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AULA 06 - PLANO DE NEGÓCIOS - PLANEJAMENTO E FINANCIAMENTO

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EMPREENDEDORISMO
E INOVAÇÃO
AULA 06 – PLANO DE NEGÓCIOS: PLANEJAMENTO
E FINANCIAMENTO
Alexandre Alves
SUMÁRIO
1. Conceituação Inicial
2. Composição de um Plano de Negócios
3. Elaboração de um Plano de Negócios
4. Financiamento no Empreendedorismo
5. Técnicas e Índices Financeiros
6. Conclusão
7. Referências Bibliográficas
CONCEITUAÇÃO INICIAL
INTRODUÇÃO
Como vimos até a presente aula, os
empreendedores são pessoas que trabalham com
inovação e ousadia em um cenário de incertezas.
Como o contexto é incerto, o empreendedor é
alguém que assume riscos. Também vimos que esse
risco é sempre controlado. Isto porque, os
empreendedores, no geral, apenas aceitam correr
riscos em cenários que possam exercer certo grau de
controle, o que é diferente dos jogos de azar, por
exemplo, onde o resultado depende apenas da sorte.
O PLANEJAMENTO
“A prática empreendedora remete à autonomia e iniciativa de 
atuar em cenários incertos. Dessa forma, a empreendedora ou 
o empreendedor assume riscos, traças metas e tende a lidar 
melhor com situações em que deve encarar a superação de 
obstáculos. Mas talvez a habilidade mais importante seja saber 
traçar um caminho entre o cenário atual e o cenário desejado.” 
(FERNANDEZ. RIBEIRO, 2012) 
O PLANEJAMENTO
Contudo, não devemos confundir, quando
falamos que um empreendedor é alguém que
aceita assumir riscos, essa mesma pessoa é
alguém que busca reduzir ao máximo a chance de
erro. Empreendedores são pessoas racionais. Por
isso, usam (ou deveriam usar) das mais diversas
ferramentas existentes para minimizar a chance de
falha. Isso ocorre, por exemplo, com o MVP o mínimo
produto viável que estudamos na aula passada. O
MVP é a tentativa do empreendedor em reduzir os
riscos que está correndo, minimizando os custos de
lançamento de um produto e permitindo o seu teste
direito no mercado.
O PLANO DE NEGÓCIOS
Dentre as diversas ferramentas utilizadas nesse
sentido, o Plano de Negócios é sem sombra de dúvidas, a mais
famosa delas. Nele, o empreendedor tem a oportunidade de
expressar todo o seu conhecimento sobre um produto, serviço,
processo de produção e/ou mercado. Além disso, expressar todas
as variáveis que podem influenciar o caminho entre o negócio que
se possui hoje e o patamar que se deseja chegar. Nele é possível
ao empreendedor visualizar muitos aspectos do futuro
empreendimento e já avaliar possíveis fragilidades e
potencialidades e trabalhar as mesmas antes de iniciar de fato
no mercado.
O PLANO DE NEGÓCIOS
“(Plano de Negócios) É um documento que descreve por escrito 
os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados 
para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos 
e as incertezas. Um plano de negócio permite identificar e 
restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no 
mercado.” (SEBRAE, 2013) 
A IMPORTÂNCIA DO PLANO
Planos de Negócio são importantes tanto para pessoas
que estão interessadas em abrir seus próprios
empreendimentos, como para quem já possui uma empresa.
Isso porque, o Plano traz diversas vantagens para os empresários
que escolhem produzi-los: Organiza de forma sistemática as
ideias que estão apenas na cabeça do empreendedor. Orienta a
abertura da empresa ou expansão de um negócio já existente.
Serve de guia/apoio para a administração da empresa. Facilita a
comunicação entre os empreendedores, sócios, colaboradores e
financiadores. Importante instrumento para captação de
recursos, seja com investidores ou com bancos.
PRAZO DE VIGÊNCIA
Planos de Negócios geralmente são
produzidos para um intervalo de cinco anos. Isso
porque, esse período geralmente é o mais indicado
para um planejamento mais consistente. Planos para
períodos muito curtos ou períodos muito longos,
podem não ter a mesma eficácia. Além disso, é
interessante ressaltar que essa ferramenta pode ser
utilizada tanto por pequenos empreendedores como
para grandes empresas. Em ambos os casos, esse
documento traz diversos benefícios.
