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Slides de Aula - Unidade III

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Profa. Dra. Paula Knox
UNIDADE III
Mecanismo de Agressão 
e Defesa
Tipos de Imunidade Adaptativa
Imunidade 
adaptativa
Natural
AtivaPassiva
ArtificialNaturalArtificial
 Imunoprofilaxia = vacinação.
 Características das vacinas: 
 eficácia na prevenção ou redução da gravidade;
 proteção duradoura e de longo prazo;
 imunidade com um número mínimo de doses;
 ampla proteção;
 efeitos adversos leves ou ausentes;
 estabilidade por período prolongado;
 produção em massa;
 acessibilidade a populações em risco de doenças infecciosas.
Imunidade Adaptativa Ativa Artificial
 Ags vacinais – partículas imunogênicas derivadas do patógeno.
 Estabilizantes – manutenção da eficácia da vacina durante o armazenamento.
 Adjuvantes – melhora da resposta imune específica aos Ags vacinais. 
 Antimicrobianos – traços – fabricação. 
Conservantes – impedem o crescimento de bactérias 
e fungos – vacinas multidose:
 Timerosal ou tiomersal – redução nos custos 
de armazenamento;
 Formaldeído – inativação viral e alteração da estrutura 
de toxinas bacterianas.
Componentes das vacinas
Monovalente:
 uma cepa de um único antígeno vacinal.
Polivalente:
 duas ou mais cepas ou sorotipos do mesmo antígeno vacinal.
Combinadas:
 combinação de diferentes Ags vacinais; 
 prevenção simultânea contra doenças diferentes; 
 facilitação de administração em crianças e o cumprimento 
do esquema vacinal. 
Vacinas – classificação por número de Ags vacinais 
Novas estratégias:
 Vacina contra a saliva de vetores de arboviroses;
 Material genético;
 Vacinas vetoriais;
 Plasmídeos bacterianos.
Vacinas – classificação por tipo de Ags vacinais 
Tipo de Ags vacinais Exemplos
Patógenos atenuados BCG, Sabin, quádrupla viral, febre amarela e rotavírus
Patógenos inativados Pertussis, Salk, raiva, cólera, gripe e VHA
Toxoides Difteria e tétano
Polissacarídeos Meningococo grupos A, C, W135 e Y
Polissacarídeos conjugados Haemophilus influenzae tipo b (Hib) e pneumococos.
Subunidade proteica Pertussis acelular, VHB e HPV
 Transferência de IgG materna para o feto:
 receptor neonatal (FcRn) - > expressão a partir do 3º trimestre;
 proteção ao RN
 contra todos os patógenos para os quais a mãe apresente imunidade 
 por até 2 meses após o nascimento.
 Transferência de IgA maternos para o recém-nascido – colostro:
 receptor intestinal para IgA (FcR) – absorção e transferência para a circulação;
 proteção ao RN
 contra patógenos gastrintestinais
 por até 6 meses de idade.
Imunidade Adaptativa Passiva Natural
Uso:
 pré-exposição de imunocomprometidos;
 pós-exposição a um determinado patógeno ou toxina;
 não existe vacina para o patógeno ou quando a vacina não é 100%.
 Início do Século 20 – Acs heterólogos contra tétano e difteria;
 Segunda Guerra Mundial – Ig humana ou Ac homólogo.
 1981 – 1ª Imunoglobulina Intravenosa Humana (IGIV).
 Acs monoclonais humanos (MAbs) - > meia-vida maior e < toxicidade.
Imunidade Adaptativa Passiva Artificial
Tipo Uso
Soro antiofídico 
e similares
Pós picada de animais peçonhentos
Ig antitétano Acidentes com objetos enferrujados
Ig antirrábica (RIG)
Pós mordida de animais potencialmente 
raivosos
 Detecção e quantificação de Acs específicos contra um determinado Ag – imunecomplexos.
Interação Ag-Ac:
 afinidade – força de ligação do sítio combinatório ao epítopo; 
 estabilidade;
 avidez. 
 Reatividade cruzada.
