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relatório de estágio superviionado de hemtologia clínica

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UNESC 
Faculdade de Educação e Cultura de Vilhena 
Mantidas pela Associação Educação de Rondônia 
 
 
NATHÁLIA REGINA MARQUE MORAES 
THAÍS OLIVEIRA RONCATTO 
5ª TURMA DE BIOMEDICINA 
 
 
 
 
Relatório Final do Estágio Supervisionado 
Em Hematologia Clínica 
 
 
 
 
Docente Resp. Prof. Dra. Juliana Fontes Beltran Paschoal 
 
 
 
Vilhena/RO 
2017
 
 
 
 
UNESC 
Faculdade de Educação e Cultura de Vilhena 
Mantidas pela Associação Educação de Rondônia 
 
NATHÁLIA REGINA MARQUE MORAES 
THAÍS OLIVEIRA RONCATTO 
5ª TURMA DE BIOMEDICINA 
 
 
 
 
 
Relatório Final do Estágio Supervisionado 
Em Hematologia Clínica 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina de Hematologia 
Clínica da Faculdade de Educação e Cultura de 
Vilhena/RO, como requisito obrigatório e parcial de 
avaliação, sob a responsabilidade da Professora 
Juliana Fontes Beltran Paschoal. 
 
 
 
Vilhena/RO 
Período do estágio: 24/07/2017 à 04/12/2017
 
 
 
 
 
NATHÁLIA REGINA MARQUES MORAES 
THAÍS OLIVEIRA RONCATTO 
5ª TURMA DE BIOMEDICINA 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM HEMATOLOGIA CLÍNICA 
Nº DE PÁGINAS: 56 
 
 
 
 
 
UNESC 
Faculdade de Educação e Cultura de Vilhena 
Mantidas pela Associação Educação de Rondônia 
 
 
PROTOCOLO DA ENTREGA DE RELATÓRIO FINAL 
 
 
Data da Entrega: 04/12/2017 
 
 
___________________________ 
Nathália Regina Marques Moraes 
 
 
___________________________ 
Thaís Oliveira Roncatto 
 
 
______________________________________________ 
Docente Resp. Prof. Dra. Juliana Fontes Beltran Paschoal 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 7 
2 HEMOGRAMA ......................................................................................................... 9 
2.1 Objetivo .......................................................................................................... 10 
2.2 COLETA SANGUÍNEA .................................................................................... 10 
2.2.1 Material .................................................................................................... 10 
2.2.2 Procedimento ........................................................................................... 11 
2.3 ESFREGAÇO SANGUÍNEO .......................................................................... 11 
2.3.1 Material ................................................................................................... 11 
2.3.2 Procedimento ............................................................................................ 11 
2.3.3 Ilustrações do esfregaço sanguíneo .......................................................... 13 
2.3.4 Resultado .................................................................................................. 13 
2.4 ERITROGRAMA .............................................................................................. 13 
2.4.1 CONTAGEM DE ERITRÓCITOS NA CÂMARA DE NEUBAUER ............. 13 
2.4.1.1 Material utilizado .................................................................................... 14 
2.4.1.2 Procedimento ......................................................................................... 14 
2.4.1.3 Resultado ............................................................................................... 15 
2.4.2 DOSAGEM DE HEMOGLOBINA ................................................................. 22 
2.4.2.1 Materiais ................................................................................................. 22 
2.4.2.2 Procedimento ......................................................................................... 22 
2.4.2.3 Resultado ............................................................................................... 23 
2.4.3 HEMATÓCRITO ........................................................................................... 26 
2.4.3.1 Material .................................................................................................. 26 
2.4.3.2 Procedimento ......................................................................................... 26 
2.4.3.3 Resultado ............................................................................................... 26 
2.4.4 ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS ...................................................................... 27 
2.4.5 CONTAGEM DE RETICULÓCITOS ............................................................. 29 
2.4.5.1 Materias utilizados .................................................................................. 30 
2.4.5.2 Procedimento: ........................................................................................ 30 
2.5 LEUCOGRAMA .................................................................................................. 31 
2.5.1 CONTAGEM GLOBAL DE LEUCÓCITOS NA CÂMARA DE NAEUBAUER
 ............................................................................................................................... 32 
2.5.1.1 Material .................................................................................................. 32 
2.5.1.2 Procedimento ......................................................................................... 33 
2.5.1.3 Resultado ............................................................................................... 33 
2.5.2 CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS.......................................... 36 
2.5.2.1 Material .................................................................................................. 36 
2.5.2.2 Procedimento ......................................................................................... 37 
2.5.2.3 Resultado ............................................................................................... 37 
2.6 PLAQUETOGRAMA ........................................................................................... 37 
2.6.1 Material ..................................................................................................... 37 
2.6.2 Procedimento ............................................................................................ 38 
2.6.3 Resultado .................................................................................................. 38 
3 COAGULOGRAMA ............................................................................................... 39 
3.1 Tempo De sangramento (TS) ........................................................................ 39 
3.1.1 Procedimento ............................................................................................ 40 
3.2 Tempo de Ativação da Protrombina (TAP) .................................................. 40 
3.2.1 Procedimento ............................................................................................ 40 
3.3 Tempo de Tromboplastina Parcial (TTPA) ................................................... 41 
 
 
 
3.3.1 Procedimento ............................................................................................ 41 
4 VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO (VHS) ............................................ 42 
Materiais utilizados ............................................................................................. 42 
Procedimentos ................................................................................................... 42 
5 SEMINÁRIO ........................................................................................................... 43 
6 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 54 
7 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 55 
 
 
7 
 
1 INTRODUÇÃO 
Hematologia é o ramo da biologia que estuda o sangue, particularmente, os 
elementos figurados do sangue como a hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos 
(glóbulos brancos) e plaquetas. Alémdisso, ela estuda, também, a produção desses 
elementos e os órgãos onde eles são produzidos como medula óssea, baço e 
linfonodos (CARMO, 2012). 
Os glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas têm sua origem, no adulto, nos 
ossos chatos que compreendem o órgão hematopoiético, sendo que este é um 
fenômeno (VERRASTRO, 2005). Portanto, além de estudar o estado de normalidade 
dos elementos sanguíneos e dos órgãos hematopoiéticos, estuda também as 
doenças a eles relacionadas como, por exemplo, a anemia e leucemias (CARMO, 
2012). 
Segundo FIGHERA (2001), os distúrbios anêmicos são a principal alteração 
hematológica relatada em seres humanos, sendo considerada uma síndrome 
originada por várias causas, que na maioria das vezes é de origem secundária a 
alguma doença sistêmica e assim normalmente é avaliada pela diminuição de 
eritrócitos e/ou hemoglobina de um indivíduo. Os glóbulos vermelhos, conhecido 
também como hemácia e eritrócitos, são células do sangue, com formato bicôncavo, 
que junto com a hemoglobina tem a função de transporte de oxigênio para os 
tecidos. Em estados patológicos, muitas vezes a variação morfológica (tamanho, 
coloração, forma) dessas hemácias ou alguma alteração na síntese ou mutação na 
hemoglobina, podem ser de grande importância para definir um diagnóstico, 
principalmente de quadros de anemia (VERRASTRO, 2005). 
 Outra patologia de grande importância é a leucemia. Segundo o INCA 
(Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da silva) a leucemia é uma 
doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente de origem desconhecida que tem 
como principal característica o acúmulo de células jovens ou maduras anormais na 
medula óssea que substituem as células sanguíneas normais dificultando o 
funcionamento das células do sangue. 
 Desta forma, podem-se diagnosticar as doenças graves e mais simples, bem 
como sua evolução, realizando exames de rotina como o hemograma. 
O hemograma é um exame laboratorial de rotina para avaliar qualitativamente 
e quantitativamente os elementos figurados do sangue, que junto com os dados 
clínicos apresentados pelo paciente, permite diagnosticar alguns tipos de patologias 
 
8 
 
como anemias, leucemias e doenças autoimunes (GONÇALVES, 2006; REDAÇÃO 
CR, 2017). O exame é divido em 3 determinações como eritrograma que avalia 
todas as células da linhagem vermelhas, o leucograma da linhagem branca e 
plaquetograma que faz a análise da plaquetas. 
Portanto, o hemograma é de extrema importância, pois ele auxilia no 
diagnóstico de diversas patologias relacionado aos elementos presentes no sangue, 
ajudando assim, prevenir também doenças graves e mais simples, bem como sua 
evolução. Desta forma o objetivo deste relatório é expor os procedimentos práticos 
realizados no laboratório multidisciplinar da UNESC, na área de hematologia, para 
obter conhecimento e precisão nos procedimentos práticos para se ter um 
diagnóstico preciso e eficaz para auxiliar nas diversas patologias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
2 HEMOGRAMA 
O hemograma é um exame laboratorial de rotina para avaliar qualitativamente 
e quantitativamente os elementos figurados do sangue, que junto com os dados 
clínicos apresentados pelo paciente, permite diagnosticar alguns tipos de patologias 
como anemias, leucemias e doenças autoimunes (GONÇALVES, 2006; REDAÇÃO 
CR, 2017). O exame é divido em 3 determinações como eritrograma (série 
vermelha), leucograma (série branca) e plaquetograma (plaquetas). 
No eritrograma é a primeira etapa do hemograma, onde são analisadas as 
células da série vermelha (glóbulos vermelhos) incluindo: 
 Contagem de eritrócitos (CE): Mede o número de hemácias em um volume de 
sangue; 
 Dosagem da hemoglobina (Hb): Mede a quantidade de hemoglobina em um 
volume de sangue; 
 Hematócrito (Ht): Mede o volume percentual de hemácias em um volume de 
sangue; 
 Volume Corpuscular Médio (VCM): É o índice que ajuda na observação do 
tamanho das hemácias e no diagnóstico da anemia; 
 Hemoglobina Corpuscular Média (HCM): É o peso da hemoglobina na 
hemácia; 
 Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM): É a concentração 
da hemoglobina dentro de uma hemácia. 
A segunda etapa é a realização do leucograma, no qual é analisado por meio dos 
seguintes índices: 
 Contagem total de leucócitos (CTL): Mede o número de leucócitos de 
qualquer tipo em um volume de sangue; 
 Contagem diferencial de leucócitos (CDL): Determina a proporção de cada 
tipo de leucócito como Neutrófilo, basófilo, eosinófilo, linfócitos e monócitos. A 
contagem diferencial de cada leucócito é emitida em % (ou valor relativo) e 
em 10³ /mm³ (ou valor absoluto). O valor absoluto tem melhor expressão 
diagnóstica em relação ao valor relativo. 
E a terceira etapa é o plaquetograma, onde as plaquetas são fragmentos de 
células responsáveis pela coagulação do sangue, desta forma o plaquetograma é 
analisado a quantitativamente e qualitativamente os níveis de plaquetas no sangue. 
 
