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CIRURGIA ORAL. · Princípios da cirurgia: · O primeiro passo é fazer uma avaliação pré-cirúrgica para identificar a necessidade de cirurgia, como a coleta de dados precisos: anamnese e exames complementares; · Principais requisitos para cirurgia: visibilidade adequada (acesso adequado, luz adequada e campo cirúrgico livre de excesso de sangue e outros fluidos) e um bom assistente; · INCISÕES: · Deve-se usar uma lâmina afiada, a incisão deve ser firme e contínua, evitar cortar estruturas vitais e as incisões devem ser de preferência em gengiva inserida e osso saudável; · PLANEJAMENTO DO RETALHO: · Prevenção de necrose: · A ponta do retalho nunca deve ser maior que a base, devem ter os lados paralelos e convergir da base para ponta; · A largura da base deve ser maior que o comprimento do retalho; · Fornecimento de sangue axial deve ser incluído na base do retalho sempre que possível (ex: artéria palatina); · A base não deve ser torcida, esticada ou apertada; · Prevenção de deiscência: é a separação da margem do retalho. Pode ser prevenida pela aproximação das bordas do retalho sobre osso saudável e não colocar o retalho em pressão; · Prevenção da dilaceração: criar um retalho grande o suficiente no começo da cirurgia para evitar o rompimento, ou interromper a cirurgia para estender o retalho; e fazer uma incisão relaxante; · MANIPULAÇÃO DO TECIDO: · Os tecidos não devem ser retraídos excessivamente para ter maior acesso cirúrgico; · Quando for preciso desgastar osso deve-se irrigar constantemente para evitar dano ósseo devido ao calor; · Manter os tecidos úmidos, para evitar a desidratação; · Somente substâncias fisiológicas devem entrar em contato com os tecidos vivos; · Princípios da exodontia simples: · Para a remoção de um dente pela técnica fechada (exodontia simples), não é necessário grande quantidade de força, e sim com delicadeza. O dente não deve ser puxado para fora do osso, mas sim elevado gentilmente do alvéolo; · CONTROLE DA DOR E ANSIEDADE: é necessário fazer uma anestesia profunda para prevenir dor durante as extrações, eliminando a sensibilidade da polpa, do LP e dos tecidos moles adjacentes; · ANESTESIA LOCAL: · Na extração de dentes maxilares é importante anestesiar os dentes adjacentes, pois durante a extração eles podem sofrer com a pressão. Na mandíbula o bloqueio do nervo alveolar inferior já é o suficiente para anestesiar os dentes adjacentes; · É importante fazer a distinção de dor e sensação de pressão, pois a anestesia local profunda não anestesia as fibras proprioceptivas dos nervos; · Se os tecidos moles e duros adjacentes estiverem inflamados ou infectados, o paciente vai continuar sentindo dor aguda mesmo com a anestesia. O que pode ser feito é uma injeção anestésica sob pressão no LP do dente, isso vai causar uma anestesia profunda nesse dente (tem vida útil curta); · INDICAÇÕES: · Cáries severas; · Necrose pulpar: pulpite irreversível e impossibilidade de tratamento endodôntico; · Doença periodontal com severa mobilidade e perda óssea; · Razões ortodônticas: dentição apinhada sem espaço no arco dentário; · Dentes malposicionados: traumatizam tecido mole e não podem ser reposicionados por tratamento ortodôntico; · Dentes fraturados, impactados ou supranumerários; · CONTRA-INDICAÇÕES: · CONTRAINDICAÇÕES SISTÊMICAS: grupo de condições chamadas de doenças metabólicas severas incontroladas; · Diabetes tipo I sem controle e estágio final de doença renal fazem parte desse grupo. Pacientes diabéticos controlados podem passar por extrações, é contraindicado apenas quando o processo da doença se torna descontrolado; · Pacientes com leucemia e linfoma não devem ter dentes extraídos até que a malignidade seja controlada. As complicações são: infecção pela baixa quantidade de células brancas e sangramento excessivo pelo baixo número de