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Hematologia Clínica Ana Carolina

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UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS
CURSO: BIOMEDICINA DISCIPLINA: HEMATOLOGIA
NOME DO ALUNO: ANA CAROLINA SOLIGO
RA: 0520159 POLO: JUNDIAÍ
DATA: 02-10-2021
INTRODUÇÃO
As técnicas abordadas nas aulas são importantes para detecção e
monitoramento de diversas patologias a exemplo das anemias, bem como contribuir
para o diagnóstico de outras patologias. Dessa forma, é imprescindível a realização
dos exames laboratoriais de sangue para o diagnóstico, principalmente de anemias.
Sob essa ótica pode- se dizer que as aulas foram imprescindíveis para que
houvesse um contato prático com a disciplina de hematologia de modo que ficou
clara a importância da hematologia para o campo da genética, apresentando as
contribuições desta para a medicina identificando problemas nas hemácias,
leucócitos, apontando problemas má formação dessas, de crescimento ou
diminuição, bem como sinalizando problemas
Desta forma, os profissionais de Biomedicina e da saúde de modo geral têm
domínio das técnicas de diagnóstico, tendo um bom conhecimento acerca dos
exames laboratoriais desde a coleta de material genético para a realização dos
exames até as técnicas de armazenamento desses materiais, como devem ser
transportados até os laboratórios. Esses conhecimentos são importantes para que o
processo ocorra de maneira adequada. Vale ressaltar a importância de
conhecimentos relativos à logística do transporte dos materiais, desta forma
evitando perdas materiais, e perdas de tempo.
AULA 1 ROTEIRO 1
Nesse exame é feito o preparo da mão para que seja retirado a partir do
dedo uma pequena quantidade de sangue, transferir o material sanguíneo para o
tubo capilar, então é realizado o procedimento de limpeza das extremidades do tubo,
o qual pode ser limpado com gases. Nesse momento o tubo deve ser posto na
centrífuga, e, respeitado o tempo de 5 minutos em 10.000 a 12.000 rpm, poderá ser
feita a leitura em tabela.
PROCEDIMENTO:
O aluno deverá seguir conforme descrito:
1) Preencher um tubo capilar com sangue até ¾ da sua altura. Limpar a
parede externa com gaze ou papel.
2) Fechar uma das extremidades na chama do bico de Bunsen ou com
massa de modelar para a oclusão do capilar.
3) Colocar o capilar em uma centrífuga apropriada (centrífuga própria para
microhematócrito) por 5 minutos em 10.000 a 12.000 rpm.
4) Fazer a leitura na tabela de leitura de micro-hematócrito que acompanha
a centrífuga. A tabela poderá ser impressa e distribuída para todos os grupos. A
base do capilar é posicionada na marca 0 (zero) da escala de leitura e o menisco do
plasma na marca 100 (cem). O resultado é o valor correspondente ao limite de
separação da massa dos eritrócitos com o plasma. O resultado é expresso em
porcentagem de eritrócitos em relação ao sangue total.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:
1. Pedir para o aluno esquematizar a posição dos elementos celulares
(hemácias, plaquetas, leucócitos) e plasma antes e após a centrifugação do tubo
capilar.
2. Um candidato a doação de sangue que apresenta hematócrito de 30%
pode doar sangue?
Não, tendo em vista que essa quantidade de hemácias é considerada baixa,
além de ser um indicador de doenças a exemplo de anemias.
3. Um paciente de 20 anos foi ao médico para exames de rotina, que
apresentaram os seguintes resultados: hemácias 8,24 x 106/mm3, hematócrito de
55,0%, hemoglobina de 18 g/dl e plaquetas 910.000/mm3. O paciente não
apresentou sintomas e não relatou casos parecidos na família. Os resultados foram
confirmados em nova coleta de sangue. O médico iniciou tratamento do paciente
com AAS enquanto novos exames foram realizados para confirmação da hipótese
diagnóstica. Qual é a provável hipótese diagnóstica? Por que o médico iniciou
tratamento com AAS? Manual de Estágio
Existem vários possíveis diagnósticos, a exemplo de problemas pulmonar,
cardiovascular e renal. Dessa maneira foi receitado o aas a fim de inibir a agregação
plaquetária.
