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ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL Espectrofotometria de absorção molecular INTRODUÇÃO • Técnica de determinação da concentração de espécies químicas mediante a absorção de energia radiante (luz). • A luz é uma fonte de energia, caracterizada pelos diversos comprimentos de onda e que apresenta a propriedade de interagir com a matéria, sendo que parte de sua energia é absorvida pelos elétrons da eletrosfera dos átomos constituinte das moléculas. INTRODUÇÃO • O princípio de espectrofotometria é deixar incidir luz em uma molécula e detectar a quantidade de luz que foi transmitida pela espécie. • O instrumento usado na espectrofotometria UV/VIS é chamado de espectrofotômetro. • Uma amostra é inserida no caminho óptico do aparelho e luz UV e/ou visível em um certo comprimento de onda é incidida na amostra e o espectrofotômetro mede o quanto de luz foi transmitida. ABSORÇÃO DE RADIAÇÃO • A absorção de radiação depende da estrutura da molécula e é característica para cada substância química. • A cor das substâncias se deve a absorção de certos comprimentos de ondas da luz branca que incide sobre elas, deixando transmitir aos nossos olhos apenas aqueles comprimentos de ondas não absorvidos. ABSORÇÃO DE RADIAÇÃO • A região do visível compreende comprimentos de onda que vão de 400 a 800 nm. ABSORÇÃO DE RADIAÇÃO • Quando um feixe de luz policromática (luz branca) incide um objeto, este meio material irá absorver certos comprimentos de onda, transmitindo os comprimentos de onda não absorvidos, os quais são percebidos como uma cor. • Esta radiação transmitida é definida como complementar à cor absorvida. ABSORÇÃO DE RADIAÇÃO A cor vista em um objeto é devido aos comprimentos de onda transmitidos. Os demais comprimentos de onda são absorvidos. ABSORÇÃO DE RADIAÇÃO • Quando um feixe de radiação eletromagnética atravessa uma camada transparente de um material, certas freqüências são absorvidas. • Nesse processo a energia eletromagnética é transferida para átomos, íons ou moléculas que compõem a amostra. A absorção promove essas partículas do estado fundamental para um ou mais estados excitados de maior energia. • A quantidade de energia da radiação incidente que não foi absorvida é transmitida da solução. ABSORÇÃO DE RADIAÇÃO E Colisão e absorção do fóton Fótons de radiação incidente energia e- em orbital preenchido promoção Fótons não absorvidos Absorção de radiação ABSORÇÃO DE RADIAÇÃO • Um cromóforo ou grupo cromóforo é a parte ou conjunto de átomos de uma molécula responsável por sua cor. • Substância que tem elétrons capazes de absorver luz na região do visível. Corante Vermelho Congo Cromóforo PRINCÍPIOS DA TÉCNICA • Um feixe de luz com intensidade P0 é incidido sobre uma região de uma solução que contém os átomos capazes de absorver parte dessa radiação; • Após passar pela região, ele terá uma nova intensidade P, menor do que P0, pois uma parte da luz foi absorvida. • A nova intensidade, que é transmitida, é medida pelo detector. PRINCÍPIOS DA TÉCNICA • Como P depende de P0, há que se garantir que P0 é sempre igual nas diferentes medições. • A intensidade de P depende da intensidade de P0, da concentração dos átomos na região, da distância percorrida pelo feixe de luz, do λ que incide e, é claro, do tipo de átomo ou molécula. • Mede-se a razão P/ P0. Essa razão é chamada de transmitância (T), definida como: T = P/P0. • Utiliza-se também a porcentagem de transmitância (%T), onde %T = 100 T. Os valores de T vão de 0 a 1, e a porcentagem de T vai de 0 a 100. PRINCÍPIOS DA TÉCNICA • A transmitância não estabelece uma relação linear com a concentração, mas sim uma relação exponencial inversa. 