SOFTWARES DE APOIO
Até pouco tempo atrás, era comum que os
empreendedores fizessem seus Planos de Negócio
no papel, contudo, hoje, existem diversos
softwares de computador que auxiliam na
elaboração desse documento. Nesse sentido, o
Sebrae disponibiliza o aplicativo PNBOX, um
software gratuito e online que permite aos
empreendedores elaborarem seus próprios Planos
de Negócios. Essa ferramenta é razoavelmente
simples, contudo, a lógica de funcionamento do
software não é a maior preocupação do
empreendedor, e sim, estudar o mercado e elaborar
um documento realmente eficaz.
SOFTWARES DE APOIO
IMAGEM 01 – Tela de Boas-vindas do PNBOX. Fonte: Sebrae. Disponível em: 
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/servicosdigitais/PNBOX/pnbox-seu-novo-plano-de-
negocios-e-aqui,c00b4b9d88b8a710VgnVCM100000d701210aRCRD Acesso em 01 de abril de 2022.
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/servicosdigitais/PNBOX/pnbox-seu-novo-plano-de-negocios-e-aqui,c00b4b9d88b8a710VgnVCM100000d701210aRCRD
SOFTWARES DE APOIO
Outra alternativa gratuita para empreendedores iniciantes
é o Portal Plano de Negócios do respeitado Professor José
Dornelas. Nesse site é possível baixar modelos para preencher,
ver exemplos prontos e se inspirar, além de ter acesso a leituras
importantes sobre o assunto e que serão de grande valia na
elaboração do Plano de Negócios. Nesse mesmo portal, o aluno
tem acesso a cursos gratuitos e material como apostilas e artigos
do professor.
https://www.josedornelas.com.br/plano-de-negocios
https://www.josedornelas.com.br/plano-de-negocios
CONCLUSÃO
Depois que estiver mais experiente, o empreendedor pode
optar por ferramentas mais complexas e poderosas, a maior parte
delas possuem um preço ou mesmo contratar empresas
especializadas que prestam esse tipo de serviço. Esses casos
são mais indicados para grandes empresas ou empreendimentos
que já estão há bastante tempo no mercado.
CONCLUSÃO
VÍDEO 01 – Como elaborar um Plano de Negócio. Fonte: SEBRAE
Link: https://www.youtube.com/watch?v=V3u2Tu6t1UU
https://www.youtube.com/watch?v=V3u2Tu6t1UU
COMPOSIÇÃO DE UM PLANO DE 
NEGÓCIOS
INTRODUÇÃO
Não existe uma regra fechada sobre o que
deve conter um Plano de Negócios, esse aspecto
varia muito de instituição para instituição e de autor
para autor. No geral, alguns elementos sempre estão
presentes. Nesse sentido, vamos apresentar uma
proposta que serve de guia para o aluno. Lembrando
que a presente disciplina é introdutória. O Sebrae
oferece cursos e material disponível que permitem
ao estudante se aprofundar no assunto.
CAPA E SUMÁRIO EXECUTIVO
Capa: Primeira folha do documento, costuma conter as
informações principais, como título, nome do empreendimento,
autores envolvidos, ano de elaboração, etc.
Sumário Executivo: Escrito após a conclusão do Plano de
Negócios como um todo, esse elemento deve suscitar o interesse
de quem lê o documento. Em termos gerais, contém os principais
highlights do Plano.
DESCRIÇÃO E ABRANGÊNCIA
Descrição do Empreendimento: Descrição detalhada da empresa
(existente ou a ser construída) e do tipo de negócio que se
pretende desenvolver. Costuma apresentar o problema que a
empresa irá atuar para resolver e o “valor superior” que o
empreendimento vai entregar para os clientes.
Abrangência da Empresa: Identificar a área de atuação do
empreendimento (geograficamente falando) e a abrangência
pretendida (local, regional, nacional)
PROPÓSITOS E ANÁLISE DE MERCADO
Propósitos Organizacionais: Esse elemento traz a visão, missão
e valores do empreendimento. Deve estar coerente com o Plano
de Negócios como um todo.