4. Em continuação ao caso supracitado, o paciente realizou exames
complementares que apresentaram os seguintes valores: ácido úrico de 8,0 mg/mL
e eritropoetina de 0,9 mU/ mL. Também foi realizada biópsia de crista ilíaca com
resultado compatível para neoplasia mieloproliferativa e pesquisa da mutação JAK2
V617F, que também foi positiva. Interprete os resultados. A hipótese diagnóstica foi
confirmada?
Sim, os volumes aumentados de ácido úrico são indicadores de problemas
dentre os quais problemas renais.
5. O paciente do caso supracitado foi submetido a 3 flebotomias, uma por
semana, durante 3 semanas. Qual é a finalidade das flebotomias? Discuta a
diferença entre flebotomia e doação de sangue.
A flebotomia tem por principal finalidade a administração de medicações em
pacientes de difícil acesso venoso, ou ainda para monitorização da pressão venosa
central em pacientes graves.
AULA 1 ROTEIRO 2
A hemoglobina e a globulina são duas proteínas as quais são responsáveis
pela coloração vermelha do sangue. As hemácias possuem forma arredondada e
são expressas quantitativamente por milhões de mm3. Vale acentuar que o volume
das hemácias dentro do volume sanguíneo é observado através de uma análise dos
índices hematimétricos. Os índices hematimétricos são técnicas que possibilitam
avaliação das hemácias quanto à sua estrutura e formação.
Para detecção da hemoglobina, ou seja, para a realização do exame de
monitoramento da mesma, é necessário iniciar com alguns procedimentos a
exemplo de preparar a pipeta de 20 ul, ou ainda sahli; homogeneizar a amostra de
EDTA K3, e posteriormente retirar 20 microlitros, absorver o sangue da ponta da
pipeta, e seguir com o procedimento de encher e vazar a pipeta na solução para que
todo sangue seja retirado, depois deve ser selado o tubo de ensaio com o parafilm,
por fim deve ser homogeneizada a solução final e deixar em repouso durante 10
minutos. Agora então é feita a leitura do espectrofotômetro.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:
1. Relembrar a estrutura e a função da hemoglobina.
2. Relembrar os tipos de hemoglobinas presentes no feto, embrião e adulto.
3. Qual é a diferença da hemoglobina fetal e adulta quanto à afinidade pelo
oxigênio?
A hemoglobina fetal tem maior afinidade pelo oxigênio, ou seja, o O 2
difunde-se da hemoglobina materna para a fetal; já a hemoglobina adulta tem maior
afinidade pelo dióxido de carbono.
4. A paciente A. G. C, 30 anos, gestante, na oitava semana de gestação,
passou em consulta médica e realizou hemograma. O resultado da hemoglobina foi
10 g/dL. O médico irá realizar exames complementares e prescreve o uso de
suplementação à base de ferro e ácido fólico. Discorra sobre a hipótese diagnóstica,
os exames complementares e a finalidade da prescrição medicamentosa.
Um dos possíveis diagnósticos é a anemia, o que é comum durante a
gravidez em razão da deficiência de ferro pela qual são acometidas as gestantes.
AULA 2 ROTEIRO 1
As hemácias são células que compõem o sangue, estando presentes na
corrente sanguínea em quantidades consideráveis, sendo estas compostas por
hemoglobina e globulina. A hemoglobina e a globulina são duas proteínas as quais
são responsáveis pela coloração vermelha do sangue. As hemácias possuem forma
arredondada e são expressas quantitativamente por milhões de mm3. Vale acentuar
que o volume das hemácias dentro do volume sanguíneo é observado através de
uma análise dos índices hematimétricos. Os índices hematimétricos são técnicas
que possibilitam avaliação das hemácias quanto à sua estrutura e formação. O
exame de contagem de hemácias segue a metodologia apresentada a seguir:
PROCEDIMENTO:
Diluição em tubo de ensaio:
1) Em um tubo de ensaio, colocar 4 mL da solução de Gower. Limpar a
parede externa da ponteira com uma gaze ou papel.