Diagnóstico Imunológico
Fonte: http://www.microbiologybook.org/mayer/rx-4.jpg
Cross reactions
Anti-A
Ab
Anti-A
Ab
Anti-A
Ab
Ag CAg BAg A
Shared epitope Similar epitope
Imunoensaios
Linha do tempo do desenvolvimento dos principais imunoensaios 
(Fonte: própria autora)
1890-1939 1941 1960 19791971
Aglutinação
Precipitação
IF
RIE
ELISA
WB
1966
Imunoperoxidase
1983
Quimiluminescência
1948
Imunocromatografia
1993
PCR
Um anticorpo gerado contra o toxoide tetânico é capaz de ligar-se a ele mesmo após 
desnaturação. Por outro lado, outro anticorpo específico não consegue ligar-se após 
a desnaturação do toxoide. A explicação mais provável é:
a) O primeiro anticorpo é específico para vários epítopos expostos pelo toxoide tetânico.
b) O primeiro anticorpo é específico para epítopos lineares do toxoide tetânico, enquanto 
o segundo é específico para epítopos conformacionais, ou seja, depende da estrutura 
quaternária da proteína.
c) O segundo anticorpo é específico para ligações bissulfídicas 
que só existem na estrutura quaternária de proteínas.
d) O primeiro anticorpo tem maior afinidade para o toxoide 
tetânico.
e) Não existem diferenças entre os anticorpos.
Interatividade
Resposta
Um anticorpo gerado contra o toxoide tetânico é capaz de ligar-se a ele mesmo após 
desnaturação. Por outro lado, outro anticorpo específico não consegue ligar-se após 
a desnaturação do toxoide. A explicação mais provável é:
a) O primeiro anticorpo é específico para vários epítopos expostos pelo toxoide tetânico.
b) O primeiro anticorpo é específico para epítopos lineares do toxoide tetânico, enquanto 
o segundo é específico para epítopos conformacionais, ou seja, depende da estrutura 
quaternária da proteína.
c) O segundo anticorpo é específico para ligações bissulfídicas 
que só existem na estrutura quaternária de proteínas.
d) O primeiro anticorpo tem maior afinidade para o toxoide 
tetânico.
e) Não existem diferenças entre os anticorpos.
 Fase de iniciação
 predisposição genética – polimorfismos de múltiplos genes; 
 gatilhos ambientais – infecções virais e bacterianas;
 células dendríticas teciduais – ativação de linfócitos T inespecíficos – perda de tolerância; 
 mimetismo molecular – Ags semelhantes a Ags próprios – reações cruzadas.
 Fase de propagação
 inflamação com dano tecidual – geração de novos epítopos antigênicos – loop inflamatório; 
 plasmócitos – secreção de auto-Acs específicos para Ags 
próprios – fisiopatogenia.
 Fase de resolução 
 ativação de vias inibitórias intrínsecas e de linfócitos 
T regs – episódios recidivos e remissivos. 
Autoimunidade
 Falhas na seleção tímica – geração de doenças autoimunes.
 Mais comuns em mulheres 
 microquimerismo fetal, 
 colonização do corpo materno por células fetais, 
 semelhança estrutural entre as células maternas e fetais – autoimunidade,
 inativação de um dos dois cromossomos X,
 estágio embrionário inicial em fêmeas,
 inativação distorcida do cromossomo X – perda de tolerância 
a Ags ligados ao cromossomo X inativado – autoimunidade.
Autoimunidade
 Doença inflamatória complexa – prevalência de 1% da população.
 Sintomas – articulações sinoviais – artralgia, edema, vermelhidão e limitação de movimento. 
 Mecanismo
 ativação de linfócitos Th1 autorreativos – inflamação da membrana sinovial, 
 produção de auto-Acs,
 fator reumatoide (FR) – IgM alterado – acúmulo de imunocomplexos, 
 antiproteínas citrulinadas.
Artrite reumatoide
 Sintomas – artralgia, mialgia e astenia, erupção cutânea no rosto após exposição à luz solar. 
 Mecanismo
 linfócitos T – indução de troca de classe e secreção de Acs e inflamação sistêmica,
 linfócitos B hiperativos não tolerantes a auto-Ags nucleares – formação de 
imunecomplexos – inflamação sistêmica crônica – danos em vários órgãos e tecidos,
 Acs anti-DNA – ligação a membrana basal glomerular – inflamação localizada –
glomerulonefrite.
