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Fisioterapia e Reabilitação Veterinária

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Fisioterapia e Reabilitação
Cronograma:
Introdução
14.02
O que a fisio aborda?
● Massagem
● Cinesioterapia (passiva ou ativa)
● Termoterapia
● Crioterapia
● Ultrassom terapêutico
● Eletroterapia
● Laser terapêutico
● Hidroterapia
Exame clínico:
● Queixa principal
○ natureza da lesão
○ local, duração
○ tratamento prévio
○ exames complementares
● Anamnese
○ histórico, vacinação, alimentação, local onde vive medicações, contactantes
● Observar
○ em estação
○ ao passo
○ ao trote
● Palpação de membros e da coluna
● Exame ortopédico
○ circunferência dos membros
○ amplitude de movimento das articulações
● Exame neurológico
● Estabelecer objetivos, protocolo de tratamento e prognóstico
Indicações e benefícios:
● Quando indicar:
○ Recuperação pós cirúrgica
○ Lesões músculo-esqueléticas
○ Lesões neurológicas
○ Animais geriátricos
○ Doenças articulares degenerativas
○ Cães atletas
○ Obesidade
● Benefícios:
○ melhora e prolonga a qualidade de vida
○ diminuição da dor aguda e crônica, estresse e depressão
○ resolução antecipada da inflamação
○ diminui a utilização de AINES
○ acelera o tempo de recuperação
○ aumenta a amplitude de movimento articular
○ melhora a resistência, força muscular e da flexibilidade
○ melhora da coordenação motora e do equilíbrio
○ reduz e previne a contratura muscular
○ melhora a resistência CV
○ restaura habilidades funcionais
○ previne e minimiza a atrofia muscular
● Paralisia flácida
○ Miastenia gravis
○ Botulismo
○ Polirradiculoneurite
Avaliação do Paciente: 
exame ortopético
21.02
https://www.vetsmart.com.br/cg/estudo/13813/atendimento-ao-paciente-ortopedico
https://www.google.com/url?q=https://www.vetsmart.com.br/cg/estudo/13813/atendimento-ao-paciente-ortopedico&sa=D&source=editors&ust=1649281884098142&usg=AOvVaw0TzdeONykfc4pNfVdc35pN
Anatomia:
● Histórico e anamnese
● Inspeção
○ Avaliação do animal em movimento
● Exame ortopédico e neurológico
● Medição da angulação do movimento das articulações
● Medição da massa muscular
Primeira avaliação:
● Palpação de todos os membros e articulações
○ distal → proximal
● Palpação da coluna
● Teste de Ortolani
● Teste de gaveta
● Teste de compressão tibial
● Avaliação de luxação de patela
● Palpação do tendão bicipital
● Instabilidade medial do ombro
● Avaliação da massa muscular
○ fita métrica
● Avaliação da capacidade de movimento articular
○ goniômetro (mensura a angulação da abertura)
Avaliação Ortopédica:
● Palpação (distal → proximal)
○ Dígitos
■ flexão e extensão
○ Coxim
■ feridas (pododermatites), queimadura, corpo estranho, infecção de unha
○ Carpo
■ flexão e extensão
○ Cotovelo (displasia de cotovelo)
■ flexão e extensão
○ Ombro
■ rotação, abdução (para fora), adução (para dentro), extensão e flexão
● segurar a escápula
● instabilidade medial de ombro → se a abdução der maior que 30° = claudicação
○ Palpação do tendão bicipital
■ tenossinovite bicipital → quando o animal sente dor
■ estender o MT completamente e palpar → 
Membros Torácicos:
● Claudicação de MP direito - suspeitas
○ Displasia coxofemural
○ Ruptura de ligamento cruzado cranial (caudal) → RLCCr
○ Luxação de patela
○ Trauma
○ Osteoartrose
● Palpação → distal - proximal
○ Dígitos
■ flexão e extensão
○ Coxim
■ feridas (pododermatites), queimadura, corpo estranho, infecção de unha
○ Tarso
■ flexão e extensão
○ Joelho
■ flexão e extensão
■ teste de gaveta e compressão tibial → avalia RLCCr
■ luxação de patela → medial e lateral
○ Coxal
■ rotação, abdução (para fora), adução (para dentro), extensão e flexão
■ teste de Ortolani → avalia displasia coxofemural
Membros Pélvicos:
Técnica dos testes em MP:
● Teste de gaveta (RLCCr)
○ posicionar um indicador na patela, outro na crista da tíbia → mover a tíbia cranial e caudalmente → se ela se deslocar e se 
mover de seu eixo (+)
● Teste de compressão tibial (RLCCr)
○ posicionar o indicador sobre a patela e flexionar a articulação tíbio-társica → a patela deve acompanhar o 
movimento e se mover cranialmente → se ela não se mover (+) 
● Luxação de patela
○ Medial (cães pequenos)
○ Lateral (cães grandes)
● Teste de Ortolani (DCF)
○ localizar a cabeça do fêmur e posicionar os dedos sobre ela → pressionar a articulação coxofemoral e 
abduzir → se houver estalo (+), pode haver crepitação também
Flexão e extensão → 
Ortolani → 
Avaliação do Paciente: 
exame neurológico
28.02
mesencéfalo + ponte + bulbo = tronco encefálico
Estado Mental e Comportamento:
● Estado mental (sempre soltar o animal para avaliá-lo durante a anamnese) → tronco encefálico (SARA):
○ Alerta
○ Demência → alerta, mas alheio ao ambiente (responde de forma inadequada à estímulos)
○ Obnubilado → sonolento, porém despertável. Falta de atenção e pouca atividade espontânea
○ Semi-coma ou estupor → inconsciente, mas responde com grandes estímulo ambientais e dolorosos
○ Coma → inconsciente e não acorda com nenhum estímulo (não pode ser excitado mesmo com estímulos dolorosos)
● Alterações de comportamento:
○ Micção em locais inadequados
○ Agressividade
○ Ansiedade
○ Medo
○ Andar em círculos
○ Andar compulsivo
○ Head pressing (sinal clínico → cefaléia, trauma, hidrocefalia, doenças infecciosas neurotrópicas, tumores, edemas cerebrais…)
○ Vocalização
○ Hiperatividade noturna
Atitude e Postura:
● Atitude (posição dos olhos e da cabeça em relação ao corpo)
○ Head tilt → vestibular
○ Ventroflexão cervical → cervical
○ Opistótono → TE/cerebelo
○ Head turn → córtex
● Postura (posição do corpo em relação à gravidade, mantida pelo SNC e reflexos espinhais)
○ Coluna
■ cifose (dor severa em cervical = dor torturante)
■ lordose
■ escoliose
○ Membros
■ palmígrados
■ plantígrados
○ Traumas
■ Rigidez por descerebração (TE)
● opistótono
● extensão de todos os membros (MT e MP espásticos)
● lesão em tronco encefálico
● redução do nível de consciência (pode ter alteração do estado mental)
■ Rigidez por descerebelação (cerebelo)
● lesão cerebelar aguda
● opistótono
● extensão dos MT (espásticos)
● Flexão ou flacidez dos MP
● a consciência não é alterada, pois não há envolvimento do tronco encefálico
■ Síndrome de Schiff-Sherrington
● cabeça normal
● MT espásticos
● MP flácidos ou flexionados
● lesões compressivas agudas entre T2 e L5 (dano medular importante)
● aumento do reflexo patelar
● consciência normal
Descerebelação Descerebração
Schiff-Sherrington
Marcha:
● Claudicação
○ Ortopédica
○ Neurológica
● Paresia
○ É a perda parcial dos movimentos com déficit em membros com dificuldade de locomoção → fraqueza
○ Tipos
■ Ambulatória → o paciente consegue caminhar sem ajuda
■ Não ambulatória → o paciente consegue mover os membros mas não consegue caminhar sem ajuda
● Paralisia ou Plegia 
○ Perda total dos movimentos (não há locomoção)
MT + MP MP
Fraqueza Tetraparesia
Tetraparético
Paraparesia
Paraparético
Paralisia Tetraplegia
Tetraplégico
Paraplegia
Paraplégico
● Ataxia
○ É a incapacidade para executar atividades motoras e coordenadas → incoordenação
○ Tipos
■ Ataxia cerebelar (Pantufinha)
● dismetria/hipermetria
● base ampla
● tremor intencional de cabeça
■ Ataxia vestibular
● inclinação do corpo
● queda ou rolamento
● head tilt
● nistagmo
○ horizontal e rotatório → não específicos
○ vertical → comum em lesões vestibulares centrais
● tipos
○ central → neoplasia, MEG, cinomose
■ propriocepção ausente e nistagmo vertical
○ periférica → otite, hipotireoidismo, idiopática
■ propriocepção normal e nistagmo horizontal ou rotatório
■ Ataxia proprioceptiva
● base ampla
● arrastar dígitos
○ lesão em medula espinhal
● Detecção de respostas sutis, não vistas pelo exame de locomoção
○ 0 - nenhuma resposta
○ 1 - resposta diminuída
○ 2 - resposta normal
○ 3 - resposta exagerada
● Propriocepção consciente
○ capacidade que o animal têm de saber onde os membros estão em relação ao corpo e a gravidade
○ avalia receptores de tato e pressão e a função motora
○ normal → retorno entre 1 a 3 s
● Hemiestação ou hemilocomoção
○ suspende-se o animal pelo MP eMT do mesmo lado
○ avalia córtex e medula espinhal
Reações Posturais:
● Respostas de posicionamento
○ não visual (tátil)
○ visual
■ animais normais alcançam a mesa antes que o carpo encoste nela
● Carrinho de mão
○ movimentos assimétricos → lesão em cerebelo
○ queda → alteração em sistema vestibular
○ flexão da cabeça → lesão cervical
● Propulsão extensora
○ normal → extensão de MP e pequeno salto ou passo para trás
○ lesão parcial e unilateral em medula espinhal → apenas um membro reagirá
○ lesão completa em medula → nenhum membro reagirá
○ lesão cerebral → lado contralateral acometido
● Saltitamento
○ realizado com a suspensão de 3 membros
○ avalia-se cada um isoladamente
○ avalia-se dismetria
● Reação tônica do pescoço
○ movimentos de flexão, extensão e laterais do pescoço
○ cabeça erguida com o animal em estação, avaliação de centros vestibulares e musculatura do pescoço.
