Buscar

Aula 02 - Fármacos sistema respiratorio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 63 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fármacos que atuam nos Distúrbios respiratórios
Disciplina: FARMACOLOGIA aplicada a enfermagem
Prof. DR Alexandre fonseca
Objetivos das aula
Sistema Respiratório
Vias de Distribuição para o Pulmão
Asma
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC
Rinite Alérgica
Tosse
RELEMBRANDO
Controle voluntario
Controle involuntário
3
RELEMBRANDO
4
RELEMBRANDO
Pré-ganglionar
Pós- ganglionar
5
RELEMBRANDO
Fármacos Colinérgicos 
A farmacologia colinérgica trata das propriedades do neurotransmissor acetilcolina (ACh)
6
Receptores muscarínicos
Receptores acoplados a proteína G
Receptores nicotínicos
Canais iônicos 
RELEMBRANDO
Fármacos Adrenérgicos
Atuam em receptores que são estimulados pela norepinefrina (noradrenalina) ou pela epinefrina (adrenalina).
	Receptor 	Tecido-alvo	Mecanismo de ação
	Nicotínico 	Neurônios pós-ganglionares SNS	Entrada de íons Na+ (ionotrópico)
	α e β adrenérgicos	Todos os órgãos efetores do SNS	Segundos mensageiros (inibição ou excitação) (metabotrópico)
7
RELEMBRANDO
8
Farmacologia pulmonar
Fármacos que atuam no pulmão
Efeito dos fármacos sobre vias respiratória
Terapia para obstrução de vias respiratórias
Asma, rinite, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ...
9
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
Nariz 
Cavidade Nasal
Faringe
Laringe
Traqueia
Brônquios 
Pulmões
Sistema Respiratório Superior
Sistema Respiratório Inferior
10
Vias de distribuição para o pulmão
Via oral, parenteral e inalação
Depende do fármaco e da doença respiratória
11
Via inalatória 
A inalação é o modo preferido de distribuição de muitos fármacos com um efeito direto sobre as vias respiratórias, particular mente para a asma e DPOC.
Alguns medicamentos somente são distribuídos por essa via
β2 agonistas e corticosteroides: reduzir os efeitos colaterais sistêmicos
ATB paciente com sepse respiratória crônica (fibrose cística) 
Os pacientes devem ser instruídos para inalar de modo lento e profundo imediatamente antes e durante a atuação do inalador, para evitar a deposição do fármaco na mucosa laríngea, em vez da musculatura lisa dos brônquios
12
Via inalatória 
ASMA
Doença inflamatória crônica das vias respiratórias caracterizada pela ativação de mastócitos, infiltração de eosinófilos e linfócitos T auxiliares 2 
Broncoconstrição aguda causando encurtamento da respiração, tosse, tensão torácica, respiração ruidosa e rápida.
14
ASMA
A ativação de mastócitos por *alergênios e estímulos físicos libera mediadores broncoconstritores, como a histamina, leucotrieno D4 e prostaglandina D2, que causam broncoconstricção.
Broncoconstrição por contração de músculos lisos brônquicos, inflamação da parede brônquica e aumento na secreção de muco
*Exposição a alérgenos, exercício, estresse e infecções respiratórias.
15
ASMA
A inflamação crônica pode levar a mudanças estruturais nas vias respiratórias, como aumento do número e tamanho das células do músculo liso das vias respiratórias, vasos sanguíneos e células secretoras de muco. 
Uma miríade de células infl amatórias é recrutada e ativada nas vias respiratórias, onde liberam múltiplos mediadores infl amatórios, que também podem surgir de células estruturais. Esses mediadores levam à broncoconstrição, exsudação plasmática e edema, vasodilatação, hipersecreção de muco e ativação de nervos sensoriais. A infl amação crônica leva a alterações estruturais, incluindo fi brose subepitelial (espessamento da membrana basal), hipertrofi a do músculo liso das vias respiratórias e hiperplasia, angiogênese e hiperplasia de células secretoras de muco
16
ASMA
17
ASMA
Geralmente começa no início da infância, pode desaparecer durante a adolescência e reaparecer na idade adulta
Asma é essencialmente incurável
Resposta terapêutica a broncodilatadores e corticosteroides. 