Lúpus Eritematoso Sistêmico
 Destruição seletiva de células  pancreáticas produtoras de insulina.
 Sintomas – polidipsia, poliúria, polifagia.
 Interrupção na produção de insulina – hiperglicemia – complicações microvasculares –
retinopatia, infecções recorrentes, nefropatia, ulceração em membros inferiores.
 Mecanismo
 Linfócitos – produção de citocinas, 
 ativação de CTLs – indução por apoptose, 
 produção de auto-Acs, 
 anticélulas da Ilhota (ICA),
 antidescarboxilase do ácido glutâmico (GAD-65),
 anti-insulina (IAA),
 antiproteínatirosina fosfatase (IA-2A).
Diabetes Mellitus tipo I
 Mulheres na faixa de 20 anos. 
 Homens entre 50 e 60 anos de idade.
 Sintomas – fraqueza focal – músculos oculares ou generalizada – fraqueza nos membros, 
parada respiratória.
 Mecanismo
 Produção de auto-Acs, 
 antirreceptor de acetilcolina (anti-AchR) – bloqueio dos receptores na membrana 
muscular pós-sináptica,
 antirreceptor tirosina quinase específico do músculo (MuSK) –
impede a maturação da placa terminal. 
Miastenia Gravis
Doenças Autoimunes Tireoidianas – Mecanismo
Fisiopatogenia das Doenças Autoimunes 
Tireoidianas.
Fonte: STASSI, G.; MARIA, R. Autoimmune 
thyroid disease: new models of cell death in 
autoimmunity.” Nature Reviews Immunology, v. 
2, p. 195-20, 2002. 
a Hashimoto’s thyroiditis b Graves’ disease
help help help
AutoreactiveAutoreactive
Plasma 
cell
Thyroid cell
TSH-reactive 
B cell
B cell
CD4 
T cell
CD4 
T cell
B cell
CD8 
T cell
CTL
TSI
TSHR
Thyroid cell 
survival
Thyroid 
cell death
Necrosis/apoptosis
HyperthyroidismHypothyroidism
Apoptosis
Doença de Graves:
 mais frequente em mulheres entre 30 e 40 anos.
 Hipertireoidismo – Altas [tiroxina] e [triiodotironinase] e baixa [TSH]. 
 Sintomas – ansiedade, irritabilidade, tremor das mãos, sudorese, perda de massa, bócio, 
alterações menstruais, libido reduzida, evacuações frequentes, exoftalmia de Graves.
Tireoidite de Hashimoto:
 mais frequente em mulheres entre 30 e 50 anos.
 Hipotireoidismo – Baixas [tiroxina] e [triiodotironinase] e alta [TSH]. 
 Sintomas – fadiga, lapsos de memória, prisão de ventre, 
pele seca e pálida, edema facial, unhas quebradiças, 
alopecia, aumento de massa, fraqueza muscular e 
menorragia.
Doenças Autoimunes Tireoidianas
 Fatores intrínsecos – grupo heterogêneo de distúrbios raros. 
 Distúrbios da imunidade inata: 
 qualquer faixa etária,
 alterações fagocitárias – infecções bacterianas e fúngicas piogênicas graves, 
 deficiência de complemento – infecções recorrentes por organismos encapsulados.
 Distúrbios da imunidade adaptativa: 
 imunodeficiências humorais – mais comuns. 
 Alterações na produção de Acs – infecções do trato respiratório,
 imunodeficiências celulares. 
 Distúrbios específicos de linfócitos T – linfopenia. 
 Imunodeficiência combinada 
 Síndrome congênita da imunodeficiência ligada ao X –
mutação nos receptores de membrana para citocinas 
– impede a maturação dos linfócitos T.
Imunodeficiências Primárias
 Fatores extrínsecos 
 Desnutrição – alteração no funcionamento dos linfócitos T e enfraquecimento de barreira. 
 Medicamentos – supressão imunológica a fim de controlar a resposta inflamatória – efeito 
colateral, 
 glicocorticoides – alteração de transcrição gênica – inibição celular, 
 agentes citotóxicos – inibição de proliferação de linfócitos T e B – citopenias severas,
 radiação ionizante – inibição medular – citopenias severas.
