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Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil “Exercícios Resolvidos da Disciplina Estruturas Em Concreto III: Fundações” Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Maringá, Outubro de 2016. Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Exercício 1) Dimensionar e detalhar as armaduras da sapata rígida abaixo. Desprezar a influência do peso próprio das abas da sapata, bem como, o peso próprio do solo sobre as abas. 2,70 0,70 2,40 0,40 Dados: Nk = 3500 kN (Já incluso o peso próprio da sapata); Barras de arranque do pilar com barras de φ16 mm; Concreto C20 e Aço CA50; Comprimento básico de ancoragem = 44φ; Cobrimento = 4,0 cm; Bitola disponível = 16 mm; h = 70 cm; τ2d ≤ 0,15.fcd ; γf = 1,4 ; Adotar γn = 1,1 Resolução • Determinação dos Dados Iniciais 2 solo kN/cm0,054MPa0,54kPa5402,40.2,70 3500 σ ==== =−= =−= ≤ m1,00,40)/22,40(c m1,00,70)/22,70(c c b a i →== == ≥ m0,25 (Adotado)m0,70m0,67.100 3 2 c 3 2 m0,56160,8.44.0,00,8.l h i b ==≥ m0,25 3 0,70 3 h m0,20 ho m0,650,016/2 - 0,040,70/2 - chd ≅−=−= φ Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza • Verificação ao Cisalhamento na Seção S2a m1,501,5.1,001,5.cm65,00,016/2 - 50,070,0/2-chd a1a ==<=−=−= φ m1,501,5.1,001,5.cm63,00,016/2 -0,016 - 50,070,0/2--chd b1b ==<=−=−= φφ m675,0 2 0,65 -1,00 2 d cc 1aa2a ==−= m55,0 1,00 0,675 25).,0(0,7025,0 c c ).h(hhh a 2a oo2a =−+=−+= m1,011,5.0,6751,5.cm50,050,055,0chd 2a2a2a ==<=−=−= m 1,050,63 40,0dbb 1bp2a =+=+= Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza 22 2a 2a 2a 11600m1,16.0,6752 2,401,05 .c 2 bb A cm==+=+= kN626411600.0,05.σAV solo2a2a === 2 cdud 2 2a2a 2anf 2d kN/cm0,2141,4 2,0 0,15.0,15.fτkN/cm200, 105.50 61,4.1,1.62 .db V. ===<=== γγτ * Observar que a verificação à força cortante foi apenas feita na seção mais crítica. A outra seção é menos crítica porque b2b é maior do que b2a, o que levaria a uma tensão mais reduzida. • Dimensionamento à Flexão na Seção S1a kN.m791,2 2 1,105 2,40.540. 2 )0,15.a(c .b.σM 22 pa solo1a == + = /mcm7,0700,001.100..h0,001.bA 211mins, === 2 yd1 d,1anf sa cm58,683,480,8.0,65.4 1,2.1,1.1,4.79 .f0,8.d .M. A === γγ cmc/8mm16/mcm22,45 40,2 68,58 b A a 2sasa φ→=== Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza kN.m819 2 1,06 2,70.540. 2 0,15.b)(c .a.σM 22 b solo1b == + = /mcm7,0700,001.100..h0,001.bA 211mins, === 2 yd1 d,1bnf sb cm56,573,480,8.0,63.4 91,4.1,1.81 .f0,8.d .M. A === γγ cmc/9mm16/mcm 21,32 70,2 56,57 a A a 2sbsb φ→=== Observação: De acordo com o item 22.1 da NBR6118, tendo em vista a responsabilidade de elementos especiais, tais como sapatas, blocos de fundação, consolos, dentes gerber e vigas- parede, deve-se majorar as solicitações de cálculo por um coeficiente adicional γn = 1,1. Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Exercício 2) Dimensionar um bloco de fundação (fundação rasa) para suportar uma carga característica centrada de 1700 kN aplicada por um pilar de 35 x 60 cm. Desprezar o peso próprio do bloco, utilizar concreto C20 e tensão admissível do solo (σadm) igual a 0,4 MPa. Resolução • Dimensionamento da Base De acordo com a NBR6118, item 24.6.2, a área da base de blocos de fundação deve ser determinada a partir da tensão admissível do solo para cargas não majoradas e a espessura média do bloco não deve ser menor do que 20 cm. Conforme o item 6.4.1 da NBR6122, a base do bloco não deve ter dimensão em planta inferior a 60 cm. Adicionalmente, o item 6.3.1.1 da NBR6122 recomenda que a área de fundação solicitada por cargas centradas deve ser tal que que a pressão distribuída ao terreno, admitida uniformemente distribuída, seja menor ou igual a pressão admissível. Dessa maneira, tem-se que: mx 10,210,2m4,25 400 1700 σ P A 2 s k →=== • Dimensionamento do Bloco Para o dimensionamento do bloco deve-se utilizar o item 6.3.2.2 da NBR6122, conforme a seguir: 6.3.2.2)MPa(Item0,8MPa0,760,7)200,4.(0,06.0,4.fσ tkct ≤=+== MPa)18f(p/a0,70,06.ff ckcktk >+= += 1 σ σ β)(arctg ct adm o76,56526,11 0,76 0,40 )( arctg =→=+= ββ m2,10b m2,10a = = m0,35b m0,60a o o = = m1,14)tg(56,76 2 0,60-2,10 tgβ 2 aa h oo == − = m1,33)tg(56,76 2 0,35-2,10 tgβ 2 bb h oo == − = Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza • Dimensão Final do Bloco Logo o bloco deverá apresentar dimensões em planta de 2,10 x 2,10 m e altura de 1,35 m. Além disso, o bloco poderá ser escalonado, de maneira a economizar concreto, conforme ilustra a figura a seguir: Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Exercício 3) Calcular e detalhar as armaduras de um bloco sobre uma estaca sendo conhecidos os seguintes dados: Pk = 60 kN φestaca = 25 cm Concreto C20 Aço CA50 Embutimento = 5,0 cm Pilar de 15 x 25 Arranque do pilar com φ = 10 mm Cobrimento = 3,0 cm Resolução • Largura e comprimento do bloco: cm55B cm452.15152.15b 55cm2.15252.15 B pilar estaca =→ =+=+ =+=+ ≥ φ cm55L cm552.15252.15h 55cm2.15252.15 L pilar estaca =→ =+=+ =+=+ ≥ φ • Determinação da altura do bloco cm55H cm260,6.430,6.l cm30 cm301,2.251,2. H b estaca =→ ≈≈ == ≥ φ φ • Distância do centro da estaca à face do bloco: cm27,515 2 u estaca =+≥ φ • Determinação das armaduras do bloco: yd okf.n sa f 1 a aa 3,3 P.γγ A −= 2 sa cm0,3843,48 1 55 2555 3,3 1,2.1,4.60 A = −= (Armadura total na direção paralela à direção a) Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza yd okf.n sb f 1 b bb 3,3 P.