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AVALIAÇÃO NO PACIENTE DIABÉTICO (DIABETES MELLITUS)


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AVALIAÇÃO NO PACIENTE DIABÉTICO (DIABETES MELLITUS)
EXAME DO PÉ DIABETICO
*Diapasão 128Hz, martelo de reflexo, palito japonês, estesiômetro de 10g (laranja)
1. INSPEÇÃO
· Lesões? Ulcerações? Calosidades? Micoses interdigitais ou nas unhas? Curvatura dos pés – dedos podem estar envalados; aumento ou perda da curvatura dos pés? Ressecamento ou rachaduras? Coloração – isquemia ou hiperemia?
2. PALPAÇÃO
· Temperatura
· Tempo de enchimento capilar <2s
· Pulsos – simultaneamente (amplos, ritmos e simétricos)
a. Pediosos
b. Tibiais posteriores (medial)
3. TESTES
· Sensibilidade protetora plantar – ESTESIÔMETRO (não dá diagnóstico da neuropatia diabética – mostra um pé de risco – comprometimento da sensibilidade protetora plantar demonstra maior chance de ulceração ou lesão no pé que possa evoluir p/ o pé diabético)
a. 1º, 3º, 5º pododáctilos e metatarsos (3x)
· Sensibilidade térmica – DIAPASÃO “GELADO” (dorso do pé) Fibras finas
· Sensibilidade dolorosa – PALITO JAPONÊS (dorso do pé) Fibras finas
· Sensibilidade vibratória – DIAPASÃO (proeminência óssea – Hálux; se estiver alterado, ir progredindo – maléolo, tuberosidade da tíbia) Fibras grossas
· Sensibilidade motora/reflexo – REFLEXO (Aquileu > patelar > tricipital) – podem estar abolidos ou hiporreflexivos Arreflexia = Fibras grossas
4. ORIENTAÇÃO
· Olhar calçados do paciente.
· Já houve alguma lesão no pé?
· Lavar bem os pés e secar o meio dos dedos com material descartável.
· Hidratar bem os pés, evitando passar hidratante no meio dos dedos.
· Utilizar meias claras de algodão e sem costura.
· Utilizar calçados confortáveis, fechados, na numeração adequada; olhar dentro do sapato antes de calçar.
· Cortar as unhas retas e não mexer nas calosidades.
· Olhar os pés todos os dias (pedir para alguém olhar ou ver no espelho caso haja dificuldade).
VALORES DE REFERÊNCIA DM
· GJ ≥ 126 mg/dL 
· TOTG ≥ 200 mg/dL
· HbA1c ≥ 6,5%
*Diagnóstico de DM – 2 exames alterados ou o mesmo exame alterado em dias diferentes
· Glicose ao acaso ≥ 200 mg/dL com sintomas de hiperglicemia (poliúria, polidipsia, polifagia, emagrecimento) 
METAS
· GJ <130 mg/dL
· Gl. pós prandial <180 mg/dL
· HbA1c <7%
· LDL <70 mg/dL
· TG <150 mg/dL
· HDL >40mg/dL em homens | HDL >50mg/dL em mulheres
· PA <140x90/<130x80 mmHg 
· IMC <25
· 150 min/semana exercício aeróbico de moderada ou alta intensidade
Metformina 1000-2550mg – Contraindicações: gravidez, IR (TFG<30), insuficiência hepática, cardíaca ou pulmonar – EA: desconforto GI (XR causa menos efeitos devido a liberação prolongada)
Glibenclamida 2,5-20mg – Contraindicações: gravidez, IR ou insuficiência hepática – EA: hipoglicemia e ganho de peso
COMPLICAÇÕES DO DM
· Diagnosticado há quanto tempo? Tratamento ou insulinização há quanto tempo?
· Retinopatia diabética Fundoscopia
a. DM1 – após 5 anos de diagnóstico ou na puberdade, e depois anualmente
b. DM2 – ao diagnóstico, e depois anualmente
· Nefropatia diabética Creatinina sérica + microalbuminúria – Diagnóstico = 2 dosagens de microalbuminúria+ na presença ou não de redução da TFG (ou seja, o nível sérico de creat. não precisa estar obrigatoriamente elevado)
a. DM1 – após 5 aos de diagnóstico ou na puberdade, e depois anualmente
b. DM2 – ao diagnóstico, e depois anualmente
· Neuropatia diabética Exame físico + ENMG? – Rastreio = anamnese direcionada para presença de sintomatologia típica + pelo menos 2 testes de rastreio
a. DM1 – após 5 anos de diagnóstico ou na puberdade, e depois anualmente
b. DM2 – ao diagnóstico, e depois anualmente
· Complicações macrovasculares (DAC) ECG basal anual
AVALIAÇÃO NO PACIENTE DIABÉTICO (
DIABETES MEL
L
ITUS
)
 
EXAME DO PÉ DIABETICO
 
*Diapasão 128Hz, martelo de reflexo, palito japonês, estesi
ô
metro de 10g (laranja)
 
1.
 
INSPEÇÃO
 
-
 
Lesões? Ulcer
ações? Calosidades? Micoses interdigitais ou nas unhas? Curvatura dos 
pés 
–
 
dedos podem estar envalados; aumento ou perda da curvatura dos pés? 
Ressecamento ou rachaduras? Coloração 
–
 
isquemia ou hiperemia?
 
2.
 
PALPAÇÃO
 
-
 
Temperatura
 
-
 
Tempo de enchimento capilar 
<2s
 
-
 
Pulsos 
–
 
simultaneamente 
(amplos, ritmos e simétricos)
 
a.
 