10 
 
Na hematologia as análises são feitas no sangue total, colhido com 
anticoagulantes específico e não há separação do plasma e elementos figurados, ou 
seja, das células sanguíneas. Desta forma, o hemograma é de extrema importância, 
pois este abrange as análises quantitativas e qualitativas dos eritrócitos, leucócitos e 
plaquetas bem como seu tamanho, a forma celular, a coloração, as inclusões 
citoplasmáticas e nucleares, a presença de vacúolos, as atipias celulares, 
considerando que essas anormalidades são fundamentais para auxiliar o diagnóstico 
clínico associado a diversas patologias (RODRIGUES, 2014). 
 
2.1 Objetivo 
 O objetivo é realizar um hemograma completo, através das aulas práticas 
ministradas pela professora do estágio Supervisionado de Hematologia, bem como 
aprender identificar células sanguíneas, suas diferentes morfologias e em níveis 
alterados e normais e o que cada um pode indicar, sendo capaz de realizar um 
hemograma completo. 
 
2.2 COLETA SANGUÍNEA 
A coleta sanguínea é de extrema importância, pois esta tem a finalidade de 
obter amostra de sangue para realizações de exames como o hemograma completo. 
Para a realização do hemograma a coleta de sangue é feita com sangue total 
utilizando o anticoagulante com EDTA, com a finalidade de não coagular o sangue e 
assim obter a amostra para analisar os elementos figurados do sangue. 
 
 2.2.1 Material 
 Garrote; 
 Algodão; 
 Seringa descartável; 
 Agulha descartável; 
 Álcool 70%; 
 Tudo para coleta de sangue com EDTA; 
 Blood stop; 
 EPI’s; 
 
 
11 
 
2.2.2 Procedimento 
- Primeiramente colocou-se os Equipamentos de Proteção Individual (EPI); 
- Preparou-se os materiais para a realização da coleta de sangue, como identificar o 
tubo com o nome do paciente, colocou-se a agulha na seringa sem retirar a capa 
protetora, pois esta só deve ser retirada no momento da punção, em seguida 
movimentou-se o êmbolo da seringa para retirar o ar; 
- Posteriormente colocou-se o garrote 5 cm acima do local da coleta e pediu para a 
paciente-acadêmica abrir e fechar as mãos e escolheu-se a veia para a realização 
da coleta; 
- Em seguida, realizou-se a antissepsia do local da coleta com algodão umedecido 
com álcool 70% com movimento de cima para baixo; 
- Feito isto, retirou-se a capa protetora da agulha e realizou-se a punção de modo 
que o bisel da agulha fique voltado para cima; 
- Após o sangue ter fluido para dentro da seringa, soltou-se o garrote, removeu-se a 
agulha, colocou-se um algodão no local da coleta, realizando uma breve pressão no 
local e em seguida e transferiu-se 3 ml da amostra biológica para o tudo com EDTA, 
e depois homogeneizou-se para realizar o esfregaço sanguíneo e descartou-se a 
seringa e agulha no descarpack. 
 
2.3 ESFREGAÇO SANGUÍNEO 
2.3.1 Material 
 Lâminas estéril; 
 Lâmina extensora; 
 Amostra biológica; 
 Microscópio; 
 Corantes hematológicos; Pipeta de pasteur; 
 Lápis dermatográfico; 
 
2.3.2 Procedimento 
- Primeiramente certificou-se de que a lâmina esteja limpa e seca, desengordurada. 
Caso não esteja, faz-se a limpeza da mesma com álcool, limpando-se com papel 
filtro; 
- Homogeneizou-se a amostra, retirou-se a tampa; 
 
12 
 
- Com auxílio de uma pipeta de pasteur, pipetou-se uma pequena gota de sangue 
sobre uma lâmina estéril, sendo que esta amostra deve ter aproximadamente 1 ou 2 
cm de diâmetro do lado que for começar o esfregaço; 
- Tocou-se na gota de sangue com as costas da extensora em um ângulo de 30 a 
45º, aguardou-se que o sangue se espalhe pelo bordo da extensora e então 
deslizou-se de modo suave e contínuo até a direção oposta (para frente), formando 
uma camada delgada e uniforme evitando falhas; 
- Posteriormente secou-se a lâmina em temperatura ambiente e identificou-se com 
lápis dermatográfico diretamente sobre a parte espessa do esfregaço; 
- Realizou-se o mesmo procedimento em mais 2 lâminas; 
- Em seguida, coraram-se as lâminas da seguinte forma: 
Submergiu a lâmina na solução 1 (triarilmetano), mantendo um movimento 
contínuo de cima para baixo durante 5 segundos( 5 imersos de 1 segundo cada) e 
deixou-se escorrer bem; 
 submergiu a lâmina na solução 2 (xanteno), mantendo um movimento contínuo de 
cima para baixo durante 5 segundos( 5 imersos de 1 segundo cada) e deixou-se 
escorrer bem; 
submergiu as lâminas na solução 3 (tiazinas), mantendo um movimento contínuo 
de cima para baixo durante 5 segundos( 5 imersos de 1 segundo cada) e deixou-se 
escorrer bem; 
Em seguida lavou-se a lâmina com água deionizada recente, deixando secar ao ar 
na posição vertical e com o final da extensão voltado para cima. 
- Realizou-se o mesmo procedimento nas demais lâminas, mudando somente 
quantidade de vezes que a lâminas foram imersas nas soluções, sendo da seguinte 
forma: 
2ª lâmina= 1ªsolução: 5x, 2ª solução: 4x, 3ª solução: 4x; 
3ª lâmina= 1ªsolução: 5x, 2ª solução: 3x, 3ª solução: 3x; 
- Após a secagem das lâminas, as mesmas foram visualizadas ao microscópio na 
objetiva de 100x, colocando- se óleo de imersão para a realização das leituras. 
 
 
 
 
 
13 
 
2.3.3 Ilustrações do esfregaço sanguíneo 
 
 
Figura 1: http://www.biomedicinaemacao.com.br/2015/08/esfregaco-sanguineo-hematologia-dia5.html 
 
 
Figura 2: http://www.biomedicinaemacao.com.br/2015/08/esfregaco-sanguineo-hematologia-dia5.html 
 
2.3.4 Resultado 
No esfregaço sanguíneo houve a presença de células da linhagem branca 
(leucócitos), onde visualizou-se vários neutrófilos e linfócitos. Identificou-se também 
células da linhagem vermelha (eritrócitos) de forma que estes eritrócitos mostrou-se 
alterações em sua morfologia como a presença de poiquilocitose no qual houve 
alterações na estrutura da membrana da hemácia e esferócitos em que as hemácias 
de forma esféricas que perderam uma porção da membrana. 
2.4 ERITROGRAMA 
São analisadas as células da série vermelha (glóbulos vermelhos). 
 
2.4.1 CONTAGEM DE ERITRÓCITOS NA CÂMARA DE NEUBAUER 
 Os métodos para contagem global dos eritrócitos consistem geralmente em 
diluir o sangue total com EDTA, em proporção conhecida, com um líquido diluidor 
chamado Hayen, permitindo a conservação das células em estudo com objetivo de 
realizar a contagem global das hemácias na câmara de Neubauer permitindo 
 
14 
 
verificar a quantidade de hemácias em um microlitro (milímetro cúbico) de sangue 
total, pois níveis baixos de hemácias podem ser indicativos de anemia e níveis 
elevados podem ser indicativos de policitemia (excesso de hemácia no sangue 
aumentado a viscosidade do sangue e impedindo do mesmo passar pelas veias). 
 
2.4.1.1 Material utilizado 
 Pipeta automática 0-1000 µl; 
 Pipeta automática 0-100 µl; 
 Ponteiras; 
 Tubo; 
 Líquido de Hayen; 
 Câmara de Neubauer; 
 Lamínula; 
 Sangue total com EDTA; 
 
2.4.1.2 Procedimento 
-Homogeneizou-se bem a amostra de sangue (contendo anticoagulante EDTA); 
-Com auxílio de uma pipeta automática de (0-1000 µl) pipetou-se 3980 µl da solução 
de Hayen em um tubo de ensaio; 
-Em seguida diluiu-se 20 µL de sangue total no tubo contendo 3980 µ o diluidor 
Hayen; 
-Homogeneizou-se a solução final; 
-Com auxílio de uma pipeta automática preencheu-se a câmara de Neubauer 
contendo lamínula evitando excesso de líquido e bolhas de ar sob a lamínula 
aderida firmemente à câmara; 
-Posteriormente focalizou-se com objetiva de 10x e em seguida passou-se para a 
objetiva de 40x para realizar a contagem dos eritrócitos; 
-Escolheu-se 5 campos da área reticulada central da câmara de Neubauer e 
realizou-se a contagem das hemácias; 
-Posteriormente somou-se o resultado dos 5 quadrantes e multiplicou por 10.000 
para a obtenção do resultado por µL (mm3 ). 
 