γγ A −= 2 sa cm0,5143,48 1 55 1555 3,3 1,2.1,4.60 A = −= (Armadura total na direção paralela à direção b) Adotando-se Asa = Asb = 0,51 cm2 como sendo a armadura total nas duas direções pode-se otimizar a armação do bloco. Distribuindo-se a armadura por face que é igual a 0,51/2 = 0,25 cm2 ao longo da altura do bloco, tem-se: As,face = 0,25 cm2/0,30 cm = 0,85 cm2/m < As,min = 1,5 cm2/m Dessa maneira, o bloco será armado com armadura mínima de 1,5 cm2/m, tanto na direção horizontal quanto na direção vertical, o que leva à seguinte armação: Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Exercício 4) Calcular e detalhar as armaduras de um bloco sobre duas estacas sendo conhecidos os seguintes dados: Pk = 400 kN φestaca = 25 cm Concreto C20 Aço CA50 Embutimento = 5,0 cm Pilar de 20 x 40 Arranque do pilar com φ = 10 mm Cobrimento = 3,5 cm e = 3,0.φestaca Resolução • Largura e comprimento do bloco: cm55B cm452.15152.15b 55cm2.15252.15 B pilar estaca =→ =+=+ =+=+ ≥ φ cm130L cm1302.152525.32.15e cm552.15252.15 L estaca estaca =→ =++=++ =+=+ ≥ φ φ • Determinação da altura útil do bloco ≈≈ == ≥ cm260,6.430,6.l cm30 cm301,2.251,2.H b estaca φ φ cm39d5,27 2 40 750,71.d 2 40 750,5. 2 a e0,71.d 2 a e0,5. ≤≤ −≤≤ − −≤≤ − cm Será adotado d = 30 cm, logo H = 35 cm • Distância do centro da estaca à face do bloco: cm27,515 2 u estaca =+≥ φ Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza • Ângulo de inclinação das escoras: o ae d tg 48,4709,1 4 40 2 75 30 42 =→= − = − = θθ • Verificação das tensões nas escoras junto ao pilar: ok!kN/cm2,01,0.2,0σkN/cm1,53 47,4820.40.sen 01,2.1,4.40 σ 1,0.fσ θ.senA .P.γγ σ 2 maxcd, 2 2pilarcd, ckmaxcd,2 pilar kfn pilarcd, →==≤== =≤= • Verificação das tensões nas escoras junto às estacas: ok!kN/cm2,01,0.2,0σkN/cm1,26 47,48.sen52.3,14.12, 01,2.1,4.40 σ 1,0.fσ θ.sen2.A .P.γγ σ 2 maxcd, 2 22estacacd, ckmaxcd,2 estaca kfn estacacd, →==≤== =≤= • Determinação da armadura principal do bloco: kN183,33 8.30 40)400.(2.75 8d a)(2.eP Z kk = −= − = 16mm)(4cm7,08 43,48 3,331,2.1,4.18 f .Z.γγ A 2 yd kfn s φ=== • Armaduras complementares do bloco: == ≥ /mcm1,270,550,10.7,08/)/B(0,10.A /mcm1,5 A 2 s 2 topos, 5mm5cm 0,8251,5.0,55./mcm1,5A 22topos, φ==== B == ≥ /mcm2,52/0,350,125.7,08)/H(0,125.A /mcm1,5 (face)A 2 s 2 laterals, 6,3mm4cm 0,882,52.0,35/m.Hcm2,52(face)A 22laterals, φ==== /mcm1,5(face)A 2verticals, ≥ mmcm 51195,11,5.1,30 /m.Lcm1,5(face)A 22verticals, φ==== Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Exercício 5) Calcular e detalhar as armaduras de um bloco sobre três estacas sendo conhecidos os seguintes dados: Pk = 900 kN φestaca = 32 cm Concreto C20 Aço CA50 Embutimento = 5,0 cm Pilar de 20 x 60 Arranque do pilar com φ = 10 mm Cobrimento = 3,5 cm e = 3,0.φestaca = 100 cm Resolução • Dimensão equivalente do pilar: cm30a cm901,5.601,5.a cm301,5.201,5.a cm63,246020aa a y x 222 y 2 x =→ == == =+=+ ≤ • Largura e comprimento do bloco: Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza • Determinação da altura útil do bloco ≈≈ == ≥ cm260,6.430,6.l cm30 cm 38,41,2.321,2. H b estaca φ φ cm70,12d30,49 2 30 1000,825.d 2 30 1000,58. 2 a e0,825.d 2 a e0,58. ≤≤ −≤≤ − −≤≤ − cm Será adotado d = 65 cm, logo H = 70 cm • Distância do centro da estaca à face do bloco: cm1315 2 u estaca =+≥ φ • Ângulo de inclinação das escoras: otg 13,5333,1 0,3.30 3 3100. 65 0,3a 3 3e d =→= − = − = θθ • Verificação das tensões nas escoras junto ao pilar: ok!kN/cm2,51,25.2,0σkN/cm1,96 53,1320.40.sen 01,2.1,4.90 σ 1,25.fσ θ.senA .P.γγ σ 2 maxcd, 2 2pilarcd, ckmaxcd,2 pilar kfn pilarcd, →==≤== =≤= • Verificação das tensões nas escoras junto às estacas: ok!kN/cm2,01,0.2,0σkN/cm0,97 53,13.sen2.3,14.16 01,2.1,4.90 σ 1,25.fσ θ.sen2.A .P.γγ σ 2 maxcd, 2 22estacacd, ckmaxcd,2 estaca kfn estacacd, →==≤== =≤= Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza • Determinação da armadura principal do bloco: kN130,76 2 30 100 9.65 900 29d P Z kk = −= −= ae 16mm)(3cm5,05 43,48 0,761,2.1,4.13 f .Z.γγ A 2 yd kfn s φ=== • Armaduras complementares do bloco: ==≥ 2.n 2 bases, cm02,2 48,43 76,130.2.4,1.2,10,20..2.0,20. /mcm1,5 A yd kf f Zγγ c/20mm6,3cm2,43m/m.1,62cm1,5A 22bases, φ=== cm Observação: Para controlar a fissuração, deve ser prevista armadura positiva adicional, independente da armadura principal de flexão, em malha uniformemente distribuída em duas direções para 20% dos esforços totais. == ≥ /mcm0,311,620,10.5,05/)/B(0,10.A /mcm1,5 A 2 s 2 topos, c/20mm6,3cm2,43m/m.1,62cm1,5A 22topos, φ=== cm == ≥ /mcm44,0/0,700,125.5,05)/H(0,125.A /mcm1,5 (face)A 2 s 2 laterals, c/20mm6,3cm 1,05.0,7050,1/m.Hcm5,1(face)A 22laterals, φ==== cm c/20mm6,3/mcm1,5(face)A 2verticals, φ=≥ cm Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Exercício 6) Calcular e detalhar as armaduras de um bloco sobre quatro estacas sendo conhecidos os seguintes dados: Pk = 1480 kN φestaca = 38 cm Concreto C20 Aço CA50 Embutimento = 5,0 cm Pilar de 20 x 80 Arranque do pilar com φ = 10 mm Cobrimento = 3,5 cm e = 120 cm Resolução • Dimensão equivalente do pilar: cm30a cm1201,5.801,5.a cm301,5.201,5.a cm82,468020aa a y x 222 y 2 x =→ == == =+=+ ≤ • Largura e comprimento do bloco: cm190Bcm1882.15381202.15eB estaca =→=++=++≥ φ cm190Lcm1882.15381202.15eL estaca =→=++=++≥ φ • Determinação da altura útil do bloco ≈≈ == ≥ cm260,6.430,6.l cm30 cm 45,61,2.381,2. H b estaca φ φ cm105d55,74 2 30 120d 2 30 1200,71. 