2) Pipetar 20 µL de sangue homogeneizado. Limpar a parede externa da
ponteira com uma gaze ou papel. Rinsar a pipeta várias vezes até a completa
transferência da amostra para o diluente.
3) Homogeneizar a solução final por agitação manualdurante 30 segundos.
Aguardar 2 minutos.
4) Preencher a câmara de Neubauer com o auxílio da pipeta.
5) Contar as hemácias de 5 quadrados centrais e multiplicar por 10.000.
Manual de Estágio Líquido de Gower Ácido acético glacial .....................................
66,6 mL Na2SO4 anidro.............................................. 25 g Água destilada
(q.s.p).................................... 400 mL.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:
1. Discutir o princípio do líquido de Gower.
2. O hemograma de uma paciente, 18 anos, apresentou os seguintes
valores: Hemácias: 4,3 x 106 mm3 (3,9 - 5,4 x 106 uL) Hemoglobina: 8,7 g/dL (12-15
g/dL) Hematócrito: 28% (35-47%) Calcule os índices hematimétricos HCM e VCM. A
paciente está anêmica? Justifique. Classifique laboratorialmente a anemia.
Sim, visto que a hemoglobina está baixa e o normal em mulheres grávidas é
de 8,7 g/dL (12-15 g/dL).
3. A paciente da questão anterior realizou exames complementares que
apresentaram os seguintes resultados: Plaquetas: 505.000 mm3 (150.000-400.000
mm3) Ferritina: 9 mg/L (12-200 mg/L) Ferro sérico: 5,8 mmoL/L (11-32 mmol/L)
CTLFe: 90 mmol (42-80 mmol/L) Vitamina B12: 230 ng/L (>150 ng/L) Folato: 10
mg/L (>2 mg/L) Interprete os valores laboratoriais. Quais poderiam ser as causas da
anemia apresentada pela paciente?
Anemia por deficiência de ferro (ferropriva)
4. Uma paciente, 30 anos, apresenta inflamação no trato gastrointestinal. Há
anos se queixa de dores, diarreia e cólicas que melhoram após o uso de medicação,
mas retornam de modo imprevisível. Sentindo-se cansada, sem ânimo para as
atividades diárias, procurou o médico e realizou alguns exames que indicaram os
seguintes resultados:
Hemácias: 3,3 x 106 mm3 (3,9 - 5,4 x 106 uL) Hemoglobina: 9 g/dL (12-15
g/dL) Hematócrito: 30% (35-47%) Plaquetas: 350.000 mm3 (150.000-400.000 mm3)
Ferritina: 8,5 mg/L (12-200 mg/L) Ferro sérico: 8 mmol/L (11-32 mmol/L) Vitamina
B12: 20 ng/L (>150 ng/L) Folato: 1,2 mg/L (>2 mg/L) A paciente está anêmica?
Justifique. Classifique laboratorialmente a anemia. Interprete os valores laboratoriais.
Como justificar a classificação normocítica/normocrômica apresentada pela
paciente?
Existem várias causas para anemias. Uma série de fatores que contribuem
para a destruição das hemácias de modo que esses fatores podem ser internos ou
externos, de modo que cada estímulo reflete de um modo diferente resultando em
um tipo de anemia, esses fatores podem ser medicações, problemas hereditários e
tantos outros.
AULA 2 ROTEIRO 2
Para a realização desse exame é preciso amostra do sangue em tubo com
anticoagulante EDTA, tubo de ensaio, lamínula, câmara de neubauer, pipeta
automática calibrada para 380 ul, líquido de turk (380 ul). Com todos os materiais
organizados, é preciso homogeneizar a amostra manualmente por cerca de 10
vezes, após a homogeneização retira- se 20 ul da amostra sanguínea e junta à
solução, deixa repousar, a partir daí é hora de posicionar corretamente a lamínula
sobre a câmara de neubauer, preencher o quadrante e por fim realizar a contagem
com a objetiva de 40x.