 
15 
 
OBS: No segundo procedimento foi realizada a diluição da solução preparada de 
modo que não apresentasse um aglomerado de hemácias, facilitando a contagem 
das mesmas, com isso a diluição foi realizada da seguinte forma: 
50x5=250 
- Pipetou-se 50 µl da solução preparada em um tubo de ensaio; 
- Em seguida, diluiu-se 200 µl de água destilada no tubo contendo a solução 
preparada; 
- Posteriormente pipetou-se a diluição em uma câmara de Neubauer para a 
realização da contagem das hemácias. 
 
2.4.1.3 Resultado 
Valor de referência: 
Homens 4,6 a 6,5 milhões/mm³; 
Mulheres: 3,9 a 5,6 milhões/mm³ 
 
Resultados da Acadêmica Nathália Moraes 
DATA DO 
PROCEDIMENTO 
CONTAGEM RESULTADO 
VALOR DE 
REFERÊNCIA 
07/08/2017 
1º quadrante: 114 
2º quadrante: 155 
3º quadrante: 155 
4º quadrante: 134 
5º quadrante: 134 
 692 x 
10.000= 6.920 000 
milhões/ mm³ 
Paciente: mulher 
Resultado: 
Elevado com 6,92 
milhões/ mm³, 
Mulher: 3,9 - 5,6 
milhões/ mm³ 
 
14/08/2017 
 
1º quadrante: 15 
2º quadrante: 14 
3º quadrante: 26 
4º quadrante: 14 
5º quadrante: 15 
 84 x 
Paciente: mulher 
Resultado: 
Elevado com 4,2 
milhões/ mm³. 
Mulher: 3,9 - 5,6 
milhões/ mm³ 
 
 
16 
 
5 
(quantidade de 
vezes diluída a 
amostra) = 420 x 
10.000= 4.200 000 
milhões/ mm³. 
21/08/2017 
1º quadrante: 12 
2º quadrante: 16 
3º quadrante: 12 
4º quadrante: 13 
5º quadrante: 15 
 68 x 
5 
(quantidade de 
vezes diluída a 
amostra) = 340 x 
10.000= 3.400 000 
milhões/ mm³. 
Paciente: mulher 
Resultado: Baixo 
com 3,4 milhões/ 
mm³. 
Mulher: 3,9 - 5,6 
milhões/ mm³ 
 
28/08/2017 
1º quadrante: 20 
2º quadrante: 18 
3º quadrante: 20 
4º quadrante: 25 
5º quadrante: 22 
 105 
x 5 
(quantidade de 
vezes diluída a 
amostra) = 525 x 
10.000= 5.250.000 
milhões/ mm³. 
Paciente: mulher 
Resultado: Normal 
com 5,2 milhões/ 
mm³. 
Mulher: 3,9 - 5,6 
milhões/ mm³ 
 
04/09/2017 
1º quadrante: 13 
2º quadrante: 15 
3º quadrante: 12 
Paciente: mulher 
Resultado: Baixo 
com 3,1 milhões/ 
Mulher: 3,9 - 5,6 
milhões/ mm³ 
 
 
17 
 
4º quadrante: 10 
5º quadrante: 12 
 62 x 
5 
(quantidade de 
vezes diluída a 
amostra) = 310 x 
10.000= 3.100.000 
milhões/ mm³. 
 
 
mm³. 
04/09/2017 
1º quadrante: 17 
2º quadrante: 22 
3º quadrante: 20 
4º quadrante: 23 
5º quadrante: 24 
 106 
x 5 
(quantidade de 
vezes diluída a 
amostra) = 530 x 
10.000= 5.300.000 
milhões/ mm³. 
Paciente: Homem 
Resultado: Normal 
com 5,3 milhões/ 
mm³. 
Homem:4,5- 6,5 
milhões/mm³ 
04/09/2017 
1º quadrante: 22 
2º quadrante: 10 
3º quadrante: 19 
4º quadrante: 13 
5º quadrante: 21 
 85 x 
5 
(quantidade de 
vezes diluída a 
amostra) = 425 x 
Paciente: Mulher 
Resultado: Normal 
com 4,2 milhões/ 
mm³. 
Mulher: 3,9 - 5,6 
milhões/ mm³ 
 
 
18 
 
10.000= 4.250.000 
milhões/ mm³ 
02/10/2017 
1º quadrante:14 
2º quadrante: 21 
3º quadrante: 19 
4º quadrante: 26 
5º quadrante: 20 
 100 
x 5 
(quantidade de 
vezes diluída a 
amostra) = 500 x 
10.000= 5.000.000 
milhões/ mm³ 
Paciente: Homem 
Resultado: 
Comparado ao 
resultado da 
professora, o 
paciente 
apresenta-se com 
o nível de 
hemácia Normal, 
com 5,0 milhões/ 
mm³. 
Homem: 4,5- 6,5 
milhões/mm³. 
Resultado da 
professora: 4,9 
milhões/mm³ 
30/10/2017 
1º quadrante: 14 
2º quadrante: 21 
3º quadrante: 19 
4º quadrante: 26 
5º quadrante: 20 
 100 
x 5 
(quantidade de 
vezes diluída a 
amostra) = 500 x 
10.000= 5.000.000 
milhões/ mm³ 
Paciente: Amostra 
4 
Resultado: 
Comparado ao 
resultado da 
professora, o 
paciente 
apresenta-se com 
o nível de 
hemácia alto, com 
5,050 milhões/ 
mm³. 
Resultado da 
professora:4,7 
milhões/mm³ 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Resultados da Acadêmica Thaís Roncatto 
DATA DO 
PROCEDIMENTO 
CONTAGEM RESULTADO 
VALOR DE 
REFERÊNCIA 
07/08/2017 
1º quadrante: 119 
2º quadrante: 125 
3º quadrante: 93 
4º quadrante: 99 
5º quadrante: 96 
 532 x 
10.000= 5.320 000 
milhões/ mm³ 
Paciente: mulher 
Resultado: normal 
com 5,32 milhões/ 
mm³, 
Mulher: 3,9 - 5,6 
milhões/ mm³ 
 
14/08/2017 
 
1º quadrante: 24 
2º quadrante: 17 
3º quadrante: 23 
4º quadrante: 34 
5º quadrante: 16 
 114 
x 5 
(quantidade de 
vezes diluída a 
amostra) = 570 x 
10.000= 5.700 000 
milhões/ mm³. 
Paciente: mulher 
Resultado: 
Elevado com 5,7 
milhões/ mm³. 
Mulher: 3,9 - 5,6 
milhões/ mm³ 
 
21/08/2017 
1º quadrante: 07 
2º quadrante: 20 
3º quadrante: 17 
4º quadrante: 12 
5º quadrante: 18 
 78 x 
5 
(quantidade de 
vezes diluída a 
Paciente: mulher 
Resultado: normal 
com 3,9 milhões/ 
mm³. 
Mulher: 3,9 - 5,6 
milhões/ mm³ 
 
 
20 
 
amostra) = 390 x 
10.000= 3.900 000 
milhões/ mm³. 
28/08/2017 
1º quadrante: 20 
2º quadrante: 16 
3º quadrante: 22 
4º quadrante: 23 
5º quadrante: 20 
 101 
x 5 
(quantidade de 
vezes diluída a 
amostra) = 505 x 
10.000= 5.050.000 
milhões/ mm³. 
Paciente: mulher 
Resultado: Normal 
com 5,0 milhões/ 
mm³. 
Mulher: 3,9 - 5,6 
milhões/ mm³ 
 
04/09/2017 
1º quadrante: 16 
2º quadrante: 19 
3º quadrante: 10 
4º quadrante: 13 
5º quadrante: 11 
 69 x 
5 
(quantidade de 
vezes diluída a 
amostra) = 345 x 
10.000= 3.450.000 
milhões/ mm³. 
 
Paciente: mulher 
Resultado: Baixo 
com 3,4 milhões/ 
mm³. 
Mulher: 3,9 - 5,6 
milhões/ mm³ 
 
04/09/2017 
1º quadrante: 11 
2º quadrante: 11 
3º quadrante: 19 
4º quadrante: 15 
5º quadrante: 09 
Paciente: Homem 
Resultado: baixo 
com 3,25milhões/ 
mm³. 
Homem:4,5- 6,5 
milhões/mm³ 
 
21 
 
 65 x 
5 
(quantidade de 
vezes diluída a 
amostra) =325x 
10.000= 3.250.000 
milhões/ mm³. 
04/09/2017 
1º quadrante: 12 
2º quadrante: 11 
3º quadrante: 20 
4º quadrante: 19 
5º quadrante: 06 
 68 x 
5 
(quantidade de 
vezes diluída a 
amostra) = 340 x 
10.000= 3.400.000 
milhões/ mm³ 
Paciente: Mulher 
Resultado: baixo 
com 3,4 milhões/ 
mm³. 
Mulher: 3,9 - 5,6 
milhões/ mm³ 
 
02/10/2017 
1º quadrante: 20 
2º quadrante: 21 
3º quadrante: 23 
4º quadrante: 19 
5º quadrante: 14 
 97 x 
5 
(quantidade de 
vezes diluída a 
amostra) = 485 x 
10.000= 4.850.000 
milhões/ mm³ 
Paciente: Homem 
Resultado: 
Comparado ao 
resultado da 
professora, o 
paciente 
apresenta-se com 
o nível de 
hemácia Normal, 
com 4,8 milhões/ 
mm³. 
Homem: 4,5- 6,5 
milhões/mm³. 
Resultado da 
professora: 4,9 
milhões/mm³ 
30/10/2017 
1º quadrante: 31 
2º quadrante: 20 
Paciente: Amostra 
4 
Resultado da 
professora:4,7 
 
22 
 
3º quadrante: 25 
4º quadrante: 16 
5º quadrante: 15 
 75 x 
5 
(quantidade de 
vezes diluída a 
amostra) = 375 x 
10.000= 3.750.000 
milhões/ mm³ 
Resultado: 
Comparado ao 
resultado da 
professora, o 
paciente 
apresenta-se com 
o nível de 
hemácia baixo, 
com 3,7 milhões/ 
mm³. 
milhões/mm³ 
 
2.4.2 DOSAGEM DE HEMOGLOBINA 
A dosagem de hemoglobina consiste em utilizar a solução de Drabikin em 2 
tubos um contendo sangue total com EDTA e outro o padrão da hemoglobina, que 
posteriormente é colocado em um espectrofotômetro em 540nm com a finalidade de 
medir a absorbância do padrão e da amostra. A dosagem de hemoglobina apresenta 
um significado clínico na avaliação das séries vermelhas, policitemia e anemia, 
sendo que valores abaixo de hemoglobina podem ser indicativos de anemia, uma 
vez que o corpo não está recebendo oxigênio suficiente para o corpo. 
 
