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Amanda Lima - Turma XXVII Problema 7 “QUE TIPO DE RNA É ESSE?” RNA ● Caracterizar RNA e suas principais classes (outros tipos encontrados); É o que faz a intermediação entre a informação contida no DNA, localizado no núcleo, e o citoplasma. Apresenta um período de vida curto (bactérias com uracila radioativa Griffithis). Figura 8.1 (Griffithis) O experimento de pulso-caça demonstrou que o mRNA se movimenta para o citoplasma. As células são cultivadas brevemente em uracila radioativa para marcar o RNA recém-sintetizado (pulso). As células são lavadas para remover a uracila radioativa e em seguida são cultivadas em excesso de uracila não radioativa (caça). Os pontos vermelhos indicam a localização do RNA que contém uracila radioativa ao longo do tempo. - Formado por uma ribose (contém OH-C2’//DNA desoxiribose H-C2’) - Unifilamentar, + flexível (variedade de formas moleculares tridimensionais complexas) [pareamento de bases intramolecular, U=G. - Arcabouço açúcar-fosfato, produzidas nas posições 5’ e 3’ do açúcar, com base ligada na posição 1’ em cada ribose. - Ribonucleotídeos: A, G, C, U (U=A; C≡G). Figura 8.2 (Griffithis) - U=G durante o dobramento do RNA, mais fracas que U=A (motivo de estruturas extensas e complicadas, importantes nos processos biológicos); @mandavmed Amanda Lima - Turma XXVII - Catalisa reações biológicas (ribozima); Classes: RNA mensageiro (mRNA): atuam como intermediário de informação DNA-proteína. RNA funcional: não codifica informação para produzir prot. (é o produto funcional final). Contribuem para as diversas etapas de transferência da info. DNA-Prot., no processamento de outros RNA e dos níveis de prot. da célula. ● RNA transportador/de transferência (tRNA) transportam AA até mRNA na tradução;* ● RNA ribossômico (rRNA) componentes dos ribossomos, responsáveis por grande % do RNA da célula, estáveis, transcritos em muitas cópias;* ● pequenos RNA nucleares (snRNA) formam o spliceossomo, processam o transcrito primário de RNA;* *sempre necessários, já que a síntese proteica e o processamento de mRNA ocorre durante todo o período de vida da maior parte das células. Transcrição constitutiva.(continuamente) ● microRNA (miRNA) regulam quantidade de prot. produzidas por muitos genes eucarióticos, bloqueiam tradução de um mRNA, regulação da expressão gênica;# ● pequenos RNA de interferência (siRNA) + RNA de interação piwi (piRNA) auxiliam na proteção da integridade dos genomas de plantas e de animais. Os primeiros inibem produção de vírus e ambos previnem transposição para outros loci cromossômicos. (siRNA- plantas; piRNA- animais)# ● RNA não codificadores longos (lncRNA/ncRNA) codificados da maior parte das regiões dos genomas dos seres, alguns com papéis genéticos clássicos (compensação da dose, equilibra o nº de genes), maioria com função desconhecida.# # processados a partir de transcritos maiores de modo intermitente, apenas quando necessários para proteção do genoma e regulação da expressão gênica. ● RNA pequeno citosólico partícula PRS (6 prot. + 1 molécula de RNA), poli peptídeo sinal; ● xistRNA inativa um cromossomo sexual (corpúsculo de Barr); ● RNA telomerase recupera DNA telomérico perdido durante as divisões, presente em células que se multiplicam muito (câncer); ● RNA pequeno nucleolar processamento do rRNA @mandavmed Amanda Lima - Turma XXVII Figura 14.2 Síntese de RNA. Observa-se a RNA polimerase e uma “bolha” de DNA que se desloca conforme suas cadeias vão se separando em uma extremidade e juntando-se na outra. ● Definir a transcrição e descrever seu processo (transcrito primário); O RNA é produzido por meio da cópia da sequência de nucleotídeos do DNA (transcrição), logo é denominado transcrito. 1º Separação local dos dois filamentos do DNA (bolha de transcrição) - início na extremidade 3’. 