PROCEDIMENTO:
Diluição em tubo de ensaio:
1) Em um tubo de ensaio, colocar 0,4 mL da solução diluente. Limpar a
parede externa com gaze ou papel.
2) Pipete 20 microlitros de sangue homogeneizado. Limpar a parede externa
com gaze ou papel. Rinsar a pipeta várias vezes até a completa transferência da
amostra.
3) Homogeneizar a solução final por agitação manual durante 30 segundos.
Aguardar 2 minutos.
4) Preencher a câmara de Neubauer com o auxílio de um tubo capilar.
5) Contar os leucócitos de 4 quadrados laterais e multiplicar por 50. Serviço
Social Líquido de Turk Ácido acético glacial ..................................... 3 mL Água
destilada (q.s.p) ................................... 100 mL 1 gota de solução de violeta
genciana a 1% ou de azul de metileno.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:
1. Discutir o princípio do líquido de Turk.
O líquido de turk é uma solução utilizada na diluição do sangue para
contagem dos leucócitos. De coloração escura, e composto por ácido acético e azul
de metileno (ou violeta de Genciana)
2. Imagine que o analista precisou fazer uma diluição maior com as células,
por exemplo, pipetou 20 µL de sangue total em 800 µL de diluente e contou nos
quatro quadrantes laterais um total de 300 células. Calcular a leucometria do
paciente.
3. Paciente, 65 anos, apresentou manchas na pele, hemorragias gengivais,
fraqueza e confusão mental. Há uma semana tem febre e dor no abdômen. Ao
verificar o hemograma, constatou a presença de leucocitos igual a 150.000 mm3
(3.500-11.000 mm3). Qual será a importância da contagem diferencial neste caso?
Seria de grande importância, uma vez que permite a identificação de células
imaturas.
AULA 3 ROTEIRO 1
A falta de ferritina é um indicador da falta de ferro, do que pode decorrer
diversos e graves problemas de saúde, dentre os quais a Anemia. Desta forma, tem-
se a importância de verificar os níveis de ferritina, tendo em vista o monitoramento
de doenças a exemplo da anemia. Fraqueza, falta de ar e palpitações, podem ser
indícios de desequilíbrio da ferritina. vale ainda destacar que a doença celíaca
também está associada aos baixos níveis de ferro no corpo. Portanto, deu- se então
a importância do exame para determinação do Ferro Sérico.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:
1. Discutir as diferenças entre os valores de ferro sérico para homens e
mulheres.
Mulheres têm o ácido úrico mais baixo que os homens.
2. Discutir a importância da suplementação com ferro em gestantes.
A grávida precisa transportar oxigênio para o bebê, e o ferro tem a função de
fabricação das hemácias que transportam oxigênio.
3. Discutir os valores de ferro sérico, ferritina e capacidade de ligação do
ferro sérico na anemia ferropriva em instalação e instalada no paciente.
Na anemia em instalação primeiro são abaixados os valores de ferritina,
depois os valores de ferro.
4. Como diferenciar a anemia ferropriva das anemias de doenças crônicas?
Nas anemias por deficiências de ferro ocorre perda sanguínea crônica,
perdas urinárias, ingestão e/ou absorção deficiente e aumento do volume
sanguíneo.
Nas anemias ferropriva ocorre diminuição dos níveis plasmáticos de ferro
AULA 3 ROTEIRO 2
Uma pequena quantidade de sangue é depositada nas lâminas, e deve se
posicionar a distensora em um ângulo de 45 graus com a lâmina, movimenta- se a
distensora para trás a fim de difundir a gota de sangue, desliza- se a distensora a fim
de obter uma camada delgada e consistente na lâmina. As lâminas devem ser
deixadas por 20 minutos para secarem em ambiente adequado. Após estarem
completamente secas, podem ser armazenadas.
PROCEDIMENTO:
1) Limpar várias lâminas de vidro com álcool e secar com gaze. A lâmina
deve estar sem resquícios de gordura ou defeitos.