● Reflexos de MT
○ Reflexo flexor do MT
■ integridade do arco reflexo e resposta ao estímulo doloroso
Reflexos:
● Reflexos de MP
○ Reflexo patelar
■ nervo femoral (L4-L6)
○ Reflexo flexor do MP
■ nervo ciático e seus ramos (L6-S2)
● Reflexo do extensor cruzado
○ quando realizado reflexo flexor, o membro contralateral flexiona
○ quando presente, indica afecção acima dos segmentos medulares que controlam os reflexos
● Reflexo cutâneo do tronco (antigo panículo)
○ estímulo tátil beliscando a pele da região lombar a cervicotorácica
○ lesão → aproximadamente dois segmentos acima do retorno do reflexo
● Reflexo perineal
○ avalia o nervo perineal e pudendo
○ avalia segmentos S1-S3 e cauda equina
○ normal → contração do esfíncter anal
● É o estado de tensão do músculo em repouso
○ normal → aumento da resistência (leve contração)
○ avaliado através da flexão, extensão e palpação
○ temos:
■ ausência de tônus → atonia
■ redução do tônus → hipotonia
■ aumento do tônus → hipertonia
■ tônus exagerado → espasticidade
Tônus Muscular:
Segmentos Medulares:
NMS - nervo motor superior (que fica 
em cima - coluna)
C1-C5
T3-L3
NMI - nervo motor inferior (que vei para 
baixo - membros)
C6-T2
L4-S3
Alterações nos Reflexos nas Lesões Medulares:
MT MP
C1-C5 (NMS) aumentado ou normal aumentado ou normal
C6-T2 (NMI) diminuído ou ausente aumentado ou normal
T3-L3 (NMS) normal aumentado ou normal
L4-S3 (NMI) normal diminuído ou ausente
● Quando a lesão for em NMS - os reflexos dos membros sucessores ao local da lesão estarão aumentados ou 
normais
● Quando a lesão for em NMI - os reflexos do membro acometido estarão diminuídos ou ausentes e os reflexos 
dos membros sucessores estarão aumentados ou normais (isso acontece porque as lesões em NMI sempre 
acometem os NMS (espasticidade em membros) junto, então o animal fica com sinais das duas lesões juntas
● Lesão de NMS
○ bexiga espástica
○ hiperexcitabilidade reflexa do esfíncter uretral
○ dificuldade ou impossibilidade de descompressão vesical
● Lesão de NMI
○ bexiga flácida
○ micção facilmente estimulada
○ reflexo perineal diminuído ou ausente
○ tônus anal reduzido
Função do trato urinário:
● Dor superficial
○ pressão da pele interdigital
○ com o dedo
● Dor profunda
○ pressão da falange
○ com a pinça
Avaliação Sensorial/Nociceptiva:
Mostra a gravidade da lesão na medula. E 
consequentemente o prognóstico
se apertar e puxar n qr dizer q sente, é apenas 
reflexo, o animal precisa demonstrar dor → morder, 
virar
● Olfatório (I) → cheiro
● Óptico (II) → visão
● Oculomotor (III) → reflexo pupilar
● Troclear (IV) → movimentação do globo ocular
● Trigêmio (V) → sensorial (facial, corneal, palpebral e cabeça); Motor (músculos da mastigação)
● Abducente (VI) → movimentação do olho
● Facial (VII) → movimento da pálpebra, orelha e lábio
● Vestibulococlear (VIII) → equilíbrio e audição
● Glossofaríngeo (IX) → movimentos da língua e deglutição
● Vago (X) → responsável pela deglutição
● Acessório (XI) → inerva a musculatura do pescoço
● Hipoglosso (XII) → inerva a língua
Avaliação dos Nervos Cranianos
● Exame radiográfico
● Tomografia
● Ressonância magnética
Exames Complementares:
Cinesioterapia e 
Massagem
06.03
Massagem
● Alívio da dor
● Redução de edema
● Liberação de tecidos com contratura
● Problemas crônicos musculoesqueléticos que levam a problemas de postura e marcha
● Pós-cirúrgico para manutenção da massa muscular a mobilidade
● Animais de competição para reestabilizar a função tecidual
○ utilizam o extremo dos movimentos articulares e comprimento muscular
○ estresse repetitivo causa injúrias e tecidos cicatriciais
○ perda de força e movimento dos tecidos
○ massagem utilizada para a liberação de cicatrizes inelásticas/aderências
Indicações:
● Mecânicos
○ influência direta sobre os tecidos manipulados
○ retorno do fluxo sanguíneo e linfático
○ remove aderências e acúmulo de líquido
● Efeitos bioquímicos
○ liberação de mediadores da inflamação
■ mastócitos e histamina
■ vasodilatação → melhora o aporte de nutrientes e oxigênio, drenando radicais livres do metabolismo celular (duração 
de 20 min)
○ liberação de substâncias que inibem a dor
■ endorfinas e serotonina → interrompe o estímulo de dor para o córtex
■ ocitocina
■ diminuição da norepinefrina (neurotransmissor de estresse e dor crônica)
■ antidepressivos tricíclicos aumentam a quantidade de serotonina
● Efeitos reflexos
○ efeitos cutaneoviscerais e viscerocutâneos
● Efeitos sobre a dor
○ portão da dor
■ fibras A beta → rápidas
■ fibras A delta e C → lentas
Efeitos:
● Facilitação da atividade neuromuscular
○ reflexo miotático
■ fuso neuromuscular (FNM) → detecta a extensão inesperada do músculo, travando-o
○ reflexo miotático inverso
■ órgão tendinoso de Golgi (OTG) → detecta o estiramento do tendão, relaxando o músculo contraído
● Aumento da irrigação sanguínea local
○ reduz produtos finais do metabolismo
○ aumenta a oxigenação local
● Melhora do sistema imune
○ ocitocina e serotonina (aumento de leucócitos)
○ diminuição do cortisol?
● Propósito
○ relaxamento
○ tonificação
○ aquecimento pré-competição
○ cuidados musculares (pós-competição)
○ alívio da dor aguda ou crônica
○ prevenção ou tratamento das aderências
● Tipos de massagem
○ massagem relaxante
○ deslizamento
○ compressão
○ tapotagem
○ trigger point
○ acupressão
Planejamento:
● Massagem relaxante
○ geralmente no início do tratamento
○ utilização das mãos ou escovas macias
○ pressão leve
○ sentido cranial caudal
○ efeitos
■ relaxamento muscular
■ melhora da circulação sanguínea
■ alívio nas tensões
■ estimulação de hormônios responsáveis pelo relaxamento → ocitocina (hormônio do aconchego)
● diminui o estresse
● combate ao medo
● melhora os relacionamentos
● abaixa a pressão sanguínea
● melhora o sistema digestivo
● proporciona benefícios físicos e psicológicos
● avalia dores musculares
● diminui a ansiedade e irritabilidade
● aumenta a flexibilidade e elasticidade
● abaixa o ritmo cardíaco
● melhora o sono
○ permite uma reavaliação de todo o corpo animal → tônus muscular, inchaço, massas, inflamação
Tipos de Massagem:
● Massagem por deslizamento (drenagem linfática)
○ importância na direção da força
○ a força aplicada deve ser leve
○ auxilia no retorno sanguíneo e linfático
○ força realizada no sentido dos vasos e linfonodos em questão
○ indicada para diminuição de edemas
● Massagem de compressão
○ feita através do pregueamento, amassamento e fricção
■ liberação de aderências musculares e pontos de tensão
○ pregueamento
■ tecidos moles pegos entre os dedos e manipulados de forma alternada
○ amassamento
■ porções maiores dos músculos que podem ser amassadas com as duas mãos
○ fricção
■ movimentos circulares, em determinadas regiões com pressão profunda
● Tapotagem
○ movimentos de percussão, realizados de forma alternada com as duas mãos
○ muito realizada para pneumopatias
○ utilizada em áreas de fraqueza muscular
■ organismo responde com contração muscular
● Trigger point
○ pontos sensíveis que causam dor no corpo inteiro
■ músculos esqueléticos, tendões, ligamentos, fásciase pele
○ podem ser latentes ou ativos
○ causas de ativação
■ movimentos repetitivos, sobrecarga, desequilíbrio na articulação, frio e vento, trauma, estresse, má postura
○ características
■ nódulo palpável, perda de elasticidade na região, dor e dor referida
○ tratamento
■ compressão por 20 s em 3 a 4 repetições, melhora da dor e da amplitude de movimento, liberação muscular, maior 
flexibilidade, alívio das tensões
● Acupressão
○ utilizada pressão nos pontos de acupuntura a fim de estimular o fluxo de Qi (energia vital que percorre o corpo)
○ através da palpação dos pontos Shu dorsais e Mo ventrais, podemos distinguir entre dos local e disfunção no órgão 
correspondente
● Animais bravos
● Fraturas não consolidadas
● Queimaduras
● Áreas com feridas
● Infecções agudas
● Câncer - na área tumoral
● Áreas com hiperestesia
● Presença de CE
● Tromboembolismo
Contraindicações:
Cinesioterapia
● Terapia através do movimento
● Classificação
○ amplitude de movimento passiva e alongamento
○ amplitude de movimento ativa assistida
○ amplitude de movimento ativa
Definição:
● Melhora da amplitude de movimento
● Redução da inflamação e lesão tecidual
● Prevenção da atrofia por desuso
● Prevenção da contratura muscular e da fibrose
● Condicionamento físico
● Controle de equilíbrio e coordenação (ataxias)
Objetivos:
● Amplitude de movimento passiva e alongamento
○ início → pós operatório imediato e após resolução da inflamação
○ efeitos
■ prevenção de contraturas
■ evita aderências
■ melhora do fluxo sanguíneo e linfático
■ melhora da produção e difusão do líquido sinovial
■ restauração da amplitude de movimento
■ manutenção do tônus muscular
○ amplitude de movimento passiva
■ 2-6 vezes ao dia (15-20 repetições)
■ decúbito lateral
■ paciente relaxado e confortável
■ suporte proximal e distal
■ movimentação suave e lenta
■ massagem, termoterapia (quente e frio)
■ não promove contração muscular
■ não substitui a movimentação ativa
■ feita em animais que não têm capacidade de realizar a movimentação ativa
■ quando há uma pressão adicional no final → alongamento!