2º Formação de pares estáveis dos ribonucleotídeos com bases do DNA - atuação da RNA polimerase (liga-se ao DNA e movimenta-se). Crescimento do RNA 5’-3’, logo molde está 3’-5’. FIGURA 8.3 os genes transcritos em diferentes sentidos utilizam filamentos opostos do DNA como moldes. Figura 8.4 S = Açúcar. 3º Ao longo do movimento, a RNA polimerase desenrola DNA à frente e enrola novamente o transcrito. ● A sequência de nucleotídeos no RNA deve ser a mesma do filamento complementar do DNA molde (substituindo T por U), logo esse filamento é denominado codificador. RNA polimerase: I - sintetiza o RNA 45S; II- mRNA. miRNA e pnRNA; III - RNA 5s, tRNA, pcRNA; Procariotos: Iniciação: RNA polimerase liga-se em um promotor perto da extremidade 5’ do gene (região reguladora 5’) = upstream do sítio de iniciação (-, antes); downstream (+, posterior). Primeira base transcrita +1. - Holoenzima da RNA polimerase (2 subunidades ∝ auxiliam na montagem da enzima e interagem com prot. reguladoras. β catálise, β‘ se liga ao DNA, ω montagem da enzima e expressão gênica, fator σ posiciona enzima em -10 e -35 no sítio de início e separação do DNA em -10, depois dissocia-se) abre as @mandavmed Amanda Lima - Turma XXVII fitas a partir da sequência consenso (ATG), sítio de iniciação fica upstream, logo há uma região 5’ não traduzida (5’UTR). - Outros fatores σ reconhecem diferentes sequências promotoras. Portanto, por meio da associação com diferentes fatores σ, o mesmo cerne enzimático consegue reconhecer diferentes sequências de promotor e transcrever diferentes conjuntos de genes. Figura 8.8 Alongamento: Na bolha, a polimerase monitora a ligação de um ribonucleosídio trifosfato livre à próxima base exposta no molde de DNA e, se houver complementariedade, adiciona-a à cadeia. A energia para a adição de um nucleotídio é derivada da divisão do trifosfato de alta energia e da liberação de difosfato inorgânico, de acordo com a fórmula geral a seguir: Figura 8.9 Término: Cria região 3’ não traduzida (3’ UTR), segue até reconhecimento de nucleotídeos especiais de término da cadeia. - Mecanismo intrínseco: direto, rico em GC +estável, formam alças em grampo, seguido por trecho de 8 U (A no molde). RNA polimerase busca esse elo fraco e retrocede até encontrar a alça, liberando RNA e a polimerase do DNA. - Mecanismo rho-dependentes: sem trecho U nem alças em grampo, poucas G e muitas C + segmento upstream sítio rut (onde hexâmero rho se liga) pausa a polimerase Figura 8.10 Eucariotos: ● São mais complexos por : mais genes para serem transcritos e mais DNA não codificador (genes distantes, dificulta iniciação) ● Divisão entre 3 RNA polimerases diferentes: I ( genes de rRNa - @mandavmed Amanda Lima - Turma XXVII menos rRNA 5S); II genes de prot. em que o transcrito final é o mRNA e alguns snRNA; III pequenos genes de RNA funcional (tRNA, alguns snRNA e rRNA 5S). ● Necessitam de muitas prot. em um promotor antes da RNA polimerase II comece a sintetizar RNA (fatores gerais de transcrição GTF general transcription factors). ● Núcleo, passa por transição e processamento do RNA(antes transcrito primário - depois mRNA). 5’ começa a ser processada enquanto 3’ ainda está sendo formada. logo temos uma RNA polimerase + complexa. ● A organização em cromatina pode bloquear o acesso do RNA polimerase ao molde de DNA. (regulação da expressão genica) Iniciação Em vez do fator sigma há a GTF (atrai cerna da RNA polimerase III, os GTF são designados TFIIA, TFIIB e assim por diante (em referência a transcription factor of RNA polymerase II, fator de transcrição da RNA polimerase II, em inglês). 