2) Limpar a lâmina extensora (bordas arredondadas) com álcool e secar.
3) Homogeneizar a amostra de sangue.
4) Aplicar uma gota de sangue com o auxílio de um capilar na extremidade
da lâmina. A gota deve ter cerca de 1 cm de diâmetro ou 10 µL, quando aplicada
com uma pipeta automática.
5) Colocar o lado da lâmina em que está o sangue, em um ângulo de 45°
com a face superior da lâmina extensora.
6) Fazer um ligeiro movimento para trás com a lâmina extensora até
encostá-la na gota de sangue, deixando, então, que a gota se difunda
uniformemente, ao longo de toda a borda por capilaridade.
7) Levar a lâmina extensora para frente, de modo que ela arraste a gota de
sangue, que se estenderá numa camada delgada e uniforme. Evitar paradas ou
movimentos muito rápidos. Preparar uma lâmina por vez.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:
1) Discutir as propriedades tintoriais do núcleo, citoplasma e grânulos
corados.
O citoplasma das células procariontes é constituído por um líquido viscoso
composto principalmente por água.
2) Discutir a importância da revisão morfológica de esfregaços sanguíneos
pela microscopia, mesmo quando o hemograma é realizado de maneiraautomatizada.
O esfregaço sanguíneo é muito importante à medida que possibilita a
contagem de leucócitos.
AULA 4 ROTEIRO 1
Hemoglobina Corpuscular Média (HCM), responsável pela medida de
hemoglobina por glóbulo vermelho, a hemoglobina pode estar alterada para mais ou
menos, a depender das circunstâncias das hemácias, podendo estar microcíticas
(diminuídas) ou macrocíticas ( quando tem aumento); Concentração da
Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM), que consiste na avaliação da quantidade
de hemoglobina em 100 ml de hemácias; Índice anisocitose, é um dos parâmetros
de análise das hemácias, por meio do qual é observada a variação de tamanho
entre as hemácias; Hematócritos, consiste na avaliação da presença de glóbulos
vermelhos no sangue e sua quantidade no volume total de sangue.
PROCEDIMENTO:
1) Ligar o microscópio na tomada (verificar se é 110 volts) e acender a luz.
2) Girar o potenciômetro até o ponto máximo de luz.
3) Girar o revólver do microscópio de modo que a objetiva de menor (4x)
aumento fique em posição de uso.
4) Colocar a lâmina sobre a platina. Verificar se corresponde à superfície
que contém a camada de células.
5) Utilizando o charriot, centralizar o meio/cauda da lâmina (região em que
as hemácias estão regularmente dispersas).
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:
1. Discorrer sobre as principais patologias associadas à presença de
hemácias: microcíticas e hipocrômicas, macrocíticas, eliptócitos, crenadas,
esquizócitos, acantócitos, falciforme, estomatócitos e hemácia em alvo.
Talassemia, Esferocitose hereditária, infecções
2. Um analista, ao revisar um esfregaço sanguíneo, observou a presença de
hemácias microcíticas e hipocrômicas, e, ao mesmo tempo, hemácias macrocíticas.
Como será o VCM e HCM desse hemograma?
Ao mesmo número de hemácias podem corresponder valores de
hematócrito diferentes, conforme o estado de hidratação do indivíduo: desidratação
e redução no volume plasmático geram valores mais elevados
3. Ao analisar o esfregaço sanguíneo de um paciente, observou-se a
presença de hemácias em formato de foice. O paciente também realizou
eletroforese de hemoglobina. O paciente em questão é o número 1, 2 ou 3
está associado à anemia falciforme
AULA 4 ROTEIRO 2
Após a aula anterior trazer uma breve contextualização da série vermelha
vale fazer uma abordagem sintética sobre a série branca, a análise dos glóbulos
brancos permite informações sobre alterações qualitativas e quantitativas sobre os
mesmos. tal análise é feita por meio de observação microscópica. Os glóbulos
brancos podem ser considerados Granulócitos, dentre os quais estão os neutrófilos
(segmentados), eosinófilos e basófilos; Não granulócitos que abrange os linfócitos
(tipo B e tipo T) e monocitos (originam macrófagos).