Tipos de Cinesioterapia:
○ alongamento
■ flexibilidade articular
■ extensibilidade dos tecidos periarticulares, músculos e tendões
■ após a cirurgia a musculatura sobre encurtamento
■ tipos
● estático
○ permite extensão máxima da musculatura
○ realizada em 15-30 s
○ uma mão na porção proximal e outra na porção distal
○ 2-4 sessões por dia
○ baixa intensidade
○ menor risco de trauma iatrogênico
● mecânico prolongado
○ baixa intensidade
○ estresse prolongado (> 30s)
○ pode ser utilizado aparatos externos
■ considerações
● forçar o movimento dos membros até uma posição desconfortável, fora da amplitude de movimento normal
● aquecimento prévio
● não pode ser realizada rapidamente
○ ativa fusos musculares
○ levarão a contração muscular, ao invés de relaxamento
● Amplitude de movimento ativa assistida
○ animais com certo grau de movimentação
○ ajuda do terapeuta
○ indicações
■ fraqueza (lesões em NMI)
○ utilização de suporte, água ou faixas
○ fortalecimento e educação neuromuscular
○ propriocepção e locomoção
○ exercícios
■ terapia na bola
● disponíveis em tamanhos e cores diferentes
● altura da escápula do animal para troca-se o suporte de peso entre as patas
● exercícios de equilíbrio e propriocepção
● reaprendendo a utilizar o membro
■ pranchas de equilíbrio
● pranchas de madeira posicionadas sob os pés do animal
● movimentos variados
● melhora no equilíbrio e propriocepção
● suporte do terapeuta para equilibrar o peso
○ obstáculos
■ estímulo de todo o movimento
■ melhora amplitude de movimento e coordenação
○ cavaletes e cones
■ propriocepção, equilíbrio, coordenação e amplitude de movimento
■ melhora da exatidão ao caminhar
● fraqueza muscular, déficit da propriocepção inconsciente
○ aclive e declive
■ fortalecimento da musculatura pélvica
● quadríceps e bíceps femoral
● semitendinoso e semimembranoso
● extensores da articulação coxofemoral
■ sempre em guia curta para controle do passo
■ iniciar com a subida quando o grau de claudicação for mínimo
■ reavaliação para maior frequência de exercícios
○ pista da propriocepção
■ diversidade de superfícies → grama, carpete, areia, pedra
■ utilização de artefatos suspensórios
■ aumento da intensidade gradual
■ frequência de 10-15 min
■ 3-4 vezes ao dia
○ carrinho
■ melhora a deambulação de cães que não conseguem suportar o próprio peso
■ suporte dos MT e P aumentando a percepção sensorial e força muscular
■ paralisia, paresia ou fraqueza muscular
■ utilizado temporariamente ou permanentemente
● Exercícios ativos
○ há contração ativa da musculatura
○ melhora na força muscular, coordenação e a função do membro
○ tipos de exercícios
■ natação, esteira, exercício de dança, exercício de carrinho de mão, sentar e levantar, obstáculos, degraus, caminhada 
com guia curta, carrinhos
○ esteira seca
■ encoraja o apoio do membro
■ treina propriocepção, coordenação e equilíbrio
■ esteiras que permitem a inclinação
○ dança
■ animais que apresentem o mínimo de claudicação
■ segurar o animal pelos membros torácicos
■ movimentação para frente e para trás
■ extensão do joelho, tarso e articulação coxofemoral
■ estimula propriocepção, coordenação e equilíbrio
○ carrinho de mão
■ similar a dança, sustenta-se os membros pélvicos
■ pode ser realizado com a bola
○ sentar e levantar
■ fortalecer os músculos do quadril
■ fortalecer os músculos extensores do joelho
● quadríceps, bíceps femoral, semimembranoso, semitendinoso e gastrocnêmio
■ aquecimento prévio
■ observar para que não se sente apoiado em apenas um membro
■ pode-se utilizar a parede como apoio do lado afetado
Eletroterapia
06.03
● Conceito
○ Todo tipo de corrente elétrica empregada terapeuticamente sobre o tecido, com um objetivo específico
● Efeitos
○ Analgésico
■ corrente de analgesia → TENS
○ Excito motor (recrutamento muscular)
■ resulta do músculo ser um tecido excitável, cuja resposta ao estímulo elétrico é a contração
■ corrente de recrutamento muscular → FES
● Equipamentos de eletroterapia
todas as correntes →
 (portátil) 
FESTENS
TENS
● Tipos de correntes
○ Eletroterapia de baixa frequência (1-150 Hz)
■ TENS (Estimulação Nervosa Elétrica Transcutânea) → analgesia
■ FES (Estimulação Elétrica Funcional) → recrutamento muscular
● alcance biológico
○ Eletroterapia de média frequência (1.000-10.000 Hz)
■ Interferencial → analgesia
■ Russa → recrutamento muscular
● fora do alcance biológico
● Parâmetros da eletroterapia
○ Frequência (Hz)
■ quantas ondas elétricas se têm em um determinado período de tempo
1 s
2 Hz/s 
2,5 Hz/s 
3 Hz/s 
4 Hz/s 
8 Hz/s 
Frequência baixa
Frequência alta
○ Comprimento de onda (us)
■ distância entre uma onda e outra
● se colocar a frequência baixa no aparelho, o comprimento de onda deve ser alto
● se colocar a frequência alta no aparelho, o comprimento de onda deve ser baixo
○ Intensidade (mA)
● Impedância cutânea
○ é a resistência gerada pela pele para a passagem da corrente elétrica
■ quanto maior a frequência, menor é a impedância cutânea
■ tecidos com muita gordura, têm que aumentar muito a intensidade para que a corrente consiga passar
● bons = tecidos ricos em água (menos impedância) → músculo, vísceras (bom para cólica), pele...
● Qual a importância da frequência?
○ quanto maior a frequência, menor a impedância
■ obesos → frequência alta para a corrente penetrar mais facilmente nos tecidos, assim não precisa aumentar tanto a 
intensidade (intensidade muito alta = incômodo)
impedância da pele:
TENS:
● Estimulação nervosa elétrica transcutânea
○ Analgesia (ocorre de duas formas) 
■ Teoria das comportas (alta frequência) → dores agudas
● para que o estímulo chegue até o corno dorsal da medula espinhal e vá até o córtex, esse estímulo é levado 
através de fibras
○ a eletroterapia estimula os mecanoceptores (receptores que captam pressão e estímulo elétrico) e 
agem por competição nos mesmos receptores de dor nos nociceptores (que captama dor)
● a fibra que leva informação de dor são fibras amielinizadas e a fibra que captam a informação da eletro são 
mielínicas
○ fibras mielinizadas levam a informação mais rápido, portanto as informações da eletro chegam antes 
do que as de dor
● atuação imediata
● quando se tira os eletrodos, a analgesia dura +/- 8h no organismo
■ Teoria do controle descendente (baixa frequência) → dores crônicas
● o estímulo doloroso não chega à medula e o estímulo da eletro chega até o córtex, liberando opióides 
endógenos (analgesia)
○ após 4h à eletro, os opióides começam a ser liberados
○ duração de +/- 48h
● efeito não imediato (4h após o tratamento)
● Aplicação - onde colocar os eletrodos?
○ Técnicas locais
■ os dermátomos são as regiões da pele inervadas pelos diferentes pares de nervos que saem da coluna vertebral
■ colocar em volta de onde está doendo
○ Dermátomo correspondente
■ colocar na região da coluna que sai a inervação que vai para a região em que se quer tratar
■ quando o paciente não deixa colocar na região da dor
● Aplicação
○ Aumentar a intensidade a cada 5 ou 10 min pela acomodação do tecido
○ Iontoforese
■ usar frequência de aussie (não é a tens)
■ colocar medicação em gel nos eletrodos → melhor penetração
■ verificar a polaridade da medicação
○ Avaliação da eficácia do tratamento em animais
■ fichas e questionários, além de escalas de dor entre as sessões para ver se o animal está melhorando da dor mesmo
● Equinos
○ intensidade menor - são muito mais sensíveis
● Colocar no aparelho
○ Frequência
○ Intensidade
○ Comprimento de onda
○ Tempo
FES:
● Estimulação Elétrica Funcional (neuromuscular)
● Não funciona se não fizer exercício junto
● Utilização em músculos inervados ou com alteração neurológica leve
○ atrofia muscular - paraplégicos 
■ lesão de neurônio motor inferior = atrofia muito severa → FES não ajuda nessa situação
○ pós-operatório de fratura
● Ajustar a forma de onda para que seja produzida contração muscular o mais confortável possível
● Frequência
○ 1 a 100 Hz
○ não faz hipertrofia
● Colocar no aparelho
○ tempo de subida da onda (2s) → tempo de subida = tempo de descida
○ tempo de sustentação (4-10s)
○ tempo de descida da onda (2s) 
○ tempo de pausa (= ou > ao de sustentação)→ obrigatório (evita fadiga muscular)
● Tipos de fibras musculares
○ Tipo 1 → aeróbica
■ fibras de mais resistência
○ Tipo 2 → anaeróbica
■ força explosão
● Frequência → no FES depende do tipo de fibra muscular
○ F até 10 Hz
■ aquecimento
○ F de 30 a 40 Hz
■ fibras vermelhas/tipo 1 → contração lenta, mais vascularizadas (aeróbicas)
○ F de 80 a 100 Hz
■ fibras brancas/ tipo 2 → contração rápida, menor vascularizadas (anaeróbicas)
● Comprimento de onda/Largura de pulso
○ Depende do músculo trabalhado
■ Supraespinhoso: 150 – 190 us
■ Infraespinhoso: 130-170 us
■ Tríceps braquial: 200-240 us
■ Bíceps femoral: 180-220 us
■ Glúteo médio: 160-200 us
■ Vasto Lateral: 210- 250 us
● Colocação dos eletrodos
○ Colocar na origem e inserção muscular
○ Ponto motor - junção neuromuscular
■ Ex.: obter extensão do joelho
● músculo → quadríceps
● origem
● inserção
Interferencial:
● Corrente de média F que diminui a impedância tecidual
● Menos desconforto
● Maior efeito uma vez que penetra melhor
Concluindo:
● Indicado para casos de dores agudas e crônicas
● Conhecimento x aplicação = eficácia no tratamento
● Tempo de repouso do TENS não é necessário
Contraindicações:
● Tromboembolia
● Neoplasias
● Infecções ativas
● Prenhez
● Marca-passo
● Ferida de pele
● Convulsão
Casos clínicos aula
06.03
● Dog branco que não levanta e está com o pote de água
○ Inspeção
■ estado mental → alerta
○ Exame clínico
■ tetraparesia
■ ataxia
■ espasticidade em MT e aumento dos reflexos em MP
○ Suspeitas (diagnóstico diferencial)
■ hérnia de disco
■ trauma
■ neoplasia
○ Diagnóstico final
■ lesão c1-c5 (espasticidade torácico e reflexo aumentado em MP)
○ Tratamento
■ massagem por compressão
■ eletroterapia TENS em cervical
■ alongamento
