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Neuroanatomia funcional Giovana Campos Tecido Nervoso Anatomia do neurônio: -Corpo celular: é o centro metabólico (centro trófico) do neurônio, responsável pela síntese de proteína, funciona como local de recepção de estímulos. -Dendritos: são especializados em receber estímulos, prolongamentos do neurônio que garantem a recepção dos estímulos, levando o impulso nervoso em direção ao corpo celular. -Axônio: são prolongamentos únicos especializado na condução de impulsos, que transmitem informações do neurônio para outras células (nervosas, musculares, glandulares). Tipos de neurônios -Unipolar: apenas um prolongamento -Bipolar: dois prolongamentos -Multipolar: diversas terminações -Pseudounipolar: falso unipolar Funções -Motores (eferentes): controlam órgãos efetores, como glândulas e fibras musculares. -Sensoriais (aferentes): recebem estímulos do organismo ou do ambiente. -Interneurônios:estabelecem conexões entre outros neurônios, formando circuitos complexos. Neuroglia Células do sistema nervoso central. -Astrocitos: fazem conexão dos neurônios com os capilares e a pia-máter (dois tipos protoplasmáticos e fibrosos). -Oligodendrócitos: formam a bainha de mielina, tem poucos prolongamentos. -Micróglia: fazem a fagocitose de lesões ou de infecções. -Ependimarias: revestem os ventrículos cerebrais, produzem, auxiliam e protegem (LCL). Células do sistema nervoso periférico: -Células de Schwann: formam a bainha de mielina do SNP. -Células satélites: regulam as concentrações do meio extracelular, protegem e sustentam, promovem um isolamento elétrico em torno do neurônio e constituem uma via para trocas metabólicas. Fibras nervosas -Uma fibra nervosa compreende um axônio e suas bainhas envoltórios, sendo a bainha de mielina o principal envoltório, podem ser ou não mielinizadas. -Um grupo de fibras nervosas formam os feixes ou tratos do SNC e os nervos do SNP. Neuroanatomia funcional Giovana Campos -As fibras nervosas organizam-se em feixes. –Cada feixe, por sua vez, é envolvido por uma bainha conjuntiva denominada perineuro. Vários feixes agrupados paralelamente formam um nervo. O nervo também é envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo, chamada epineuro. Tipos de fibras: -A: maior diâmetro, mielinizadas. -B: médio diâmetro, mielinizadas. -C: menos diâmetro, não mielinizadas. Nervos -Não contêm os corpos celulares dos neurônios; esses corpos celulares localizam-se no sistema nervoso central ou nos gânglios nervosos, que podem ser observados próximos à medula espinhal. -Quando partem do encéfalo, são chamados de cranianos; quando partem da medula espinhal, denominam raquidianos. -Permitem a comunicação dos centros nervosos com os órgãos receptores (sensoriais) ou, ainda, com os órgãos efetores (músculos e glândulas). -Podem ser: -Sensitivos ou aferentes: quando transmitem os impulsos nervosos dos órgãos receptores até o sistema nervoso central; -Motores ou eferentes: quando transmitem os impulsos nervosos do sistema nervoso central para os órgãos efetores; -Misto: quando possuem tanto fibras sensitivas quanto fibras motoras. São os mais comuns no organismo. Gânglios - São acúmulos de neurônios localizados fora do SN. - São órgãos esféricos, protegidos por cápsulas de tecido conjuntivo e associados a nervos. - Conforme a direção do impulso nervoso, os gânglios podem ser sensoriais (aferentes) ou gânglios do sistema nervoso autônomo (eferentes). Divisões do sistema nervoso Anatômica: -SN central: encéfalo (cérebro e cerebelo) e medula espina (mesencéfalo, ponte e bulbo) -SN periférico: nervos (espinais e cranianos), gânglios e terminações nervosas. Funcional: -Sistema somático: aferente e eferente, motricidade voluntaria e consciente. -Sistema visceral: aferente e eferente, no eferente divide-se em autônomo (simpático e parassimpático) Embriológica: -Prosencéfalo: telencéfalo (hemisférios cerebrais) e diencéfalo (diencéfalo, nervo