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Ação de Execução de alimentos npj

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AO DOUTO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE SÃO GONÇALO
Processo: 0006130-02.2021.8.19.0087
Davi Willian Correia Evangelista, menor impúbere, representado por sua genitora Rosemere Correia, brasileira, desempregada, solteira, CPF inscrita sob o n° 117.820.917-26, RG n° 30.089.130-6 – DETRAN, residente e domiciliada na Rua Itu, lote: 09, quadra: 144, casa: 02, CEP : 24.724-180, Bairro Monjolos, São Gonçalo – RJ, endereço eletrônico: merycorreiajoiarara@gmail.com, telefone : (21) 97398-0443, vem, respeitosamente, na presença de Vossa Excelência, propor o
Cumprimento de Alimentos Provisórios 
 Em fase de Washington Luís Silva Evangelista, brasileiro, barbeiro, solteiro, domiciliado na Rua João Cesário, n° 104, CEP: 24.710-380, Bairro Alcântara, São Gonçalo – RJ, telefone: (21) 99243-5064, pelos fatos e motivos que passa a expor.
Dos Fatos
 Trata-se de ALIMENTOS PROVISÓRIOS devidos por força de decisão judicial proferida em decisão de fls. 42, onde os alimentos provisórios fixados são de vinte por cento (20%) dos rendimentos líquidos do Alimentante, caso o alimentante não possua vínculo empregatício, os provisórios serão equivalentes ao percentual de trinta e oito por cento (38%) do Salário-mínimo vigente à época do pagamento, devendo ser entregue à RL da parte autora, até o dia 05 (cindo) de cada mês. 
 Porém, desde dezembro de 2021, o requerido não deposita o valor determinado, não havendo outra opção, senão o ajuizamento da presente ação.
Do Direito
 Dentro da sistemática do tema, a regra processual elencada no artigo 528 do código de processo civil, proporciona meios hábeis para se promover a execução dos alimentos fixados em decisão interlocutória, bem como as consequências de seu descumprimento.
Art. 528.  No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o executado pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo.
§1º Caso o executado, no prazo referido no caput, não efetue o pagamento, não prove que o efetuou ou não apresente justificativa da impossibilidade de efetuá-lo, o juiz mandará protestar o pronunciamento judicial, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 517.
§2º Somente a comprovação de fato que gere a impossibilidade absoluta de pagar justificará o inadimplemento.
§3º Se o executado não pagar ou se a justificativa apresentada não for aceita, o juiz, além de mandar protestar o pronunciamento judicial na forma do § 1º, decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses.
§4º A prisão será cumprida em regime fechado, devendo o preso ficar separado dos presos comuns.
§5º O cumprimento da pena não exime o executado do pagamento das prestações vencidas e vincendas.
§6º Paga a prestação alimentícia, o juiz suspenderá o cumprimento da ordem de prisão.
§7º O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende até as 3 (três) prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo.
§8º O exequente pode optar por promover o cumprimento da sentença ou decisão desde logo, nos termos do disposto neste Livro, Título II, Capítulo III, caso em que não será admissível a prisão do executado, e, recaindo a penhora em dinheiro, a concessão de efeito suspensivo à impugnação não obsta a que o exequente levante mensalmente a importância da prestação.
§9º Além das opções previstas no art. 516, parágrafo único, o exequente pode promover o cumprimento da sentença ou decisão que condena ao pagamento de prestação alimentícia no juízo de seu domicílio
 É entendimento doutrinário e jurisprudência a incidência do procedimento previsto neste artigo quando se tratar de alimentos referentes às três últimas prestações e às que vencerem ao longo do processo, conforme Súmula 309 do STJ: 
Súmula 309 do STJ: O débito alimentar que autoriza a prisão civil do Alimentante é o que compreende as três prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo. 
 Destaca-se que, todos os meios e valores imprescindíveis para que o ser humano se desenvolva de forma digna são entendidos como alimentos. Entende-se que, sempre que possível e dentro da razoabilidade, a educação deve proporcionar ao cidadão capacidade plena para exercer integralmente sua cidadania, a moradia deve ser de qualidade, a alimentação adequada e a saúde abranger todos os meios capazes de gerar uma vida saudável.
 Desta forma, sendo notório o dever do executado para com o exequente, eis que necessita de tais valores para suprirem suas necessidades, merece prosperar o presente pedido executório. 
Dos Requerimento 
Ante o exposto, requer:
A) A citação do executado para que, em três dias, efetue o pagamento das parcelas executadas, bem como as que vencerem no decorrer da ação, comprove o pagamento ou justifique a impossibilidade absoluta de efetuá-lo, para evitar a DECRETAÇÃO DA SUA PRISÃO CIVIL, PELO PRAZO DE TRÊS MESES, consubstanciado no artigo 528, do Código de Processo Civil; 
B) A intimação do Ministério Público, de acordo com o artigo 178, II, do Código de Processo Civil, por envolver interesse de menor;
C) A condenação do executado ao pagamento de custas e honorários advocatícios;
D) Que seja concedido à parte exequente os beneficiários da justiça gratuita nos termos na Lei 1.060/50, por tratar-se de pessoa pobre e não possuir condições de arcar com o ônus da demanda.
Dá-se o valor da causa R$ 2.300,00 (dois mil e trezentos).
Termos em que,
Pedem Deferimento
São Gonçalo, 24 de março de 2022.
Dra. MICHELLI DOS SANTOS SOUSA 
OAB /RJ 19640

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