Análise de Mercado: Nesse espaço, o empreendedor deve
demonstrar todo o conhecimento que possui do mercado em que
se deseja atuar. Nessa parte, os concorrentes diretos e indiretos
são enumerados. Além disso, é importante trazer as vantagens
competitivas em relação aos demais players desse mercado.
PLANO OPERACIONAL E DE RH
Plano Operacional: Lista contendo todas as etapas envolvidas na
operacionalização da produção da empresa. Inclui a tecnologiaenvolvida e se existe potencial de escalabilidade.
Plano de Recursos Humanos: Descreve a cultura organizacional
da empresa, orientando a seleção, retenção e desenvolvimento
do capital humano envolvido.
PLANO DE MARKETING E FINANCEIRO
Plano de Marketing: Descreve como a empresa pretende expor
seu produto/serviço no mercado e como pretende promovê-lo.
Envolve questões relativas à praça, preço, promoção e produto.
Plano financeiro: Identifica e quantifica os recursos financeiros
necessários para operacionalizar a produção. Também deve
destacar a viabilidade e rentabilidade do empreendimento.
Anexos: Documentos importantes e outros relatórios que ajudem
o leitor a compreender a proposta apresentada ao longo do
Plano.
QUESTÃO 01
Dentre as opções abaixo, todas as assertivas dizem respeito a uma parte da 
composição de um Plano de Negócios, EXCETO:
A. Plano Operacional - Lista contendo todas as etapas envolvidas na 
operacionalização da produção da empresa.
B. Propósitos Organizacionais - Esse elemento traz a visão, missão e valores do 
empreendimento.
C. Registro de funcionários – Contendo o nome e Registro Geral de cada 
colaborador do futuro empreendimento. 
D. Capa - Primeira folha do documento, costuma conter as informações 
principais, como título, nome do empreendimento, autores envolvidos, ano de 
elaboração, etc. 
E. Sumário Executivo - esse elemento deve suscitar o interesse de quem lê o 
documento. Em termos gerais, contém os principais highlights do Plano. 
QUESTÃO 01 – RESPOSTA 
Dentre as opções abaixo, todas as assertivas dizem respeito a uma parte da 
composição de um Plano de Negócios, EXCETO:
A. Plano Operacional - Lista contendo todas as etapas envolvidas na 
operacionalização da produção da empresa.
B. Propósitos Organizacionais - Esse elemento traz a visão, missão e valores do 
empreendimento.
C. Registro de funcionários – Contendo o nome e Registro Geral de cada 
colaborador do futuro empreendimento. 
D. Capa - Primeira folha do documento, costuma conter as informações 
principais, como título, nome do empreendimento, autores envolvidos, ano de 
elaboração, etc. 
E. Sumário Executivo - esse elemento deve suscitar o interesse de quem lê o 
documento. Em termos gerais, contém os principais highlights do Plano. 
QUESTÃO 01 – COMENTÁRIO 
Todas as assertivas contém um dos componentes de um Plano de Negócios, com 
exceção daquela contida na letra C. Porém, antes de tudo, é preciso ressaltar que 
existe uma variação na composição de um Plano de Negócios. Esse aspecto 
varia muito de instituição para instituição, como de autor para autor. Em linhas 
gerais, costuma-se estar presente em todos, os elementos aqui exemplificados.
Existe a possibilidade do Plano de Negócios conter um Plano de Recursos 
Humanos. Esse descreve a cultura organizacional da empresa, orientando a 
seleção, retenção e desenvolvimento do capital humano envolvido. No entanto, 
nome de cada funcionário e Registro Geral dos mesmos não é um item que 
precisa estar em um Plano de Negócios. 
ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE 
NEGÓCIOS
INTRODUÇÃO
A construção de um Plano de Negócios é
algo bastante complexo e precisa de referências e
conhecimentos daquele que o elabora. Isso
porque, sem um know how adequado, é impossível
que uma pessoa elabore um Plano de Negócios
eficiente. É preciso que o empreendedor use todo o
rol de referências em prol da argumentação a favor
do novo negócio.