■ prancha, bola e obstáculos (fraqueza e aumento da amplitude de movimento) → cinésio passiva e ativa
■ eletroterapia FES para fibras vermelhas (fraqueza)
● Santander (dog bicolor andando na sala de casa)
○ Exame clínico
■ ataxia
■ reflexos MT aumentados e MP normal
■ MT e MP espásticos
○ Suspeitas (diagnóstico diferencial)
■ trauma em coluna
■ hérnia de disco
■ neoplasia
○ Diagnóstico final
■ lesão medular em c1-c5
● DAD n acomete muito cervical
○ Tratamento
■ eletroterapia TENS para dor
■ massagem compressiva e relaxante (espasticidade)
■ cinesio ativa → obstáculo (amplitude de movimento) e prancha (equilíbrio)
■ eletro em cervical
■ cinesio passiva → flexão e extensão da articulação (espasticidade)
● Doguinha peludinha bicolor que claudica
○ Inspeção
■ claudicação de MTD
○ Exame clínico
■ dor na palpação do tendão bicipital
○ Suspeitas (diagnóstico diferencial)
■ tenossinovite
■ hérnia de disco cervical
■ instabilidade da articulação do ombro
● espondilose deformante - não é diagnóstico diferencial pq não têm dor, só instabilidade
○ Diagnóstico final
■ tenossinovite
○ Tratamento
■ massagem relaxante e compressiva (em caso de aderência de fáscia com músculo)
■ acupuntura
■ antiinflamatório
● Salsicha tetraplégico deitado na maca
○ Inspeção
■ tetraplegia
○ Exame clínico
■ reflexo perineal ausente
■ reflexo patelar ausente
■ dor profunda ausente e reflexo flexor ausente
■ incontinente → flacidez de bexiga
○ Suspeitas (diagnóstico diferencial)
■ trauma
■ hérnia de disco
■ neoplasia
○ Diagnóstico final
■ lesão medular grave em L4-S3
○ Tratamento
■ cinesio passiva → musculatura rígida (lesão de neurônio motor inferior)
■ prancha → propriocepção
■ massagem → tapotagem (MP) e relaxante (MT)
■ eletro para voltar reflexos → FES (fibra vermelha) + cinésio para não perder tônus
■ fica apertando o dígito para estimular e o reflexo voltar
● Dog marrom peludinho que não se mexe
○ Inspeção
■ estado mental → demência (TE)
○ Exame clínico
■ sem propriocepção
■ head turn (córtex)
■ sem nistagmo
■ sem sensibilidade na coluna
○ Suspeitas (diagnóstico diferencial)
■ neoplasia
■ MEG
○ Diagnóstico final
■ lesão em córtex e TE (neoplasia)
● ela chegou com head tilt (tumor em TE) e dps de 1 mês chegou com o head turn (córtex), pq o tumor cresceu 
e comprimiu o córtex
○ Tratamento
■ eletro FES fibras vermelhas
■ massagem relaxante e tapotagem
■ cinesio passiva
■ estímulo da propriocepção → exercício de bicicleta no disco
● Bulldog francês branco filhote andando no hovet
○ Inspeção
■ incoordenação
■ ataxia
■ hipermetria de todos os membros
○ Suspeitas (diagnóstico diferencial)
■ ataxia cerebelar congênita
○ Diagnóstico final
■ ataxia cerebelar congênita
○ Tratamento
■ massagem relaxante
■ cinesioterapia ativa (cone e obstáculo)
■ bola e prancha para equilíbrio
● Pitbull bicolor na internação
○ Inspeção
■ estado mental → alerta
○ Exame clínico
■ todos os reflexos diminuídos (não compatível com lesão medular cervical) → sinais de neurônio motor inferior
■ tetraparesia flácida
○ Suspeitas (diagnóstico diferencial)
■ neurotoxina que o carrapato transmite (babesiose e erliquiose)
■ miastenia gravis
■ botulismo
■ polirradiculoneurite
○ Diagnóstico final
■ miastenias gravis
○ Tratamento
■ massagem → tapotagem
■ bola → equilíbrio
■ FES → recrutamento muscular fibra vermelha
● Caso 8 (n lembro)
○ Inspeção
■ claudicação de MPE
○ Exame clínico
■ teste de gaveta +
■ dor
○ Suspeitas (diagnóstico diferencial)
■ luxação de patela unilateral
■ RLCCr
○ Diagnóstico final
■ RLCCr
○ Tratamento
■ prancha segurando o membro não acometido para apoiar o outro
■ dor → eletro tens (eletrodos em volta de onde dói)
● Labradora que foge do hovet
○ Inspeção
■ marcha alterada → instabilidade em MP e andar rebolante
■ claudicação de MPD → pode ser de origem neurológica tb
○ Exame clínico
■ dor há hiperextensão do membro
○ Suspeitas (diagnóstico diferencial)
■ DCF
■ síndrome da cauda equina
■ osteoartrose de joelho
○ Diagnóstico final
■ DCF○ Tratamento
■ eletro TENS em MT
■ eletro FES em MP → fibras
■ DCF têm encurtamento do pectíneo → alongamento com abdução
■ massagem relaxante antes e depois dos treinos → MT
■ massagem compressiva em cervical (Trigger point) → dor crônica
■ cinesio ativa (fortalecimento)
■ hidro
● Salsicha paraparético
○ Inspeção
■ paresia ambulatória de MP
■ hipertrofia de MT
■ atrofia de MP
○ Exame clínico
■ presença de reflexos e bexiga espástica no início
■ ataxia proprioceptiva (incoordenação)
○ Suspeitas (diagnóstico diferencial)
■ trauma
■ hérnia de disco
■ neoplasia
○ Diagnóstico final
■ lesão medular em t3-l3
○ Tratamento
■ tapotagem nos MP
■ massagem relaxante em MT
■ prancha (ataxia proprioceptiva)
■ cinesio (amplitude de movimento passivo e alongamento dos MP)
■ eletroterapia FES → fzr primeiro das fibras vermelhas (resistência) depois fibras brancas (explosão)
Terapias Térmicas 
Superficiais
03.04
Conceitos:
● Efeito fisiológico
○ quando em contato com a célula, mudam forma, consistência e fisiologia 
○ termoterapia → vasodilatação
● Efeitos terapêuticos
○ benefícios decorrentes das alterações celulares
○ termoterapia → melhora da oxigenação
● Problemas agudos
○ de 48-72h (literatura)
○ se há sinais inflamatórios (sempre é agudo quando têm inflamação)
Termoterapia:
● Qualquer recurso físico que leva ao aumento da temperatura tecidual
● Há transferência de energia do objeto mais quente para o mais frio
● Modalidades de tratamento
○ Calor superficial
■ penetram até 2 cm de profundidade
■ infravermelho, compressas, banho quente, bolsa de água quente
■ indicado para articulações (exceto coxofemoral e ombro) e tendões/ligamentos de membros torácicos
○ Calor profundo
■ penetram em profundidades maiores que 2 cm
■ ultrassom terapêutico, TECARterapia
■ indicado para massas musculares, articulações ou tendões/ligamentos profundos
● Indicações → terapêutica ideal é até 45°C
○ quadros crônicos
■ dor crônica
■ hérnia de disco crônica
■ contratura muscular
■ dores musculares relacionadas à tensão
■ artrose (rigidez articular)
■ trigger point ou nódulo de tensão (junto com massagem)
■ aquecer antes de alongar → relaxamento muscular
■ espasticidade → funciona com frio ou calor, porém calor é mais confortável (faz amplitude passiva de movimento 
junto - extensão e flexão)
● Efeitos fisiológicos
○ aumento de metabolismo celular (a cada 1° de temperatura que se eleva na célula, o metabolismo aumenta em 13%)
○ aumento da circulação sanguínea e linfática
■ estimula a liberação de histamina e bradicinina → aumento da permeabilidade capilar, facilitando as trocas celulares
■ aumenta o aporte de oxigênio e nutrientes para as células
■ região tensa por muito tempo → acúmulo de ácido lático, co2 e radicais livres → faz termoterapia → mais o2 no local 
da lesão → tira as toxinas do local
○ melhora viscosidade dos líquidos → ficam mais fluidos (osteoartrose - melhora a qualidade do líquido sinovial e diminui a 
dor)
○ aumenta elasticidade muscular
○ estímulo do órgão tendinoso de golgi (OTG)
■ estrutura que relaxa → encontram-se nos tendões
■ dps de muito tempo de contração, ele relaxa a musculatura
● Efeitos terapêuticos
○ analgesia
○ melhora a oxigenação dos tecidos e o suprimento de O2 → perfusão tecidual
○ relaxamento muscular ou redução do espasmo muscular
○ aumento da extensibilidade das fibras musculares → aumento da amplitude de movimento
○ promoção de efeitos inflamatórios fisiológicos no local de aplicação
○ melhora a hidratação da cartilagem (melhora viscosidade do líquido sinovial) → menos dor
● Métodos de aplicação da termoterapia
○ condução (contato) → compressas e bolsas
○ radiação → lâmpada infravermelha
○ convecção → água (banho, turbilhão
● Forma de aplicação
○ 15-20 min (40-45°C)
○ bolsas térmicas são mais seguras porque resfriam durante o tratamento (duram aproximadamente 30 min)
○ turbilhão de água aumentam o retorno venoso e linfático das áreas submersas
● Contraindicações
○ animais paraplégicos ou tetraplégicos → sem sensibilidade
○ não fazer em animais hipotensos
○ braquicefálicos → cuidados com superaquecimento
○ pacientes anestesiados
○ inflamação aguda
○ circulação diminuída na área a ser tratada → não dá para vasodilatar esse local e queima
○ hipertermia
○ neoplasias
● Após o tratamento, a termoterapia dura 30 minutos no nosso organismo
Crioterapia:
● Tratamento das lesões com o uso do frio
● Modalidades de tratamento
○ gelo, compressa gelada, banho frio (balde com gelo e água)
● Indicações
○ quadros agudos
■ dor aguda
● liberação de substâncias da resposta inflamatória (mastócitos → histamina; aumento da permeabilidade 
vascular) → dor, calor, rubor, perda da função e tumor → não pode usar a termoterapia pq vai aumentar a 
reação inflamatória e piorar todos os sinais cardinais da inflamação (usar crioterapia!)
■ processos inflamatórios agudos
■ edemas inflamatórios → não fica somente na região acometida (as regiões vizinhas também ficam edemaciadas) → 
hipóxia secundária nas regiões vizinhas por compressão
■ espasticidade (mt reflexo envolvido) → diminui a condução nervosa/dessensibilização nervosa → relaxa
■ pós operatório/fase aguda após trauma
■ pós exercício → fibras que possam ter rompido não cicatrizam → atletas
● Efeitos fisiológicos
○ ativação das fibras simpáticas → vasoconstrição → impede que os fatores inflamatórios/sangue saiam pelo interstício
● Efeitos terapêuticos
○ controle de dor 
■ o edema causa a dor - compressão de terminação nervosa; histamina e prostaglandina são álgicas 
○ diminui edema
○ controla fatores da inflamação
○ tira a espasticidade
○ controla a formação de fibrose
● Vasodilatação reflexa ou vasodilatação induzida pela crioterapia
○ após 20 min fazendo crioterapia ocorre uma vasodilatação
○ é um efeito fisiológico do organismo que faz com que o vaso dilate um pouco, pois o organismo quer evitar que aquela 
região entre em hipóxia
○ a crioterapia não causa nenhum dano e sua efetividade não é afetada por esse efeito, pq?