6GTF + RNA polimerase III (12 ou + subunidades proteicas)= complexo de pré-iniciação (PIC: do inglês preinitiation complex). ● complexo de RNA polimerase II quimérico: conservação de sequência de AA desde as leveduras até os seres humanos, totalmente funcional em leveduras. ● promotor TATA boxe (Upstream -30pb) - sítio de ligação da proteína TATA (TBP, do inglês, TATA-binding protein) - parte do complexo TFIID, atrai outros GRF e o RNA polimerase II - forma o PIC. ● RNA polimerase II se dissocia do GRF, o qual continua para atrais outras polimerases - sintetizamsimultaneamente transcritos de um único gene. Alongamento: Ocorre após o desligamento da polimerase do GTF ,que ocorre com fosforilação da cauda da subunidade Beta pelo GTF (domínio carboxi-terminal - CTD carboxy terminal domain) - Processamento é cotranscricional: 1. A adição de um revestimento (cap) na 5’ - resíduo 7-metilguanosina ligado ao transcrito por 3 grupos fosfato. (protege o RNA da degradação, necessário para a tradução do mRNA) 2. A recomposição (splicing) para eliminar íntrons - splicing alternativo: diferentes mRNAs, consequentemente diferentes proteínas são produzidos a partir do mesmo transcrito primário. (+70% dos genes humanos passam por isso) 3. A adição de uma cauda de nucleotídeos A (poliadenilação) em 3’. - marcada por sequências AAUAAA ou AUUAAA (sinal de poliadenilação), enzima as reconhece e corta 20 bases a diante, + 150-200 A (cauda poli(A) @mandavmed Amanda Lima - Turma XXVII FIGURA 8.13 O processamento cotranscricional do RNA é coordenado pelo domínio carboxi-terminal (CTD) da subunidade β da RNA polimerase II. A fosforilação reversível dos aminoácidos de CTD (indicada por P) cria sítios de ligação para as diferentes enzimas de processamento e os fatores necessários para (A) revestimento, (B) recomposição, (C) clivagem e polidenilação. FIGura 8.12 FIGURA 8.11 A transcrição e a tradução ocorrem no mesmo compartimento celular em procariotos, mas em compartimentos diferentes nos eucariotos. Além disso, contrariamente aos transcritos de RNA procarióticos, os transcritos eucarióticos são submetidos a um extensivo processamento antes que possam ser traduzidos em proteínas. @mandavmed Amanda Lima - Turma XXVII ● Descrever o processamento do RNA. Conjunto de modificações por que passam os transcritos primários para transformarem-se em RNA funcionais. FIG. 15.1 Adição do cap: 1. Enzima incorpora GTP ao nucleosídeo trifosfato da extremidade 5’, diferente da reação da polimerase II pois: 5´-5’. ligação trifosfato e não fosfodiéster (1P do GTP e outros 2 pelo nucleosídeo do mRNA), C5’ de uma pentose ao C5’ de outra, e não C5’-C3’. 2. Metiltransferase tira dois grupos metil da S-adenosilmetionina e transfere ao mRNA (1 guanina - 7-metilguanosina - e outro ao segundo nucleotídeo do mRNA pós entrada da guanosina.) 3. Incorporação cotranscricional, evita degradação e conecta mRNA ao ribossomo. figura 15.2 poliadenilação: RNA polimerase II reconhece sinal de poliadenilação (AAUAAA). Os fatores recebem os nomes de CPSF (de cleavage and polyadenylation specificity factor), CSTF (de cleavage stimulation factor), CFI e CFII (de cleavage factor). Um deles corta o mRNA 20 nucleotideos após o sinal, desligando do DNA (degradado rapidamente por fosfatases), poli A polimerase une as 250 adeninas à sua extremidade 3′, uma por vez. ● Necessária a presença do CPSF e de outro fator o PABII (de poli A-binding protein). ● não necessita de molde no DNA; ● protege 3’ da degradação e ajuda saída do mRNA do núcleo; ● não ocorre no mRNA das histonas, e sim a formação de uma alça (U7 - pnRNP). figura 15.6 Recentemente, foram descobertos íntrons que são eliminados de modo semelhante, mas por meio de outras pnRNP (com exceção da U5, que também participa). Esses íntrons não têm o segmento rico em pirimidinas e, nas suas extremidades 5′ e 3′, congregam os dinucleotídios AU e AC, em vez dos GU e AC dos íntrons convencionais. As pnRNP que substituem as U1, U2, U4 e U6 são denominadas U11, U12, U4atac e U6atac, respectivamente (o subíndice atac @mandavmed Amanda Lima - Turma XXVII refere-se aos dinucleotídios AT e AC no DNA, que correspondem aos dinucleotídios AU e AC no RNA). Uma das doenças autoimunes que afeta o homem – o lúpus eritematoso – é causada pela produção de diversos anticorpos contra várias proteínas das pnRNP do spliceossoma. @mandavmed
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