0 1 2 3 4 5 6 7 8 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 T ra n s m it â n c ia Concentração, mg L -1 T = 10 -k.c PRINCÍPIOS DA TÉCNICA • Alguns fatores como pequenas dispersões e reflexão da radiação na cubeta e na solução prejudicam a análise da amostra. PRINCÍPIOS DA TÉCNICA • SOLUÇÃO: a leitura da solução de interesse é feito contra uma outra solução conhecida como “branco”. • A solução “branco” contém todas as espécies que fazem parte da solução com exceção dos átomos ou moléculas absorventes (espécie de interesse). • É usada para definir absorbância zero; Abranco = 0. Utilizando-se essa solução em comparação com a solução da amostra, garante-se que todos os sinais de absorbância são resultantes do analito. LEI DE LAMBERT-BEER • Em certas condições, a intensidade da luz transmitida obedece à lei de Lambert-Beer como mostrado na equação a seguir: T = I/I0 = 10 -abc onde: a é uma constante característica do soluto (absortividade); b a distância que a luz atravessa; c a concentração da solução. LEI DE LAMBERT-BEER • O valor de transmitância pode ser convertido em absorbância através da seguinte relação: A = -log(T) • Como a lei de Lambert-Beer é válida, a absorbância A é igual a .b.c e é proporcional à concentração, tornando o espectrofotômetro um medidor de concentração seletivo para a molécula que tem um pico de absorção no comprimento de onda sob estudo. LEI DE LAMBERT-BEER A = .b.c = absortividade molar; b = percurso ótico, cm; c = concentração da espécie absorvente, mol L-1. • Esta equação é a base matemática da análise quantitativa na espectrofotometria de absorção. LEI DE LAMBERT-BEER VALIDADE DA LEI DE BEER - Efeitos de espalhamento, reflexão e refração são desprezíveis pois são compensados pela utilização da solução do “branco”; - A concentração do soluto é pequena suficiente para que as moléculas dissolvidas atuem de forma independente; - O caminho óptico a ser percorrido é constante. LEI DE LAMBERT-BEER • Através da Lei de Beer observa-se que a absorbância de uma determinada espécie é diretamente proporcional à concentração do analito, portanto essa relação é linear. ESPECTRO DE ABSORÇÃO • O espectro de absorção fornece informações qualitativas e quantitativas sobre o método estudado. • A primeira etapa do desenvolvimento de um método espectrofotométrico para a determinação de uma espécie de interesse presente no meio é a obtenção do espectro de absorção. • Esse espectro é montado fazendo-se a leitura de absorbância da amostra contendo o analito padrão em diferentes comprimentos de onda. • Com o espectro em mãos, observa-se o valor de comprimento de onda no qual a espécie apresenta maior valor de absorbância e, então, a partir deste valor de λ é que serão feitas as leituras de absorbância para a construção da curva de calibração. ESPECTRO DE ABSORÇÃO λ de máxima absorção = 560 nm CALIBRAÇÃO • A calibração determina a relação entre a resposta analítica e a concentração do analito. • A calibração de uma metodologia pode ser feita basicamente por dois métodos: - Método da curva de calibração - Método da adição de padrão CALIBRAÇÃO MÉTODO DA CURVA DE CALIBRAÇÃO • Padrões externos são empregados para calibrar instrumentos quando não há efeitos interferentes advindos da matriz. • Uma série de padrões externos contendo o analito em concentrações conhecidas é preparada. • A calibração é realizada pela obtenção do sinal de absorbância como uma função da concentração conhecida do analito. • Essas medidas são feitas no comprimento de onda de máxima absorbância do analito e colocadas em uma tabela. • Uma curva de calibração (curva analítica) é então preparada, construindo-se um gráfico a partir dos dados e traçando-se, em seguida, a melhor reta que passa por estes pontos ou ajustando-os a uma equação matemática adequada. CALIBRAÇÃO CALIBRAÇÃO CALIBRAÇÃO • O próximo passo é fazer a leitura de absorbância da espécie que não se conhece a concentração. • A partir do valor de absorbância lido do espectrofotômetro, este é ajustado na curva analítica da seguinte forma: no ponto que corresponde a este valor de absorbância, uma reta é traçada até a curva analítica; na sequência uma outra linha vertical é traçada neste ponto até tocar o eixo x(que corresponde à concentração da espécie de interesse). Esse ponto do eixo x encontrado corresponde à concentração