TESTE DE HIPÓTESE
Além dos itens sintetizados na seção anterior,
é muito importante que o empreendedor apresente
um teste de hipótese. Esse tipo de teste, que
comprova ou não a viabilidade de um
empreendimento é algo muito apreciado por
investidores e instituições financeiras como
bancos. De posse de um teste positivo, a chance de o
empreendimento dar certo é muito grande. Além
disso, esse documento serve para o próprio
empresário no que tange à segurança, servindo de
guia para a tomada de decisão e justificando o
capital investido, seja financeiro, seja pessoal.
PROPÓSITOS ORGANIZACIONAIS
A definição dos Propósitos Organizacionais é algo muito
importante. Tais informações são essenciais como guias para a
atuação da empresa no mercado. Além disso, tendo definido
esses dados, os mesmos podem servir como um fator de
diferenciação do empreendimento frente aos concorrentes.
Por exemplo, uma construtora que prega sustentabilidade, pode
apresentar um aspecto que o diferencia das demais empresas
similares, mas que não constroem pensando no meio ambiente.
Por outro lado, esses propósitos precisam ser seguidos com
cuidado, se essa mesma construtora é responsabilizada por jogar
resíduos de sua atividade em um rio, a opinião pública tende a
detratar a imagem da empresa, uma vez que essa não seguiu com
os preceitos que pregava.
MICRO E MACROAMBIENTE
Além disso, um bom Plano de Negócios deve conter uma
análise do macroambiente e do microambiente. Enquanto o
primeiro diz respeito a todas as variáveis relacionadas ao
segmento que se pretende atuar, tais como variáveis sociais,
legais, tecnológicas, políticas, econômicas e ambiente geral. O
segundo, por sua vez, está atrelado aos fornecedores de matéria-
prima e insumos, consumidores, concorrentes diretos,
funcionários etc. Analisando os dois ambientes, é possível avaliar
potencialidades e fraquezas do futuro empreendimento e corrigir
os pontos negativos antes de lançar o empreendimento no
mercado.
ANÁLISE SWOT
Por fim, um dos anexos que o Plano de
Negócio deve conter é a chamada Análise SWOT.
Essa ferramenta é muito utilizada na gestão de
projeto e na administração como um todo para
guiar a tomada de decisão. “Acredita-se que esse
método foi criado na década de 1960 pelo consultor
de empresas Albert S. Humphrey, ao integrar um
projeto do instituto de pesquisa de Stanford que foi
financiado pelas maiores empresas da época.”
(CASAROTTO, 2019)
ANÁLISE SWOT
Essa análise leva em consideração os
seguintes fatores: Strengths (Forças), Weaknesses
(Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats
(Ameaças). Por se tratar de uma avaliação bem
complexa e abrangente, esse tipo de análise é bem-
vista por investidores e instituições bancárias para
financiar os mais diversos projetos. Além disso, uma
boa análise SWOT auxilia os empreendedores a
tomar o melhor caminho e trabalha na correção
das fraquezas identificadas, por exemplo. Ou
escolhendo o melhor nicho de atuação.
ANÁLISE SWOT
Ainda segundo Casarotto (2019) as principais
vantagens da Matriz SWOT são: Posição estratégia,
melhora dos produtos e/ou serviços oferecidos,
insights para solucionar problemas, oportunidade
para novos produtos, tomada de decisão estratégica,
priorização de ações, promoção de parcerias, análise
das estratégias realizadas, segurança em tomada de
decisões, reconhecimento realista do cenário atual,
compreensão assertiva sobre os concorrentes,
antecipação de tendências, planejamento de
alternativas de ação, entre outros.
ANÁLISE SWOT
IMAGEM 02 – Esquema da Análise SWOT. Forças e Oportunidades são fatores positivos na análise, 
enquanto Fraquezas e Ameaças são os fatores negativos. Perceba que, além dessa classificação, Forças e 
Fraquezas são aspectos internos ao negócio, enquanto, oportunidades e ameaças se constituem como 
aspectos externos. Fonte: Elaborado pelo autor. 
CONCLUSÃO
Na análise SWOT, as forças e Oportunidades são fatores
positivos para o empreendimento. As forças são os pontos onde
a empresa possui vantagem competitiva, enquanto as
oportunidades são aquelas identificadas com potencial para
serem aproveitadas pela empresa. Por outro lado, Fraquezas e
Ameaças são os fatores negativos, são os itens que merecem
atenção para serem corrigidos e os concorrentes ou qualquer
outro aspecto que possa, de alguma forma, ameaçar o
empreendimento.