plaquetas; · Doenças cardíacas severas sem controle; · Isquemia cardíaca severa com angina do peito e pacientes que tenham sofrido infarto recentemente; · Hipertensão maligna; · Coagulopatias severas; · Pacientes que fazem uso de algumas drogas como: corticoides sistêmicos, agentes imunossupressores, bifosfonatos e agentes quimioterápicos; · CONTRAINDICAÇÕES LOCAIS: · Extrações feitas em áreas de radiação terapêutica por câncer podem causar osterradionecrose; · Dentes localizados em áreas de tumor, especialmente maligno, pode causar metástase; · Pericoronarite severa ao redor do terceiro molar mandibular, deve ser tratada antes do dente ser extraído; · Abscesso dento alveolar agudo por causa da impossibilidade de anestesia profunda, e pela abertura de boca limitada em alguns casos; · AVALIAÇÃO CLÍNICA DOS DENTES: · Acesso ao dente: limitação da abertura da boca, principais causas: trismo associado a infecção ao redor dos músculos da mastigação, DTM e fibrose muscular; localização e posição do dente a ser extraído. Nessas situações uma abordagem cirúrgica pode ser considerada; · Mobilidade do dente: dentes com grande mobilidade pode tornar a extração mais fácil, mas o manejo dos tecidos moles após a extração pode ser difícil. Dentes com menor mobilidade pode apresentar hipercementose ou anquilose (rigidez da articulação dento-alveolar) - remoção cirúrgica; · Condição da coroa: dentes com cáries extensas, grandes restaurações de amálgama, com tratamento endodôntico; · Exame radiográfico do dente; · Relação com estruturas vitais: seio maxilar, canal mandibular e nervo mentoniano; · Configuração das raízes; · Condição do osso circundante; · PRINCÍPIOS MECÂNICOS: a remoção de dentes necessita dos princípios de: alavanca, cunha, roda e eixo; · Alavanca: usadas como elevadores. Transmitem força modesta em um pequeno movimento contra uma grande resistência. Eleva e luxa o dente; · Cunha: são instrumentos com ponta ativa que tomam o lugar do dente e forçam o dente para fora do alvéolo e expandir o osso. Ex: fórceps e alavancas; · Roda e eixo: são as alavancas triangular, em forma de bandeira. É usada para remover raiz de dentes multirradiculares, ela é encaixada na raiz, o cabo serve como eixo e a ponta como roda para elevar a raiz; · PRINCÍPIOS DO USO DE ALAVANCAS E FÓRCEPS: as alavancas luxam os dentes e os fórceps continuam o processo através da expansão óssea e rompimento do LP; · O fórceps pode aplicar 5 movimentos para luxar e expandir o alvéolo: · Pressão apical: causa expansão óssea apical e mudança do centro de rotação o mais apicalmente possível. Deve ser feita sempre que o fórceps for adaptado ao dente. A ponta ativa é inserida no LP o mais apical possível. Diminui a chance de fratura apical da raiz; · Pressão vestibular: expansão da lâmina vestibular, força excessiva pode causar fratura da cortical vestibular e da porção apical da raiz; · Pressão lingual ou palatina: expansão da cortical palatina; · Rotação: expansão interna do alvéolo e rompimento do LP. Usada em dentes unirradiculares e com raízes cônicas sem curvatura; · Tração: é a remoção do dente do alvéolo depois que a expansão óssea adequada foi atingida. O dente não deve ser puxado, depois de todo o processo de expansão eles devem ser tirados com força moderada; OBS: dentes maxilares são removidos por forças vestibulares mais fortes e palatinas menos vigorosas. Na mandíbula é diferente: incisivos, caninos e pré-molares são removidos para vestibular (mais fina), e molares para palatina; · PROCEDIMENTOS PARA EXTRAÇÃO FECHADA: · Fundamentos para uma boa extração: acesso e visualização do campo cirúrgico, caminho sem impedimentos para remoção do dente e uso de força controlada; · É necessário expandir as paredes do alvéolo ósseo e romper as fibras do LP; · A extração fechada é feita em 5 etapas: · ETAPA 1: afrouxamento do tecido mole de adesão da porção