■ o vaso não volta a ser do tamanho que era quando inflamado
● vaso inflamado → 5 mm
● vaso com crioterapia → 3 mm
● vasodilatação reflexa → 2 mm
● Queimações
○ frio
○ queimação local
○ dor
○ insensibilidade
● Para aplicação da crioterapia em pós-operatório (principalmente em cirurgias ortopédicas ou mastectomia)
○ esperar melhorar a temperatura
○ massagem com o gelo
○ 6x por dia → teoricamente a cada 2h
● Após o tratamento, a crioterapia dura até 2h no nosso organismo
● RGCE
○ repouso (evitar mais lesões), gelo, compressão e elevação (para evitar o edema e minimizar morte celular
● Formas de aplicação
○ bolsas de gelo/gel
○ imersão em gelo e água
○ massagem com gelo
○ sprays → diminuição de dor e espasmo muscular, não diminui a temperatura de tecidos mais profundos → não indicar
○ tempo variável 15-20 min
○ 3-6 vezes por dia
○ observar o desconforto do animal durante a terapia
Banho de contraste:
● Uso de frio e calor
○ tira os mediadores inflamatórios → frio
○ relaxamento → calor
● Reações inflamatórias agudas e tensionadas
○ ex.: torcicolo
● primeiras 48-72h é só gelo e depois fazer o banho de contraste (calos alternado com frio)
○ só colocar calor quando os sinais inflamatórios passarem
● Casos em que a crioterapia não funciona
● Tempo
○ 3-5 min de calor
○ 1-2 min de gelo
● Repetir 3x
○ término com quente ou frio
● Fazer drenagem linfática após o tratamento
Pontos Chaves:
● Tempo maior de crioterapia não melhora a sua efetividade → e pode causar hipóxia tecidual
● Medicação em spray
○ não usar pois não atinge o local da forma adequada
● Após a crioterapia há uma redução do desempenho físico → diminuição da atividade do fuso
○ sempre fazer depois
○ nunca antes
Ultrassom 
Terapêutico
24.04
Introdução:
● Espectro acústico
● Produz efeitos térmicos profundos
○ calor profundo (até 5 cm de profundidade)
● Produz efeitos não térmicos → mecânicos
● Utiliza as vibrações sonoras com uma frequência alta
● Fora do alcance sonoro
○ Espectro audível
■ 20 -20.000 Hz
○ Diagnóstico■ 5 - 1- MHz
○ Terapêutico
■ 0,5 - 3 MHz
Geração e Propagação das Ondas:
● Materiais piezoelétricos (é a capacidade de alguns cristais gerarem tensão elétrica por resposta a uma pressão 
mecânica) dentro do transdutor
○ Quando aplicado uma pressão, desenvolve cargas elétricas na superfície
○ São capazes de vibrar e formar ondas ultrassônicas
○ Cristal de PZT cerâmico (chumbo, zircônio e titânio)
Equipamento:
● Circuito elétrico e transdutor
○ Energia elétrica convertida em energia mecânica
● Ajustando/programando o ultrassom → 4 parâmetros
○ Frequência - profundidade
■ 1 mHz - mais profundo e maior divergência
■ 3 mHz - mais superficial
○ Modo
■ contínuo - térmico
■ pulsado - atérmico
○ Tempo
■ cada área do cabeçote do transdutor = 4 min
○ Intensidade (força que a onda sai do transdutor) - varia de 0,1 a 3,0 W/cm²
■ atérmico - 0,5 a 0,7 W/cm²
■ térmico - 1,0 (músculo) a 1,2 (osso/articulação) W/cm²
● quanto maior a intensidade, maior e mais rápido o aquecimento tecidual
● Existem duas modalidades → variam de 0,05 (5%) a 0,5 (50%)
○ Contínuo → a intensidade das ondas permanece sem interrupções
■ usado para quadros crônicos
○ Pulsado → o circuito do aparelho faz chaveamento (liga/desliga), criando pulsos
■ fase extremamente aguda = 5%
■ fase aguda = 10%
■ fase subaguda = 20-50%
Interação do US com o tecido biológico:
● Transmissão
○ só ocorre em meio sólido ou líquido
○ não transmitida no ar
● Absorção
○ proteínas são as que mais absorvem US, gordura absorve menos
● Reflexão
○ passagem de feixe de um meio ao outro
○ impedância acústica dos meios são diferentes, quanto maior a diferença, maior será a energia refletida
● Refração
○ desvio do feixe de US, incide em determinado ângulo e continua em um ângulo diferente
● Atenuação
○ é a intensidade do US à medida que os feixes de onda passam através dos meios em função da reflexão, refração e absorção 
do meio
Mecanismos Terapêuticos:
● Efeitos atérmicos
○ Cavitação → formação de bolhas ou cavidades de ar em um meio, decorrente da vibração do US
■ aumenta a permeabilidade da membrana celular (facilitando a passagem de Ca, K etc.)
■ alteração na síntese e secreção celular → síntese de colágeno e aumento da atividade fibroblástica
○ Micromassagem
○ Inflamação aguda
○ Cicatrização (óssea ou tecidos moles) - aumenta o metabolismo da célula, cicatrizando mais rápido
● Efeitos térmicos
○ A micromassagem dos tecidos que ocorre por efeito mecânico, gera calor por fricção, pela passagem de energia sem 
intervalos
○ Casos crônicos
○ Efeito desejado → temperatura deve ser mantida a 40-45°C por pelo menos 4 min
○ >45°C = lesão tecidual
○ <40°C = efeitos não térmicos
● Modo contínuo (efeito térmico)
○ aumenta a taxa metabólica dos tecidos
○ aumenta o fluxo sanguíneo
○ aumenta a extensão das fibras colágenas
○ diminui dor e espasmos
● Modo pulsátil (efeito não térmico ou mecânico)
○ aumenta a permeabilidade da membrana celular → aumenta Ca intracelular
○ aumenta a proliferação de fibroblastos
Indicações:
● Diminuir a dor
● Diminui espasmos musculares
● Diminui a rigidez articular
● Aumenta o fluxo sanguíneo
● Reparação tecidual
● Consolidação de fraturas
Contraindicações:
● Placas - queima os tecidos próximos a placa
○ TPLO - colocação da placa medial, então fazer
● Neoplasia
● Infecções
● Prenhez - teratogenia
● Contínuo - mesmas contraindicações da termo
● Prox a área cardíaca
● Medula espinhal
● Epífise óssea de ossos em crescimento
Tempo de tratamento:
● 4 minutos para uma área igual a do transdutor e no máximo quatro vezes maior
● Movimentação recomendada → 4 cm/s
● Muito rápido = sem aquecimento necessário
Intervalo entre os tratamentos:
● Fase aguda → diariamente por 1 ou 2 semanas
● Fase crônica → 1 a 3 vezes por semana
● Duração do tratamento → dependerá da área da lesão
Fonoforese:
● Aplicação de medicamentos através do ultrassom
● US altera a permeabilidade de membrana das células, favorecendo a penetração das drogas
● A medicação deve ser em gel
● Aplicação
○ passar em círculos (massageando)
● Considerações
○ tecido adiposo - atrapalha a absorção
○ bate no osso e reflete
■ cuidado com o q têm vizinhança
○ cada tecido q o us passa, ele têm refração
■ cuidado com o q têm vizinhança - a onda pega uma área maior do q o foco
○ atenuação
■ quanto mais profundo, mais atenua - por isso q precisamos adequar a frequência dependendo do tecido
Fototerapia
08.05
Introdução:
● Características da fototerapia
○ utilização da luz como forma terapêutica
○ pode ser aplicado através do Laser ou LED
● Algumas utilizações
○ depilação
○ retirada de tatuagens
○ cirurgias oculares
○ tratamento de recém nascidos com icterícia
■ acúmulo de bilirrubina por dificuldade na sua conjugação
■ tratar com luz ultravioleta (azul)
Objetivos:
● Analgesia
● Cicatrização
● Efeito anti-inflamatório
Laser Terapêutico:
● Conceito - LASER = luz amplificada pela emissão estimulada de radiação
○ A luz é a forma de energia eletromagnética transmitida por partículas de energia denominadas fótons. Esses fótons 
caminham em ondas pelo espaço
● Tipos de Laser
○ Baixa potência ou laser terapêutico
■ aparelhos de potência inferior a 500 mW
■ efeitos biomoduladores e não térmicos
■ podem ser utilizados em fases agudas
■ diâmetro do feixe pequeno
■ sofre atenuação conforme a sua penetração
○ Alta potência ou cirúrgico
■ aparelhos de potência acima de 500 mW
■ intensidade alta de energia
■ utilizados em oftalmologia, dermatologia, cirurgias vasculares etc.
● Propriedades
○ Coerente → as ondas são paralelas
■ todos os fótons são emitidos no mesmo comprimento de onda, não há colisão de fótons → não se perde energia
■ não havendo perda, a energia que sai do aparelho é a mesma que chega no tecido
○ Colimado → precisão por não ter divergência
■ raios são paralelos entre si → o diâmetro do foco de luz se mantém até chegar no tecido
○ Monocromático
■ possui apenas uma cor por ter apenas um comprimento de onda (nm)
● A cor da luz está relacionada com o comprimento de onda
○ Comprimento de onda menor = vermelho
○ Comprimento de onda maior = infravermelho
■ visível → entre 400 e 700 nm (nanômetros)
■ invisível → acima de 700 nm
■ os aparelhos da fisio são entre 600 e 1.000 nm
● Espectro de luz
LED (Diodo Superluminoso):
● Propriedades
○ Monocromático→ somente um comprimento de onda, efeito terapêutico
○ Não colimado → não vai para um foco específico
○ Não coerente → as ondas se misturam
● Área de ação maior
○ ex.: RLCCr, pós cirúrgico TPLO
■ LED → pega maior área
● Necessário mais tempo para atingir a energia
Aparelho:
● Substância radioativa
● Absorve energia de uma fonte externa, muda a configuração e emite fótons
● Não precisa de meio de acoplamento → não é atenuada pelo ar
● Utilização de óculos pela lesão na retina
● Variáveis
○ Potência do aparelho
■ 5 a 600 mW
○ Comprimento de onda
■ 600 a 1.000 nm
○ Densidade da energia (dose)
■ 1 a 10 J/cm³
Técnicas de aplicação:
● Sempre em contato com a superfície para evitar a dispersão de energia
● Diretamente na região afetada
● Trigger points
● Pontos de acupuntura
● Feridas (utilizar em filme plástico)
● Pontual ou varredura
● Área livre de medicação, principalmente as que apresentam cor
Indicações:
● Cicatrização de feridas
○ os fótons são absorvidos por cromóforos, presentes nas mitocôndrias e na membrana celular
○ maior formação de ATP juntamente com a produção de DNA
○ estimula o metabolismo e a multiplicação celular
○ aumenta a proliferação dos fibroblastos (formação de cicatriz mais elástica e mais resistente à tensão)
○ acelera a angiogênese e aumenta a formação de novos capilares nos locais lesados
○ feridas infectadas → estimula a proliferação bacteriana e também o sistema imunológico, resolução mais rápida do 
problema, debris devem ser removidos para que não ocorra atenuação da energia
● Tratamento de áreas com inflamação ou edema
○ o laser faz a ativação dos macrófagos
○ o laser atua na diminuição da prostaglandina (é a substância inflamatória que faz vasodilataçãoe aumenta o edema)
● Alívio da dor
○ Quatro mecanismos (não totalmente esclarecidos)
■ Aumento do nível de endorfinas e encefalinas
■ Alteração no nível de substâncias ligadas à dor
● aumento de acetilcolinesterase → diminui os níveis de acetilcolina que contribui para a dor
● diminuição nos níveis de histamina que é agente inflamatório e álgico
■ Diminuição da condutividade nervosa sensorial
● diminui condução nervosa de fibras de pequeno calibre
■ Diminuição na extensibilidade dos receptores da dor
Contraindicações:
● Prenhez
● Neoplasias
● Córnea ou áreas fotossensíveis
● O laser e o led usados na fisio não aquecem
○ por isso pode usar em agudo ou crônico → aparelhos de baixa potência
○ a partir de 500 mv aquece
○ laser classe 4 → perto dos 500
● As luzes saem da caneta e cada uma emite uma cor diferente
● Tabela de espectro de luz → comprimento de onda
○ cada comprimento é para um objetivo
○ quanto maior o comprimento da onda, mais fundo vai chegar
● Infravermelho = transparente
○ acima de 700 nm
● Luz comum
○ policromática
○ não colimada
○ não coerente
Observações:
Seminários
17.04
Doença Articular Degenerativa:*
● Introdução
○ A Doença Articular Degenerativa (DAD) ou Osteoartrose é uma patologia de caráter degenerativo, como o próprio nome diz, que afeta uma 
ou mais articulações de cães e gatos. Esse processo de deterioração das estruturas articulares ocorre secundariamente à instabilidades, 
incongruências ou lesões da cartilagem articular.
