo HTLV1 e HTLV2;
-Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação;-Criança portadora de galactosemia, doença do xarope de bordo e fenilcetonúria.
Recomenda-se a interrupção temporária:
-Infecção herpética, varicela, doença de Chagas, abscesso mamário e consumo de drogas de abuso (o tempo de interrupção varia de acordo com a droga).
Na caderneta fala o intervalo de tempo certinho para cada uma dessas situações (deve dar um tempo após o consumo de álcool, com tuberculose deve usar mascara ao amamentar o bebê).
E quando tem a impossibilidade de amamentação, o que fazer?
Devemos orientar em relação ao uso de formula infantil, leite de vaca integral fluido ou em pó. Orientar em relação a quantidade, diluição e o preparo, cada idade possui uma quantidade necessária, as vezes vemos as mães dando uma quantidade muito superior e o bebe acaba tendo um sobrepeso/obesidade que poderiam ter sido evitadas.
Nesses casos também é necessário a correção da deficiência de ácido graxo linoléico, com óleos nos primeiros meses de vida (nos 4 meses), a suplementação de vitamina C e ferro, ou no preparo de fórmulas infantis. E para crianças que não são amamentadas exclusivamente pelo leite materno, deve ser oferecido água nos intervalos das refeições.
Alimentação de 6 meses a 2 anos
- Orientar as mães – observa-se a diferença entre crianças alimentadas por leite materno e não. Deve-se respeitar o desejo da criança, o seu tempo de adaptação.
Alimentação de crianças de 2 a 6 anos
-Diminuição do ritmo de crescimento;
-Se atentar ao: Esquema Alimentar – deve ser de 6 refeições; Intervalo das refeições – de 2-3hrs; Volume pequeno das refeições.
Alimentação de crianças de 7 a 10 anos
-Aumento do ritmo de crescimento e ganho de peso;
-Consumir diariamente: frutas, verduras e legumes, ingestão de fontes e alimentos ricos em vitamina e ingerir pelo menos 400 ml de leite por dia.
Hábitos saudáveis de alimentação são imprescindíveis para a prevenção de obesidade, anemia e outras comorbidades que vem crescendo no país.
Suplementação de Ferro 
-Causa mais comum de anemia e a carência nutricional, quando não suplementa;
-Atinge principalmente crianças menores de dois anos e gestantes;
-Recomendação diária: 1 a 2mg de ferro elementar/hg de peso para o público de crianças de 6 a 24 meses.
-Recomendado o uso do sulfato ferroso em gotas.
Suplementação de Vitamina A
-Reduz e controla a deficiência nutricional de vitamina A em crianças de 6 a 59 meses de idade;
-Importante para: reduzir a incidência e a gravidade de infecções, em especial doenças diarreicas e as infecções respiratórias agudas, ainda reduz com a mortalidade.
Suplementação de Vitamina D
-Administrar: 200 a 400 UI/dia;
-Fatores de risco: prematuridade, pele escura, exposição inadequada a luz solar e filhos de mães vegetarianas.
Suplementação de Vitamina K
Administrar em:
-Bebês com idade gestacional acima de 32 semanas e com mais de 1.000g: 1mg IM ou EV.
-Bebês com menos de 32 semanas e com mais de 1.000g: 0,5mg IM.
-Bebês com menos de 1.000g, independentemente da idade gestacional: 0,3mg IM.
Caso haja recusa dos responsáveis, administrar por via oral.
Suplementação de Zinco
Enfatizar a suplementação de zinco através da dieta, alimentos como: carnes, vísceras, como o fígado e gema de ovo.
Atenção!
Criança amamentada exclusivamente até 6 meses de vida: não necessita de suplementação de vitaminas. Exceto de vitamina K e D em determinadas situações.
Crianças não amamentadas: suplementar a dieta com preparos multivitamínicos, além da suplementação com micronutrientes.
Saúde Bucal
-A cárie é uma das principais doenças dentárias;
-Incentivo para consulta odontológica;
-Programação de visitas;
-Orientação e incentivo.
- Monitorar e incentivar a criança e a família. 
- Organizar de 6 a 12 meses as consultas – orientar dependendo da faixa etária – acompanhamentos.