da espécie no meio. CALIBRAÇÃO • Valor de absorbância da amostra: 0,150 • Interpolação gráfica 5,35.10-5 mol L-1 CALIBRAÇÃO • Método dos mínimos quadrados: melhor exatidão • Obter a equação da reta substituindo o valor de absorbância em y para encontrar o valor da concentração em x. A = 2587,6 CCd(II) + 0,012 A = 2587,6 CCd(II) + 0,012 0,150 = 2587,6 CCd(II) + 0,012 CCd(II) = 5,33.10 -5 mol L-1 CALIBRAÇÃO MÉTODO DA ADIÇÃO DE PADRÃO • O método da adição de padrão é muito útil na análise de amostras complexas nas quais o efeito de matriz é significativo. • A matriz é o meio no qual se encontra a espécie de interesse (analito) que será analisado. • Ex: sangue, tinta, solo, leite, bebidas, dentre outras. CALIBRAÇÃO MÉTODO DA ADIÇÃO DE PADRÃO • Toma-se inicialmente uma alíquota de volume conhecido da amostra e faz-se uma diluição a um certo volume final e mede-se a absorbância. • Em seguida, toma-se outra alíquota da amostra de mesmo volume e adiciona-se certo volume de solução padrão de concentração conhecida e dilui-se ao mesmo volume final e mede-se a absorbância. • Esse último procedimento é realizado mais algumas vezes com concentrações diferentes da solução padrão e os valores de absorbância são medidos e listados em uma tabela. • Em seguida esses valores tabelados são colocados em um gráfico e a reta é extrapolada até tocar o eixo x. CALIBRAÇÃO MÉTODO DA ADIÇÃO DE PADRÃO Alíquotas de 10 mL de uma amostra de água natural foram pipetados para balões volumétricos de 50,00 mL. Volumes exatos de 0,00; 5,00; 10,00; 15,00 e 20,00 mL de uma solução padrão contendo 11,1 ppm de Fe3+ foram adicionados em cada balão, seguidos de excesso de íon tiocianato para formar um complexo de coloração vermelha. Após a diluição ao volume do balão, as respostas de absorbância para cada uma das cinco soluções foram respectivamente: 0,240; 0,437; 0,621; 0,809; e 1,009. Calcule a concentração de Fe3+ na amostra. CALIBRAÇÃO MÉTODO DA ADIÇÃO DE PADRÃO CALIBRAÇÃO MÉTODO DA ADIÇÃO DE PADRÃO • Utilizando-se a equação da reta têm-se que quando y = 0 o valor de x corresponde à concentração de Fe3+ presente na amostra, por isso: A = 0,1721.Cferro + 0,2412 0 = 0,1721.Cferro + 0,2412 |Cferro | = 1,40 ppm • Essa é a concentração de Fe3+ presente no primeiro balão (no qual não foi adicionado Fe3+) após a diluição. Foram diluídos 10 mL de amostra de água em um balão de 50 mL, ou seja, o fator de diluição é 5 (50/10), ou seja, a amostra encontra-se 5 vezes mais concentrada e, então, a concentração de Fe3+ na amostra é 1,40 x 5 = 7,00 ppm. MISTURA DE CROMÓFOROS • Esse método é utilizado quando se quer analisar duas espécies misturadas que absorvem na região do visível. • Os espectros de absorção desses cromóforos vão se sobrepor numa determinada faixa de comprimento de onda. MISTURA DE CROMÓFOROS • No λmax de x existe uma contribuição de y e no λmax de y existe uma contribuição de x. Neste caso, em cada λ o valor de absorbância total corresponde a AX + AY. • A partir disso, escolhe-se os λmax de cada um dos compostos, onde cada um deles tem a maior sensibilidade. Pela Lei de Beer, a contribuição de cada um deles para a absorbância total em cada comprimento de onda será: A = AX + AY MISTURA DE CROMÓFOROS DESVIOS DA LEI DE BEER • Quando a absorbância varia de uma maneira não- linear em relação à concentração, há um desvio da lei de Lambert-Beer. • Na derivação da lei de Beer as seguintes condições devem ser obedecidas: a radiação incidente deve ser monocromática, os centros absorventes atuam independentemente e a absorção ocorre em um volume de seção transversal uniforme. • Os desvios na Lei de Beer são de dois tipos: Reais (envolve as limitações da Lei de Beer) e Aparentes (desvios relacionados a instrumentação e manipulação). DESVIOS DA LEI DE BEER DESVIOS DA LEI DE BEER DESVIOS REAIS a) Interação entre os centros absorventes: a Lei de Beer assume que os centros absorventes não atuam entre si ou com outras espécies; isto faz com que a mesma seja aplicável principalmente a soluções diluídas, em