○ A DAD é uma afecção que afeta mais de 80% da população canina e 90% dos gatos com mais de 12 anos, tendo grande relevância na rotina 
clínica. As articulações mais acometidas em cães são o joelho, coxofemoral e cotovelo e, nos felinos, as mesmas articulações na ordem 
inversa: cotovelo, coxofemoral e joelho.
○ Os fatores que aumentam a prevalência da doença nesses indivíduos são a presença de lesões articulares (displasia coxofemoral, ruptura 
de ligamento, luxação de patela), sobrepeso, piso escorregadio favorecendo microtraumas nas cartilagens, excesso de exercício na fase de 
desenvolvimento e idade.
● Fisiopatologia
○ A articulação diretamente afetada em pacientes que sofreram alguma injúria (ruptura de ligamento cruzado, por exemplo) ou que recebe 
uma distribuição de cargas de forma irregular e não fisiológica (pacientes idosos que começam a sobrecarregar determinados membros 
como forma de compensar algum ponto doloroso no corpo), começa a entrar em um processo de destruição progressiva e irreversível do 
tecido osteoarticular.
○ Essa lesão de caráter crônico e inflamatório irá provocar em uma fase inicial a liberação de citocinas e fatores de crescimento como 
tentativa de suprir a perda dos proteoglicanos, porém a taxa de deterioração supera a de regeneração, afetando também o colágeno e os 
tecidos periarticulares.
○ Este ciclo acarreta em uma deformação da superfície articular com deposição de osteófitos e, consequentemente, uma redução na 
capacidade de absorver as forças que o movimento impõe na articulação, iniciando uma fase de perda funcional do membro, com 
diminuição na amplitude de movimento de flexão e extensão, perda da força e capacidade de sustentação, dor na movimentação, rigidez, 
fibrose periarticular e edema.
○ A consequência desses sinais, leva a graus variados de claudicação, diminuição na atividade física, apatia, anorexia, perda de peso, perda 
de massa muscular, osteopenia por diminuição na descarga de peso no membro afetado.
● Sinais Clínicos
○ mudança de comportamento (ficar mais parado, mudança de ambiente, menos interação com o tutor, parar de subir locais 
altos/escadas), dor, claudicação, baixa amplitude de movimento, crepitação à palpação
● Diagnóstico
○ histórico do paciente, sinais clínicos e estudo de imagens radiográficas, aonde visualiza-se efusão articular, aumento dos 
tecidos moles periarticulares, esclerose do osso subcondral, formação de cistos subcondrais, redução do espaço articular, 
formação de osteófitos e remodelamento ósseo.
● Tratamento
○ se houver causa primária → correção/estabilização (DCF, RLCCr…)
○ fisioterapia (ultrassom terapêutico, laserterapia, termoterapia superficial), acupuntura, medicações (condroitina e AINES) e 
controle de peso
Fraturas de Rádio e Ulna:*
● Introdução
○ 3ª fratura mais comum
○ rádio suporta 51% do peso do membro e a ulna o resto
○ fratura = perda da continuidade óssea
● Fisiopatologia
○ ocorre após atingir o limite de resistência (quanto maior a carga, maior a deformação)
● Sinais Clínicos
○ Dor, perda da função do membro, posição em flexão do cotovelo e do carpo, crepitação, edema
● Diagnóstico
○ Rx, sinais clínicos e histórico
○ Avaliar tempo de evolução, controle radiográfico
● Tratamento Conservador
○ ultrassom atérmico - 0,5 a 0,7 W/cm²
○ Eletro FES tipo I (F até 10 Hz)
○ Fototerapia se não houver placa (LED)
○ Cinesioterapia
● Tratamento Cirúrgico
○ cabeça do rádio → incomum, muita musculatura, traumáticas, distúrbios de crescimento ósseo, placa lateral, bandagem 
robert-jones
○ proximais salter-harris → redução fechada ou aberta o mais rápido possível, fios-K para aberta e bandagem para fechada
○ olécrano/ulna proximal → banda de tensão, abordagem lateral com parafusos e placas
○ diáfise rádio/ulna → coaptação externa (bandagem/tala), fixadores, placas e parafusos
Doença do Disco Intervertebral:*
● Introdução
○ Composição anatômica: 30 vértebras (7 C, 13 T, 7 L e 3 S) + 26 coccígeas
○ Ligamentos e discos intervertebrais (núcleo pulposo + anel fibroso), quando em sinergia, sustentam, interligam e auxiliam a 
biomecânica da coluna vertebral
○ Funções: sustentação e movimentação de todo o corpo, locomoção e proteção da medula e nervos espinhais.
○ Maior causa de lesões medulares em cães (rara em gatos)
○ Caráter compressivo e é definida pela protusão ou extrusão de material discal ou do próprio disco para dentro do canal 
vertebral, podendo causar graves danos neurológicos
○ Classificação: ➢Hansen tipo I (aguda com degeneração condróide do disco) ➢Hansen tipo II (crônica com degeneração 
fibróide do disco) ➢Hansen tipo III (trauma medular grave levando à mielomalácia, menos comum).
● Fisiopatologia
○ Etiologia: ainda é imprecisa (estudos) ➢ Trauma ➢ Desidratação do disco por sedentarismo ou hipomotilidade
○ Tipos de degeneração do disco: ➢ Condróide: mais comum em raças condrodistróficas (estenose do canal vertebral), 
associada à extrusão do disco ➢ Fibróide: processo degenerativo relacionado à idade (sem predisposição racial), associada 
à protusão do disco
○ Hansen tipo I → Extrusão do núcleo pulposo
○ Hansen tipo II → Protusão do disco
○ Hansen tipo III → Trauma (mielomalácia)
● Sinais Clínicos
○ Dependerão do local da lesão medular (fibras - imagem)
■ Dor • Fraqueza muscular • Ataxia • Espasticidade dos mesmos do mesmo lado do corpo (hemiparesia) • Paralisia dos 
quatros membros (tetraplegia) 
○ Graduação: ➢ Grau I - hiperestesia espinhal ➢ Grau II - paresia ambulatória ➢ Grau III - paresia não ambulatória ➢ Grau IV - 
paraplegia ➢ Grau V - paraplegia e incontinência (urinária ou fecal) ➢ Grau VI - paraplegia e perda total da nocicepção 
profunda 
● Diagnóstico
○ ANAMNESE/ HISTÓRICO 
○ EXAME FÍSICO GERAL
○ ORTOPÉDICO E NEUROLÓGICO 
○ RADIOGRAFIA SIMPLES/ MIELOGRAFIA 
○ TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
○ RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
○ HEMOGRAMA/ BIOQUÍMICO SÉRICO 
○ ANÁLISE DO LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO
● Tratamento Conservador
○ Repouso combinado com a reabilitação física ➢ Medicações: ➢ Analgésicos ➢ Relaxante muscular ➢ Anti-inflamatório 
não esteroidal ou glicocorticoides 
● Tratamento Cirúrgico
○ Indicação: ➢Animais refratários ao tratamento conservador ➢ Dor ou déficit neurológico moderado ou severo. ➢ 
○ Técnicas cirúrgicas: ➢ Descompressão ventral ➢ Fenestração de disco ➢ Laminectomia dorsal ➢ Hemilaminectomia
● Tratamento fisioterápico
○ O protocolo foi dividido em 3 fases de 2 semanas cada Junto à reabilitação, foram determinadas sessões semanais de 
acupuntura 
○ FASE 1 (3 sessões/sem):■ Repouso absoluto em casa 
■ Alongamento Massagem Mobilização articular passiva 
■ Infravermelho/termoterapia 
■ Eletroterapia - TENS 
○ FASE 2 (2 sessões/sem): ,
■ Mantido o anterior 
■ Exercícios terapêuticos de estação assistida 
■ Exercícios isométricos controlados (prancha e bola) 
■ Redução para 6 joules da laserterapia
○ FASE 3 (1 sessão/sem) – com melhora clínica: , 
■ Exercícios terapêuticos mantidos 
■ Caminhadas assistidas 
■ Caminhadas em pistas de propriocepção
Síndrome do Filhote Nadador:*
● Introdução
○ A síndrome do cão nadador é uma anormalidade de desenvolvimento de filhotes, caracterizada por dificuldade 
deambulatória
○ Pode englobar outras afecções como o pectus excavatum e genu recurvatum. Acomete em sua maioria cães braquicefálicos 
e de patas curtas.
○ a fatores genéticos e ambientais como solos lisos ou a excessos protéicos na ração
● Fisiopatologia
○ apresentam malformação nas articulações femoro-tibio-patelar e tíbiotarsica, além do esterno achatado ou pectus 
excavatum e possivelmente presença de sopro cardíaco inocente
○ hiperextensão das articulações tíbio-femoropatelar e tíbio-társica e hiperflexão bilateral da articulação coxofemoral
○ Genu recurvatum é uma patologia ortopédica rara caracterizada pela luxação das articulações do joelho e jarrete
○ Pectus excavatum é uma anormalidade do esterno caracterizado por seu desvio dorsal e resultante compressão 
dorsoventral do tórax
● Sinais Clínicos
○ hiperextensão das articulações do joelho (tíbiofemoro-patelar) e do jarrete (tíbio-társica), (Figura 03) e articulação 
coxofemoral hiperfletida bilateralmente
○ aparentam estar fracos pela falta de habilidade de ficar em estação e se movimentar
○ Pela falta de suporte do esqueleto apendicular, há o resultado de uma compressão dorsoventral do tórax, abdômen e pelve, o 
que caracteriza o movimento de natação
○ sinais de dispnéia em casos de grave compressão torácica, constipação como seqüela da compressão abdominal e pélvica, 
além de úlceras causadas pelo decúbito
● Diagnóstico
○ sinais clínicos
○ concentração de taurina no sangue da mãe e do filhote
○ radiografar o animal para concluir se o esterno deste relaciona-se com a patologia de pectus excavatum ou apenas de esterno 
achatado
● Tratamento 
○ Para o genu recurvatum, onde há abdução e hiperextensão dos membros pélvicos, trata-se de uma bandagem feita de 
esparadrapos em forma de 8 ou algema para conter os membros mantendo-os em posição anatômica dando maior 
estabilidade para se movimentar.