 Agentes infecciosos – alterações de funcionamento ou número de linfócitos,
 anergia de linfócitos T – síndrome do choque tóxico 
induzida pelo superantígeno estafilocócico.
 Linfopenia – agentes oportunistas. 
Imunodeficiências Secundárias
Alterações no desenvolvimento, no funcionamento e na diferenciação das células envolvidas 
na resposta imune, assim como na síntese de seus produtos, podem causar alterações 
imunológicas que podem apresentar desde sintomas leves e até mesmo podem ser fatais. 
Indique a alternativa que não apresenta alterações na resposta imunológica.
a) Miastenia Gravis.
b) Imunodeficiência primária.
c) Tireoidite de Hashimoto.
d) Infecção por HIV.
e) Diabetes Mellitus tipo II.
Interatividade
Resposta
Alterações no desenvolvimento, no funcionamento e na diferenciação das células envolvidas 
na resposta imune, assim como na síntese de seus produtos, podem causar alterações 
imunológicas que podem apresentar desde sintomas leves e até mesmo podem ser fatais. 
Indique a alternativa que não apresenta alterações na resposta imunológica.
a) Miastenia Gravis.
b) Imunodeficiência primária.
c) Tireoidite de Hashimoto.
d) Infecção por HIV.
e) Diabetes Mellitus tipo II.
 Respostas imunes descontroladas ou exacerbadas a determinados Ags.
 Processos inflamatórios com danos 
teciduais iniciados. 
 Alérgenos.
Reações de Hipersensibilidade
Diferentes tipos contato com alérgenos
Fonte: https://www.chesapeakebayent.com/page/allergy-resources/
Reação de Hipersensibilidade tipo I – Mediada por IgE
Nome Alérgenos relacionados Consequências 
Alergia alimentar
Leite, ovo, trigo, peixes, frutos do mar, 
castanhas e amendoim
Diarreia, vômito, urticária, edema 
de glote e morte
Asma
Ácaros, mofo, ovos de barata, saliva 
de gato e pólen
Muco, broncoconstrição e morte
Choque anafilático ou 
anafilaxia sistêmica
Medicamentos, venenos de insetos, 
alimentos e látex
Vasodilatação, edema de glote, colapso 
circulatório e morte
Rinite alérgica Saliva de gato, ácaros, fungos e pólen Congestão nasal, coriza e rinorreia
Urticária aguda Saliva de insetos (picada) Coceira, edema e irritação
Reação de Hipersensibilidade tipo II – Citotóxica
Nome Ags relacionados Consequências 
Incompatibilidade sanguínea Hemácias transfundidas Hemólise
Trombocitopenia induzida por 
medicamentos 
Fármacos ligados à superfície 
de plaquetas 
Lise plaquetária 
Miastenia Gravis
Receptores de acetilcolina 
expressos nas placas motoras 
terminais 
Fraqueza muscular
Reação de Hipersensibilidade tipo III – Mediada por imunocomplexos
Nome Ags relacionados Consequências 
Doença do Soro
Acs heterólogos usados no 
tratamento de infecções e de 
intoxicações bacterianas
Febre, artralgia, linfadenopatia, 
erupção cutânea e glomerulonefrite
Febre reumática Estreptolisina O Cardiopatia, artrite e glomerulonefrite 
Doença do pulmão de 
fazendeiro
Esporos fúngicos em feno mofado Necrose alveolar
Lúpus Eritematoso 
Sistêmico 
DNA
Glomerulonefrite, artrite e alterações 
cutâneas
Reação de Hipersensibilidade tipo IV – Mediada por linfócitos T 
Nome Ags relacionados Consequências 
Dermatite de contato 
Catecois de hera venenosa, 
Ni e Cr em bijuterias e fechos 
de roupas íntimas
Reação cutânea com eczema
Hipersensibilidade 
granulomatosa 
Micobactérias e ovos de 
esquistossoma 
Processo inflamatório crônico 
com fibrose
Reações do tipo tuberculina 
ou Teste de Mantoux
derivado proteico purificado de 
Mycobacterium tuberculosis
Edema e eritema
 Tumor – aumento do volume de tecidos e órgãos causado por células tumorais – neoplasias. 
 Benignas – limitadas ao tecido de origem, crescimento organizado e lento – sem invasão. 