concentração < 0,010 mol L-1. b) Elevada concentração do analito: em soluções muito concentradas a Lei de Beer não se aplica pois a distância média entre as moléculas diminui a ponto das interações soluto-soluto ou soluto solvente afetar a capacidade do analito absorver em um determinado comprimento de onda da radiação. DESVIOS DA LEI DE BEER DESVIOS APARENTES a) Radiação incidente não é monocromática: a radiação é considerada não monocromática quando contém uma faixa larga de λ (banda maior que 5 nm). Ex: Quando o espectro de absorção do analito é estreito e a banda de radiação passante pela célula é larga. Resultado: desvio negativo. Solução para o problema: utilizar instrumento com banda espectral passante mais estreita. Empregar, por exemplo, instrumento com uma largura de banda de 2 nm. DESVIOS DA LEI DE BEER b) Quando o composto de interesse emite sinal de fluorescência: o fenômeno da fluorescência molecular ocorre quando um composto re-emite a energia radiante absorvida ao invés de convertê-la em calor. Resultado: desvio negativo pois chega mais radiação ao detector que o esperado. Solução para o problema: posicionar um filtro ótico entre a célula e o detector para absorver F e deixar passar apenas a radiação I. DESVIOS DA LEI DE BEER c) Radiação espúria atinge o detector: essa radiação resulta de espalhamentos e reflexões na superfície dos espelhos ou grades do equipamento. Resultado: desvio negativo pois chega mais radiação ao detector que o esperado. Solução para o problema: blindar melhor o equipamento para evitar que o detector perceba qualquer tipo de radiação que não seja proveniente do percurso ótico. DESVIOS DA LEI DE BEER d) Reflexão e espalhamento da radiação incidente: quando a radiação é espalhada e desviada, esta não chega ao detector, dando a falsa impressão que foi absorvida pelo analito no meio. Resultado: desvio positivo. Solução para o problema: evitar material insolúvel na solução em estudo. DESVIOS DA LEI DE BEER e) Desvio causado por alterações no equilíbrio químico: durante as análises, em algumas situações, algumas reações químicas podem ocorrer em paralelo e fazer com que ocorra um aumento ou dimuição da concentração da espécie de intereese no meio. Isso faz com o sinal analito sofra mudanças. Resultado: desvio negativo ou positivo, depende da espécie em estudo. Soluções para o problema: tamponar o meio; trabalhar em meio fortemente ácido ou em meio fortemente alcalino. DESVIOS DA LEI DE BEER f) Riscos nas paredes da célula: Resultado: Sinal de absorbância erroneamente elevado devido ao desvio da radiação. Solução: Recomenda-se a troca das cubetas. DESVIOS DA LEI DE BEER g) Sujeira nas paredes da célula: Má manipulação das células onde as marcas dos dedos de gordura são deixadas nas paredes da cubeta. Resultado: Sinal de absorbância erroneamente elevado. Soluções para o problema: Manter a área na qual passará a radiação na cubeta sempre limpa. DESVIOS DA LEI DE BEER h) Ângulo de incidência da radiação sobre a célula espectrofotométrica diferente de 90o: erro na leitura do sinal de transmitância provocado pelo mau posicionamento da cubeta espectrofotométrica no compartimento de amostras. Resultado: Sinal de absorbância erroneamente elevado. Solução para o problema: Melhorar o posicionamento da cubeta em relação ao feixe ótico. INSTRUMENTAÇÃO Os espectrofotômetros são instrumentos compostos por: • Fonte de radiação eletromagnética; • Sistema de seleção da faixa espectral; • Compartimento para receber a solução; • Detector; • Processador de sinal; • Dispositivo de leitura. INSTRUMENTAÇÃO FONTES DE RADIAÇÃO • As fontes de radiação são responsáveis pela emissão de radiação eletromagnética. • A fonte de radiação (comumente chamada de lâmpada) ideal para um espectrofotômetroé aquela que apresenta uma intensidade aproximadamente constante em toda faixa de comprimento de onda de operação, com pouco ruído e longo período de estabilidade. • As fontes que são comumente usadas nos espectrofotômetros são: as lâmpadas de deutério e as de