óptico e retina) -Mesencéfalo: mesencéfalo -Rombencéfalo: metencéfalo (cerebelo e ponte) e mielencéfalo (bulbo e medula). Sistema nervoso central: -Constituído por: cérebro, cerebelo e medula espinal. -O cérebro, o cerebelo e a medula espinhal mostram regiões brancas (substância branca) e regiões acizentadas (substância cinzenta) Bainha de mielina: facilita a passagem do potencial de ação, se não há bainha de mielina o potencial se propaga mais devagar, como no caso de quando sentimos dor. Neuroanatomia funcional Giovana Campos -Substância branca são axônio mielinizados, oligodendrócitos produtores de mielina, não contem corpos de neurônios. -Substância cinzenta: formada de corpos de neurônios, dendritos, a porção inicial não mielinizada dos axônios e células da glia. Na substância cinzenta têm lugar as sinapses do sistema nervoso central -É protegido por três envoltórios formados por tecido conjuntivo denso, denominados, como meninges. - Piamáter: localizada mais intimamente ao sistema nervoso, é impossível de ser totalmente removida sem remover consigo o próprio tecido nervoso, essa camada é altamente vascularizada. -Aracnóide: situada entre a Piamáter e Duramáter, é provida de trabéculas que permite a circulação do líquido cefalorraquidiano. -Duramáter: trata-se do envoltório mais externo e mais forte, constituída de tecido conjuntivo denso, continuo com o periósteo dos ossos da caixa craniana. A duramáter que envolve a medula espinhal é separada do periósteo das vértebras, formando-se entre os dois, o espaço peridural. Sistema nervoso periférico: -Nervos, gânglios e terminações nervosas. Os nervos são feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido conjuntivo. Neuroanatomia funcional Giovana Campos -Os nervos permitem a comunicação dos centros nervosos com os órgãos receptores (sensoriais) ou, ainda, com os órgãos efetores (músculos e glândulas). Sistema nervoso autônomo: -Está relacionada ao controle da vida vegetativa, ou seja, controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e digestão, mas não se restringe a isso. É também o principal responsável pelo controle automático do corpo frente às modificações do ambiente. -Se divide em: -Sistema nervoso simpático (toracolombar). -Sistema nervoso parassimpático (craniossacral). - Normalmente as fibras nervosas dos sistemas simpáticos e parassimpáticos secretam dois neurotransmissores principais: noradrenalina e acetilcolina. -As fibras que secretam noradrenalina ativam receptores adrenérgicos, e as que secretam acetilcolina ativam receptores colinérgicos. Sistema nervoso simpático: -Capta os estímulos/informações nervosas detectados nos órgãos ou no meio externo e, então, encaminha elas ao sistema nervoso central, podendo ser a nível de medula e encéfalo. - Os axônios dos neurônios simpáticos pré- ganglionares constituem curtos nervos que saem da medula espinal pela raiz ventral, assim como os axônios dos motoneurônios espinais, e formam um pequeno feixe o ramo comunicante branco em direção aos gânglios simpáticos. - Os axônios dos neurônios pós-ganglionares são nervos longos que deixam os gânglios em um feixe denominado ramo comunicante cinzento, e se incorporam aos nervos mistos, se dirigindo aos seus territórios de inervação. -Portanto os nervos mistos podem ser encontrar fibras aferentes associadas a receptores sensoriais, fibras eferentes associadas a motoneurônios, mas também fibras eferentes simpáticas. Neuroanatomia funcional Giovana Campos Sistema nervoso parassimpático - Os neurônios parassimpáticos estão localizados em núcleos dos nervos cranianos no tronco cerebrale na medula sacral. - Para os nervos cranianos existem vários núcleos que contém as células pré-ganglionares. - Já as céulas pós-ganglionares estão localizadas em alguns gânglios como o pterigopalatino e submandibular. - O nervo vago inerva o coração, os pulmões, fígado, pâncreas e parte do trato gastrointestinal, do esôfago até a flexura