 Malignas – crescimento desorganizado e rápido – comprometimento funcional tissular –
com invasão e metástase para tecidos distantes.
 Mecanismos de evasão X Resposta imunológica do hospedeiro:
 reconhecimento de Ags tumorais, 
 estrutura molecular,
 expressão.
Neoplasias
Tipo de Ags Características das proteínas Exemplos
Normais super expressos
Normais e pouco expressas por 
células normais
Proteínas MAGE – melanomas 
e carcinomas
Produzidos por mutação
Alteradas devido a agentes 
cancerígenos
Mutações aleatórias
Vírus oncogênicos
Alteradas e codificadas por vírus de 
DNA oncogênicos 
HPV – carcinomas do colo uterino e 
orofaringe 
Oncofetais
Expressas por células tumorais e 
tecidos fetais
Ag carcinoembrionário (CEA) 
e a-fetoproteína (AFP) 
Diferenciação, específicos de tecidos Expressas apenas por um tipo celular
Ag prostático específico para 
carcinomas da próstata 
Antígenos tumorais
 Ativação de linfócitos T CD8+- – controle do desenvolvimento e da progressão tumorais. 
Mecanismo efetor:
 Indução de células tumorais à apoptose – Ags tumorais ligados à moléculas de MHC 
de classe I. 
 Secreção de TNF-alfa e IFN-gama – aumento de expressão do MHC de classe I 
em células tumorais.
 Produção de Acs específicos – ativação de complemento 
ou citotoxicidademediada por células dependentes de Acs –
células NK.
Resposta imune a tumores
Mecanismos tumorais de evasão da resposta imune
Mecanismos tumorais de evasão da 
resposta imune. 
Adaptado de CHARETTE, M.; HOUOT, R. 
Hide or defend, the two strategies of 
lymphoma immune evasion: Potential 
implications for immunotherapy. 
Haematologica, v. 103, n. 8, p. 1256-1268, 
2018. Doi:10.3324/haematol.2017.184192.
Mecanismo de 
camuflagem
Falta de apresentação 
antigênica
Falta de ativação
Falta de coestimulação
Falta de adesão
T cell
Macrophage
Ativação de 
M2
Inibição de 
diferenciação
Polarização 
Th2
Indução de T reg
Inibição de 
CLT
Diminuição de 
Linfócitos T
Inibição de 
fagócitos
Macrophage
Mecanismos de 
imunossupressão local
LFA-1
CD28
TRC FAS
CD80/86
MHC
CD58
FAS-L
MHC
TRAIL-R
PDL-1/2
CD80/86
Trp
HLA-G
CD47CD45
CD54
IDO
Gal-3
Kyn
SIRPa
DC
SIRPa
Th2
DC
PDL-1
IL-10
TGF-ꞵ
NK 
cell
CD2
KIR
FAS
FAZ-L
TRAIL
CTLA-4
TIM-3
PD-1
CCR4
T reg CTL
Gal-3
Gal-1
Inibição de 
células T 
efetoras
PD-1
LAG-3
CTLA-4
ILT
T cell
T cell
or
NK cell
Morte celular 
induzida por Faz-L
Mecanismo de 
resistência
Tumor cell
BCL-2
PI9
As reações de hipersensibilidade verdadeiras são geradas por respostas imunes exacerbadas 
a determinados antígenos que levam a processos inflamatórios com danos teciduais. Indique a 
alternativa com a reação de hipersensibilidade que pode causar broncoespasmo, colapso 
vascular, edema de glote e até mesmo a morte.
a) Doença do soro. 
b) Miastenia gravis.
c) Dermatite de contato.
d) Febre reumática.
e) Choque anafilático.
Interatividade
Resposta
As reações de hipersensibilidade verdadeiras são geradas por respostas imunes exacerbadas 
a determinados antígenos que levam a processos inflamatórios com danos teciduais. Indique a 
alternativa com a reação de hipersensibilidade que pode causar broncoespasmo, colapso 
vascular, edema de glote e até mesmo a morte.
a) Doença do soro. 
b) Miastenia gravis.
c) Dermatite de contato.
d) Febre reumática.
e) Choque anafilático.