Gravidade da asma em geral não muda
pacientes com asma leve raramente evoluem para asma grave e pacientes com asma grave geralmente a têm desde o início, embora alguns pacientes, par ticular mente com asma de início tardio, apresentem uma perda progressiva da função pulmonar como pacientes com DPOC
18
ASMA tratamento
Diminuir a intensidade e a frequência dos sintomas e o grau de limitações que o paciente apresenta devido a esses sintomas.
Medicação de “alívio rápido” para tratar os sintomas agudos.
 Controle de longo prazo objetiva reverter e prevenir a inflamação das vias aéreas
19
ASMA tratamento
20
ASMA tratamento
β2-agonistas adrenérgicos
Inalação relaxa os músculos das vias respiratórias
Alivio rápido dos sintomas ou tratamento auxiliar dos sintomas
A inalação dos β2-agonistas é o tratamento broncodilatador de escolha na asma porque eles são os broncodilatadores mais eficazes e têm efeitos colaterais mínimos quando utilizados corretamente
21
ASMA tratamento
β2-agonistas adrenérgicos – Alivio Rápido
Ação em 5-30 min, alivio de 4 a 6 horas
Tratamento sintomático do broncoespasmo e dão alívio rápido na broncoconstrição aguda.
Não tem efeito anti-inflamatório por isso não deve ser usados como terapêutica única em pacientes com asma crônica
Indicado para pacientes com asma intermitente ou broncoespasmo induzido por exercício.
22
ASMA tratamento
β2-agonistas adrenérgicos – Alivio Rápido
Salbutamol e o levossalbutamol.
Efeitos adversos: taquicardia, hiperglicemia, hipopotassemia, hipomagnesemia e tremores musculares. São minimizados quando os fármacos são administrados por inalação.
23
ASMA tratamento
β2-agonistas adrenérgicos – Longo Prazo
Salmeterol e formoterol 
Broncodilatação pelo menos 12 horas
Monoterapia não é indicada, associação com medicamento para controle da asma
Efeitos adversos: taquicardia, hiperglicemia, hipopotassemia , hipomagnesemia e tremores musculares
24
RELEMBRANDO
25
ASMA tratamento
EFEITOS COLATERAIS
26
ASMA tratamento
Salbutamol e o levossalbutamol/ Salmeterol e formoterol 
O desenvolvimento de β2-agonistas é baseado em substituições na estrutura de catecolaminas da norepinefrina e epinefrina (Capítulo 12). O anel catecol consiste em grupos hidroxila nas posições 3 e 4 do anel de benzeno (Figura 36-4). A norepinefrina difere da epinefrina apenas no grupo amina terminal; em geral, uma maior modifi cação nesse local confere seletividade do receptor β. Uma nova substituição do terminal amina resultou em seletividade do receptor β2, como no salbutamol (albuterol) e terbutalina
27
ASMA tratamento
Corticosteroides
Controle de longo prazo em pacientes com algum grau de asma persistente
Produz efeito anti-inflamatório direto nas vias aéreas
São considerados terapia de primeira linha em todos os pacientes, exceto aqueles com doença mais branda.
28
ASMA tratamento
Corticosteroides
Inalação não afeta diretamente o musculo liso das vias
Diminui a cascata respiratória
Reverte o edema de mucosa
Diminui a permeabilidade dos capilares 
Inibe a liberação de leucotrienos.
29
ASMA tratamento
30
ASMA tratamento
Corticosteroides
Inalação
Oral/sistêmico 
Os pacientes com agravamento da asma (estado asmático) podem precisar de metilprednisolona por via intravenosa (IV) ou prednisona por via oral para diminuir a inflamação das vias aéreas
Os pacientes com agravamento da asma (estado asmático) podem precisar de metilprednisolona por via intravenosa (IV) ou prednisona por via oral para diminuir a inflamação das vias aéreas
31
ASMA tratamento
Corticosteroides
32
ASMA tratamento
Fármacos alternativos
Fármacos uteis em paciente com asma mal controlada no tratamento convencional ou efeitos adversos.