esplênica do cólon, que a partir daí será inervada juntamente com a bexiga e os órgãos reprodutores pelos neurônios pré-ganglionares que percorrem os nervos pélvicos para os neurônios pós-ganglionares nos gânglios pélvicos. -O núcleo motor dorsal é, principalmente, secretomotor (ativa as glândulas), seu estímulo elétrico leva à secreção gástrica ácida além da secreção de insulina e glucagon pelo pâncreas. Já o núcleo ambíguo contém dois grupos: grupo dorsal (branquiomotor), que ativa os músculos estriados do palato mole, faringe, laringe e esôfago e o grupo ventrolateral, responsável pela diminuição da frequência cardíaca -Fibras aferentes viscerais: maioria dessas fibras leva informações que se originam dos receptores sensoriais das vísceras, entretanto, quase nunca esses impulsos chegam à consciência, pelo contrário, elas compõem o ramo aferente dos chamados “arcos reflexos”. Essas fibras geralmente liberam neurotransmissores de ação rápida como angiotensina II, substância P, colecistocinina, somastostatina e glutamato. -Nociceptores que cursam pelos nervos simpáticos, como os nervos esplâncnicos e levam a informação de dor visceral, causada pela distensão visceral excessiva, contração contra obstrução ou isquemia. Essas fibras chegam à medula por meio da cadeia simpática e além de ativar interneurônios locais para compor o arco reflexo, também ativam células de projeção como as do trato espinotalâmico levando o estímulo de dor para o cérebro. Neuroanatomia funcional Giovana Campos Neuroanatomia funcional Giovana Campos Medula espinal -Transmite informações entre o cérebro e o corpo. -Intumescências: áreas que fazem conexão com a medula as grossas raízes nervosas que formam o plexo braquial e o lombossacral, destinados a inervação dos membros inferiores e superiores. -Na medula a substância cinzenta se localiza dentro da branca e apresenta uma forma de borboleta. -Cada lado apresenta três colunas anterior, posterior e lateral. -No centro encontra-se o canal central, resquício do tubo neural do embrião. -A substância branca é formada por fibras, sendo a maior parte delas mielinizadas, sendo que descem pela medula agrupadas em funículos. -Os filamentos radiculares se unem para formar as raízes ventrais e dorsais, essas duas raízes se unem para formar os nervos espinais. -Existem 31 pares de nervos espinais. 1. Corno anterior 2. Corno posterior 3. Substância cinzenta intermédia 4. Funículo anterior 5. Funículo lateral 6. Funículo posterior 8. Fissura mediana anterior 9. Sulco mediano posterior 10. Canal central da medula 11. Raiz anterior (ventral) do nervo espinal 12. Raiz posterior (dorsal) do nervo espinal 13. Gânglio sensitivo do nervo espina A substância cinzenta da medula é dividida em cornos ou colunas. 8 segmentos cervicais, 12 segmentos torácicos, 5 segmentos lombares, 5 segmentos sacrais, 1 segmento coccígeo. Neuroanatomia funcional Giovana Campos -Envolvida por meninges. -Dura-máter: mais externa, formada por fibras de colágeno. -Aracnoide: entre a dura e pia-máter, diversas trabéculas que se unem. -Pia-máter: é a meninge mais delicada e mais interna, ela adere firmemente ao tecido nervoso da superfície da medula. Tronco encefálico -Parte mais caudal do encéfalo. -Composto por: mesencéfalo, ponte e bulbo. -Bulbo: parte mais inferior do tronco cerebral e é continuo com a medula. -Sulcos e cruzamentos das pirâmides. -Abriga os núcleos de 10 dos 12 pares de nervos cranianos. 