2 a ed 2 a e0,71. ≤≤ −≤≤ − −≤≤ − cm Será adotado d = 95 cm, logo H = 100 cm Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza • Distância do centro da estaca à face do bloco: cm4315 2 u estaca =+≥ φ • Ângulo de inclinação das escoras: otg 99,5127,1 4 230 2 2120 95 4 2a 2 2e d =→= − = − = θθ • Verificação das tensões nas escoras junto ao pilar: ok!kN/cm3,01,5.2,0σkN/cm2,50 51,9920.60.sen 801,2.1,4.14 σ 1,50.fσ θ.senA .P.γγ σ 2 maxcd, 2 2pilarcd, ckmaxcd,2 pilar kfn pilarcd, →==≤== =≤= • Verificação das tensões nas escoras junto às estacas: ok!kN/cm3,01,5.2,0σkN/cm0,88 51,99.sen2.3,14.19 8001,2.1,4.14 σ 1,25.fσ θ.sen2.A .P.γγ σ 2 maxcd, 2 22estacacd, ckmaxcd,2 estaca kfn estacacd, →==≤== =≤= • Determinação da armadura principal do bloco: kN47,042 2 30 120 8.95 1480 28d P Z kk = −= −= ae 16mm)(4cm7,90 43,48 4,471,2.1,4.20 f .Z.γγ A 2 yd kfn s φ=== • Armaduras complementares do bloco: =≥ 2 yd kfn 2 bases, cm16,3 f .2.Z.γγ .20,0 /mcm1,5 A c/15mm6,3/cm1,66m/1,90cm16,3A 22bases, φ=== m cm Observação: Para controlar a fissuração, deve ser prevista armadura positiva adicional, independente da armadura principal de flexão, em malha uniformemente distribuída em duas direções para 20% dos esforços totais. Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza == ≥ /mcm0,411,900,10.7,90/)/B(0,10.A /mcm1,5 A 2 s 2 topos, cmc/20mm6,3cm2,85m/m.1,90cm1,5A 22topos, φ=== == ≥ /mcm98,0/1,000,125.7,90)/H(0,125.A /mcm1,5 (face)A 2 s 2 laterals, c/20mm6,3cm 1,50.1,0050,1/m.Hcm5,1(face)A 22laterals, φ==== c/20mm6,3/mcm1,5(face)A 2verticals, φ=≥ cm Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Exercício 7) Dimensionar um tubulão de base circular para um pilar de 30 x 30 cm, sujeito a uma carga característica de 1200 kN. Adotar concreto C20 e tensão admissível (σadm) no solo igual a 0,6 MPa. Resolução • Diâmetroda Base m1,90m1,89 3,14.600 4.1,4.1200 σ π. 4.P D s d →=== • Diâmetro do Fuste Deve-se observar que o diâmetro do fuste não deve ser inferior a 80 cm, objetivando a facilidade de operação de escavação do tubulão. O dimensionamento é feito conforme o item 7.8.18 da NBR6122: 2 ck k f cm15782,0 2,63.1200 f 2,63.P A === π 4.A 4 π. A ffuste fuste f =→= φ φ )cm(Adotado80cm44,83 14,3 1578.4 π 4.A f fuste →===φ • Altura da Base Conforme o item 7.8.17.1 da NBR6122, não deve ser adotada altura da base superior a 2,0 m. Dessa maneira, tendo-se em vista a utilização de tubulão sobre base circular, tem-se: m2,0m1,0Hm0,9530,80)00,866.(1,9)0,866.(DH fuste <=→=−=−= φ Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Exercício 8) Dimensionar um tubulão em falsa elipse para um pilar de 30 x 30 cm, sujeito a uma carga característica de 1200 kN. O pilar encontra-se próximo à divisa, com afastamento de 63 cm em relação ao seu centro geométrico. Adotar concreto C20 e tensão admissível (σadm) no solo igual a 0,6 MPa. Resolução • Diâmetro do Fuste Deve-se observar que o diâmetro do fuste não deve ser inferior a 80 cm, objetivando a facilidade de operação de escavação do tubulão. O dimensionamento é feito conforme o item 7.8.18 da NBR6122: 2 ck k f cm15782,0 2,63.1200 f 2,63.P A === π 4.A 4 π. A ffuste fuste f =→= φ φ )cm(Adotado80cm44,83 14,3 1578.4 π 4.A f fuste →===φ • Base do Tubulão Tendo-se em vista que a base do tubulão é em falsa elipse e considerando que o pilar tem a sua face afastada da divisa de 47,5 cm, a base terá suas dimensões limitadas pelas condições de divisa. Como não é necessário colocação de fôrmas, visto que a base do tubulão é concretada contra o próprio solo, não é necessário deixar folga de 2,5 cm para a base. Dessa maneira, a dimensão b pode ser tomada como sendo igual a 63 x 2 = 126 cm (Adotado 130 cm) e a dimensão x será igual a: s k 2 σ P b.x 4 π.b =+ m0,55xm0,51x 600 1200 1,30.x 4 π.1,302 =→=→=+ m1,851,300,55bxa =+=+= Ok!2,51,421,85/1,30a/b →<== b = 1,30 m x = 0,55 m a = 1,85 m Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza • Altura da Base do Tubulão Conforme o item 7.8.17.1 da NBR6122, não deve ser adotada altura da base superior a 2,0 m. Dessa maneira, tendo-se em vista a utilização de tubulão sobre base circular, tem-se: m2,0m0,90Hm0,900,80)50,866.(1,8)0,866.(aH fuste <=→=−=−= φ Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Exercício 9) Para os pilares abaixo, projetar a fundação em blocos sobre estacas do tipo Strauss com diâmetro de 32 cm (e = 120 cm, capacidade de 300 kN), bem como, dimensionar a viga-alavanca de maneira solucionar o problema. Resolução • Esquema Estrutural No projeto de fundações por estacas, quando se tem pilar situado junto à divisa do terreno, a excentricidade resultante exige o emprego de viga-alavanca ou de equilíbrio. Na divisa, até um número de quatro, as estacas são colocadas alinhadas, para que se tenha a menor excentricidade possível. É importante lembrar que o centro de gravidade das estacas deve estar sobre o eixo da viga-alavanca. A viga-alavanca é normalmente feita com seção variável e o dimensionamento é feito a partir dos diagramas de esforços. Para o caso em estudo, tem-se o seguinte esquema estrutural, tendo-se em vista que o afastamento uma estaca Strauss de 32 cm em relação à divisa é igual a 20 cm: Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza • Cálculo das Reações nas Estacas kN1300RR 900 400RR PPRR 0F 21 21 2121 y =+ +=+ +=+ =∑ kN898,387401,6131300R kN401,613R 400.5,622620.R P.5,622620.R horário) sentido ,( 0M 21 1 11 R2 =−=∴= = = +=∑ • Número de Estacas por Pilar estacas21,33 300 401,613 P P neP1Pilar adm k →===→ estacas32,99 300 898,387 P P neP2Pilar adm k →===→ Observar que o número de estacas é sempre calculado em função das cargas características. • Diagrama de Esforços da Viga-Alavanca Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Com base nos esforços apresentados acima, pode-se dimensionar as armaduras longitudinais e tranversais da viga-alavanca: cm360,9.hd == cm9,3240,259.dx 23 == cm25,120,628.dx 34 == −−= cd 2 w d .f.d0,425.b M 111,25.d.x 2Dominioxcm1,355 1,4 2,0 .60,425.30.3 1,4.100.10 111,25.36.x 23 2 →<= −−= 2 yd d s cm0,9080,4.1,355)43,48.