CONCLUSÃO
Analisando por outro lado, As Forças e Fraquezas dizem
respeito a aspectos internos do próprio empreendimento e são
mais fáceis de serem controlados e melhorados. No entanto,
Oportunidades e Ameaças são fatores externose são itens
mais difíceis de serem modificados e/ou domados pelo
empreendedor.
CONCLUSÃO
VÍDEO 02 – Como Fazer Análise SWOT (Exemplo Prático e Simples)
Link: https://www.youtube.com/watch?v=Lfd4-eakbkQ
https://www.youtube.com/watch?v=Lfd4-eakbkQ
FINANCIAMENTO NO 
EMPREENDEDORISMO
COMPOSIÇÃO DE CAPITAL
O Plano de Negócios também pode conter
um Plano Financeiro. Nesse sentido, é muito
importante tratar da composição do capital de
uma empresa. O dinheiro necessário para que o
empreendimento possa iniciar as atividades pode vir
de diversas fontes. O capital pode ser próprio, ou
seja, são posses do próprio empreendedor. Por
exemplo, A Space X, empresa norte americana de
transporte espacial, foi fundada com capital de seu
proprietário, Elon Musk. As empresas menores,
normalmente são constituídas com capital próprio,
como os pequenos mercados e padarias de bairro.
COMPOSIÇÃO DE CAPITAL
Outra fonte comumente buscada por
empreendedores são os investidores. Nesse
sentido, existem eventos nacionais e internacionais
onde investidores buscam oportunidades em
empresas ainda pequenas e aplicam seu dinheiro,
como forma de rentabilizar o capital, caso o negócio
prospere. Um dos mais famosos nesse sentido é o
Shark Tank, onde empreendedores apresentam suas
ideias para investidores em busca de capital para
prosseguir com seu Plano.
COMPOSIÇÃO DE CAPITAL
Outra fonte bastante comentada são as
instituições financeiras, como os Bancos. Contudo,
essa fonte é a que merece mais cuidado por parte
dos empreendedores. Isso porque, sempre existe
uma taxa de remuneração para o capital investido,
no caso dos bancos, essa taxa costuma ser a mais
alta do mercado. Sendo esse valor muito alto, o
custo de tomar esse empréstimo pode inviabilizar o
empreendimento. Para empreendedores iniciantes,
essa opção não é tão interessante.
LEVANTAMENTO DE CUSTOS
Além da composição do capital de uma empresa, o Plano
Financeiro deve conter um levantamento de custos, tanto
fixos, como variáveis relativos ao futuro empreendimento.
Custos fixos dizem respeito aos gastos e despesas para
manutenção do negócio, como aluguéis, folha de pagamento dos
colaboradores, internet, pro-labore, honorários de contador e
demais despesas fixas, aquelas que usualmente não variam,
independente da produção. Custos variáveis por sua vez, são
aqueles que variam conforme a produção da empresa. Nesse
sentido, podemos citar os gastos com matéria-prima, impostos,
mão de obra temporária e demais valores dispendidos e que
dependem da quantidade produzida pela empresa.
LEVANTAMENTO DE CUSTOS
Por exemplo, uma gráfica possui alguns custos fixos, como
o aluguel e a folha de pagamento. Contudo, em um determinado
mês, quando recebe mais pedidos que o usual, seu custo variável
aumenta. Isso ocorre porque ela vai precisar de mais folhas para
imprimir, mais tinta de impressora, vai gastar mais energia
elétrica e, talvez, precise contratar um profissional temporário
para ajudar com a demanda. Perceba que essas valores não são
fixos, dependem da demanda.
CAPITAL DE GIRO
Outro fator muito importante a ser
considerado em um Plano Financeiro é o capital de
giro. Capital de giro são os recursos (dinheiro,
crédito, estoque etc.) que permitem a empresa
continuar funcionando. Ele pode ser calculado
como a diferença (subtração) entre o montante da
dívida da empresa e a quantidade de recursos
disponíveis para pagar. Por exemplo, se no mês de
fevereiro a empresa possui dívidas no total de R$:
10.000,00, mas possui apenas R$: 7:500,00 em caixa
disponível para honrar essa conta, então, o capital de
giro necessário nesse caso será de 2.500,00.