○ manipulação das extremidades afetadas 4 a 5 vezes ao dia, durante 10 minutos
○ piso antiderrapante e macio
○ controlar a alimentação do filhote afetado afim de evitar o ganho de peso
○ Administrar vitamina E e selênio (o déficit no leite é pouco provável porém pode-se desconfiar de deficiência na absorção)
○ genu recurvatum → faz-se secção do tendão do quadríceps do joelho e do tarso em flexão máxima possível, usando um 
fixador externo por 3 semanas, seguida de fisioterapia (cinesioterapia, eletroterapia FES fibras tipo 1 de resistência)
○ pectus excavatum → compressão medial a lateral do peito
Displasia Coxofemoral:*
● Introdução
○ é uma anormalidade do desenvolvimento ou crescimento da articulação coxofemoral, caracterizada por instabilidade, 
arrasamento do acetábulo e alterações na cabeça do fêmur, as quais se desenvolveram no primeiro ano de vida, conduzindo 
a fenômenos de deficiência funcional ao final de um período viável
○ etiologia multifatorial → poligênica, tamanho, taxa de crescimento e processo de ossificação, nutrição, musculatura pélvica, 
biomecânica articular (ângulo de inclinação e anteversão da cabeça e colo femoral), distribuição racial (Rottweiler, Golden, 
Labrador, Pastor Alemão, Shih Tzu, Lhasa, Bulldog francês, Maine Coon)
● Fisiopatologia
○ articulações normais ao nascimento
○ instabilidade articular e desenvolvimento da DCF até o 6° mês de idade
■ sinovite, efusão articular, espessamento da cápsula articular, desgaste anormal e erosão acetabular → osteófitos e 
microfraturas (dor)
● Sinais Clínicos
○ cães jovens (4-12 meses) → redução da atividade, claudicação exacerbada por exercícios, dificuldade em levantar, subir 
escadas, saltar obstáculos, “correr como coelho”, aspecto retangular dos membros pélvicos
■ hiperextensão (esse movimento é feito no passo, se tiver dor, ele corre como coelho) e abdução são os movimentos 
que mais doem
○ cães adultos (> 12 meses) → claudicação, atrofia dos MP, hipertrofia de MT
○ DAD = cronicidade
● Diagnóstico
○ Amplitude de movimento (exame para qqr doença articular) → flexão, extensão, adução, abdução e rotação → crepitação
■ fazer os movimentos de forma passiva
■ palpar o trocanter maior e avaliar se existe crepitação, dor e instabilidade
○ Clínico → Ortolani, Barlow, Barden, 
○ Radiográfico → Penn Hip, angulação de Norberg, DAR
● Tratamento Conservador
○ Indicações → mais que 18 meses e sintomáticos leves
○ Controle de peso,exercícios de baixo impacto, acupuntura, condroprotetores, anti-inflamatório
○ fisioterapia (eletroterapia FES e TENS, Ultrassom terapêutico, cinesioterapia - aclive e declive)
● Tratamento Cirúrgico
○ correção
■ Osteotomia tripla ou dupla da pelve (rotação de um segmento da pelve para maior superfície de contato)
■ Osteotomia intertrocantérica varizante (osteotomia em forma de triângulo no fêmur para diminuir a angulação entre a 
cabeça femoral e o acetábulo → maior coaptação)
■ Alongamento do colo femoral (melhor encaixe da cabeça do fêmur)
■ Sinfisiodese púbica juvenil (gerar cobertura acetabular na cabeça do fêmur)
○ alívio
■ Denervação capsular (remoção mecânica da terminação nervosa responsável pela inervação das cápsulas articulares)
■ Prótese total do quadril (substituição articular)
■ Amputação do colo e cabeça femoral (colocefalectomia)
Síndrome da Cauda Equina:*
● Introdução
○ A Estenose Degenerativa Lombo-Sacra ou Síndrome da Cauda Equina é uma compressão na inervação na parte final da 
coluna, próxima ao rabo, que causa muita dor e dificuldade de andar. É uma doença bastante comum animais idosos, 
principalmente nos cães de grande porte como Pastor Alemão, Rottweiller e Dogue Alemão, embora possa acontecer em 
qualquer raça.
● Fisiopatologia
○ Quando existe instabilidade na coluna vertebral, o movimento causa inflamação na medula espinhal e nos músculos da 
região.
● Sinais Clínicos
○ dor, fraqueza, dificuldade para levantar, paraplegia
● Diagnóstico
○ sinais clínicos, histórico, rx, reflexo perineal
● Tratamento Conservador
○ analgesia, AINES
○ cinesioterapia, eletroterapia TENS e FES tipo 1, hidroterapia, acupuntura, massagem (tapotagem), fototerapia com LED (pega 
área maior, efeito analgesico e AI)
● Tratamento Cirúrgico
○ A cirurgia consiste em corrigir a estenose para aliviar a compressão nas raízes nervosa
https://www.google.com/url?q=https://fisioanimal.com/blog/quais-sao-os-tipos-de-dor-dos-pets-e-como-controlar/&sa=D&source=editors&ust=1649281897830599&usg=AOvVaw1K0YBhBB-C_0p5Zd905wjy
Lesões Tendíneas em Equinos:*
● Introdução
● Fisiopatologia
● Sinais Clínicos
● Diagnóstico
● Citação de 2 trabalhos atuais sobre o tema (resumo de como foi realizado e resultados)
● Tratamento Conservador e Cirúrgico se for aplicável ao caso
Displasia de Cotovelo:*
● Introdução
○ ocorre como resultado de uma predisposição genética com influência de fatores ambientais
■ dieta de alta energia que acelera o crescimento
○ raças grandes e gigantes → Labrador, Bernesse Mountain Dog
○ raças pequenas → condrodistróficos, Dachshund, Bulldog francês
○ acomete o dobro de machos quando comparado com fêmeas → crescimento mais rápido
● Fisiopatologia
○ patologia hereditária que envolve um conjunto de alterações na articulação umerorradioulnar
○ fatores associados → incongruência do cotovelo, osteocondrose de úmero, não união do processo ancôneo (NUPA), 
fragmentação do processo coronóide (FPC), lesões de cartilagem articular
● Sinais Clínicos
○ claudicação de MT’s (6-12m)
○ sintomas tardios(> 6a) → manifestações relacionadas à FPC
○ claudicação secundária à osteoartrose
○ claudicação relacionada à NUPA
● Diagnóstico
○ radiografias de triagem
○ importante que seja precoce (ortopedia pediátrica)!!
○ Rx → baixa sensibilidade/especificidade
○ TC (tomografia) → 90% de sensibilidade/especificidade
○ Artroscopia
● Tratamento Conservador
○ Cinesio ativa, eletro TENS, termoterapia superficial (infravermelho), fototerapia laser se n tiver placa
● Tratamento Cirúrgico
○ correção de incongruência por crescimento assíncrono (1)
■ osteotomia ulnar proximal
● acima do ligamento interósseo
● proximo-lateral ou caudo-proximal
● corrige a incongruência → rádio curto e ulna curta
● alternativa ao pino IM
● indicada para pacientes sintomático/Gap > 1 mm
○ osteocondrose
■ remover a cartilagem
■ curetar o osso subcondral
■ perfurar o osso subcondral para induzir a formação de um novo tecido cartilagíneo
○ FPC
■ remoção do processo coronóide
■ osteotomia ulnar proximal
■ coronoidectomia
○ NUPA (2)
■ remoção/fixação do processo ancôneo
■ osteotomia ulnar proximal
○ Doença do compartimento medial
■ lesões decorrentes do crescimento assíncrono entre rádio e ulna
■ Paul plate ou Total Elbow Replacement → TATE
Mielopatia Degenerativa Canina:*
● Introdução
○ A mielopatia degenerativa canina (MD), ou radiculo-mielopatia degenerativa, é uma enfermidade neurodegenerativa, 
progressiva e fatal, de aparição espontânea, que se manifesta, numa fase inicial, por uma ataxia assimétrica dos membros 
pélvicos, progredindo para paraplegia e, eventualmente, perda de mobilidade dos membros torácicos e atrofia muscular 
generalizada. 
○ Histopatologicamente classificada como uma axonopatia multissistémica central e periférica, não existindo um tratamento 
médico eficaz.
○ Predisposição → Cães adultos, de raças grandes e gigantes, afetando principalmente as raças Pastor Alemão, Pastor Belga, 
Husky Siberiano, Rotweiller, Collie e Boxer. Não apresenta predisposição sexual e atinge mais comumente cães de 6 a 11 
anos. 
● Fisiopatologia
○ Embora tenham sido realizados muitos estudos sobre a MD, como as outras enfermidades neurológicas a fisiopatologia 
ainda é desconhecida. As principais teorias são: dano oxidativo, privação de fatores tróficos, transtornos autoimunes e 
fatores infecciosos. Em si a MD é caracterizada pela desmielinização progressiva das fibras dos fascículos medulares 
dorsais e ventrais, mais comum em região toracolombar da medula espinhal, lesando neurônios motores superiores.
● Sinais Clínicos
○ Estágio I - precoce 
■ Paraparesia ambulatória de Nervo Motor Superior (NMS): • Ataxia e paresia de membros pélvicos; • Diminuição ou 
ausência de propriocepção consciente; • Paraparesia espástica assimétrica; • Reflexos espinhais normais ou 
aumentados; • Reflexo extensor cruzado presente; • Reflexo patelar diminuído.
○ Estágio II - precoce 
■ Paraparesia não ambulatória à paraplegia: • Perda muscular leve a moderada; • Reflexos espinhais diminuídos ou 
ausente em membros pélvicos; • Incontinência fecal e/ou urinária. 
○ Estágio III - tardio 
■ Ascende para membros torácicos, desencadeando sinhás de nervo motor inferior (NMI): • Paraplegia flácida de 
membros pélvicos; • Paresia de membros torácicos; • Atrofia generalizada.
○ Estágio IV - tardio 
■ Tetraplegia de NMI e alteração de tronco encefálico: • Tetraplegia flácida; • Dificuldade de deglutição e movimento da 
língua; • Diminuição ou ausência do reflexo cutâneo do tronco; • Incontinência fecal e urinária.
● Diagnóstico
○ Diagnóstico de Exclusão: 
■ • Exame de imagem para descartar demais afecções; • RM + líquor (pode apresentar aumento de proteína no líquor, 
sem alteração da contagem celular); • Mutação SOD 1; • Diagnóstico conclusivo apenas com histopatológico; • 
Diagnóstico presuntivo tendo por base a ausência de mielopatia compressiva’ 
○ Clinicamente relevante: • Ausência de dor espinhal;
○ Diagnósticos diferenciais: 
■ • Mielopatia compressiva – exclusão pode ser feitar através de exames de imagem ou teste com corticosteroides; • 
Fase inicial da doença: doenças ortopédicas (displasia coxofemoral, ruptura do ligamento cruzado e doença articular 
degenerativa) ou doenças abdominais (hérnia perianal); • Com sinais neurológicos mais evidentes: doença 
degenerativa do disco; • intervertebral, mielopatia por embolia fibrocartilaginosa, lesão traumática medular, 
neoplasias espinhais e processos infecciosos ou inflamatórios.