1. Telencéfalo | 2. Mesencéfalo | 3. Ponte | 4. Bulbo | 5. Cerebelo Neuroanatomia funcional Giovana Campos - O quarto ventrículo tem ligação direta com o tronco encefálico. -Colículos superiores: recebem informações da via visual. -Colículos inferiores: fazem parte da via auditiva. -Pedúnculos estabelecem conexões entre o cerebelo e o tronco encefálico. -Túberculos dos núcleos: grácil, cuneiforme e trigeminal. -Principal fonte de irrigação: artérias vertebrais e basilar -Todos os nervos exceto o olfatório e optico emergem do tronco encefálico. -Degussação das pirâmides: cruzamento das fibras do trato corticoespinal ou piramidal. -Olivas: por onde emergem os nervos cranianos. -Nervo toclear: único nervo que emerge da parte posterior do tronco encefálico. Bulbo -É a porção mais caudal do tronco encefálico. -Os quatro nervos cranianos inferiores também emergem da superfície anterior do bulbo. -Nervo hipoglosso, nervo vago, nervo glossofaríngeo e nervo acessório. -Pirâmides bulbar: formado por um feixe compacto de fibras nervosas que liga as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula espinal (trato piramidal ou corticoespinal). -Degussação: forma o trato corticoespinal lateral da medula. -Oliva: formado por uma grande massa de susbtância cinzenta. -Sulco lateral anterior: emergem as radículas do nervo hipoglosso. -Sulco lateral posterior: emergem as radículas que se unem para formar os nervos glossofaríngeo evago. -Nervo acessório: encontram-se caudalmente às radículas do nervo vago. -Fascículo grácil e cuneiforme: constituídos por fibras nervosas ascendete. -Tratos do bulbo: Motor: trato corticoespinal (piramidal) Sensitivos: fascículo cuneiforme, fascículo gracial, lemnisco medial, trato espinal do nervo trigêmeo, trato espinotalâmico, trato espinocerebelar, pedúnculo cerebelar inferior e fascículo longitudinal medial. Vias ascendentes Neuroanatomia funcional Giovana Campos -O bulbo também é atravessado pelo fascículo longitudinal medial (FLM), que conecta os núcleos dos nervos oculomotor, troclear e abducente e garante que os movimentos dos olhos sejam bem coordenados em relação ao estímulo visual. -Trato piramidal: trato motor voluntário, vai do córtex até a medula, onde faz sinapse com os corpos de neurônios motores inferiores inervando todo o sistema esquelético. -Lemnisco medial: faz sinapses com as fibras dos núcleos cuneiforme e grácil, que transmitem as informações somatossensoriais do corpo, passa do tálamo para o córtex somatossensorial primário. -Fascículo longitudinal medial: passa dorsalmente ao lemnisco medial. -Pedúnculo cerebelar inferior: substância branca que contém os tratos que conectam a medula espinal com o tronco encefálico e o cerebelo, carregam fibras somatossensoriais proprioceptivas, bem como fibras eferentes do cerebelo que regulam a postura e o equilíbrio do corpo -Trato espinal do nervo trigêmeo: transporta as informações sensitivas da face para o núcleo espinal do nervo trigêmeo -Trato espinocerebelar: carrega informações proprioceptivas do músculo esquelético para o cerebelo. -Trato espinotalâmico: transmite informações sobre dor, temperatura do lado contralateral do corpo até o tálamo, ao passar pelo tálamo as fibras continuam em direção ao córtex somatossensorial primário. Núcleos dos nervos cranianos -Núcleo ambíguo: núcleo motor que dá origem às fibras eferentes visceraisespeciais dos nervos glossofaríngeo, vago e acessório, para a musculatura estriada da laringe e da faringe. -Núcleo do nervo hipoglosso: nervo motor para a musculatura estriada da língua -Núcleo dorsal do nervo vago: núcleo motor parassimpático formado por neurônios pré- ganglionares do nervo vago -Núcleos vestibulares inferior e medial: núcleos sensitivos que recebem fibras da porção vestibular do nervo vestibulococlear -Núcleo do trato solitário: núcleo sensitivo que recebe fibras aferentes viscerais gerais e especiais (relacionadas à gustação) dos nervos facial, glossofaríngeo e vago. -Núcleo do trato espinal do nervo trigêmeo: núcleo sensitivo que recebe fibras aferentes somáticas gerais com informações táteis da cabeça e do pavilhão auditivo -Núcleo salivatório inferior: núcleo motor que dá origem às fibras pré-ganglionares do nervo glossofaríngeo que inervam a parótida. Fascículo: é um conjunto de fibras nervosas pode conter um ou mais trato. Trato: feixe de fibras nervosas. Núcleo é um aglomerado de corpos celulares neuronais dentro do sistema nervoso central. Por exemplo, o