CAPITAL DE GIRO
É muito importante manter um capital de
giro satisfatório, para isso, o empreendedor deve:
identificar e cortar gastos desnecessários, disciplina
no uso do capital de giro, ou seja, usar apenas
quando for indispensável, negociar prazos com
fornecedores e clientes, antecipar pagamentos a
receber ou pegar um empréstimo. Sobre esse último
tópico, é importante que o empreendedor apenas
utilize desse recurso em último caso, pois os juros
bancários costumam ser bastante altos e tenha
certeza de que a empresa possui garantias futuras
que permitirão quitar esse valor.
CAPITAL DE GIRO
O capital de giro é muito importante para
manter o financiamento para clientes. Explicando
melhor, atualmente, com a popularização do cartão
de crédito, as pessoas têm preferido fazer compras a
prazo. Dessa forma, o empreendedor precisa estar
ciente e com capital que permita fazer vendas a
prazo e manter a empresa em pleno
funcionamento até a entrada de todos os recursos
das vendas parceladas. Isso ocorre, porque, em
muitos casos o valor da primeira parcela recebida é
menor que o custo para produzir aquele bem.
INVESTIMENTOS INICIAIS
No caso de novos empreendimentos, o Plano de Negócios
e o Plano Financeiro devem considerar além do capital de giro, os
investimentos iniciais. Esse investimento pode ser definido
como os gastos pré-operacionais que surgirão ao longo do
processo. Como exemplo, podemos citar o custo com abertura da
empresa, registros de patentes ou marcas, pesquisa de mercado,
honorários diversos, recrutamento, capacitação dos
colaboradores, entre outros gastos.
(HASHIMOTO; BORGES, 2014).
PREVISÃO DE RECEITAS E DESPESAS
Por fim, o Plano Financeiro constante no Plano de
Negócios deve considerar uma previsão de receitas e despesas.
Isto é, identificar em cada mês quais são os recursos a entrar e
os recursos a sair, ou seja, as receitas (entradas) e despesas
(saídas). Para isso, é importante considerar a sazonalidade do
negócio. Por exemplo, papelarias costumam ter maiores
faturamentos em meses de início de aula, como janeiro e julho,
pois as pessoas compram o material escolar nessas datas e
costumam usar o mesmo por todo o semestre até as férias. No
final das férias, voltam para comprar novamente. Portanto,
nesses meses a receita á maior, contudo em outros meses a
tendência é que tenham menores entradas.
PREVISÃO DE RECEITAS E DESPESAS
A previsão de receitas é muito importante para o
empreendedor e para a gestão do negócio, pois permite
entender a saúde financeira da empresa atual e no futuro
próximo e ajuda na tomada de decisão. Por exemplo, se
identificamos que a empresa está bem e possui previsão de
entrada de recursos de forma satisfatória, é possível pensar em
gastos com promoções por exemplo, concessão de melhores
parcelamentos, aquisição de novos equipamentos, melhoria na
estrutura da empresa, capacitação de pessoal etc. Por outro lado,
se identificamos um período mais longo de baixas nas receitas, é
hora de pensar em cortes de gastos ou mesmo aquisição de um
empréstimo para manter a empresa funcionando.
TÉCNICAS E ÍNDICES FINANCEIROS
INTRODUÇÃO
Concluído as análises financeiras a respeito do
empreendimento, é possível fazer uso de alguns
índices financeiros que auxiliem tanto na gestão do
negócio, como na avaliação quanto a saúde da
empresa. Essas técnicas costumam ser usadas por
instituições financeiras, como bancos, e por
investidores antes de fazer aporte em um
negócio, sobretudo aqueles de risco. A seguir,
veremos brevemente sobre os índices Financeiros, as
Técnicas de Análise de Investimento e as Técnicas de
fluxo de caixa descontado. Como essa disciplina é
introdutória, vamos apenas citar para que o aluno
saiba o conceito.