Devem ser utilizados juntos com os corticosteroides
33
ASMA tratamento
Modificadores de Leucotrienos
Leucotrieno é um potente atraidor químico de neutrófilos e eosinófilos
Via oral
Inibem o efeito broncoconstritor
34
ASMA tratamento
Modificadores de Leucotrienos
Efeitos adversos: 
Disfunção hepática ( casos raros) – controledas enzimas hepaticas
Síndrome de Churg-Strauss 
síndrome de Churg-Strauss é uma vasculite muito rara que pode afetar o coração, nervos periféricos e rins e está associada ao aumento de eosinófi los circulantes e asma
35
ASMA tratamento
Cromolina
Anti inflamatorio inibe a desgranulação e a liberação de histamina dos mastócitos
Asma leve e persistente
Nebulização
Dose 3 a 4 x ao dia
Os efeitos adversos são mínimos e incluem tosse, irritação e gosto desagradável.
36
ASMA tratamento
Teofilina
Broncodilatador 
Asma crônica
Anti- inflamatoria 
Dosagens excessivas podem causar convulsões ou arritmias potencialmente fatais
37
ASMA tratamento
Teofilina
Broncodilatador 
Asma crônica
Anti- inflamatoria 
Uso oral
Dosagens excessivas podem causar convulsões ou arritmias potencialmente fatais
38
ASMA tratamento
Omalizumabe
Anticorpo monoclonal derivado de DNA recombinante que se liga seletivamente à imunoglobulina E (IgE) humana
Diminui a ligação do IgE ao seu receptor na superfície dos mastócitos e basófilos
Limita a liberação de mediadores da resposta alérgica
Asma persistente moderada ou grave
Elevado custo
Via subcutânea
Efeitos adversos incluem reação anafilática grave (rara), artralgias e urticária 
39
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA -DPOC
Obstrução crônica e irreversível do fluxo aéreo 
Inflamação com predominância de neutrófilos , macrófagos e linfócitos T citotóxicos
Fibrose e enfisema (destruição das paredes do parênquima) 
Sintomas: tosse, produção excessiva de muco, compressão torácica, falta de ar, dificuldade de dormir e fadiga 
40
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA -DPOC
Ainda que os sintomas sejam similares aos da asma, a característica irreversível da obstrução ao fluxo de ar da DPOC é uma das diferenças mais significativas entre as doenças.
41
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA -DPOC
Sintomas são similares aos da asma, a característica irreversível da obstrução ao fluxo de ar da DPOC é uma das diferenças mais significativas entre as doenças.
Broncodilatadores são a base dos tratamentos
Resistente a corticosteroides
42
DPOC TRATAMENTO
Broncodilatadores
β2-agonistas adrenérgicos 
Anticolinérgicos (ipratrópio e tiotrópio)
Aumentam o fluxo aéreo, aliviam os sintomas e diminuem a taxa de exacerbações
43
DPOC TRATAMENTO
44
DPOC TRATAMENTO
β2-agonistas adrenérgicos
Inalação relaxa os músculos das vias respiratórias
Alivio rápido dos sintomas ou tratamento auxiliar dos sintomas
45
DPOC TRATAMENTO
46
DPOC TRATAMENTO
Anticolinérgicos
Antagonistas competitivos da ligação de ACh a receptores colinérgicos muscarínicos, 
Bloqueiam os efeitos de ACh endógena em receptores muscarínicos, incluindo o efeito constritor direto sobre o músculo liso brônquico mediado através da
47
RELEMBRANDO
Fármacos Colinérgicos 
A farmacologia colinérgica trata das propriedades do neurotransmissor acetilcolina (ACh)
48
Receptores muscarínicos
Receptores acoplados a proteína G
Receptores nicotínicos
Canais iônicos 
RELEMBRANDO
49
DPOC TRATAMENTO
Anticolinérgicos
Sua eficácia prevista decorre do papel desempenhado pelo sistema nervoso parassimpático na regulação do tônus broncomotor
50
DPOC TRATAMENTO
Corticosteroides
Acrescimento de corticosteroide associado ao um broncodilatador pode melhorar sintomas, a função pulmonar e a qualidade de vida.