núcleo dorsal do nervo vago contém os neurônios que controlam as funções motoras viscerais dos órgãos torácicos e abdominais Vários núcleos (substância cinzenta) são encontrados principalmente na parte dorsal do bulbo, enquanto os tratos (substância branca) passam principalmente pela parte ventral https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/olho https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/olho Neuroanatomia funcional Giovana Campos Núcleos do próprio bulbo -Núcleo gracial e cuneiforme: dão origem as fibras que cruzam para formar o lemnisco medial, constituem a primeira sinapse das vias sensórias pro córtex somatossensorial primário. -Núcleo olivar inferior: substância cinzenta referente a formação macroscópica das olivas, recebe fibras do córtex cerebral, da medula e do núcleo rubro (situado no mesencéfalo), liga-se ao cerebelo por meio das fibras olivocerebelares, envolvidas com a aprendizagem motora. -Núcleos olivares medial e dorsal: basicamente a mesma estrutura e função do núcleo olivar Centro respiratório -Grupo de núcleos localizados na ponte e no bulbo, composto por três partes: grupo respiratório dorsal, ventral e o centro pneumotáxico. -Grupo respiratório dorsal: responsável pela inspiração, papel mais fundamental da respiração, a maioria de seus neurônios encontra-se no trato solitário que recebe informações dos quimiorreceptores periféricos sobre a saturação de O2 no sangue. Ao receber essa informação, o grupo respiratório dorsal estimula o nervo frênico a contrair o diafragma, assim como os nervos espinais torácicos a contrair os músculos intercostais. -Grupo respiratório ventral: parte rostral do núcleo ambíguo e um pequeno núcleo satélite denominado núcleo retroambíguo, que se encontra caudalmente ao primeiro. Esses neurônios ficam inativos durante a respiração normal e não forçada. Porém, quando há necessidade de aumento da ventilação pulmonar, o grupo respiratório dorsal estimula o grupo ventral, que por sua vez estimula os músculos respiratórios acessórios. -Grupo Pneumotáxico: é encontrado dentro do núcleo parabraquial da ponte rostral e está conectado ao grupo de neurônios respiratórios dorsais. A principal função do centro pneumotáxico é “desligar” o sinal inspiratório do grupo respiratório dorsal, ditando assim o ciclo respiratório e a duração da inspiração. Dependendo das condições fisiológicas, o centro pneumotáxico permite uma inspiração de 0,5 a 5 segundos. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculos-intercostais https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculos-intercostais Neuroanatomia funcional Giovana Campos Centro Vasomotor - Está localizado no centro vasomotor do bulbo. Sua função é coletar informações sobre a pressão arterial dos barorreceptores do corpo aórtico e iniciar uma resposta autonômica. -Estimular o sistema nervoso parassimpático através do nervo vago e influenciar a frequência cardíaca. -Iniciar a resposta vasoconstritora do sistema nervoso simpático através da medula espinal para controlar o diâmetro de todas as artérias, arteríolas, veias e vênulas do corpo. -Sendo composto por núcleos reticulares, divididos em três grupos: -Área vasoconstritora: fica na parte anterolateral do bulbo rostral e se conecta com os neurônios da medula espinal, que mais tarde contribuem para os nervos simpáticos periféricos que causam vasoconstrição sistêmica. A vasoconstrição é mais potente nos rins, pele, baço e intestinos, e muito menos potente no cérebro e nos músculos esqueléticos -Área vasodilatadora: fica na parte anterolateral do bulbo caudal. Os núcleos reticulares dessa área se conectam com a área vasoconstritora e inibem sua função quando necessário, causando vasodilatação sistêmica. Além disso, essa área estimula o nervo vago, que influencia diretamente a frequência cardíaca, diminuindo-a -Área sensitiva: fica dentro do núcleo do trato solitário e recebe estímulos barorreceptores do corpo aórtico via nervo glossofaríngeo. Os sinais desse núcleo são então enviados para a área vasoconstritora e vasodilatadora a fim de controlar sua atividade Ponte -Situada ventralmente ao cerebelo, repousa sobre a parte basilar do osso occipital e o dorso da sela túrcica. -O sulco basilar, que aloja a artéria basilar. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/rins https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/rins https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/baco https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/baco https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-digestorio-digestivo https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-digestorio-digestivo https://blog.jaleko.com.br/cerebelo-anatomia-funcao-semiologia-e-as-sindromes-cerebelares/ https://blog.jaleko.com.br/cerebelo-anatomia-funcao-semiologia-e-as-sindromes-cerebelares/ https://blog.jaleko.com.br/cerebelo-anatomia-funcao-semiologia-e-as-sindromes-cerebelares/ https://blog.jaleko.com.br/cerebelo-anatomia-funcao-semiologia-e-as-sindromes-cerebelares/ Neuroanatomia funcional Giovana Campos Diencéfalo 1-Talámo 2-Hipotalamo 3-Epitalamo 4-Subtálamo 1. Telencéfalo | 2. Tálamo | 3. Mesencéfalo 4. Ponte | 5. Bulbo | 6. Medula espinal Tálamo -O tálamo é a principal porta de conexão das estruturas do sistema nervoso central com o córtex telencefálico (cerebral). -Todas as sensibilidades precisam passar pelo tálamo antes de serem processadas pelo cérebro, com exceção da sensibilidade olfativa. -Além das sensibilidades, há núcleos talâmicos relacionados com processamentos cognitivos (como a memória), motores, ativação cerebral e comportamento emocional. -Grupo lateral, medial, mediano • Corpo geniculado lateral e medial (núcleo geniculado lateral e medial) • Pulvinar do tálamo -A lâmina medular interna divide o grupo anterior, grupo medial e grupo lateral. -Grupo anterior: Integra o circuito de Papez, processamento da memória. Recebe informações dos corpos mamilares do hipotálamo e as enviam para o córtex do giro do cíngulo. -Grupo mediano: aderência intertalâmica possui conexões com o hipotálamo, relacionadas com funções viscerais. -Grupo medial: contém o núcleo medial dorsal que possui conexões com a amígdala cerebral e córtex pré-frontal, relacionado ao processamento do medo. Também há núcleos intralaminares, no interior da lâmina medular interna, com destaque para o núcleo centro-mediano, que integra o sistema de ativação cerebral: sistema ativador reticular ascendente (SARA) e também processa sensibilidades com envolvimento emocional Neuroanatomia funcionalGiovana Campos Hipotolámo -Constituído primordialmente por núcleos de substância cinzenta. -Age como um centro integrador da homeostase, regulando uma ampla gama de processos fisiológicos que incluem a termorregulação, a osmorregulação e a regulação das emoções. -Está ligado ao sistema nervoso autônomo -Conjunto com a glândula hipófise para modular a atividade endócrina de acordo com as necessidades fisiológicas do organismo. -Regulação do sistema nervoso autônomo -Regulação do sistema endócrino -Regulação da osmolaridade e quantidade de água no organismo -Regulação da temperatura corporal -Regulação do ritmo circadiano -Regulação do apetite -Regulação das emoções O hipotálamo estabelece conexões com o sistema límbico através de três vias principais -Fórnix: liga o hipocampo aos núcleos mamilares do hipotálamo. -Estria terminal: liga o corpo amigdaloide ao hipotálamo; -Feixe prosencefálico medial: liga a área septal ao hipotálamo. Epitálamo -Relacionada com a glândula pineal na produção de melatonina. -Conexão com o sistema límbico. Subtálamo -Conexões entre o córtex cerebral e os núcleos da base. -Parte transitória do diencéfalo e mesencéfalo. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/hipofise https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/hipofise
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