tungstênio. INSTRUMENTAÇÃO FONTES DE RADIAÇÃO • As lâmpadas de deutério são utilizadas para excitação na região do ultravioleta, (espectro de emissão na região entre 160 e 380 nm) e as de tungstênio para excitação na região do visível e infravermelho próximo (espetro de emissão na região entre 380 e 2500 nm). INSTRUMENTAÇÃO SELETORES DE FAIXA ESPECTRAL • O seletor de faixa espectral nos espectrofotômetros é o monocromador. Este aparato tem como função selecionar um feixe de radiação monocromático capaz de variar dentro de ampla faixa do espectro. Componentes essenciais de um monocromador: • Fenda de entrada da radiação (direciona a radiação incidente sobre um primeiro espelho, fornecendo uma imagem ótica retangular), • Sistema colimador (primeiro espelho que reflete um feixe paralelo da radiação incidente, que foi direcionada pela fenda de entrada, sobre um sistema de dispersão); • Sistema de dispersão (dispersa a radiação refletida pelo espelho em diferentes comprimentos de onda); • Lente focalizadora (responsável por focalizar a radiação de comprimento de onda desejado na fenda de saída); • Fenda de saída da radiação (responsável pelo isolamento da banda espectral desejada que será incidida sobre a amostra contida em uma cubeta). INSTRUMENTAÇÃO MONOCROMADOR GRADE DE DIFRAÇÃO INSTRUMENTAÇÃO CÉLULA ESPECTROFOTOMÉTRICA • A célula espectrofotométrica, também conhecida como cubeta, é o compartimento no qual a solução a ser analisada é colocada para análise. As células mais utilizadas são as cubetas com percurso óptico de 1 cm. INSTRUMENTAÇÃO CÉLULA ESPECTROFOTOMÉTRICA • Os principais materiais de construção das cubetas são: quartzo, vidro e plástico. Dependendo da região do espectro na qual se opera, escolhe-se a cubeta de material mais adequado. INSTRUMENTAÇÃO DETECTORES • O detector tem como função transformar o sinal de radiação incidente em sinal de corrente elétrica. • Principal tipo de detector: fotomultiplicadora. • Um tubo fotomultiplicador é formado por um tubo de vidro ou de quartzo sob vácuo, no qual existe um conjunto de placas metálicas interligadas com carga positiva, os fotodinodos, sucessivamente, em potencial crescente. INSTRUMENTAÇÃO DETECTORES • Quando a radiação incide sobre estas placas metálicas elas induzem uma corrente elétrica. Em função do fato destas placas estarem interligadas e de uma diferença de potencial elétrico estar sendo aplicada entre elas, esta fotocorrente é amplificada por um circuito eletrônico adequado, de modo que um sinal de corrente elétrica pode ser detectado e registrado. INSTRUMENTAÇÃO REGISTRADOR DE SINAL • O sistema de registro de sinal é um transdutor que converte o sinal processado num sinal compreensível ao operador. Em alguns casos, o sistema de registro já fornece a concentração do analito. • No espectrofotômetro o sinal de corrente é convertido em tensão e o resultado é mostrado na forma de sinal de transmitância ou absorbância em um mostrador digital. TIPOS DE ESPECTROFOTÔMETROS Os espectrofotômetros podem ser divididos em dois tipos: • FEIXE SIMPLES • FEIXE DUPLO TIPOS DE ESPECTROFOTÔMETROS • Ambos os equipamentos operam segundo o mesmo princípio e se utilizam dos mesmos componentes; • A principal diferença reside no fato que em um espectrofotômetro de feixe simples toda a radiação incidida passa pela amostra e, dessa forma, o ajuste do branco é feito no equipamento e em seguida a leitura do valor de absorbância da amostra é lido no equipamento. TIPOS DE ESPECTROFOTÔMETROS TIPOS DE ESPECTROFOTÔMETROS • Em um de feixe duplo as leituras do branco e da amostra são feitos simultaneamente pois a radiação incidida passa por um divisor de feixe o qual alternadamente direciona o feixe de luz para a amostra ou para uma cela de referência várias vezes por segundo. • Ganha-se em operacionalidade em um equipamento com feixe duplo pois a obtenção de um espectro em determinado intervalo de comprimento de onda ocorre em poucos minutos. TIPOS DE ESPECTROFOTÔMETROS
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