Imunidade contra transplantes 
Autoenxertos Isoenxertos Aloenxertos Xenoenxertos
Características
Tecidos e órgãos do 
mesmo indivíduo para 
substituição do tecido 
não funcional
Tecidos e órgãos 
de dois indivíduos 
diferentes 
geneticamente 
idênticos
Tecidos e órgãos 
entre indivíduos da 
mesma espécie 
Tecidos e órgãos 
transplantados 
entre membros de 
duas espécies 
diferentes
Rejeição Ausente Ausente Presente Presente 
Exemplos Transplante autólogo
Transplantes 
singeneicos
Transplante 
alogênico
Xenotransplantes
Exames realizados:
 Compatibilidade de grupos sanguíneos ABO – primeiro teste a ser realizado.
 Tipagem tecidual – identificação de Ags de superfície celular. 
 Correspondência cruzada – células do doador + soro do receptor – ocorrência de reação –
risco de rejeição hiperaguda.
 Teste de anticorpos reativos em painel – presença de Acs 
reativos contra um painel aleatório de células no receptor - > 
risco de rejeição.
 Triagem sorológica – avalia a presença de agentes infecciosos 
no doador e no receptor. 
Compatibilidade entre o doador e o receptor
 22 sistemas de grupos sanguíneos – ABO, Rh e Kell – reações transfusionais graves. 
 Sistema de grupo sanguíneo:
 Ags de superfície de hemácias codificados por genes únicos ou por alelos múltiplos,
 manifestação fenotípica determinada por dominância, codominância e homozigose.
 Ags polissacarídicos – sistemas MN, Lewis, I, P e ABO.
 Ags proteicos – sistemas Kell, (JK), Duffy (FY), HLA e Rh. 
Compatibilidade de grupos sanguíneos 
Ags determinados por 3 genes alelos – codificação de glicosiltransferases:
 Alelo A – N-acetilgalactosamina
 Alelo B – D-galactose
 Alelo O – sem sacarídeo de membrana
Acs:
 Produção sem que haja exposição prévia a outro tipo sanguíneo,
 contra Ags não presentes nas hemácias do indivíduo,
 produção iniciada após 6 seis meses e máxima entre 5 e 10 anos – estimulada por contato 
com Ags semelhantes presentes em alimentos ou produzidos pela microbiota intestinal.
Sistema ABO
Grupo 
sanguíneo
Ags presentes nas 
hemácias
Acs presentes 
no soro
Genótipo
A A Anti-B IAIA ou IAi
B B Anti-A IBIB ou IBi
AB A e B Nenhum IAIB
O Nenhum Anti-A e anti-B ii
Ags proteicos codificados por genes polimórficos – RHD e RHCE – genes Rh híbridos:
 49 Ags Rh diferentes Ag D é o mais imunogênico. 
 Acs anti-D – produzidos após contato com sangue Rh+ - reação transfusional hemolítica. 
Sistema Rh
Grupo sanguíneo Ags presentes nas hemácias Genótipo
Rh+ D DD ou Dd
Rh- Nenhum dd
 Incompatibilidade de Rh 
materno-fetal.
Sensibilização materna:
 parto normal prolongado,
 sangramento espontâneo 
ou por amniocentese,
 < risco – feto e mãe com ABO 
incompatíveis – hemólise por 
Acs maternos.
Doença Hemolítica do Recém-Nascido (DHRN) ou Eritroblastose Fetal
Mecanismo da Eritroblastose Fetal
fonte: OWEN, J. A.; PUNT, J.; STRANFORD, S. A.; JONES, P. P. Kuby 
Imunology, 7th Edition, W. H. Freeman and Company, New York, 2013.
DEVELOPMENT OF ERYTHROBLASTOSIS FETALIS (WITHOUT RHOGAM) PREVENTION (WITH RHOGAM)
RBCs 
with Rh 
antigen
1st Pregnancy Delivery Rh-specific 
B cell
Memory cell
Anti-Rh 
IgM
Plasma 
cells
Mother
Maternal 
circulation
Placenta
Prevents B-cell 
activations and 
memory cell 
formation
Rhogam
B cell
Mother 
(treated with Rhogam)
2nd Pregnancy
Memory cell
IgG
Plasma 
cells
IgG anti-Rh Ab crosses placenta 
and attacks fetal RBCs causing 
erythroblastosis fetalis
 Principais Ags relacionados à rejeição
 Ags menores de histocompatibilidade – derivados de Ags celulares – apresentados por 
moléculas do MHC.