2.4.2.1 Materiais 
 Tubo de ensaio; 
 Espectrofotômetro manual; 
 Cubetas; 
 Reagente de Drabikin; 
 Solução padrão da hemoglobina; 
 Pipeta automática 0-1000 µl; 
 Pipeta automática 0-100 µl; 
 Ponteiras; 
 Estante; 
 
2.4.2.2 Procedimento 
- Primeiramente calibrou-se o espectrofotômetro em y=540nm; 
 
23 
 
- Posteriormente preparou-se em um tubo de ensaio 4980µl de branco, no qual 
contêm somente o reagente de Drabikin; 
- Em seguida, pipetou-se 4980µl de reagente de Drabikin em 20µl do reagente 
padrão da hemoglobina; 
- Pipetou-se também 4980µl de reagente de Drabikin em 20µl de sangue com EDTA; 
-Após a preparação das soluções, realizou-se a leitura das mesmas no 
espectrofotômetro de modo que colocou-se primeiramente a solução branco zerando 
no espectrofotômetro, em seguida a solução padrão/Drabikin e Sangue/Drabikin; 
-Em seguida realizou-se o cálculo para medir a absorbância do padrão e da amostra 
para assim obter o valor da hemoglobina. 
 
2.4.2.3 Resultado 
Valor de Referência: 
Homem: 12,80 – 17,80 g/dl 
Mulher: 11,00 – 16,10 g/dl 
Resultado das Acadêmicas que fizeram este exame em dupla: 
 Nathália Moraes e Thaís Roncatto 
DATA DO 
PROCEDIMENTO 
CÁLCULO RESULTADO 
VALOR DE 
REFERÊNCIA 
07/08/2017 
Valor da [ ] padrão= 11,6 g/dl 
Abs. do padrão = 0,120 g/dl 
Abs. Da amostra= 0,048 g/dl 
 
Valor [ ] padrão =11,6 = 
Abs.Do padrão 0,120 
= 96,66 g/dl 
 
Total da abs. Do padrão x Abs. 
Da amostra = 96,66 x 0,048 = 
4,63 g/dl 
Paciente: Mulher 
Resultado: Baixo 
com 4,63 g/dl, 
considerando que 
este resultado 
abaixo do normal 
pode ser devido 
algum erro na 
execução do 
procedimento. 
Mulher: 
11,00 à 16,10 
g/dl 
 
14/08/2017 
Valor da [ ] padrão= 11,6 g/dl 
Abs. do padrão = 0,308 g/dl 
Paciente: Mulher 
Resultado: Normal 
Mulher: 
11,00 à 16,10 
 
24 
 
Abs. Da amostra= 0,401 g/dl 
 
Valor [ ] padrão =11,6 = 
Abs.Do padrão 0,308 
37,66 g/dl 
 
Total da abs. Do padrão x Abs. 
Da amostra = 37,66 x 0,401 = 
15,10 g/dl 
com 15,10 g/dl. g/dl 
 
21/08/2017 
 
Valor da [ ] padrão= 11,6 g/dl 
Abs. do padrão = 0,269 g/dl 
Abs. Da amostra= 0,275 g/dl 
 
 
Valor [ ] padrão =11,6 = 
Abs.Do padrão 0,269 
=43,12 g/dl 
 
Total da abs. Do padrão x Abs. 
Da amostra = 43,12 x 0,275 = 
11,85 g/dl 
Paciente: Mulher 
Resultado: Normal 
com 11,85 g/dl. 
Mulher: 
11,00 à 16,10 
g/dl 
 
28/08/2017 
Valor da [ ] padrão= 11,6 g/dl 
Abs. do padrão = 0,231 g/dl 
Abs. Da amostra= 0,305 g/dl 
 
Valor [ ] padrão =11,6 = 
Abs.Do padrão 0,231 
50,21 g/dl 
 
Total da abs. Do padrão x Abs. 
Da amostra = 50,21 x 0,305 = 
15,31 g/dl 
Paciente: Mulher 
Resultado: Normal 
com 15,31 g/dl. 
Mulher: 
11,00 à 16,10 
g/dl 
 
04/09/2017 
Valor da [ ] padrão= 11,6 g/dl 
Abs. do padrão = 0,430 g/dl 
Abs. Da amostra= 0,499 g/dl 
Paciente: Mulher 
Resultado: Normal 
com 13,45 g/dl. 
Mulher: 
11,00 à 16,10 
g/dl 
 
25 
 
 
Valor [ ] padrão =11,6 = 
Abs.Do padrão 0,430 
26,97 g/dlTotal da abs. Do padrão x Abs. 
Da amostra = 26,97 x 0,499 = 
13,45 g/dl 
 
04/09/2017 
Valor da [ ] padrão= 11,6 g/dl 
Abs. do padrão = 0,430 g/dl 
Abs. Da amostra= 0,468g/dl 
 
Valor [ ] padrão =11,6 = 
Abs.Do padrão 0,430 
26,97 g/dl 
 
Total da abs. Do padrão x Abs. 
Da amostra = 26,97 x 0,468 = 
12,62 g/dl 
Paciente: Homem 
Resultado: Normal 
com 12,62 g/dl. 
Homem: 
12,80 à 17,80 
g/dl 
 
04/09/2017 
Valor da [ ] padrão= 11,6 g/dl 
Abs. do padrão = 0,430 g/dl 
Abs. Da amostra= 0,438 g/dl 
 
Valor [ ] padrão =11,6 = 
Abs.Do padrão 0,430 
26,97 g/dl 
 
Total da abs. Do padrão x Abs. 
Da amostra = 26,97 x 0,438 = 
11,81 g/dl 
Paciente: Mulher 
Resultado: Normal 
com 11,81 g/dl. 
Mulher: 
11,00 à 16,10 
g/dl 
 
02/10/2017 
Valor da [ ] padrão= 11,6 g/dl 
Abs. do padrão = 0,268 g/dl 
Abs. Da amostra= 0,321 g/dl 
 
Valor [ ] padrão =11,6 = 
Abs.Do padrão 0,268 
Paciente: Homem 
Resultado: Normal 
com 13,29 g/dl. 
Homem: 
12,80 à 17,80 
g/dl 
 
 
26 
 
43,28 g/dl 
Total da abs. Do padrão x Abs. 
Da amostra = 43,28 x 0,321 = 
13,89 g/dl 
 
 
2.4.3 HEMATÓCRITO 
O hematócrito é um exame, no qual o método baseia-se no preenchimento de 
um microcapilar com sangue, onde o mesmo é centrifugado para avaliar a 
percentagem de eritrócitos em um volume total de sangue, ajudando a identificar e 
diagnosticar alguns problemas como a anemia. O hematócrito baixo pode indicar a 
presença de anemia ou sangramento, já o hematócrito alto pode indicar a presença 
de desidratação. 
 
2.4.3.1 Material 
 Amostra de sangue total com EDTA; 
 Microcapilar; 
 Microcentrífuga; 
 Bico de Bunsen; 
 Tabela de Hematócrito; 
 
2.4.3.2 Procedimento 
-Acendeu-se o bico de Bunsen; 
-Introduziu-se o microcapilar no tubo de sangue total com EDTA; 
- Preencheu-se o microcapilar com sangue; 
-Fechou-se um lado do capilar utilizando as chamas do bico de Bunsen; 
-Em seguida, colocou-se o microcapilar na Microcentrífuga, e centrifugou-se por 5 
minutos a 12000 rpm e realizou-se a leitura na tabela. 
 