cervical do dente; · É feito com um instrumento afiado como lâmina de bisturi e a ponta afiada do descolador de Molt N°9; · Tem o objetivo de: certeza da anestesia profunda e permitir que a alavanca e o fórceps sejam posicionados mais apical possível, sem interferência do tecido mole; · A papila gengival também deveser rebatida; · ETAPA 2: luxação do dente com uma alavanca dental; · É usada a alavanca reta para ajudar na expansão e dilatação do osso, como também o rompimento do LP; · A alavanca é inserida perpendicularmente ao dente dentro do espaço interdental, girada de tal forma que a porção inferior da lâmina encoste em osso e a porção superior seja girada em direção do dente a ser extraído; · Esse movimento tem mais utilidade se o paciente não tiver dente posterior ao que vai ser removido, porque dentes estáveis ao redor do que vai ser extraído dificulta o movimento; · A força deve ser controlada; · ETAPA 3: adaptação do fórceps ao dente; · O fórceps deve ser adaptado ao dente para que suas pontas agarrem a raiz abaixo do tecido mole deslocado; · A ponta lingual é ajustada primeiro e depois a vestibular; · As pontas devem ficar paralela ao longo eixo do dente para evitar fratura das raízes; · O fórceps é forçado em direção apical o máximo possível, isso vai causar: as pontas agem como cunha para dilatar a crista óssea e o centro de rotação é deslocado apicalmente (efetividade de expansão e menor chance de fratura das raízes); · A mão deve estar firme, pulso travado e braço preso junto ao corpo. A força deve ser feita com o ombro e não com o pulso; · ETAPA 4: luxação do dente com fórceps; · A luxação é feita com os movimentos de pressão vestibular e lingual; · O fórceps deve ser reajustado para apical durante a luxação; · As pressões vestibular e lingual devem ser lentas e controladas; · As forças devem ser mantidas por alguns segundos; · ETAPA 5: remoção do dente do alvéolo; · Uma força de tração leve, geralmente para vestibular, é usada depois que o dente foi devidamente luxado e o osso expandido (o dente não deve ser removido até que esses processos sejam completados); · Princípios da exodontia complexa: · A extração aberta ou cirúrgica é feita quando precisa de mais acesso para remover com segurança um dente ou suas raízes remanescentes, e também quando é necessário extrair vários dentes (recontorno ou alisamento do osso); · DESENHO, DESENVOLVIMETO E MANEJO DO RETALHO: · RETALHO: seção de tecido mole que é delimitado por incisão cirúrgica, contém suprimento sanguíneo próprio, permite o acesso a tecidos profundos, pode ser recolocado em posição original e é mantido por suturas; · DESENHO: base mais larga que a margem livre (provimento sanguíneo, evita necrose insquêmica); · A incisão deve ser longa e reta para favorecer a cicatrização; · Retalho tipo envelope deve se estender dois dentes anteriores a área da cirurgia e um dentes posterior. Se tiver uma incisão relaxante anterior, o retalho só precisa se estender a um dente anterior e um dente posterior ao que vai ser extraído; · O retalho inclui mucosa, a submucosa e o periósteo; · As incisões que delimitam o retalho devem estar sobre osso intacto. Se a linha da incisão estiver sobre um defeito ósseo, tende a colapsar resultando em deiscência da ferida e atraso na cicatrização; · Incisões relaxantes são usadas apenas quando necessárias para evitar que estruturas vitais sejam seccionadas; · As incisões relaxantes devem atravessar a margem gengival livre, mas não deve ser diretamente no aspecto vestibular (não cicatrizam de forma adequada devido a tensão) nem na papila interdental; · TIPOS DE RETALHO MUCOPERIOSTEAIS: · A incisão mais comum é a sulcular, quando não combinada com uma relaxante, forma um retalho tipo envelope; · Se precisar de um retalho com relaxante optar pelo retalho de três ângulos - triangular (incisão sulcular + uma relaxante) · Quando