● Tratamento
○ Mobilização articular •
○ Treino locomotor intenso várias vezes por dia, em esteira seca, iniciando de forma curta e, com adaptação do animal, 
aumenta-se o tempo; e em hidroesteira, podendo iniciar de forma mais rápida; •
○ FES em ponto motor de musculatura extensora e depois flexora; • 
○ Animal com sinais clínicos suaves, recrutamento de fibras tipo 2; • 
○ Animal com sinais clínicos mais severos, recrutamento de fibras tipo 1;
○ Laserterapita para animais com artrose presente; 
○ Cinesioterapia ativa: passagem de obstáculos, passagem de alternância de pisos, subir e descer escadas e subir e descer de 
rampas; 
○ Bandagem funcional; 
○ Vitaminas E e C (?); 
○ Acupuntura: agulhamento nos pontos de acupuntura para analgesia e, possivelmente, associando ao eletro, realizando a 
eletroacupuntura para recrutamento de fibra muscular.
Lombalgia em Equinos:
● Introdução
● Fisiopatologia
● Sinais Clínicos
● Diagnóstico
● Citação de 2 trabalhos atuais sobre o tema (resumo de como foi realizado e resultados)
● Tratamento Conservador e Cirúrgico se for aplicável ao caso
●
Tromboembolismo Fibrocartilaginoso:
● Introdução
● Fisiopatologia
● Sinais Clínicos
● Diagnóstico
● Citação de 2 trabalhos atuais sobre o tema (resumo de como foi realizado e resultados)
● Tratamento Conservador e Cirúrgico se for aplicável ao caso
●
Obesidade:
● Introdução
● Fisiopatologia
● Sinais Clínicos
● Diagnóstico
● Citação de 2 trabalhos atuais sobre o tema (resumo de como foi realizado e resultados)
● Tratamento Conservador e Cirúrgico se for aplicável ao caso
●
Hidroterapia
29.05
Introdução:
● O que é hidroterapia
○ Qualquer modalidade terapêutica que utiliza a água como facilitador de exercícios
● Diferenças entre os exercícios no solo
○ menos impacto → animais com DAD e emagrecimento
○ maior força para realizar os movimentos
○ animais que conseguem fazer os exercícios na água se sentem mais confiantes de realizar em solo
● 5 propriedades básicas da água que a torna tão benéfica
1. Densidade relativa (= 1)
■ peso de um objeto comparado com o equivalente ao volume de água (óleo é mais leve → gordura bóia)
■ composição do objeto → gordura = 0,8; músculo = 1; osso = 1,5-2,0
■ flutuação → a composição do corpo irá determinar se vai flutuar ou afundar
● animais mais gordos (0,93) boiam e os mais musculosos (1,1) afundam
2. Empuxo
■ força vertical contrária à gravidade exercida pelo deslocamento de água causada pelo corpo em direção à superfície
■ facilita carregar peso dentro da água e impede que o corpo afunde → diminui o peso
■ nível da água
● joelho → faz mais força para andar, hipertrofia muscular (displásicos)
● calcanhar → propriocepção, equilíbrio e amplitude de movimento (sobe muito a pata e abaixa)
● coxal → animais com mais dor articular e dificuldade de locomoção
3. Pressão hidrostática
■ força horizontal → pressão constante que a água faz num objeto submerso, proporcional à profundidade e densidade 
do fluido
■ aumenta o esforço ao andar → mais resistência
■ nível da água no tórax → faz pressão, mais dificuldade para respirar (principalmente na inspiração)
● cuidado com braquicefálicos, cardiopatas (compensados só na esteira e descompensados não fazer hidro) e 
pneumopatas
■ hipertrofia maior sem pressão nas articulações (efusão articular)
■ alívio da dor pela pressão nos nociceptores, oferece sensação de sustentação ao animal
■ água fria → auxilia na redução do edema (auxilia no retorno linfático) e diminui a dor
Propriedades Físicas da Água:
4. Viscosidade
■ é a resistênciacausada pelas forças de atração entre as moléculas de um fluido
■ maior do que a do ar → maior resistência/dificuldade de locomoção
■ exige maior demanda muscular como resistência cardiovascular (fortalecimento e condicionamento cardiovascular)
● resistência proporcional à velocidade do movimento
■ estímulo sensorial e equilíbrio
■ estabilização articular
■ redução da ansiedade
5. Tensão de superfície
■ a coesão das moléculas de água intensifica na superfície da água, tornando-a mais resistente
■ irrelevante para os exercícios submersos
■ importante para exercícios que rompam a superfície (maior dificuldade) → trabalha força muscular e propriocepção 
(na altura do calcanhar)
Temperatura da água:
● A temperatura gera acréscimos dos efeitos relativos
● Água aquecida
○ casos crônicos
○ aumento da frequência cardíaca e respiratória (cansa mais)
○ diminuição da pressão sanguínea (cuidado com hipotensão)
○ aumento do suprimento sanguíneo para os músculos
■ melhora a oxigenação e remove o CO2 e ácido lático (melhora da dor muscular)
○ aumento da circulação periférica
○ relaxamento muscular geral
● Água fria a gelada
○ casos agudos
○ diminuição do metabolismo celular
○ diminuição da permeabilidade capilar
○ controle do processo inflamatório
○ alívio da dor
○ condicionamento cardiorrespiratório (agility)
Modalidades:
● Ducha e turbilhão
○ ducha = equino com edema de membro (água fria + massagem da ducha)
○ turbilhão = micromassagem + efeito da terapia térmica
○ pressão nos tecidos os massageia, melhorando a circulação sanguínea e linfática
○ melhora da drenagem linfática → fazer no sentido da circulação (de baixo para cima)
○ limpeza de feridas (remoção de debris)
○ pode ser quente ou gelada
● Natação
○ obesos que nadam bem → gasta mais calorias
○ os que boiam dms → colocar na esteira com nível de água mais alto para diminuir o impacto articular
○ aumentar amplitude de movimento em cotovelo → faz o movimento e não agride a articulação
○ melhora a capacidade cardiorrespiratória, o retorno venoso e o DC
○ manutenção do tônus muscular
● Esteira aquática (imersão parcial)
○ gato → nível de esteira mais baixo ou esteira seca
○ quanto mais submerso, mais leve ele ficará e maior será a resistência ao movimento
○ menos condicionamento cardiorrespiratório quando comparado à natação
○ benefícios
■ redução dos impactos articulares, fortalecimento muscular, aumento da amplitude de movimento, melhora na 
coordenação e equilíbrio, melhora condicionamento cardiovascular, melhora propriocepção, melhora força de 
resistência muscular, redução da dor, auxilia no emagrecimento
Natação X Hidroesteira:
● Natação
○ força mais os MT
○ maior esforço cardiorrespiratório do que a hidroesteira
○ gasta mais calorias
● Hidroesteira
○ problemas na cervical → só esteira, nunca natação para não agravar o problema
○ força mais os MP
○ nível de água
■ ataxias leves → para ganhar propriocepção nível de água mais baixo
■ ataxias graves → nível de água mais alto pq a pressão hidrostática ajuda a dar estabilidade para ele ficar em pé
Considerações gerais:
● Animais com dor aguda = nível de água mais alto
● Exercícios dentro da água (facilita o movimento)
○ massagem, cinesio passiva/ativa, alongamento…
○ apertar ponta da cauda e dígitos para estimular os reflexos e movimento dos membros
● Quando indicar?
○ cirurgias ortopédicas (esperar até remover os pontos para começar)
■ osteotomias → esperar de 6-4 semanas para começar (acompanhar consolidação)
○ DDIV paralisado, não fez cirurgia, 15 dias depois pode colocar ele na água?
■ ele tem q ficar 30 dias sem fazer exercício nenhum → 30 dias é o prazo para desinflamar a medula, se fizer antes, 
pode agravar o quadro
■ pq esperar 30 dias (fraturas, osteossíntese, ruptura de ligamento)?
● por conta da consolidação óssea → se o osso/placa não estiver totalmente estável, andar na água pode 
desestabilizar a fratura por conta da pressão hidrostática (fazer só apos formar calo ósseo)
○ outros procedimentos cirúrgicos
■ após 7-10 dias → esperar cicatrizar as feridas
● Cuidados/contraindicações
○ feridas abertas ou incisões de pele
○ dermatopatias → dar banho logo após a natação (se for cloro, se for tratada com ozônio, n precisa)
○ diarréia
○ infecções
○ colete salva vidas em pets com muito medo e guia para segurança sempre
○ disfunções cardiorrespiratórias graves ou não tratadas
● Tipos de esteiras
○ têm que ter escada ou rampa para entrada e saída
○ piso antiderrapante
● Como dificultar?
○ bóias → desloca o empuxo do animal forçando a utilização dos outros membros
○ bandas elásticas → resistência do movimento com aumento da força e hipertrofia muscular
● Equipamentos
○ esteira manual x computadorizada
○ aquecimento adequado
○ escada/rampas
○ superfície do piso (antiderrapante)
○ coletes salva-vidas
○ brinquedos/petiscos
○ coleira
● Prática
○ terapia assistida ou ativa
○ temperatura da água
○ duração de no máx 20 min (equivale a 40 min fora da água)
○ estímulos e exercícios na água
○ observação da resposta a natação
○ cuidados básicos pré e pós natação
○ algodão hidrofóbico → prevenção de otite
Aula extra
12.06
Paraplegia por atropelamento:
● Exame radiográfico do animal → fratura e luxação de T12
● Reflexo do extensor cruzado
○ demonstra lesão medular
○ se ele aparece - demonstra uma lesão muito grave ou crônica
○ prognóstico para o retorno medular não é bom, mas para o andar medular é bom
■ mais fácil para ativar o arco reflexo
■ andar medular = andar reflexo (não depende da sensibilidade)
■ isso só é possível em lesões toracolombares em T3-L3 (MT precisam estar normais, em lombossacra tb n consegue 
pq é uma lesão que compromete a inervação de tônus muscular = sem sustentação e sem reflexo)
● Quanto tempo deve-se esperar a sensibilidade voltar
○ 3 meses → se passar desse período, a sensibilidade dificilmente voltará → após 3 meses de tto sem resposta = tentar andar 
medular
● Como acelerar a regeneração medular
○ revascularização, reativação celular e melhora do edema
■ laser (1-3 J/cm² - caso agudo) → colocar em regiões com acesso à medula (transição entre vértebras)
■ magnetoterapia
● Minimizar a dor
○ Eletroterapia TENS para quadro agudo
● Contratura muscular crônica (compensatória)
○ fibrose em músculos (isquemia no centro do músculo → necrose → fibrose)
○ ultrassom terapêutico → modo contínuo (térmico)
○ massagem
● Espasticidade na bexiga
○ bombeamento e massagem para a liberação → mais efetivo e menos doloroso
○ se o animal têm algum grau de paresia, ele já têm algum grau de alteração vesicular também
○ complicações → cistite, dilatação de ureter, pielonefrite
● Como estimular o andar medular
○ estímulo da cauda → apertar por toda a extensão
○ fazer cócegas na coxa

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