Crianças de 0 a 3 anos:
A higiene bucal deve ser realizada da seguinte forma:
-Para bebês sem dentes: A limpeza pode ser realizada com uma gaze ou fralda limpa – embebida em água potável ou solução com uma colher de água oxigenada (vol. 10) em 1⁄2 copo de água potável (fria) –, que deve ser passada delicadamente na gengiva e em toda a mucosa oral do bebê pelo menos uma vez ao dia.
-Para bebês em fase de erupção dos incisivos (de 6 a 18 meses): gaze ou fralda umedecida em água potável, duas vezes ao dia.
-Para bebês em fase de erupção de molares (de 18 a 36 meses): com a erupção dos molares decíduos (ao redor dos 18 meses), deve-se iniciar o uso da escova dental macia, duas vezes ao dia.
O uso do fio dental está indicado quando os dentes estão juntos, sem espaços entre eles, uma vez ao dia.
Crianças de 3 a 6 anos:
-Estimular a criança em relação a escovação dos dentes;
-Estimular uso de creme dental com fluoretado; crianças com cárie devem ser encaminhadas para aplicação de flúor tópico na unidade de saúde;
-6 a 7 anos começam as trocas dentárias.
Crianças de 6 a 9 anos:
-Educação em saúde;
-Autonomia;
-Creme dental fluoretado;
-Recomenda-se o bochecho com solução de flúor.
-Aplicação de gel ou verniz de flúor, feita pela equipe de saúde bucal.
Crianças de 9 a 10 anos:
-Autocuidado e enaltecer a importância da saúde bucal;
-Assegurar sobre os riscos de traumatismos dentários;
-Alimentação combinada para evitar cárie.
Prevenção de Acidentes
Os acidentes podem ocasionar lesões físicas e emocionais. Acontecem tanto no âmbito doméstico como no meio social, escola. Os profissionais tem um grande papel na PREVENÇÃO.
-Menores de 2 anos estão sujeitos a riscos impostos por terceiros, como queimaduras, intoxicações, colisão de automóvel e quedas.
-Pré-escolares (de 2 a 6 anos) sofrem mais atropelamentos, acidentes por submersão, quedas de lugares altos, ferimentos, lacerações e queimaduras.
-Crianças na idade escolar (de 6 a 10 anos) podem ser vítimas de atropelamentos, quedas de bicicletas, quedas de lugares altos, traumatismos dentários, ferimentos com armas de fogo e lacerações.
Não deixar as crianças sozinhas, sempre deve manter a vigília para evitar acidentes.
Proteção e cuidados para crianças e suas famílias em situações de violência 
A violência é uma ameaça para vida e a saúde das crianças e de suas famílias. A violência nas crianças pode comprometer o desenvolvimento físico e mental. Além de gerar problemas de ordem social, emocional, psicológico e cognitivo ao longo da sua vida.
As crianças mais novas estão ainda mais expostas a agressão física, quanto ao gênero os meninos tendem a sofrer mais violência física e as meninas abuso sexual.
O profissional tem que estar preparado para:
-Desenvolver ações de promoção da saúde e prevenção de violências;
-Conhecer as diversas formas de manifestação da violência;
-Identificar os casos suspeitos de violência na comunidade;
-Cuidar de crianças em situação de violência, procurando ampliar a rede de cuidados e de proteção social para a tomada de decisões;
-Buscar apoio da rede de cuidados e de proteção social no território, para interromper a violência, especialmente a de repetição, encaminhando as crianças para os serviços especializados identificados como referências no território;
-Realizar o acompanhamento da criança e da família, enquanto não houver a alta do serviço de saúde;
-Realizar o seguimento da criança e de sua família em situação de violência para a continuidade do cuidado na rede de proteção social;
-Fazer intenso trabalho de articulação em todo este processo, não apenas com os serviços da rede de saúde e das demais políticas públicas (escola, Cras etc.), mas também com as forças vivas da comunidade, como associações de moradores, organizações não governamentais, sindicatos, igrejas, etc.
Tipos e natureza das violências
-> Tipos
-Violência dirigida a si mesmo ou auto infligida;
-Violência interpessoal – quando vem de uma outra pessoa;
-Violência coletiva – quando vem de grupos.
-> Natureza
-Física;
-Psicológica;
-Negligência – omissão do responsável;
-Sexual.