(36 1,4.100.10 0,4.x)(df M A = − = − = mm103cm1,80.h0,15%.bA 2wmins, φ→== Observação: Como sugestão, sugere-se o cálculo da armadura transversal da viga-alavanca utilizando os modelos disponíveis na NBR6118. Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Exercício 10) Dimensionar e detalhar as armaduras do muro de arrimo à flexão em concreto armado apresentado abaixo, sendo conhecidos os seguintes dados: Dados: γsolo = 18 kN/m3; σadm = 100 kN/m2 ; φ = 30o; c = 25 kN/m2 (coesão); Concreto C20; Aço CA50A; Cobrimento = 2,5 cm. Resolução • Carregamentos Atuantes 222 soloa kN/m1830/2)(4518.3.tg/2)(45.h.tgP =−=−= φγ kN/m10,690,15),025.0,15.(3)h.(h25.hG bpp =−=−= kN/m5,625025.0,15.1,.B25.hG bb === kN/m43,600,15).18-).(3,015,05,05,1().h).(hhb-(BG solobp1s =−−=−−= γ kN/m27,00 2 3 .18 2 h .PE as === kN/m59,9169,1062,56,43GGGN pbsk =++=++= kN/m14,7325,0.6,430,1.27175,0.69,10325,0.G0,1.E175,0.GM sspk =−+=++= m52,0 6 B m0,245 91,59 7,14 N M e k k =<=== (Pequena excentricidade, toda base será comprimida) Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza • Tensões Normais Atuantes na Base do Muro Quando e ≤ B/6 tem-se: 2k a kN/m79,081,5 6.0,245 1 1,5 59,91 B 6.e 1 B N σ = += += 2k b kN/m0,801,5 6.0,245 1 1,5 59,91 B 6.e 1 B N σ = −= −= Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza E, deve-se verificar: adm k c B 3.e 1 B N σ σ≤ += 2 adm 2k c kN/m100σkN/m59,511,5 3.0,245 1 1,5 59,91 B 3.e 1 B N σ =≤= += += • Verificação da Estabilidade Global (Tombamento) M t = Momento de tombamento (calculado em relação ao ponto A) M t = Es.1,0 = 27,0⋅1,0 = 27 kN.m/m Mest = Momento estabilizante (calculado em relação ao ponto A) Mest = Gp (b1 + hp/2) + Gs [B - (B - b1 - hp)/2] + Gb.B/2 Mest = 10,69⋅(0,5 + 0,15/2) + 43,6⋅[1,5 - (1,5 - 0,5 - 0,15)/2] + 5,62⋅1,5/2 Mest = 57,23 kN.m/m FS = Fator de segurança = Mest / Mt = 57,23 / 27,0 = 2,12 ≥ 1,5 (Atendido). • Verificação da Estabilidade Global (Escorregamento) Hest = Força horizontal estabilizante Hest = Nk⋅tg(2/3.φ) + (2/3).B⋅c (Válido para solos coesivos ou argilosos) Hest = Nk⋅tg(2/3.φ) (Válido para solos granulares ou arenosos) Hest = Nk⋅tg(2/3.φ) + (2/3).B⋅c Hest = 59,91⋅tg(2/3. 30o) + (2/3).1,5⋅25 = 46,8 kN/m FS = Fator de segurança = Hest / Es = 46,8 / 27,0 = 1,73 > 1,5 (Atendido). Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza • Dimensionamento da Armadura de Flexão • Dimensionamento da Seção 1-2 kN.m/m23,15 3 2,85 . 2 17,1.2,85m == o)(Compressã kN/m10,69Gn p == m16,2 69,10 15,23 n m e === Trata-se de um caso de flexo-compressão com grande excentricidade, uma vez que a força normal encontra-se fora da seção, cuja largura é de 15 cm. Nestes casos pode-se, em geral, deprezar a força normal no dimensionamento da seção. No entanto, no presente dimensionamento, esse caminho não será escolhido, adotando-se o cálculo correto das armaduras, conforme a seguir: Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza cm 121,0/2-2,5-15/2-c-hd === φ cm3,100,259.120,259.dx 23 === cm7,530,628.120,628.dx 34 === kN.m/m23,630,01/2)0,0255/210,69.(0,123,15/2)cn.(h/2mms =−−+=−−+= φ ⋅⋅⋅ ⋅−−⋅= −−= 2,0/1,4121000,425 23,63.1001,4 1112.1,25 f0,425bd m 111,25dx 2 cd 2 sd = 3,17 cm =⋅− ⋅− ⋅=− − = 43,48 10,691,4 3,17)0,443,48(12 23,63.1001,4 f n 0,4x)(df m A yd d yd sd s 6,74 cm 2/m (φ10c/10 cm) • Dimensionamento da Seção 2-4 kN.m/m14,26 3 85,0 . 2 85,0).8,016,45( 2 85,0 ).8,075,33,51(m 2 =−−−+= (Tração) kN/m12,67 2 15,0 ).181,17(85,0.81n =+−= m125,1 67,12 26,14 n m e === Trata-se de um caso de flexo-tração com grande excentricidade, uma vez que a força normal encontra-se fora da seção, cuja largura é de apenas 15 cm. Nestes casos pode-se, em geral, deprezar a força normal no dimensionamento da seção. No entanto, no presente dimensionamento, esse caminho não será escolhido, adotando-se o cálculo correto das armaduras, conforme a seguir: Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza cm 121,0/2-2,5-15/2-c-hd === φ cm3,100,259.120,259.dx 23 === cm7,530,628.120,628.dx 34 === kN.m/m13,680,01/2)0,0255/212,67.(0,114,26/2)cn.(h/2mms =−−−=−−−= φ ⋅⋅⋅ ⋅−−⋅= −−= 2,0/1,4121000,425 13,68.1001,4 1112.1,25 f0,425bd m 111,25dx 2 cd 2 sd = 1,74 cm =⋅+ ⋅− ⋅=+ − = 43,48 12,671,4 1,74)0,443,48(12 13,68.1001,4 f n 0,4x)(df m A yd d yd sd s 4,30 cm 2/m (φ8 c/10 cm) • Dimensionamento da Seção 1-3 kN.m/m8,3350,0. 3 2 . 2 50,0).99,5280,79( 2 5,0).75,399,52( m 2 =−+−= o)(Compressã kN/m9,050,0.81n == m926,0 0,9 33,8 n m e === Trata-se de um caso de flexo-compressão com grande excentricidade, uma vez que a força normal encontra-se fora da seção, cuja largura é de 15 cm. Nestes casos pode-se, em geral, deprezar a força normal no dimensionamento da seção. No entanto, no presente dimensionamento, esse caminho não será escolhido, adotando-se o cálculo correto das armaduras, conforme a seguir: Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza cm 121,0/2-2,5-15/2-c-hd === φ cm3,100,259.120,259.dx 23 === cm7,530,628.120,628.dx 34 === kN.m/m8,730,01/2)0,025/29,00.(0,158,33/2)cn.