ÍNDICES E INDICADORES
Índices ou Indicadores Financeiros são métricas de
resultado que geram informações sobre uma empresa e auxilia
na tomada de decisão. São calculados a partir do balanço
patrimonial e demonstração de resultados e permitem entender a
saúde financeira da empresa com relação a liquidez, atividade,
endividamento e lucratividade.
LIQUIDEZ, ATIVIDADE E ENDIVIDAMENTO
A liquidez diz respeito a capacidade de saldar as dívidas,
atividade está relacionada com giro de estoque,
endividamento é quanto a empresa está devendo ou deverá
para se manter em atividade por um período de tempo e
lucratividade é o retorno do negócio, seja ele bruto, operacional
ou líquido.Os indicadores mais conhecidos são: Margem Bruta,
Margem EBITDA, Margem Líquida, Margem de Custo, Ponto de
Equilíbrio, Liquidez Corrente, Índice de Cobertura de Juros e ROI.
TÉCNICAS DE ANÁLISE
Técnicas de Análise de Investimento são
métodos que permitem compreender a
atratividade de um determinado negócio. Essa
atratividade é determinada por meio do retorno
contábil sobre o investimento, prazo de payback
(quanto tempo deve demorar para recuperar o
montante investido) e técnicas de fluxo de caixa
descontado, que é uma comparação entre o valor
presente do benefício futuro versus outras
oportunidades de investimento presente.
TÉCNICAS DE FLUXO
Técnicas de Fluxo de Caixa Descontado são
métricas que trazem para o presente a geração de
riqueza futura do empreendimento. Medida por
meio do Valor Presente Líquido (VPL) e da Taxa
Interna de Retorno (TIR), essa técnica compara a
geração de riqueza futura do negócio com o
montante inicial a ser investido.
CONCLUSÃO
ÚLTIMAS CONSIDERAÇÕES
Perceba que um Plano de Negócios é um documento
bastante completo e sua elaboração possui certo grau de
complexidade. Em alguns casos, em empreendimentos mais
complexos e de maior investimento inicial, o empreendedor
precisa contratar mão de obra especializada para elaborar esse
documento. Em outros casos, como em pequenas empresas, esse
estudo pode ser feito pelo próprio empresário. Sendo sua
elaboração sempre recomendada para que se tenha maior
segurança na tomada de decisão e um norte para se orientar
quanto ao próprio crescimento e gestão do empreendimento.
ÚLTIMAS CONSIDERAÇÕES
Por fim, vale destacar que um Plano de Negócios é
essencial para obtenção de financiamento junto a instituições
financeiras e investidores independentes, contudo ele vai muito
além disso. Um Plano de Negócios é um documento orientador
do empreendimento e auxilia na tomada de decisão. Portanto,
é uma ferramenta de gestão. Tenha isso em mente quando
elaborar esse documento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Ana Paula Muniz de. Plano de Negócios: Mercearia Casa Ilca. 
Orientador: Rodrigo Carlos Marques Pereira. Trabalho de Conclusão de 
Curso de Administração do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da 
Universidade Federal Fluminense – UFF. Volta Redonda, RJ. 2013. 
ALMEIDA, Eder Gonçalves de. ALEIXO, Tayra Carolina Nascimento. 
Empreendedorismo e Inovação. Londrina: Educacional SA, 2020. 
BAGGIO, Adelar Francisco. BAGGIO, Daniel Knebel. Empreendedorismo: 
Conceitos e Definições. Revista de Empreendedorismo, Inovação e 
Tecnologia, p. 25-38, 2014. 
Capital de giro: aprenda o que é e como fazer. Sebrae, 2013. Disponível 
em: 
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/artigosFinancas/o
-que-e-e-como-funciona-o-capital-de-
giro,a4c8e8da69133410VgnVCM1000003b74010aRCRD Acesso em 19 de 
março de 2022. 
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/artigosFinancas/o-que-e-e-como-funciona-o-capital-de-giro,a4c8e8da69133410VgnVCM1000003b74010aRCRD
CASAROTTO, Camila. Aprenda o que é análise SWOT, ou análise FOFA, e 
saiba como fazer uma análise estratégica do seu negócio. Rockcontend
Blog, 2019. Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/como-fazer-
uma-analise-swot/ Acesso em 19 de março de 2022. 
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito 
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