 Ags de grupos sanguíneos – rejeição hiperaguda de enxertos vascularizados –
rins e coração.
 Moléculas de MHC 
 Ags de leucócitos humanos (HLA – Human Leukocyte Antigens),
 expressas por tecidos e órgãos transplantados,
 codificadas por genes polimórficos do braço curto do 
cromossomo 6, 
 reconhecimento de HLA incompatível – ativação da imunidade 
celular e humoral – rejeição.
Resposta imune a aloenxertos
MHC classe I:
 todas as células nucleadas, 
 codificados por genes dos loci HLA-A, HLA-B ou HLA-C.
MHC classe II:
 somente em APCs,
 genes do lócus HLA-D - HLA-DP, HLA-DQ e HLA-DR.
MHC de classe III:
 genes dos loci HLA-B e HLA-D, 
 componentes do sistema complemento: C2, C4 e fator B.
Classes de MHC e rejeição
 Fase de sensibilização
 apresentação de Ags não próprios expressos pelo enxerto a linfócitos.
 Via direta – rejeição aguda
 não há processamento de Ags pelo receptor. Via indireta – rejeição crônica,
 há processamento de Ags pelo receptor. 
Fase efetora:
 apresentação gera a ativação dos linfócitos T – indução de 
apoptose por CTLs ou citocinas produzidas por Th.
Fases da Rejeição 
Hiperaguda:
 imediata, 
 presença de Acs anti-HLA do doador – receptor previamente sensibilizado,
 trombose intravascular – necrose,
 enxertos vascularizados – rins e coração. 
Aguda:
 1 semana e até vários meses, 
 resposta T-dependente (apoptose) ou B-dependente (Acs),
 lesões vasculares e parenquimatosas - necrose endotelial.
Crônica:
 demorada,
 proliferação de células musculares lisas endoteliais –
obstrução arterial – necrose que leva à necrose do órgão 
transplantado,
 fibrose do órgão transplantado.
Tipos de rejeição
Citostáticos e antimetabólitos:
 bloqueio de proliferação e diferenciação celular. 
Procedimentos linfocitotóxicos:
 eliminação de linfócitos T efetores, 
 radioterapia, esplecnetomia, timectomia ou corticosteroides.
Imunofarmacologia:
 Modulação da resposta – regulação seletiva de subpopulações de linfócitos T. 
Acs monoclonais – específicos para subconjuntos de linfócitos:
 Associação de fármacos eficazes mais seletivos e mais 
tolerados – efeitos colaterais.
Imunossupressores
A fim de evitar a eritroblastosefetal é necessário administrar o soro de Rhogam nas primeiras 
72 horas após o parto. Indique os resultados de exames de sangue da mãe 
e do recém-nascido (RN) que determinam o uso do soro.
a) Rh materno negativo; Acs anti-D presentes no soro materno; Rh do RN negativo.
b) Rh materno positivo; Acs anti-D presentes no soro materno; Rh do RN negativo.
c) Rh materno negativo; Acs anti-D ausentes no soro materno; Rh do RN negativo.
d) Rh materno positivo; Acs anti-D ausentes no soro materno; 
Rh do RN positivo.
e) Rh materno negativo; Acs anti-D ausentes no soro materno; 
Rh do RN positivo.
Interatividade
Resposta
A fim de evitar a eritroblastose fetal é necessário administrar o soro de Rhogam nas primeiras 
72 horas após o parto. Indique os resultados de exames de sangue da mãe 
e do recém-nascido (RN) que determinam o uso do soro.
a) Rh materno negativo; Acs anti-D presentes no soro materno; Rh do RN negativo.
b) Rh materno positivo; Acs anti-D presentes no soro materno; Rh do RN negativo.
c) Rh materno negativo; Acs anti-D ausentes no soro materno; Rh do RN negativo.
d) Rh materno positivo; Acs anti-D ausentes no soro materno; 
Rh do RN positivo.
e) Rh materno negativo; Acs anti-D ausentes no soro materno; 
Rh do RN positivo.
ATÉ A PRÓXIMA!

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