(h/2mms =−−+=−−+= φ ⋅⋅⋅ ⋅−−⋅= −−= 2,0/1,4121000,425 8,73.1001,4 1112.1,25 f0,425bd m 111,25dx 2 cd 2 sd = 1,08 cm =⋅− ⋅− ⋅=− − = 43,48 9,01,4 1,08)0,443,48(12 8,73.1001,4 f n 0,4x)(df m A yd d yd sd s 2,14 cm 2/m (φ8c/20 cm) • Malha de Armadura Superficial Mínima As,malha = 0,10%.b.h = 0,0010⋅100⋅15 = 1,5 cm2/m (φ6,3 c/20 cm) • Verificação ao Cisalhamento (Seção 2-4) kN24,36kN/m.1,0m24,36 2 17,1.2,85 Vk === kN10,341,4.24,36.VV kd === fγ .d.b.f0,27.αV wcdv2Rd2 = 92,0 250 20 1 250 f -1α ckv2 = −= = Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza kN426,2521,43.100.10,27.0,92.VRd2 == (Atendido) kN34,10VkN426,25V dRd2 =>= .d.b0,6.fVV wctdcoc == MPa1,10 1,4 0,7.0,3.f0,7.f f 2/3 ck c ctm ctd === γ kN10,34VkN79,9200.120,6.0,11.1V dc =>== Logo, não são necessários estribos no muro de arrimo, uma vez que o concreto por si só é capaz de absorver as tensões de cisalhamento. • Detalhamento das Armaduras Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Exercício 11) Dimensionar as armaduras da viga-parede apresentada abaixo, sabendo-se que será utilizado concreto C30 e aço CA50. Adotar cobrimento das armaduras igual a 2,5 cm e considerar que no carregamento apresentado já está embutido o peso próprio da estrutura. Resolução No presente problema será utilizada uma formulação simplificada, tendo-se em vista as pequenas dimensões da estrutura. Primeiramente, procede-se ao cálculo do vão teórico e da altura efetiva, visando determinar se efetivamente se trata de um caso de viga-parede. • Vão Teórico cm405lcm448,51,15.3901,15.lcm405l o =→==≤= • Relação Vão/Altura →<== 00,250,1 270 405 h l Viga-Parede, de acordo com o item 22.2.1 da NBR6118 • Altura Efetiva cm270h cm270h cm405l h ee =→ = = ≤ • Cálculo do Momento Máximo kN.m155 8 35).4,05(10 1,2.1,4. 8 p.l ..γγM 22 fnd = +== Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza • Cálculo da Resultante de Tração na Armadura e Armadura Longitudinal Principal z M .fAR dydssd == →+= )2.h0,2.(lz e Para vigas-parede sobre dois apoios m1,892.2,70)4,05(0,2.z =+= kN10,82 89,1 155 z M R dsd === ydssd .fAR = 10mm3cm88,1 48,43 01,82 f R A 2 yd sd s φ→=== • Ancoragem da Armadura Longitudinal Junto aos Apoios Conforme o item 22.2.4.2 da NBR6118 a armadura de flexão deve ser prolongada até os apoios e aí ser bem ancorada. Não devem ser usados ganchos no plano vertical, dando-se preferência a laços ou grampos no plano horizontal, bem como dispositivos especiais. No modelo simplificado a ancoragem da armadura junto à face dos apoios deve garantir a resultante de tração igual a 0,8.Rsd. Força a ser ancorada: kN608,6501,82.8,00,8.RR sdapoiosd, === Largura disponivel para ancoragem: adisp = 15 – 2,5 = 12,5 cm Tensão de Aderência: ctdbd ff ... 111 ηηη= MPa448,130.15,0.15,0 3/23/2 === ckctd ff MPa26,3kN/cm326,01448,0.0,1.0,1.25,2 2 ===bdf Número de barras que devem chegar aos apoios: bdbarrasdispapoiosd fnaR )....(, φπ= φπ... , bddisp apoiosd barras fa R n = 7409,6 →=barrasn barras para φ = 8 mm; 6127,5 →=barrasn barras para φ = 10 mm (Alternativa Adotada); 5102,4 →=barrasn barras para φ = 12,5 mm; Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza • Arranjo da Armadura Longitudinal Principal Conforme pode ser observado, será adotado 6 barras de 10 mm, ou 3 camadas com 2 barras de 10 mm que serão distribuídas conforme a seguir: →<−= 0,15.h5.l0,00,25.ha es Altura medida a partir da face inferior da viga que a armadura principal deve ser distribuida para vigas-parede sobre dois apoios, de acordo com o item 22.2.4.1 da NBR6118 m40,0am0,4050,15.2,70m473,005,5.40,00,25.2,70a ss =→=<=−= • Cálculo das Armaduras de Alma Deve-se dispor armaduras em malha, posicionada na alma, de maneira a absorver pequenas tensões de tração inclinadas e manter pequenas aberturas de fissuras. →== 0,075%.b.hAA ssv Armadura horizontal e vertical por face conforme item 22.2.4.3 da NBR6118 2 shsv cm083,3270.15%.075,00,075%.b.hAA ==== →=== /mcm0,779 90,3 083,3 l A a 2 o sv sv Face →== /mcm1,558/mcm0,779.2a 22sv Total (φ5 c/25 cm na forma de estribos verticais) A quantidade mínima de armadura vertical ainda precisa ser comparada com a armadura de suspensão, conforme recomenda o item 22.2.4.3 da NBR6118. →=== /mcm1,142 70,2 083,3 h A a 2shsh Face →== /mcm2,284/mcm1,142.2a 22sh Total (φ5 c/14cm na forma de estribos horizontais) • Cálculo das Armaduras de Suspensão kN/m35Zsusp = kN/m58,81,4.1,2.35.Z.Z suspd === nf γγ /mcm1,334 43,48 58 f Z A 2 ywd d susp === Como Asusp < asv , adota-se armadura vertical na alma igual a 1,558 cm2/m (φ5 c/25 cm na forma de estribos fechados) visando atender o item 22.2.4.3 da NBR6118. • Armaduras de Apoio Nas vizinhanças dos apoios, recomenda-se introduzir armadura complementar de mesmo diâmetro da armadura da alma, conforme apresentado na figura abaixo: Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza m0,540,2.2,700,2.hba e11 ==== m0,8100,3.2,70.h3,0a e2 === m1,350,5.2,70.h5,0b e2 === • Verificação ao Cisalhamento No caso simplificado, a verificação do cisalhamento junto aos apoios pode ser feita conforme a seguir: kN147,42 2 35).3,9001,4.1,2.(1 V maxd, = += 2 cd 2 e maxd, wd kN/cm0,300,10.fkN/cm0,03615.270 147,42 b.h V =<===τ • Verificação das Zonas de Apoio No caso simplificado, a reação de apoios extremos deve ser limitada conforme a seguir: maxd,cdolimited, V).fh0,8.b.(cR <+= Onde b = espessura da viga-parede, c = largura do apoio e ho = altura de um eventual enrigecimento junto à parte inferior da viga (laje de fundo, por exemplo). Ok!kN147,42VkN385,714 1,4 3,0 0).0,8.15.