2.4.3.3 Resultado 
Valor de referência: 
Homem: 39 a 53% 
Mulher: 35 a 47% 
 
 
27 
 
Resultado Das Acadêmicas que fizeram este exame em dupla: 
 Nathália e Thaís 
Data do Procedimento Resultado Valor de Referência 
21/08/2017 
Paciente: Mulher 
Resultado: 39%, normal 
Mulher: 35 a 47% 
02/10/2017 
Paciente: Homem 
Resultado: 40%, Normal 
Homem: 39 a 53% 
 
2.4.4 ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS 
Os índices Hematimétricos são parâmetros de avaliação das hemácias no 
que diz respeito ao tamanho, forma, e características físicas e distribuição da 
hemoglobina nestas células. São de extrema importância, pois juntamente com a 
contagem das hemácias, são utilizados para classificar os tipos de anemias. Estes 
índices Hematimétricos são classificados em VCM (Volume Corpuscular Média), 
HCM (Hemoglobina Corpuscular Média), CHCM (Concentração de hemoglobina 
Corpuscular média) e seus resultados são obtidos através de cálculos. 
O VCM (Volume Corpuscular Média) mede o tamanho das hemácias e são 
classificadas como Microcíticas (hemácias estão menor que o normal), macrocítica 
(se estão maiores do que o normal) e Normocítica (as hemácias apresentam o 
tamanho normal). Quando há variação, ou seja, são observadas hemácias 
macrocíticas e microcíticas, o quadro é chamado de anisocitose. Para o resultado 
do VCM realizou-se um cálculo: 
VCM= Hematócrito x 10 
Hemácias 
Valor de referência: 80-90 µ³(fl) 
O HCM (Hemoglobina Corpuscular Média) é o peso da hemoglobina dentro 
das hemácias, bem como a coloração da hemácia por conta da hemoglobina em seu 
interior, e são classificados como Normocrômico (A coloração da hemácia esta 
normal), Hipercrômico se os valores CHM estiverem acima do normal, em que as 
hemácias apresentam uma cor mais escura, e Hipocrômico se os valores do HCM 
estiverem abaixo do normal, às hemácias apresentam uma coloração mais clara. O 
cálculo é realizado da seguinte forma: 
HCM= Hemoglobina x10 
Hemácia 
 
28 
 
Valor de Referência: 27- 34 pg 
O CHCM (Concentração de hemoglobina Corpuscular média) avalia a 
concentração média da hemoglobina contida na hemácia em 100 ml de sangue, ou 
seja, estima à média, em porcentagem, de quanto o eritrócito está preenchida pela 
hemoglobina. Assim, considera-se que o eritrócito tenha um espaço de 100% e o 
CHCM representa o quanto destes 100% está ocupado por hemoglobina. O cálculo 
é realizado da seguinte forma: 
CHCM= Hemoglobina x100 
Hematócrito 
Valor de Referência: 31,5-36 % 
 
2.4.4.1 Resultado 
Resultado das Acadêmicas fizeram este exame em dupla: 
Nathália e Thaís Roncatto 
Data do 
Procedimento 
Cálculo Resultado 
Valor de 
referência 
21/08/2017 
Hematócrito= 39% 
Hemácias= 3,4 milhões/ mm³ 
 
VCM= Hematócrito x 10 
 Hemácias 
VCM= 39 x 10= 
 34 
11,47 x10= 114,7 µ³ 
 
Paciente: Mulher 
Resultado: 114,7 µ³ 
Elevado 
80-90 µ³(fl) 
Hemoglobina=11,85g/dl 
Hemácia= 3,4 milhões/ mm³ 
 
HCM= Hemoglobina x10 
 Hemácia 
 
HCM= 11,85 x 10 
 3,4 
 
HCM= 3,48x10= 37,85pg 
 
Paciente: Mulher 
Resultado: 37,85pg 
Elevado 
27- 34 pg 
Hemoglobina= 11,85g/dl 
Hematócrito= 39% 
 
CHCM= Hemoglobina x100 
 Hematócrito 
CHCM= 11,85 x 100 
 39 
CHCM= 0,303x100= 30,38% 
Paciente: Mulher 
Resultado:30,38% 
Baixo 
31,5-36 % 
 
29 
 
2.4.5 CONTAGEM DE RETICULÓCITOS 
Os reticulócitos compreendem eritrócitos imaturos no estágio final de 
diferenciação celular, ou seja, eles são os precursores dos eritrócitos presentes no 
sangue periférico, contudo, a análise dos reticulócitos é utilizada para esclarecer a 
situação proliferativa da medula óssea, no qual verifica se a medula óssea está 
liberando reticulócitos na corrente sanguínea antes de maturar. Essas informações 
são relevantes no diagnóstico de quadros de anemia, no acompanhamento de 
tratamentos, incluindo de transplantes, podendo ser utilizado também no 
acompanhamento das mais diversas doenças e/ou traumas físicos que possam 
afetar a produção de células da linhagem eritróide na medula óssea (ERB, 1865; 
NASCIMENTO, 2005). 
Em condições fisiológicas, os reticulócitos são encontrados no sangue 
periférico em quantidades que variam entre 0,8 % e 2,5 % (WINTROBE, 1998; 
GIGLIO; KALIKS, 2007; BAIN; DACIE; LEWIS, 2012; NAOUM, 2013). 
Contudo, nas anemias, os estímulos à proliferação que ocorrem, podem 
induzir a liberação acelerada de reticulócitos para a corrente sanguínea. Dessa 
forma, quando reticulócitos estão elevados no sangue periférico de portadores de 
anemia indicam que ela se encontra em um estado hiperploriferativo, em a medula 
óssea está sendo estimulada a liberar reticulócitos na corrente sanguínea, temos 
como exemplos as anemias hemolíticas, que por um algum fator as hemácias 
sofrem hemólise, com isso a medula óssea começa liberar reticulócitos na corrente 
sanguínea pra suprir a falta das hemácias que sofreram hemólise. Inversamente, 
ocorre, quando a contagens de reticulócitos estiverem diminuídas em indivíduos 
anêmicos evidenciando um estado de hipoproliferação medular, pode-se citar como 
exemplo a anemia ferropênica, a anemia aplásica e a anemia de doença crônica 
(GIGLIO; KALIKS, 2007; PIERRE, 2002). 
A contagem de reticulócitos baseia-se na técnica no qual a coloração de 
reticulócitos se faz misturando 100 µl de sangue com 100 µl de azul cresil brilhante a 
1%, incubando a 37ºC por 15 a 30 minutos. Após o período de incubação, se faz o 
esfregaço e procede para a análise microscópica com a objetiva de 100x utilizando 
óleo de imersão, realizando as análises qualitativas e quantitativas dos mesmos. 
A avaliação qualitativa permite que se tenha noção da presença normal, 
elevada ou diminuída dessas células, bem como de sua morfologia. 
 
30 
 
 
2.4.5.1 Materias utilizados 
 Tubo de ensaio 
 Oléo de imersão 
 .Banho- maria à 37ºc 
 Lâminade microscopia 
 Azul Cresil brilhante 
 Pipeta automática 
 Ponteiras 
 cronômetro 
 
2.4.5.2 Procedimento: 
- Com auxílio de uma pipeta automática, pipetou-se 100 µl de azul cresil brilhante 
em um tubo; 
- Pipetou-se 100 µl de sangue total com EDTA, limpando o excesso na ponteira com 
papel absorvente, e transferiu-se para o tubo contendo a solução de azul cresil; 
- Homogeneizou-se delicadamente; 
- Incubou-se em banho-maria 37ºc por 15 minutos cronometrados; 
- Retirou-se os tubos do banho-maria homogeneizou-se 
- Colocou-se uma gota da amostra sobre lâmina e confeccionou-se o esfregaço; 
- Esperou-se a secagem; 
- Em um microscópico óptico foi realizada a leitura na objetiva de 100x utilizando o 
óleo de imersão; 
- Contar em 5 quadrantes distintos; 
- Quantificou-se o número de hemácias por campo, para realizar o cálculo: 
1000 eritrócitos -------------- nº de reticulócitos 
100 ------------------------ X 
A contagem de reticulócitos geralmente é avaliada percentualmente em 
relação aos eritrócitos. 
Desta forma os reticulócitos são hemácias imaturas, e o objetivo deste teste é 
auxiliar na distinção entre anemias hipoproliferativas e hiperproliferativas, e na 
avaliação de perda sanguínea, resposta da medula óssea à anemia. 
 
31 
 
 
2.5 LEUCOGRAMA 
No leucograma são analisadas as células da série branca (glóbulos brancos). 
Este exame indica o número de neutrófilos, bastonete ou segmentados, linfócitos, 
monócitos, eosinófilos e basófilos presentes no sangue. 
É através do leucograma que podemos analisar as células responsáveis pela 
defesa do organismo e, portanto, podemos avaliar a capacidade de resposta destas 
células frente a diferentes situações. O leucograma é composto pela contagem total 
e diferencial de leucócitos e pela avaliação morfológica dos mesmos no esfregaço 
sanguíneo. 
Existem tipos de leucócitos diferentes e cada um deles exerce uma função 
específica, sendo eles: 
Os neutrófilos estão presentes em cerca de 65% a 60% dos leucócitos 
presentes no sangue e tem a função de fazer fagocitose, e participa da defesa do 
nosso organismo contra bactérias e fungos. Os neutrófilos são classificados como 
segmentado que são neutrófilos maduros já os neutrófilos jovens são chamados de 
bastonetes. Quando os valores de neutrófilos estão aumentados (neutrofilia), 
geralmente indica infeção bacteriana ou fúngica e quando os valores do mesmo 
apresentam-se abaixo do normal (neutropenia) como, por exemplo, podem ser 
devidos alguns tipos de anemias, doenças autoimunes. 
Alguns termos são utilizados em relação a quantidades de neutrófilos 
bastonetes em relação aos segmentados, como, quando há um Desvio à esquerda 
quer dizer há um aumento da proporção de neutrófilos bastonetes em relação aos 
neutrófilos segmentados acompanhado ou não do aparecimento de metamielócitos 
ou mielócitos em circulação, geralmente presente nas reações infecciosas, porém, o 
desvio a direita quer dizer que ocorre o aumento da presença de neutrófilos 
polissegmentados (seis ou mais lobos) sendo muito encontrados como, por exemplo, 
na anemia megaloblástica. 
Os linfócitos são células que atuam na resposta imune, sendo responsável 
pela produção de anticorpos que atuam contra infecções e células cancerosas. 
Podem ser classificado em linfocitose, quando há o aumento do número de linfócitos 
no sangue, por exemplo, devido algumas infecções por vírus, leucemia. Linfopenia, 
quando há diminuição do número de linfócitos, ocorre em decorrência de algumas 
doenças como a proliferativa. 
 