Formas e manifestações da violência sexual
-Violência sexual doméstica ou intrafamiliar ou incestuosa; Violência sexual comunitária ou extrafamiliar; Violência sexual ou assédiosexual; Violência sexual com contato físico; Pedofilia; Exploração sexual; Pornografia; Turismo para fins sexuais; Tráfico para fins de exploração sexual.
Outras formas de violência contra crianças
-Síndrome do bebê sacudido – ocorre lesões de gravidade variável, quando o adulto sacode muito essa criança (geralmente menores de 6 anos), e pode levar sequelas como cegueira, lesões oftalmológicas, convulsões, fraturas de costela e coluna e até o óbito.
-Síndrome de Munchausen por procuração – condição onde doenças e sintomas são forjados na criança. Geralmente é um transtorno psiquiátrico em mães, e elas assumem a doença indiretamente. Forjam para que a criança pareça doente;
-Trabalho Infantil;
-Tráfico de seres humanos;
-Violência no ambiente escolar contra estudantes (“bullying”).
Ao se deparar com um caso de suspeita de violência deve se atentar as seguintes questões:
Muitas não conseguem falar e expor o que está acontecendo, por isso deve se atentar aos sinas e sintomas físicos e comportamentais da criança.
• A lesão está de acordo com o que está sendo relatado? Há discrepância entre a história e o exame físico? As informações fornecidas pelos responsáveis são contraditórias, duvidosas ou confusas?
• Ela realmente pode ter ocorrido desta forma?
• A relação temporal está correta?
• As lesões são compatíveis com algum tipo de violência?
• A postura da família está adequada à gravidade do ocorrido?
• Houve retardo na busca de auxílio? É inexplicável o atraso entre o “acidente” e a procura de tratamento médico?
• Existem dados contraditórios na história da lesão? Existe história anterior semelhante?
• Os “acidentes” são constantes e os irmãos frequentemente apresentam achados semelhantes ou são responsabilizados pelo ocorrido?
Sinais de violência física
-Equimoses; Hematomas; Escoriações; Mordidas; Queimaduras
Sinais de violência sexual
Não é só uma lesão isolada que vai caracterizá-la e sim um conjunto de fatores e sinais/sintomas, comportamento da criança. Deve ser avaliado todo o contexto. Costas, nádegas – exame físico pode ser observado. Queda de cabelo, lesões 
Cuidados com a criança em situações de violência
Sempre avaliar a situação antes de abordar. Tem uma rede de cuidados a criança, deve cumprir as etapas. A primeira é o acolhimento que a ABS vai exercer esse papel fundamentalmente, acolhendo a familia dessa criança no serviço de saúde, de preferencia em um local que seja reservado para o atendimento.
O atendimento em si será a parte de anamnese, do exame físico e muito importante registrar no prontuario tudo que foi coletado. O sistema judiciário depois pode solicitar essas informações da unidade e também se possível é importante registrar por meio de fotos o que foi encontrado, porque podem ser usadas posteriormente. Pode acontecer a fuga dessa criança no serviço de saúde, pode ser mascarado a lesão, por isso tire a foto (se possível) e registre ao máximo as informações.
Deve avaliar o caso com toda a equipe, e não sozinha. Para ter a análise multidisciplinar e ter a visão holística do caso. Se tiver suspeita pede uma avaliação com outro profissional, assistente social. 
Sempre tentamos segurar a criança no local, sem que vá embora. Chamamos as autoridade (assistente social antes da polícia). Não é uma ação simples, deve ter um cuidado especial antes de fazer isso.
Deve notificar por meio da ficha de notificação e investigação.
Fatores de vulnerabilidade para a violência
-Contra crianças – ambientes familiares instáveis;
-Na gestação – gestação não desejada, tentativa de aborto;
-No puerpério – não querer contato direto com o bebê e desinteresse. 
Prevenção de violências
A identificação de fatores individuais, familiares, institucionais e sociais de risco e de proteção ajudam a nortear as ações de prevenção. Ações de promoção da saúde, a identificação e o reforço de fatores de proteção podem contrabalançar ou minimizar os fatores de risco, além de estimular capacidades e o exercício do autocuidado e de ajuda mútua para diminuir as vulnerabilidades das pessoas em relação as formas de violência.
ECA foi criado para assegurar os direitos da criança.
Práticas integrativas e complementares na saúde da criança
-Medicina tradicional chinesa (MTC); Homeopatia; Medicina antroposófica; Plantas medicinais e fitoterapia.