Pediosos
 
b.
 
Tibiais posteriores (medial)
 
3.
 
TESTES
 
-
 
Sensibilidade protetora plantar
 
–
 
ESTESIÔMETRO (não dá diagnóstico da neuropatia 
diabética 
–
 
mostra um pé de risco 
–
 
comprometimento da sensibilidade protetora 
plantar demonstra maior chance de ulceração ou lesão no pé que possa evoluir p/ o pé 
diabético)
 
a.
 
1º, 3º, 5º pododáctilos e metat
arsos (3x)
 
-
 
Sensibilidade térmica
 
–
 
DIAPASÃO “GELADO” (dorso do pé) 
Þ
 
Fibras finas
 
-
 
Sensibilidade dolorosa
 
–
 
PALITO JAPONÊS (dorso do pé) 
Þ
 
Fibras finas
 
-
 
Sensibilidade vibratória 
–
 
DIAPASÃO 
(proeminência óssea
 
–
 
Hálux; se estiver alterado, 
ir progredindo 
–
 
maléolo, tuberosidade da tíbia
) 
Þ
 
Fibras 
grossas
 
-
 
Sensibilidade motora/reflexo 
–
 
REFLEXO
 
(Aquileu > patelar > tricipital) 
–
 
podem estar 
abolidos ou hipo
r
reflexivos
 
Þ
 
Arreflexia = 
Fibras 
grossas
 
4.
 
ORIENTAÇÃO
 
-
 
Olha
r calçados do paciente.
 
-
 
Já houve alguma lesão no pé?
 
-
 
Lavar bem os pés e secar o meio dos dedos com material descartável.
 
-
 
Hidratar bem os pés, evitando passar hidratante no meio dos dedos.
 
-
 
Utilizar meias claras de algodão e sem costura.
 
-
 
Utilizar 
calçados confortáveis, fechados, na numeração adequada; olhar dentro do 
sapato antes de calçar.
 
-
 
Cortar as unhas retas e não mexer nas calosidades.
 
-
 
Olhar os pés todos os dias (pedir para alguém olhar ou ver no espelho caso haja 
dificuldade).
 
VALORES DE REFE
RÊNCIA DM
 
Ÿ
 
GJ 
=
 
126 mg/dL
 
 
Ÿ
 
TOTG 
=
 200 mg/dL
 
Ÿ
 
HbA1c 
=
 6,5%
 
*
Diagnóstico de DM 
–
 
2 exames alterados ou o mesmo exame alterado em dias diferentes
 
Ÿ
 
Glicose ao acaso 
=
 200 mg/dL
 
com sintomas de hiperglicemia (poliúria, polidipsia, 
polifagia, emagrecimento) 
 
AVALIAÇÃO NO PACIENTE DIABÉTICO (DIABETES MELLITUS) 
EXAME DO PÉ DIABETICO 
*Diapasão 128Hz, martelo de reflexo, palito japonês, estesiômetro de 10g (laranja) 
1. INSPEÇÃO 
- Lesões? Ulcerações? Calosidades? Micoses interdigitais ou nas unhas? Curvatura dos 
pés – dedos podem estar envalados; aumento ou perda da curvatura dos pés? 
Ressecamento ou rachaduras? Coloração – isquemia ou hiperemia? 
2. PALPAÇÃO 
- Temperatura 
- Tempo de enchimento capilar <2s 
- Pulsos – simultaneamente (amplos, ritmos e simétricos) 
a. Pediosos 
b. Tibiais posteriores (medial) 
3. TESTES 
- Sensibilidade protetora plantar – ESTESIÔMETRO (não dá diagnóstico da neuropatia 
diabética – mostra um pé de risco – comprometimento da sensibilidade protetora 
plantar demonstra maior chance de ulceração ou lesão no pé que possa evoluir p/ o pé 
diabético) 
a. 1º, 3º, 5º pododáctilos e metatarsos (3x) 
- Sensibilidade térmica – DIAPASÃO “GELADO” (dorso do pé)  Fibras finas 
- Sensibilidade dolorosa – PALITO JAPONÊS (dorso do pé)  Fibras finas 
- Sensibilidade vibratória – DIAPASÃO (proeminência óssea – Hálux; se estiver alterado, 
ir progredindo – maléolo, tuberosidade da tíbia)  Fibras grossas 
- Sensibilidade motora/reflexo – REFLEXO (Aquileu > patelar > tricipital) – podem estar 
abolidos ou hiporreflexivos  Arreflexia = Fibras grossas 
4. ORIENTAÇÃO 
- Olhar calçados do paciente. 
- Já houve alguma lesão no pé? 
- Lavar bem os pés e secar o meio dos dedos com material descartável. 
- Hidratar bem os pés, evitando passar hidratante no meio dos dedos. 
- Utilizar meias claras de algodão e sem costura. 
- Utilizar calçados confortáveis, fechados, na numeração adequada; olhar dentro do 
sapato antes de calçar. 
- Cortar as unhas retas e não mexer nas calosidades. 
- Olhar os pés todos os dias (pedir para alguém olhar ou ver no espelho caso haja 
dificuldade). 
VALORES DE REFERÊNCIA DM 
 GJ = 126 mg/dL 
 TOTG =200 mg/dL 
 HbA1c = 6,5% 
*Diagnóstico de DM – 2 exames alterados ou o mesmo exame alterado em dias diferentes 
 Glicose ao acaso = 200 mg/dL com sintomas de hiperglicemia (poliúria, polidipsia, 
polifagia, emagrecimento)