Seu uso está associado ao aumento do risco de pneumonia
Orais não são recomendados para tratamento de longa duração
51
DPOC TRATAMENTO
52
DPOC TRATAMENTO
Roflumilaste
Inibidor da fosfodiesterase-4 
Uso oral
Diminuir as exacerbações em pacientes com bronquite crônica grave
Reduz a inflamação
Efeito adversos: náuseas, êmese, diarreia e cefaleia
53
Rinite alérgica
Inflamação das membranas mucosas do nariz 
Espirros, prurido nasal e ocular, rinorreia aquosa, congestão nasal e, algumas vezes, tosse.
Inalação de um alérgeno (como pó, pólen ou pelos de animais)
Mastócitos liberam mediadores como histamina que promove espasmo bronquiolar, espessamento da mucosa por edema e infiltração celular 
54
Rinite alérgica
55
Rinite alérgica - TRATAMENTO
Anti-histamínicos (bloqueadores do receptor H1)
São mais eficazes na prevenção dos sintomas do que no tratamento após o aparecimento dos sintomas
Anti-histamínicos de primeira geração difenidramina e clorfeniramina não são preferidos por efeitos adversos de sedação
Anti-histamínicos de segunda geração fexofenadina, loratadina, desloratadina, cetirizina e azelastina intranasal são mais bem tolerados
56
Rinite alérgica - TRATAMENTO
Corticosteroides
Corticosteroides intranasais, como beclometasona, budesonida, fluticasona, ciclesonida, mometasona e triancinolona
Medicamento mais eficazes 
A absorção sistêmica é mínima, e os efeitos adversos do tratamento intranasal dos corticosteroides é localizado. 
Irritação e sangramento nasal, dor de garganta e raramente candidíase
57
Rinite alérgica - TRATAMENTO
Agonistas α-adrenérgicos
Curta ação
Descongestionante nasal
Fenilefrina
Contraem as arteríolas dilatadas na mucosa nasal e reduzem a resistência das vias aéreas.
Aerossol, esses fármacos apresentam um início de ação rápido e poucos efeitos sistêmicos. 
58
Rinite alérgica - TRATAMENTO
Agonistas α-adrenérgicos
Formulações intranasais de agonistas α-adrenérgicos não devem ser usadas por mais de 3 dias, pelo risco de congestão nasal de rebote (rinite medicamentosa). 
Não é utilizada no tratamento de rinite alérgica de longa duração
59
TOSSE
Mecanismo de defesa
Resfriado, sinusite, doença respiratória, infecção bacteriana
Antes de combater a tosse, é importante identificar suas causas para assegurar que o tratamento antitussivo é apropriado.
60
TOSSE
OPIOIDES
Codeína: diminui a sensibilidade ao centro da tosse no SNC e diminui a secreção da mucosa. Efeitos adversos comuns: constipação, disforia e fadiga
Dextrometorfano: é um derivado sintético da morfina que não tem efeito analgésico em dosagens antitussivas
Expectorante Guaifenesina: associação de ambos
POTENCIAL DE VICIAL
61
TOSSE
BENZONATATO
Suprime o reflexo da tosse por ação periférica
Anestesia os receptores de estiramento localizados nas passagens respiratórias, nos pulmões e na pleura. 
Efeitos adversos localizados podem ser particularmente problemáticos se as cápsulas são rompidas ou mascadas e o fármaco entra em contato direto com a mucosa oral. 
POTENCIAL DE VICIAL
62
obrigadO

Continue navegando

Outros materiais