32 
 
Os eosinófilos são os responsáveis pelos mecanismos da alergia, por matar 
parasitas e destruir células cancerosas. Quando há o aumento do número de 
eosinófilos significa que o paciente apresenta eosinófilo, no qual é encontrado muito 
em reações alérgicas, infecções parasitárias, etc. Desta forma, eosinopenia, é a 
classificação dada quando o número de eosinófilos é menor que normal, porém 
raramente é notado, pois o limite inferior é muito baixo. 
Os monócitos são as células de defesa que se transformam em macrófagos, 
no qual são responsáveis por fagocitar microrganismos invasores como bactérias, 
vírus. A monocitose é quando há o aumento do números de monócitos, podendo 
ocorrer por uma condição reativa a infecções virais, ou devido a neoplasias. Já a 
monocitopenia pode ser observada quando o número de monócitos é menor que o 
normal. 
 Os basófilos São células de defesa que são ativadas em caso de inflamação 
crônica ou alergia prolongada está associada também em evitar formação de 
coágulos e permitir a fácil migração de leucócitos. Basofilia é o aumento do número 
de basófilos e basopenia é a diminuição do número de basófilo. 
Sendo assim, de forma geral, quando os valores de leucócitos estão 
aumentados chamamos de leucocitose e quando os mesmos estão diminuídos 
denominamos de leucopenia, isso irá depender da causa dessas alterações. Vale 
ressaltar que é importante que seja o médico a correlacione o resultado do 
leucograma com a história clínica do indivíduo, para chegar ao diagnóstico da 
doença e adequar o tratamento, caso necessário. 
 
2.5.1 CONTAGEM GLOBAL DE LEUCÓCITOS NA CÂMARA DE NAEUBAUER 
A contagem global de leucócitos é um exame no qual é realizada contagem 
total dos leucócitos em um volume de sangue. O sangue é diluído com um líquido 
chamado de Turk que cause a hemólise das hemácias, mas que não tenha efeito 
sobre os leucócitos, e depois são pipetados em uma câmara de Neubauer para ser 
visualizado ao microscópio. 
 
2.5.1.1 Material 
 Tubo de ensaio; 
 Amostra de sangue total com EDTA; 
 
33 
 
 Micropipetas de 1000 µl; 
 Ponteiras; 
 Líquido de Turk; 
 Câmara de Neubauer; 
 
2.5.1.2 Procedimento 
- Preparou-se os materiais para realização da prática; 
-Homogeneizou-se a amostra de sangue com EDTA; 
-Pipetou-se 380µl de líquido de Turk em um tubo de ensaio; 
-Em seguida, diluiu-se 20µl de sangue total com a solução diluidora; 
-Misturou-se suavemente a amostra diluída; 
-Pipetou-se uma amostra desta solução e preencheu a câmara de neubauer, 
evitando o excesso de líquido e formação de bolhas; 
-Deixou-se sedimentar por 3 minutos 
-Contou-se todos os quadrados dos 4 quadrantes laterais da câmara de neubauer. 
- Após a contagem realizar o cálculo: 
Nº de leucócitos contados x 50 
 
2.5.1.3 Resultado 
Valor de Referência: 5.000-10.000 mm³ 
Leucocitose =Aumento do nº de leucócito; 
Leucopenia= Diminuição do nº de leucócitos; 
Resultado da Acadêmica Nathália 
Data do 
Procedimento 
Contagem global dos 
leucócitos 
Resultado Valor de referência 
02/10/2017 
1º quadrante: 27 
2º quadrante: 44 
3º quadrante: 29 
4º quadrante: 35 
 135x50= 
= 6.750 mm³ 
Paciente: homem 
Resultado: 6.750 mm³, 
Normal 
Valor de Referência: 
5.000-10.000 mm³ 
09/10/2017 
1º quadrante: 29 
2º quadrante: 32 
3º quadrante: 26 
Paciente: Amostra 3, 
mulher 
Resultado: 6.300 mm³, 
Valor de Referência: 
5.000-10.000 mm³ 
 
34 
 
4º quadrante: 39 
 126x50= 
= 6.300 mm³ 
Normal 
16/10/2017 
1º quadrante: 26 
2º quadrante: 25 
3º quadrante: 15 
4º quadrante: 25 
91x50= 
= 4.550 mm³ 
Paciente: mulher 
Resultado: 4.550 mm³, 
Em relação ao 
resultado obtido pela 
professora com 
4.600mm³, a contagem 
está correta, porém 
levando em 
consideração ao valor 
de referência este 
resultado apresenta-se 
abaixo do valor de 
referência. 
Valor de Referência: 
5.000-10.000 mm³ 
Resultado obtido 
pela professora: 
4.600 mm³ 
30/10/2017 
1º quadrante: 24 
2º quadrante: 18 
3º quadrante: 34 
4º quadrante: 28 
104x50= 
= 5.200 mm³ 
Paciente: mulher 
Resultado: 5.200 mm³, 
Em relação ao 
resultado obtido pela 
professora com 
5.200mm³, a contagem 
está correta, porém 
levando em 
consideração ao valor 
de referência este 
resultado apresenta-se 
normal. 
Valor de Referência: 
5.000-10.000mm³ 
Resultado obtido 
pela professora: 
5.200 mm³ 
 
Resultado da Acadêmica Thaís 
Data do 
Procedimento 
Contagem global dos 
leucócitos 
Resultado Valor de referência 
02/10/2017 
1º quadrante: 48 
2º quadrante: 32 
3º quadrante: 18 
4º quadrante: 59 
Paciente: homem 
Resultado: 7.850 mm³, 
Normal 
Valor de Referência: 
5.000-10.000 mm³ 
 
35 
 
 157x50= 
= 7.850 mm³ 
09/10/2017 
1º quadrante: 31 
2º quadrante: 28 
3º quadrante: 29 
4º quadrante: 36 
 124x50= 
= 6.200 mm³ 
Paciente: Amostra 3, 
mulher 
Resultado: 6.000 mm³, 
Normal 
Valor de Referência: 
5.000-10.000 mm³ 
16/10/2017 
1º quadrante: 24 
2º quadrante: 20 
3º quadrante: 19 
4º quadrante: 29 
92x50= 
= 4.600 mm³ 
Paciente: mulher 
Resultado: 4.600 mm³, 
Em relação ao 
resultado obtido pela 
professora com 
4.600mm³, a contagem 
está correta, porém 
levando em 
consideração ao valor 
de referência este 
resultado apresenta-se 
abaixo do valor de 
referência. 
Valor de Referência: 
5.000-10.000 mm³ 
Resultado obtido 
pela professora: 
4.600 mm³ 
30/10/2017 
1º quadrante: 23 
2º quadrante: 29 
3º quadrante: 24 
4º quadrante: 27 
103x50= 
= 5.150 mm³ 
Paciente: mulher 
Resultado: 5.150 mm³, 
Em relação ao 
resultado obtido pela 
professora com 
5.200mm³, a contagem 
está correta, porém 
levando em 
consideração ao valor 
de referência este 
resultado apresenta-se 
normal. 
Valor de Referência: 
5.000-10.000 mm³ 
Resultado obtido 
pela professora: 
5.200 mm³ 
 
 
36 
 
2.5.2 CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS 
 A contagem diferencial de leucócitos é a contagem de 100 leucócitos em 
esfregaço sanguíneo corado com o kit panótico, diferenciando-os segundo suas 
variedades morfológicas. É utilizado óleo de imersão e contados na objetiva de 
100x. O resultado é expresso em número relativo (%) e absoluto (/mm3). 
Forma Leucocitária Relativa: 
Determina a relação percentual entre as distintas variedades de leucócitos. 
Exemplo: se temos 100 leucócitos, destes, 60 são neutrófilos, então os neutrófilos 
representam 60% do total de leucócitos. 
Calculo: 
 100 Leucócitos ----- 100% 
 60 Neutrófilos ------ X 
 X= 60 % 
Forma Leucocitária Absoluta 
Baseando-se no resultado da contagem global dos leucócitos na câmara de 
neubauer e os valores percentuais encontrados na contagem diferencial, calcula-se 
o valor absoluto de cada tipo de leucócito. Sendo assim, a forma Leucocitária 
Absoluta fornece o número de cada tipo de leucócito por microlitro de sangue. 
Exemplo: de 8.000 leucócitos, 4.800 são neutrófilos, é a quantidade absoluta 
de cada tipo de leucócito. 
Calculo: 
 8.000 Leucócitos ----- 100% 
 X Neutrófilos ------ 60 % 
 X= 4.800 Neutrófilos 
 
Desta forma, a contagem diferencial dos leucócitos é de extrema importância, 
pois necessita-se de bastante atenção, obtendo uma análise criteriosa do esfregaço 
sanguíneo, desde a preparação até a contagem, que podem fornecer informações 
importantes para um diagnóstico clínico. 
 
2.5.2.1 Material 
 Lâminas estéril; 
 Lâmina extensora; 
 
37 
 
 Amostra biológica; 
 Microscópio; 
 Corantes hematológicos (kit panótico); 
 Pipeta de pasteur; 
 Lápis dermatográfico; 
 
2.5.2.2 Procedimento 
Foi realizado um esfregaço sanguíneo, corado com o kit panótico, em que se utilizou 
óleo de imersão e contados na objetiva de 100x. 
 
2.5.2.3 Resultado 
Não foi possível realizar a contagem. 
 
2.6 PLAQUETOGRAMA 
Plaquetograma é um exame de contagem de plaquetas no sangue. 
As plaquetas são um dos elementos que fazem parte do sangue e têm um papel 
muito importante no processo de coagulação. Assim, a alteração dos níveis pode ter 
consequências graves na nossa saúde. 
As consequências de um nível alterado de plaquetas podem ser quando o 
nível de plaquetas está reduzido (trombocitopenia), isso pode levar a 
uma hemorragia interna, pois o processo de coagulação é afetado, um exemplo é a 
anemia aplásica. Quando está mais elevado (trombocitose), pode acontecer o 
contrário, ocorre à formação de coágulos, que podem desencadear uma trombose, 
um enfarte ou um AVC. 
 