a incisão sulcular tiver relaxantes, vai promover maior acesso com pequena incisão; · Existe o retalho quadrangular (incisão tipo envelope com duas relaxantes), é raramente indicado; · A incisão semilunar é usada para alcançar o ápice radicular. Evita trauma da papila e margem gengival, mas tem acesso limitado; · Incisão em “Y” é usada para acesso cirúrgico no palato para remoção de torus palatino. As extensões anterolaterais são anteriores aos caninos para evitar que as ramificações da artéria palatina maior sejam atingidas; · TECNICAS PARA REALIZAÇÃO DE UM RETALHO MUCOPERIOSTEAL: · O primeiro passo é cortar o tecido mole, se utiliza uma lâmina de bisturi N°15 em um cabo de bisturi N°3; · A incisão deve ser feita de trás para frente no sulco gengival puxando a lâmina em direção ao operador; · É importante que a lâmina fique em contato com o osso e fazer movimentos contínuos; · Para fazer a incisão relaxante a mucosa alveolar deve estar tensionada para que a incisão seja feita de forma limpa; · O rebatimento é feito com o descolador de Molt N°9, começando pela papila; · Depois que o retalho for rebatido pode-se usar o descolador como afastador, perpendicular ao osso; · PRINCÍPIOS DE SUTURA: · A sutura tem a função de coaptar as bordas da ferida e segurar o retalho em posição; · A sutura também ajuda na hemostasia, por exemplo no alvéolo de um dente recém extraído. Porém se o tecido profundo estiver sangrando a superfície da pele ou mucosa não deve ser fechada, pois pode provocar um hematoma; · TÉCNICA: · Tipo envelope: a sutura é feita através das papilas apenas. A sutura não deve ser feita em alvéolos vazios (as bordas não são suportadas por osso sadio); · A sutura deve passar primeiro pelo tecido móvel (que foi rebatido), a agulha é presa novamente à porta agulha e então passa através do tecido aderido; · A agulha deve passar pelo tecido em um ângulo reto; · Não deve ser muito apertada, pois pode causar isquemia e necrose; · O nó deve ser posicionado ao lado da incisão; · Em retalhos triangular é preciso fazer o descolamento da mucosa do lado oposto da incisão vertical (relaxante) para facilitar a passagem da agulha; · INDICAÇÕES PARA EXTRAÇÃO ABERTA: · A extração aberta pode ser menos traumática do que a convencional; · Quando tem a possibilidade de se utilizar forças excessivas na remoção do dente, com podendo fraturar o osso ou a raiz do dente, é melhor optar pela extração aberta; · Quando houve tentativas iniciais de extração com fórceps; · Quando o paciente tem o osso muito denso, principalmente o vestibular; · Pacientes com coroa clínica curta tem indicação para extração aberta, principalmente se a diminuição da coroa for por atrição, o que resulta em um osso mais denso com forte ligamento periodontal; · Em casos de hipercementose, comum em pacientes idosos, é indicado a extração aberta; · Dentes com raízes muito divergentes; · Em casos que o seio maxilar se expandiu para as raízes dos molares maxilares; · Dentes com cáries extensas e grandes restaurações; · TÉCNICA PARA EXTRAÇÃO ABERTA: · DENTES UNIRRADICULARES: · 1° passo: rebater o retalho grande o suficiente para permitir a visualização e acesso ao dente. Normalmente o retalho tipo envelope é o suficiente, podendo ser feito o triangular em alguns casos; · 2° passo: analisar a necessidade de remoção de osso. Existe algumas opções: · Tentar reassentar o fórceps sob visualização direta, e remover o dente sem remover osso; · Também pode agarrar uma porção de osso vestibular junto com o dente, e assim fazer a luxação do mesmo, uma pequena quantidade de osso vestibular é removido junto com o dente; · Ou pode ser usada uma alavanca reta para remoção do dente; · Outra opção é fazer a remoção cirúrgica do osso sobre a área do dente. A largura de osso removido é a mesma largura do dente no sentido mesio-distal, e na dimensão vertical o osso deve ser