(15R maxd,limited, →=<=+= � Atividade Sugerida: Detalhar as armaduras dimensionadas anteriormente com o auxílio do programa AutoCAD e apresentá-las ao docente responsável para certificação do dimensionamento efetuado! Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Exercício 12) Para o canal de concreto indicado abaixo, calcular e esquematizar (bitola, espaçamento e posição da armadura na seção) a armadura da seção 1 na laje de fundo do canal. Nível D´Água 40 210 15 (unidades: )cm 15 285 15 1 300 ½ vão Dados: fck = 20 MPa Aço CA50 γágua = 10kN/m3 γconcreto = 25 kN/m3 c = 2,5 cm φl,disponivel = 10 mm Resolução Conforme pode-se observar, a seção central estará submetida a uma situação de flexo-tração, caso a estrutura seja pensada como uma viga biapoiada com as ações de força normal e momento fletor reduzidos aos extremos da viga, conforme a seguir: • Determinação das Ações na Viga Central (Seção 1) g = 3,75 kN/m² g = 21 kN/m² N1 S1 M1 N1 M1 plaje = γconcreto.hlaje = 25.0,15 = 3,75kN/m2 pa = γágua.h = 10.2,10 = 21 kN/m2 Ea = pa.h/2 = 21.2,1/2 = 22,05 kN/m Braço em relação ao centro da seção em análise = (1/3).h + (1/2).hlaje Braço em relação ao centro da seção em análise = (1/3).2,10 + (1/2).0,15=0,775 m 0,70 2,1 0,075 21 22,05 kN/m Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza N1 = 22,05 kN/m (Tração) M1 = 22,05.0,775 = -17,09 kN.m/m A seção S1 estará submetida a uma flexo-tração com grande excentricidade, conforme a seguir: N = 22,05 kN/m e M = [(21 + 3,75).(3)2/8 ] – 17,09 = 10,75 kN.m/m e = M / N = 10,75 / 22,05 = 0,488 m > h / 6 = 0,15/6 = 0,025 m N=22,05 kN/m M=(24,75.9)/8 - 17,09 = 10,75 kN/m O problema de flexo-tração com grande excentricidade pode ser facilmente resolvido através do seguinte procedimento: cm 121,0/2-2,5-15/2-c-hd === φ cm3,100,259.120,259.dx 23 === cm7,530,628.120,628.dx 34 === kN.m/m9,7580,01/2)0,0255/222,05.(0,110,75/2)cn.(h/2mms =−−−=−−−= φ ⋅⋅⋅ ⋅−−⋅= −−= 2,0/1,4121000,425 9,758.1001,4 1112.1,25 f0,425bd m 111,25dx 2 cd 2 sd = 1,22 cm =⋅+ ⋅− ⋅=+ − = 43,48 22,051,4 1,22)0,443,48(12 9,758.1001,4 f n 0,4x)(df m A yd d yd sd s 3,44 cm 2/m (φ10 c/20 cm) Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Exercício 13) Para o reservatório de concreto armado indicado abaixo, calcular as armaduras resistentes. Utilizar concreto C25, aço CA50-A, cobrimento de armaduras de 3,0 cm, sobrecarga na tampa de 3,0 kN/m2 e revestimento (impermeabilização e acabamento) igual a 1,0 kN/m2. Adicionalmente, considerar que o reservatório será enterrado sobre um solo constituído de areia grossa e seca (γsolo = 16 kN/m3, k = 0,43 e φ = 35o) sem possibilidade de remoção do material nas laterais da estrutura. Resolução Conforme pode-se observar, trata-se de um reservatório a ser armado verticalmente, cujos esforços podem ser obtidos através da análise de um anel de comprimento unitário. Inicialmente são determinadas as ações atuantes sobre a estrutura, de maneira a preparar o modelo estrutural para obtenção dos esforços: Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza • Carga Atuante na Tampa Sobrecarga = 3,0 kN/m2 Revestimento = 1,0 kN/m2 Peso Próprio = 0,12.25 = 3,0 kN/m2 Carga Total = 7,0 kN/m2 • Carga Atuante no Fundo Para o cálculo da carga no fundo, será considerado que a laje de fundo sirva de fundação para o reservatório. Nesse caso, a reação da laje de fundo será igual à carga da tampa acrescida do peso das paredes dividida pela área da base. Peso das paredes = 2,0.(3,24.0,12 + 8.0,12).2,0.25 = 134,88 kN Carga no Fundo = Carga das Paredes + Carga da Tampa Carga no Fundo = [134,88 / (8,24.3,24)] + 7,0 = 12,05 kN/m2 Tensão no Terreno = Carga no Fundo + Carga da Coluna d’Água + Laje de Fundo Tensão no Terreno = 12,05 + 10.1,70 + 25.0,12 = 32,05 kN/m2 • Carga Atuante nas Paredes Empuxo de água: Ea = γágua.h = 10.1,70 = 17 kN/m2 Empuxo de solo: Es = k. γsolo.h = 0,43.16.2,12 = 14,58 kN/m2 Diferença entre o empuxo de solo e água = 17 – 14,58 = 2,42 kN/m2 • Modelo Estrutural para Cálculo dos Esforços Para o cálculo dos esforços atuantes na estrutura será considerado um anel de largura unitária sujeito as condições de reservatório cheio e vazio. Para tanto, os esforços são obtidos através da adequada descrição das propriedades da seção transversal, conforme a seguir: A = b.h = 1.0,12 = 0,12 m2 I = b.h3/12 = 1.0,123/12 = 0,00014 m4 Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza a) Ações e Esforços para Reservatório Vazio Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza b) Ações e Esforços para Reservatório Cheio Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza • Cálculo das Armaduras do Anel De maneira a otimizar a armação do reservatório será considerado o momento máximo de 8,6 kN.m para o cálculo de todas as armaduras principais, sendo desprezados os esforços normais (pequenos em relação aos momentos). Como não há diferenças significativas entre os momentos encontrados, o procedimento sugerido ajuda a otimizar o cálculo das armaduras, conforme a seguir: cm 8,680,63/2-3,0-12/2-c-hd === φ cm2,240,259.8,680,259.dx 23 === cm5,450,628.8,680,628.dx 34 === /mcm1,80120,15%.100.0,15%.b.hA 2mins, === ⋅⋅⋅ ⋅−−⋅= −−= 2,5/1,48,681000,425 8,60.1001,4 118,68.1,25 f0,425bd M 111,25dx 2 cd 2 d = 1,20 cm 1,20)0,443,48(8,68 8,60.1001,4 0,4x)(df M A yd d s ⋅− ⋅= − = = 3,37 cm2/m (φ6,3 c/9 cm) /mcm0,90A /mcm0,900,5.1,800,5.A /mcm0,9 /mcm0,670,20.3,3720%A A 2ãodistribuiçs, 2 mins, 2 2 s ãodistribuiçs, = → == == ≥ (φ6,3 c/33 cm) • Cálculo das Lajes de Cabeceira Tanto para a caixa cheia quanto para a caixa vazia observa-se a deformada apresentada abaixo. Conforme pode-se observar, o fundoe a tampa da laje de cabeceira serão considerados rotulados com as paredes. Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Para determinação da condição de vinculação das paredes convém analisar a deformada do reservatório em planta, especialmente das lajes de cabeceira, confome a figura abaixo: Planta (Cheio) Planta (Vazio) Assumindo que momentos atuantes com o mesmo sentido conduzem a um nó rotulado e que momentos atuantes em sentidos opostos conduzem a nós engastados, as condições de contorno apresentadas abaixo serão assumidas para as lajes. Além disso, serão utilizadas as Tabelas de Bares para o cálculo dos esforços, uma vez que as mesmas apresentam a possibilidade de introdução de carregamentos triangulares. Observar que nas Tabelas de Bares os momentos são dados na direção do eixo e que no caso das tabelas para cargas triangulares o eixo x está na vertical e o eixo y está na horizontal. Esforços para Reservatório Vazio: = = →→≅== 92,1 21,4 2.4.aBaresdeTabela65,067,0 12,3 12,2 y x b a l l µ µ Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza →= 100 2pl m µ l = menor valor entre la e lb e p = carga uniforme triangular kN.m/m2,75 100 .2,124,21.14,58 m 2 x == (armadura vertical) kN.m/m1,25 100 .2,121,92.14,58 m 2 y == (armadura horizontal) Esforços para Reservatório Cheio: = = = →→≅== 42,5 96,1 15,3 2.4.bBaresdeTabela65,067,0 12,3 12,2 ' y y x b a l l µ µ µ →= 100 2pl m µ l = menor valor entre la e lb e p = carga uniforme triangular kN.m/m0,343 100 2,123,15.2,42. m 2 x == (armadura vertical) kN.m/m0,213 100 2,121,96.2,42. m 2 y == (armadura horizontal) kN.m/m0,590 100 2,125,42.2,42. m 2 ' y == (armadura horizontal) De maneira a otimizar os cálculos, pode-se calcular a armadura positiva e negativa através do maior momento obtido anteriormente, isto é, 2,75 kN.m/m. A armadura é então posicionada na forma de estribos verticais, de maneira a facilitar o processo construtivo. cm 8,680,63/2-3,0-12/2-c-hd === φ cm2,240,259.8,680,259.dx 23 === cm5,450,628.8,680,628.dx 34 === /mcm1,80120,15%.100.0,15%.b.hA 2mins, === (φ6,3 c/16 cm) ⋅⋅⋅ ⋅−−⋅= −−= 2,5/1,48,681000,425 2,75.1001,4 118,68.1,25 f0,425bd M 111,25dx 2 cd 2 d = 0,37 cm 0,37)0,443,48(8,68 2,75.1001,4 0,4x)(df M A yd d s ⋅− ⋅= − = = 1,01 cm2/m < As,min = 1,80 cm2/m Portanto, para as lajes de cabeceira serão utilizados estribos verticais constituídos por barras de φ 6,3 mm espaçadas a cada 16 cm. Para as barras horizontais, serão utilizados estribos constituídos por barras de φ 6,3 mm espaçadas a cada 33 cm, conforme a seguir. Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza /mcm0,90A /mcm0,900,5.1,800,5.A /mcm0,9 /mcm0,360,20.1,8020%A A 2ãodistribuiçs, 2 mins, 2 2 s ãodistribuiçs, = → == == ≥ (φ6,3 c/33 cm) � Atividade Sugerida: Detalhar as armaduras dimensionadas anteriormente com o auxílio do programa AutoCAD e apresentá-las ao docente responsável para certificação do dimensionamento efetuado! Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza Exercício 14) Para o reservatório de concreto armado indicado abaixo, calcular as armaduras resistentes. Utilizar concreto C25, aço CA50-A, cobrimento de armaduras de 3,0 cm, sobrecarga na tampa de 1,0 kN/m2 e revestimento (impermeabilização e acabamento) igual a 1,0 kN/m2. Adicionalmente, considerar que o reservatório será enterrado em um solo argiloso (γsolo = 17 kN/m3, φ = 30o) sem possibilidade de remoção do material nas laterais da estrutura. CORTE VERTICALPLANTA Resolução Conforme pode-se constatar, tendo-se em vista as dimensões do reservatório, trata-se de uma estrutura cujas lajes devem ser armadas nas duas direções ortogonais. Inicialmente são determinadas as condições de vinculação das lajes, conforme a seguir: • Condições de Vinculação para o Reservatório Vazio Conforme pode-se observar pelas figuras abaixo, para o reservatório vazio o fundo e a tampa estarão engastados com as paredes. As paredes também estarão totalmente engastadas entre si. a) Planta do Reservatório Vazio P A R E D E PAREDE PAREDE P A R E D E b) Corte do Reservatório Vazio P A R E D E FUNDO TAMPA P A R E D E Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza • Condições de Vinculação para o Reservatório Cheio Conforme pode-se observar pelas figuras abaixo, para o reservatório cheio o fundo e a tampa estarão rotulados com as paredes. Porém, as paredes estarão totalmente engastadas entre si. a) Planta do Reservatório Cheio PAREDE PAREDE P A R E D E P A R E D E b) Corte do Reservatório Cheio FUNDO TAMPA P A R E D E P A R E D E • Cálculo dos Empuxos Atuantes (Reservatório Vazio) Para o caso do reservatório vazio, tem-se apenas o empuxo do solo, conforme a seguir: ( ) ( ) 333,02/30452/45 22 =−=−= tgtgk φ Esolo = k.h.γ = 0,333.6,675.17 = 37,83 kN/m² Trasnformando o carregamento triangular para um carregamento retangular (pode-se provar que qretangular ≅ 0,67.qtriangular = 25,35 kN/m2), pode-se utilizar as Tabelas de Marcus para cálculo dos esforços nas lajes do reservatório. • Cálculo dos Empuxos Atuantes (Reservatório Cheio) Para o caso do reservatório cheio, tem-se a atuação simultânea do empuxo do solo e de água, conforme a seguir: Esolo = k.h.γ = 0,333.6,675.17 = 37,83 kN/m² (Conforme apresentado anteriormente) Eágua = γ.h = 10.6,40 = 64,00 kN/m2 37,83 kN/m² 6 ,6 75 m Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza 6, 40 m 6, 67 5 m 26,17 kN/m² 1,56 kN/m² 0, 35 9 m 0, 27 5 m EáguaEsolo 6, 04 1 m ∑ =−⇒= 00 2OHET qqR � 0,333.17.x – 10.