2.6.1 Material 
 Amostra de sangue; 
 Lamínula; 
 Câmera de Neubauer; 
 Micropipeta; 
 Oxalato de amônio 1%; 
 Tubos de ensaio; 
 Microscópio; 
 
 
38 
 
2.6.2 Procedimento 
-Primeiramente realizou a preparação do oxalato de cálcio fazendo uma diluição de 
1:100: 
Concentração inicial: 4% 
Fazer solução de 100ml 
C1 x V1 = C2 x V2 
4% x V1= 1% x 100ml 
V1= 100 
 4 
V1= 25ml de oxalato de amônio para 75ml (100ml-25) de água. 
- Após a diluição do oxalato de amônio, preparou-se a amostra para contagem de 
plaquetas; 
-Homogeneizou-se a amostra de sangue com EDTA; 
-Em um tudo de ensaio, dilui-se 20 µl de sangue em (2000 µl) de oxalato de 
amônio 1% (diluição 1:1000); 
-Em seguida, homogeneizou-se a amostra diluída por 5 minutos; 
-Posteriormente pipetou-se esta diluição em uma câmara de neubauer contendo 
lamínula; 
-Colocou-se esta câmara de repouso por 10 minutos em uma placa de petri 
contendo algodão umedecido com água destilada; 
-Realizou-se a contagem nos 5 quadrantes centrais da câmara de neubauer, no 
mesmo lugar que se conta as hemácias; 
-Após a contagem , realizou-se o seguinte cálculo: 
Nº de plaquetas contadas x 5 x1000 
2.6.3 Resultado 
Resultado da Acadêmica Nathália 
Data do 
Procedimento 
Contagem Resultado Valor de Referência 
23/10/2017 
1º quadrante: 09 
2º quadrante: 11 
3º quadrante: 10 
4º quadrante: 09 
5º quadrante: 07 
46 
46x 5x1000= 
Paciente: mulher 
Resultado: 230.000 mm³ 
Em relação ao resultado 
obtido pela professora 
com 227.000mm³, a 
contagem está correta, 
porém levando em 
140.000 a 400.000 mm³ 
Resultado obtido pela 
professora: 
227.000mm³ 
 
39 
 
230.000 mm³ consideração ao valor de 
referência este resultado 
apresenta-se normal. 
 
 
Resultado da Acadêmica Thaís 
Data do 
Procedimento 
Contagem Resultado Valor de Referência 
23/10/2017 
1º quadrante: 09 
2º quadrante: 12 
3º quadrante: 07 
4º quadrante: 11 
5º quadrante: 08 
49 
49x 5x1000= 
235.000 mm³ 
Paciente: mulher 
Resultado: 235.000 mm³ 
Em relação ao resultado 
obtido pela professora 
com 227.000mm³, a 
contagem está alta, porém 
levando em consideração 
ao valor de referência este 
resultado apresenta-se 
normal. 
140.000 a 400.000 mm³ 
Resultado obtido pela 
professora: 
227.000mm³ 
 
3 COAGULOGRAMA 
 O coagulograma, também chamado de prova de coagulação, é um conjunto 
de exames usado para avaliar se a coagulação do paciente está ou não dentro dos 
parâmetros normais e se o tempo de coagulação é ou não ideal. Ele é capaz de 
diagnosticar uma vasta série de complicações hemorrágicas, além disso, eles são de 
grande importância, principalmente no pré-operatório de cirurgias de médio e grande 
porte em paciente que apresentam histórico de sangramentos repentinos ou de 
doenças que alteram a coagulação. Os exames compreendidos nesse teste são 
tempo de sangramento (TS), tempo de ativação da protrombina (TAP), tempo de 
tromboplastina parcial (KPTT ou TTPA), (ABC MED, 2017). 
 
3.1 Tempo De sangramento (TS) 
O Tempo de Sangramento avalia a capacidade de se processar a hemostasia 
após o vaso ter sido lesado, no qual depende da função plaquetária e da integridade 
funcional do vaso, ou seja, avalia a qualidade das plaquetas para formação do 
tampão plaquetário. O método é realizado através de uma incisão, medindo-se a 
 
40 
 
seguir o tempo decorrido até que cessar o sangramento, intervindo apenas os 
fatores plaquetária e vascular(GAMA, 2011).3.1.1 Procedimento 
- Realizar a assepsia de uma lanceta do lóbulo da orelha, (pode-se usar também a 
polpa digital) com algodão embebido em álcool, deixar secar; 
- com auxílio de uma lanceta específica, fazer uma incisão local, com cerca de 2 mm 
de profundidade e disparar o cronômetro; 
- A cada 30 segundos, recolher a gota de sangue em papel de filtro, até que a última 
gota deixe apenas um sinal no papel; 
- Anotar o tempo decorrido entre a primeira e a última gota recolhida. 
- O valor normal é de 1 a 3 minutos. 
Contudo, o tempo de sangramento é um teste indicativo plaquetária e as 
alterações da integridade vascular. 
 
3.2 Tempo de Ativação da Protrombina (TAP) 
O tempo de protrombina ou Tempo de Protrombina ativada é um exame de 
sangue que avalia a capacidade do sangue para coagular, isto é, o tempo 
necessário para estancar uma hemorragia. Este teste avalia a via extrínseca e a via 
comum, ou seja, os fatores VII, X, V, II e o fibrinogênio, além disso, o tempo de 
protrombina estará aumentado em casos de deficiência de fibrinogênio e de 
qualquer um dos fatores mencionados anteriormente, em pacientes que fazem 
uso de anticoagulantes, nas doenças hepáticas e deficiência de vitamina 
K, pois os fatores II, VII e X são dependentes desta vitamina (BIOMEDICINA 
PADRÃO, 2012). 
 
3.2.1 Procedimento 
- Em um tubo previamente mantido a 37 ºC, pipetar 0,1 ml de tromboplastina e 0,1 
ml de plasma (a tromboplastina é ativada, mantendo-se à 37 ºC por 5 minutos); 
- Homogeneizar delicadamente, deixando por cerca de 20 segundos no banho Maria 
a 37ºC; 
- Adicionar 0,1 ml de CaCl2, disparando simultaneamente o cronômetro; 
- Deixar em repouso cerca de 8 segundos e a seguir iniciar a observação do 
desenvolvimento da rede de fibrina. 
 
41 
 
Tempo de protrombina alto 
Este resultado indica que, se acontecer um corte, o sangramento irá demorar 
mais tempo para parar, sendo que algumas das causas mais comuns incluem:Uso 
de anticoagulantes; Alteração da microbiota intestinal; Alimentação pouco 
equilibrada; Doenças no fígado; Deficiência de vitamina K; 
Tempo de protrombina baixo 
Já quando valor de protrombina é mais baixo significa que a coagulação 
acontece muito rápido. Assim, embora os sangramentos sejam mais raros e parem 
rapidamente, há maior risco de formação de coágulos que podem levar a infarto ou 
AVC. 
 Contudo, no Tempo de Protrombina, o reagente tissular utilizado no teste não 
contêm os fatores V, VII e X, que devem ser fornecidos pelo plasma do paciente, 
juntamente com a protrombina e o fibrinogênio. Assim, a deficiência ou ausência de 
qualquer um desses fatores, resulta um prolongamento do tempo de protrombina. 
 
 3.3 Tempo de Tromboplastina Parcial (TTPA) 
 O Tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) auxilia na avaliação da via 
intrínseca e via comum que envolvem os fatores de coagulação I, II, V, VIII, IX, X, XI 
e XII, é usado também para monitorar a terapia com heparina. O TTPA envolve a 
medição da quantidade de tempo que leva para um coágulo se formar em uma 
amostra de plasma que recebeu adição de cálcio e de tromboplastina parcial. Neste 
exame produtos químicos são adicionados para padronizar e acelerar o teste. O 
tempo médio para coagulação apenas com a tromboplastina parcial (TTPA) é de 60-
90 segundos. Quando as substâncias químicas são adicionadas (TTPA) o tempo 
diminui para 25-39 segundos (GAMA, 2011). 
 
3.3.1 Procedimento 
-Em um tubo de ensaio, previamente aquecido a 37ºC, pipetar 1ml de cafalina; 
- Incubar a 37ºC por 1 minuto; 
- A seguir, adicionar 0,1 ml de caolin; 
- Após 2 minutos recalcificar com 0,1 de CaCl2 e disparar o cronômetro; 
- Marcar o tempo de formação de fibrina; 
 
42 
 
- Colocar 0,1 ml de plasma a um tubo mantido previamente a 37 ºC incubado por 1 
minuto; 
- adicionar 0,2 ml da mistura cefalina-caolin e incubar por 3 minutos; 
- Adicionar 0,1 ml de CaCl2 M/40 e disparar o cronômetro; 
- Marcar o tempo de formação da fibrina; 
Desta forma, o TTPA é uma prova sensível para avaliar alterações no 
processo de coagulação, pois o alongamento do TTPA é indicativo de alteração nos 
fatores V, VII, IX, X, II e I ou anticoagulantes circulantes ou quando ocorre 
comprometimento da via final comum (X, V, II e I). 
 
4 VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO (VHS) 
A velocidade de hemossedimentação é um teste de laboratório simples e de 
baixo custo utilizado como marcador de resposta inflamatória. O exame consiste na 
medida da altura da camada de hemácias de uma amostra de sangue venoso 
anticoagulado que se sedimenta em um tubo de vidro graduado num determinado 
período de tempo. Ainda hoje, a VHS vem sendo utilizada com frequência na prática 
clínica como marcador inespecífico de doenças. Porém, vários fatores podem afetar 
o resultado da VHS, produzindo tanto resultados falso-positivos como falso-
negativos, levando à dificuldades diagnósticas ou a investigações subsequentes 
caras e desnecessárias. Ainda assim, esse pode ser um exame útil, quando bem 
indicado (FRAZÃO, 2017). 
 