PROCEDIMENTO:
1) Ligar o microscópio na tomada (verificar se é 110 volts) e acender a luz.
2) Girar o potenciômetro até o ponto máximo de luz.
3) Girar o revólver do microscópio de modo que a objetiva de menor (4x)
aumento fique em posição de uso.
4) Colocar a lâmina sobre a platina. Verificar se corresponde à superfície
que contém a camada de células.
5) Procurar uma região em que as hemácias estejam dispersas e seja
possível identificar os leucócitos com nitidez.
6) Focalizar as células com a objetiva de menor aumento, utilizando
inicialmente o parafuso macrométrico para facilitar a focalização. Ambos os olhos
devem estar abertos.
7) Melhorar o foco, usando parafuso micrométrico (foco fino).
8) Girar o revólver e mudar para a objetiva (10x), acertar o foco com o
parafuso micrométrico.
9) Utilizando o charriot, escolher a área. Manual de Estágio
10) Mudar para a objetiva de (40x) com cuidado para que a mesma não
atinja a lâmina ou quebre a lamínula.
11) Focalizar as células com o ajuste fino.
12) Girar o revólver, deixar sem objetiva e adicionar 1 gota de óleo de
imersão.
13) Girar o revólver e mudar para a objetiva (100x), acertar o foco com o
parafuso micrométrico.
14) Procurar a região na qual as células estão bem dispersas.
15) Proceder a contagem de cem células. Anotar cada tipo encontrado. Para
evitar erros de contagem (ou seja, contar a mesma célula em duplicata), adotar o
método em zigue-zague. Iniciar a contagem da região do corpo do esfregaço e ir em
direção à cauda. Identificar as alterações presentes.
ATIVIDADE DE FIXAÇÃO:
1. Imagine que o paciente que você realizou a contagem diferencial
apresenta leucócitos iguais a 10.000 mm3. Efetuar a contagem diferencial. Identificar
se há alterações quantitativas relativas e/ou absolutas.
2. R. F. M., 6 anos. Queixa principal: dores em todo o corpo há dois meses e
palidez progressiva há um mês. A criança apresenta, desde o início das dores, febre
baixa intermitente, cefaleia, vômitos frequentes, anorexia, perda de quatro quilos e
irritação, com prejuízo do sono. A mãe consultou uma pediatra, que prescreveu
sulfato ferroso, sem ter solicitado hemograma. Visto que não houve melhora, a mãe
levou a criança em nova consulta. O médico pediu um hemograma. Hemograma:
Hemoglobina: 6,7 g/dl Reticulócitos = 0,1% (0,5 a 1,5%) Leucócitos = 70.700 mm3
(3.800-11.000 mm3) Blastos: 76% Neutrófilos segmentados: 5% (40-78%)
(1.700-7.800) Linfócitos: 15% (20-50%) (1.000-4.500) Eosinófilos: 4% (1-5%)
(20-500) Basófilos: 0% (0-2%) (0-200) Plaquetas = 42.000 mm3 (150.000-400.000
mm3) O que podemos concluir do caso clínico? Justifique sua resposta. São
necessários exames complementares? Justifique sua resposta.
Tendo em vista que os eosinófilos estão abaixo dos valores de referência o
que pode indicar anemia falciforme, o exame indicado é a eletroforese da
hemoglobina.
CONCLUSÃO
As aulas foram muito produtivas, sendo de grande relevância para o
contexto do curso, agregando conhecimento sobre a área, bem como fazendo uma
abordagem importante sobre os exames laboratoriais, mais precisamente de
sangue, sendo essa uma experiência muito valiosa para o contexto da profissão, de
modo que são conhecimentos teóricos atrelados a uma prática que se é
experimentada mundialmente, a fim de agregar conhecimento prático aos
conhecimentos teóricos. vale acrescentar que as aulas práticas em questão
contribuem grandemente para a formação profissional.

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