removido metade ou 2/3 do comprimento do dente. Pode ser usada uma alavanca reta ou um fórceps; · Deve-se conferir as bordas do osso antes de reposicionar o retalho, e irrigar o campo cirúrgico com bastante soro fisiológico estéril (para remover os debris), se tiver pontar deve-se fazer a regularização; · DENTES MULTIRRADICULARES: · É utilizada a mesma técnica dos dentes unirradiculares, a única diferença é que os dentes podem ser divididos com uma broca para transformar emum ou mais dentes unirradiculares; · 1° molar inferior: secciona o dente no sentido vestíbulo-lingual (metade mesial e metade distal. Para isso é feita uma incisão tipo envelope e uma pequena quantidade de osso alveolar é removida; · Uma vez que o dente foi seccionado, ele é luxado com alavancas retas e removido com fórceps universais (superior ou inferior); · O retalho é reposicionado e suturado; · REMOÇÃO DE FRAGMENTO DE RAIZ E ÁPICES RADICULARES: · A raiz pode ser removida pela técnica fechada se o dente já foi bem mobilizado, e se a raiz não apresenta hipercementose e interferências ósseas; · É importante ter boa iluminação e irrigação e aspiração do alvéolo (a raiz pode sair apenas com a irrigação); · Se a técnica de irrigação e aspiração não tiver sucesso, o próximo passo é movimentar o ápice radicular com uma alavanca apical. Ela é inserida no espaço do LP e a raiz é jogada para fora, sem força apical excessiva e nem lateral; · Se a técnica não for bem feita o ápice pode ser deslocado para o seio maxilar em áreas de pré-molares e molares maxilares; · Quando a técnica fechada não tem sucesso deve-se optar pela técnica aberta, que consiste na mesma técnica usada para dentes unirradiculares; · Outra opção para remoção pela técnica aberta é a técnica de janela aberta, não precisa remover osso vestibular. O ápice é localizado e o osso é desgastado nessa região, então se utiliza uma alavanca pequena para empurrar a raiz para fora; · A técnica de retalho preferida é o triangular. · Comunicação bucosinusal (diagnóstico e tratamento): · SEIO MAXILAR: tem a função de - ressonância da voz, diminuição do peso do crânio e ajuda no aquecimento do ar que entra nos pulmões; · CAUSAS DE COMUNICAÇÃO: · Comunicações iatrogênicas: extrações dentárias (pré-molares e molares), deslocamento de raízes ou dentes para o seio maxilar, enucleação de lesões periapicais, císticas ou tumorais e colocação de implantes; · Comunicações não-iatrogênicas: traumatismos e fenômenos sépticos; · As sequelas mais importantes são: sinusite pós-operatória e fístula crônica oroantral; · CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A HISTILOGIA: · Comunicação bucossinusais: não tem revestimento epitelial, é a fase inicial do processo patológico e tem cura espontânea em alguns casos; · Fístula orossinuasais: trajeto revestido por epitélio, necessita de intervenção cirúrgica; · Pseudopólipos sinusais: é a herniação da mucosa do seio maxilar, acontece em comunicações amplas, acompanhadas de infecção; · DIAGNÓSTICO: verificar se parte de osso veio junto com o dente extraído, mesmo que o dente não venha acompanhado de osso é possível que tenha ocorrido a comunicação, então é necessária uma boa avaliação antes da cirurgia. TC é o exame padrão para diagnóstico de comunicação; · TRATAMENTO: · Se a comunicação for mínima, ela pode ser tratada apenas pelo cuidado com o coágulo (até 5mm); · Se a comunicação for ampla é indicado fazer uma cirurgia com retalho para fechar a comunicação. Pode ser: retalho palatino, com a bola de bichat, retalho vestibular e o retalho vestibular associado ao palatino; · Não é indicado sondar a comunicação; · MEDIDAS PREVENTIVAS: · Conhecimento anatômico da região; · Conhecimento das técnicas cirúrgicas; · Planejamento cirúrgico, com exames radiográficos e tomografias e utilizar instrumentos adequados. E controle dos movimentos de cunha no sentido apical;