(x - 0,275) = 0 � x = 0,634 m Trasnformando o carregamento triangular para um carregamento retangular (pode-se provar que qretangular ≅ 0,67.qtriangular = 17,53 kN/m2), pode-se utilizar as Tabelas de Marcus para cálculo dos esforços nas lajes do reservatório. • Cálculo dos Esforços Atuantes nas Paredes (Reservatório Vazio) Conforme mencionado anteriormente, para o reservatório vazio o fundo e a tampa estarão engastados com as paredes e as paredes também estarão totalmente engastadas entre si. Dessa maneira, tem-se uma laje do Tipo 6 na Tabela de Marcus, conforme a seguir: 03,1 50,6 675,6 =⇒== λλ x y l l � == == 24;56 22;52 yy xx nm nm 52 50,6.35,25. 22 == x x x m lp M � Mx = 20,60 kN.m/m 56 50,6.35,25. 22 == y x y m lp M � My = 19,13 kN.m/m 22 50,6.35,25. 22 == x x x n lp X � Xx = 48,68 kN.m/m 24 50,6.35,25. 22 == y x y n lp X � Xy = 44,63 kN.m/m • Cálculo dos Esforços Atuantes nas Paredes (Reservatório Cheio) Conforme mencionado anteriormente, para o reservatório vazio o fundo e a tampa estarão rotulados com as paredes e as paredes estarão totalmente engastadas entre si. Dessa maneira, tem-se uma laje do Tipo 4 na Tabela de Marcus, conforme a seguir: Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza 03,1 50,6 675,6 =⇒== λλ x y l l � == == 0;57 14;36 yy xx nm nm 36 50,6.35,25. 22 == x x x m lp M � Mx = 29,75 kN.m/m 57 50,6.35,25. 22 == y x y m lp M � My = 18,79 kN.m/m 14 50,6.35,25. 22 == x x x n lp X� Xx = 76,50 kN.m/m • Cálculo dos Esforços Atuantes na Tampa (Reservatório Vazio) Conforme mencionado anteriormente, para o reservatório vazio a tampa estará engastada com as paredes. Dessa maneira, tem-se uma laje do Tipo 6 na Tabela de Marcus, conforme a seguir: Peso Próprio da Laje = 0,15m x 25 kN/m³ = 3,75 kN/m² Revestimento = 1,0 kN/m² Sobrecarga = 1,0 kN/m² Total = 5,75 kN/m2 00,1 50,6 50,6 =⇒== λλ x y l l � == == 24;56 24;56 yy xx nm nm 56 50,6.75,5. 22 === x x yx m lp MM � Mx = My = 4,34 kN.m/m 24 50,6.75,5. 22 === x x yx n lp XX � Xx = Xy = 10,12 kN.m/m • Cálculo dos Esforços Atuantes na Tampa (Reservatório Cheio) Conforme mencionado anteriormente, para o reservatório vazio a tampa estará rotulada com as paredes. Dessa maneira, tem-se uma laje do Tipo 1 na Tabela de Marcus, conforme a seguir: 00,1 50,6 50,6 =⇒== λλ x y l l � = = 27 27 y x m m 27 50,6.75,5. 22 === x x yx m lp MM � Mx = My = 9,00 kN.m/m Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza • Cálculo dos Esforços Atuantes no Fundo (Reservatório Vazio) Conforme mencionado anteriormente, para o reservatório vazio o fundo estará engastado com as paredes. Dessa maneira, tem-se uma laje do Tipo 6 na Tabela de Marcus, conforme a seguir: Peso da Tampa = 5,75 kN/m² Revestimentos das Paredes: Externo: 0,3 kN/m² 2 , /30,150,6.50,6 85,6.70,6.3,0.4. mkN A Aq p FUNDO PAR externotorevestimen === Interno: 0,6 kN/m² 2 int, /33,250,6.50,6 50,6.30,6.6,0.4. mkN A Aq p FUNDO PAR ernotorevestimen === Peso Próprio das Paredes: 2/54,20 50,6.50,6 50,6.675,6.20,0.25.4 mkN FundodeÁrea ParedesdasPeso pparedes === Carga Total Atuante no Fundo = 5,75 + 1,30 + 2,33 + 20,54 = 29,92 kN/m2 00,1 50,6 50,6 =⇒== λλ x y l l � == == 24;56 24;56 yy xx nm nm 56 50,6.92,29. 22 === x x yx m lp MM � Mx = My = 22,57 kN.m/m 24 50,6.92,29. 22 === x x yx n lp XX � Xx = Xy = 52,67 kN.m/m • Cálculo dos Esforços Atuantes no Fundo (Reservatório Cheio) Conforme mencionado anteriormente, para o reservatório vazio o fundo estará rotulado com as paredes. Dessa maneira, tem-se uma laje do Tipo 1 na Tabela de Marcus, conforme a seguir: 00,1 50,6 50,6 =⇒== λλ x y l l � = = 27 27 y x m m 27 50,6.92,29. 22 === x x yx m lp MM � Mx = My = 46,82 kN.m/m Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza • Envoltória dos Momentos Fletores Atuantes nas Lajes Antes de se estabelecer a envoltória dos momentos fletores atuantes nas lajes é necessário fazer a compensação dos momentos negativos, conforme a seguir: 21 1 21 , *8,0 2 XXonde X XX XCOMP > + > Para o engastamento entre as paredes e a laje da tampa, tem-se: mmkN X XX XCOMP /.70,35 70,3563,44.8,0*8,0 38,27 2 12,1063,44 2 1 21 = == =+= + > Para o engastamento entre as paredes e a laje do fundo, tem-se: mmkN X XX XCOMP /.65,48 14,4267,52.8,0*8,0 65,48 2 63,4467,52 2 1 21 = == =+= + > Dessa maneira, os momentos finais e as armaduras a serem utilizadas no reservatório são dadas conforme a seguir: M φ d (cm) x (cm) x23 x34 As,calc As,min As,adot Posição (kN.m/m) (mm) (cm) (cm) (cm²/m) (cm²/m) TAMPA 9,00 6,3 11,69 0,92 3,03 2,56 2,25 φ6,3mm c/ 11,0cm TAMPA/PAREDE 35,70 12,5 11,38 4,26 2,95 11,88 3,00 φ12,5mm c/ 10,0cm PAREDE (maior direção) 19,13 10 16,50 1,38 4,27 3,86 3,00 φ10mm c/ 20,0cm PAREDE (menor direção) 29,75 10 16,50 2,20 4,27 6,13 3,00 φ10mm c/ 12,5cm PAREDE/PAREDE 76,50 16 16,20 6,48 4,20 18,10 3,00 φ16mm c/ 11,0cm PAREDE/FUNDO 48,65 12,5 16,38 3,77 4,24 10,54 3,00 φ12,5mm c/ 11,0cm FUNDO 46,82 12,5 16,38 3,62 4,24 10,10 3,00 φ12,5mm c/ 11,0cm Exercícios Resolvidos de Estruturas em Concreto Armado Estruturas em Concreto Armado III – Prof. Dr. Rafael Alves de Souza 46,82 46 ,8 2 52,67 44,63 48,65 48,6552,67 44,63 44 ,6 3 52 ,6 7 48 ,6 5 44 ,6 3 52 ,6 7 48 ,6 5 35,7044,63 10,12 10,12 44,63 35,70 44 ,6 3 10 ,1 2 35 ,7 0 35 ,7 0 44 ,6 3 10 ,1 2 19,13 29 ,7 5 29,75 19 ,1 3 19,13 29 ,7 5 19 ,1 3 29,75 76,50 76,50 76,5076,50 76 ,5 0 76 ,5 0 76 ,5 0 76 ,5 0 76 ,5 0 76 ,5 0 76 ,5 0 76 ,5 0
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