Materiais utilizados 
 Pipeta de VHS 
 Suporte de VHS 
 Amostra sanguínea com EDTA 
 
Procedimentos 
 Homogeneizar a amostra de sangue com EDTA; 
 A pipeta graduada é preenchida com sangue até a marca zero; 
 A pipeta é fixada na posição vertical em um suporte próprio; 
 A leitura devera ser feita após 1 hora, com isso as células sedimentaram e o 
soro ficara suspenso. 
 
43 
 
 Os resultados expressos em mm, o nível do soro é parte que deve ser 
realizado a leitura. O normal é até 60 mm, já 80 mm fica muito sedimentada, 
ou seja, alterada está com processo inflamatório. 
 
 5 SEMINÁRIO 
No decorrer dos semestres foram realizadas algumas apresentações dos 
acadêmicos com algumas patologias de grande importância para o conhecimento do 
aluno de forma geral. Desta forma, os temas que foram abordados foram: 
- Anemia Ferropênica; 
- Anemia de Doença Crônica; 
- Anemia Falciforme; 
- Anemia Hemolítica; 
- Anemia Megaloblástica; 
- Anemia Sideroblástica; 
- Anemia Aplástica; 
- Leucemia Mielóide Aguda; 
- Leucemia Mielóide Crônica; 
- Leucemia Linfóide Aguda; 
- leucemia Linfóide Crônica; 
- Talassemia; 
Contudo, a dupla Nathália Moraes e Thaís Roncatto apresentaram o Tema 
Talassemia. 
 
Talassemia 
Estrutura da Hemoglobina 
O É uma molécula tetramérica composta por 2 cadeias globínicas do tipo α e 2 
cadeias do tipo β; 
O Cada cadeia se liga a um grupo proteico heme; 
O Contendo um átomo de ferro central no estado reduzido que se liga de forma 
reversível à molécula de O² transportando dos pulmões para os tecidos. 
 
44 
 
 
 
As cadeias polipeptídicas do tipo α e do tipo β são codificadas por genes distintos 
localizados em 2 agrupamentos gênicos(clusters) presente em cromossomos 
diferentes; 
 
 
Sob o ponto de vista genético, os genes alfa e beta envolvidos nas sínteses de 
globinas alfa e beta, respectivamente, as fazem de formas equilibradas, que, enfim, 
resultam nas Hb normais HbA, HbA2 e Fetal. 
 
 
 
45 
 
 
 
O que é Talassemia ? 
O Foi descrita em 1925 por T. B. Colley e P. Lee em pacientes descendentes de 
imigrantes italianos; 
O A palavra Talassemia vem de tálassos, palavra grega que significa "mar", 
então, literalmente, Talassemia significa “anemia do mar". 
O O termo ANEMIA MEDITERRÂNEA é também usado para descrever 
Talassemia. 
O São alterações genéticas e hematológicas, decorrente de uma redução ou 
ausência de síntese de uma ou mais cadeias de globina α ou β acarretando 
desequilíbrio nas quantidades relativas das cadeias polipeptídica; 
O Por causa disto, os glóbulos vermelhos são menores e contém menos 
hemoglobina que o normal. 
O Resulta hemácias microcíticas e hipocrômicas e danos aos eritrócitos; 
O Não é contagiosa e não é causada por deficiência na dieta, carência de 
vitaminas ou sais minerais. 
O Ocorre tanto em homensquanto em mulheres e crianças; 
 
Tipos de Talassemia 
O Talassemia α (alfa); 
O Talassemia β (Beta); 
 
46 
 
 
 
Talassemia α (alfa); 
 Possui 4 genes: α α / α α ; É hereditária; 
 O controle genético que rege a produção de cadeia alfa se localiza no 
cromossomo 16; 
 As cadeias α são compartilhadas tanto pelas Hb do adulto (adulto(Hb A, Hb 
A²) quanto Fetal (Hb F); 
 A talassemia α consiste em deleções que removem 1, 2, 3 ou 4 genes que 
codificam a cadeia α; 
 A produção deficiente da cadeia α é refletida em ambas fases do 
desenvolvimento; (no adulto e no feto); 
A gravidade clínica e hematológica é diretamente proporcional ao número de genes 
de globina deletados; 
 
 
 
47 
 
 
Fisiopatologia Talassemia α 
O A anemia da formas mais severas no adultos é resultante da menor sobrevida 
das hemácias na circulação e da reduzida quantidade de hemoglobina, 
originando microcitose e hipocromia; 
O As Hb Bart’s e Hb H apresentam afinidade com O² tornando dificultando sua 
liberação para os tecidos e células causando anóxia tecidual; 
O Presença de células microcíticas e hipocrômicas 
 
 
48 
 
O Apresenta alterações ósseas e Hepatoesplenomegalia, anemia hemolítica na 
doença Hb H; 
O Precipitados de Hb H intra-eritrocitária após corada com azul de cresil 
brilhante a 1%; 
 
O Na Hidropsia Fetal ocorre grande aumento do baço e do fígado, e morte com 
poucas horas após o nascimento. 
 
 
Talassemia β (Beta); 
O Estão localizados no braço curto do cromossomo 11 e Apresenta 2 genes β; 
O βº Talassemia onde não há síntese da globina; Bloqueio do gene total; 
O β+ Talassemia onde há alguma taxa de síntese de globina, bloqueio do gene 
parcial; 
O Ocorre falha na síntese de cadeia do tipo β, resultando um excesso de 
cadeias do tipo α; 
O O excesso de globina alfa ocasiona a formação dos corpos de inclusão( 
corpos de heinz) com lise das células eritrocitárias intramedular( eritropoese 
ineficaz) 
 
49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
Fisiopatologia Talassemia β (Beta) 
 
O Apresenta corpos de inclusão(Heinz); 
O Bloqueio da síntese de DNA; 
O Eritropoiese ineficaz; 
O Aumento da absorção do ferro; 
O Precipitação de globinas alfa livres causando lesões nas membranas de 
eritrócitos 
Talassemia β menor(heterozigoto) 
O Microcitose, pontilhado basófilo, hemácia em alvo; 
 
 
 
 
O Pontilhado Basófilo 
 
51 
 
 
 
Talassemia β maior(homozigota) 
O Há presença de eritoblastos; 
 
O Apresenta icterícia e hepatoesplenomegalia que se tornam evidente na 
primeira infância; 
 
O Ossos frontais, maxilares e mandíbulas proeminentes dão uma aparência 
mongolóide causada pela intensa hiperplasia eritróide medular em resposta 
ao processo hemolítico. 
 
52 
 
 
 
Diagnóstico das talassemias 
O Para estabelecer o diagnóstico, é importante levantar a história clinica e obter 
informações sobre a origem étnica do paciente. 
O Hemograma; 
O Eletroforese de hemoglobina quantitativa e qualitativa, são importantes para 
determinar o tipo da doença 
O Teste genético molecular:-análise de mutação específica e Sequenciamento 
genético; 
O Extração de DNA 
 
Prevenção 
Ainda não se conhece a cura para a talassemia, mas há opções de 
tratamento que tornam possível controlar a doença. Infelizmente, não existem 
medidas preventivas contra as mutações que interferem na produção de 
hemoglobina. 
 O aconselhamento genético para os portadores dos genes alterados da 
talassemia é a única forma de os pais estimarem o risco de gerar um filho com a 
doença. Quanto mais cedo for detectado o problema e iniciado o tratamento, 
maiores serão as chances de a criança com talassemia major chegar à vida adulta. 
 
Aconselhamento genético 
Um casal em que ambos são portadores de da talassemia tem, em cada 
gestação, um risco de 25% de ter uma criança afetada, 50% de ser portadora e 25% 
de não ser afetadoé de 50%, por isso deve-se procurar aconselhamento genético 
para um esclarecimento mais pormenorizado. 
 
53 
 
 
Tratamento 
Para a alfa-talassemia silenciosa ou talassemia minor, beta talassemia menor, 
não requerem tratamento específico.Em certas circunstâncias (na gravidez, por 
exemplo), a suplementação com acido fólico pode trazer benefícios para os 
portadores da doença. 
O tratamento específico, porém, é necessário para outras formas da doença 
da talassemia alfa pode incluir transfusões ocasionais de glóbulos vermelhos, 
quelação de ferro, e outras medidas de suporte. 
A talassemia beta menor não demanda tratamento específico. Em certas 
circunstâncias (na gravidez, por exemplo), a suplementação com acido fólico pode 
trazer benefícios para os portadores da doença. A talassemia beta intermediária 
pode requerer a indicação de transfusões de sangue com a finalidade de aumentar a 
oferta de glóbulos vermelhos. Talassemia beta maior necessita de transfusões de 
sangue regulares e de medicamentos para retirar o excesso de ferro que se acumula 
em determinados órgãos. O transplante de medula óssea também pode constituir 
uma solução terapêutica nesses casos. 
 
Relação entre talassemia e anemia falciforme 
 
 
 
 
54 
 
 
6 CONCLUSÃO 
As aulas práticas de hematologia são de grande importância, pois é 
necessário ter muita atenção e precaução, usando adequadamente os 
equipamentos de proteção individual (EPI’s) devido o manuseio com amostras de 
sangue. Os procedimentos dos testes devem ser realizados cuidadosamente, 
analisando cada passo e observando possíveis interferentes como sangue 
hemolisado, má homogeneização, presença de coágulos, agregação plaquetária, 
entre outros, os quais podem vir a levar alteração no resultado do exame, assim faz-
se necessário a padronização da execução dos métodos para um resultado mais 
seguro e confiável. Com isso, o papel do Biomédico no setor é de realizar e 
acompanhar a correta realização dos exames, a interpretação dos resultados para 
liberação do laudo e garantia do controle de qualidade. 
 
 
 
 
 
 
55 
 
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