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ESTRUTURAS 1.1- DEFINIÇÃO São elementos ligados entre si capazes de tornar um sistema de forças estaticamente estável. São consideradas estruturas em uma edificação civil: • vigas • pilares • lajes • fundações • escadas CARREGAMENTOS Os carregamentos surgem devido ao contato entre elementos estruturais. 2.1- TIPOS a) CARGA CONCENTRADA Aplica uma força apenas em um ponto da estrutura: P >> kN, kgf, tf (1 kN = 100 kgf) b) CARGA CONCENTRADA INCLINADA 𝑭𝑵 = 𝑭 . 𝑪𝑶𝑺𝜽 𝑭𝑽 = 𝑭 . 𝑺𝑬𝑵𝜽 c) CARGA DISTRIBUÍDA UNIFORMEMENTE É a carga que atua sobre uma peça ao longo de seu comprimento Q F FV Ө FN Q https://engenheiraco.blogspot.com.br/2013/11/estatica-carga-concentrada-e-carga.html d) CARGA DISTRIBUÍDA VARIÁVEL Q >> kN/m, kgf/cm... d) CARGA EQUIVALENTE É a resultante pontual do carregamento distribuído, aplicada na direção do centróide da carga. 𝑬 = 𝑸. 𝑳 𝑬 = 𝑸 . 𝑳 𝟐 𝑬𝟏 = 𝑸𝟏 . 𝑳 𝟐 𝑬𝟐 = 𝑸𝟐 . 𝑳 e) MOMENTO APLICADO É o momento fletor aplicado em um ponto de um elemento estrutural resultante da transmissão de torção de outra peça ligada a ele. Q Q1 Q2 E Q c 𝑳 𝟐 𝑳 𝟐 E Q c 𝟏 𝟑 𝑳 𝟐 𝟑 𝑳 Q1 E1 E2 c Q2 c 𝟏 𝟑 𝑳 𝟐 𝟑 𝑳 𝑳 𝟐 𝑳 𝟐 M 2.2- CLASSIFICAÇÃO DAS CARGAS QUANTO À DURAÇÃO a) Cargas permanentes >> Peso próprio, parede, revestimento... b) Cargas acidentais >> pessoas, móveis, vento... c) Cargas excepcionais >> choques, incêndio, explosões... VÍNCULOS São ligações entre elementos estruturais. 3.1- INTERNOS São os nós (ligações) entre barras RÍGIDO: ROTULADO: 3.2- EXTERNOS São as ligações entre barras e apoios (reações de apoio) a) APOIO DE 1º GÊNERO >> Restringe o movimento da estrutura em uma direção. b) APOIO DE 2º GÊNERO >> Restringe o movimento da estrutura em duas direções. ou c) APOIO DE 3º GÊNERO >> Restringe todos os movimentos da estrutura. 3.3- EQUILÍBRIO DAS ESTRUTURAS ❖ EQUILÍBRIO DE FORÇAS >> Impedindo a translação da estrutura: → ∑ 𝒇𝒙 = 𝟎 ; ↑ ∑ 𝒇𝒚 = 𝟎 ; ⊙ ∑ 𝒇𝒛 = 𝟎 ❖ EQUILÍBRIO DE MOMENTOS >> Impedindo a rotação da estrutura: ↺ ∑ 𝑴𝒙 = 𝟎 ; ↺ ∑ 𝑴𝒚 = 𝟎 ; ↺ ∑ 𝑴𝒛 = 𝟎 3.4- GRAU DE LIBERDADE • Estrutura Hipostática: possui vínculos insuficientes para garantir a sua total estabilidade. (número de reações < número de equações) NE=3 NR=2 G = 1 • Estrutura Isostática: possui vínculos estritamente necessários para garantir a sua total estabilidade. (número de reações = número de equações) NE=3 NR=3 G = 0 F1 F2 F6 F3 F5 F4 F1 F3 F2 A B C D R • Estrutura Hiperestática: possui vínculos superabundantes para garantir a sua total estabilidade. (número de reações > número de equações) NE=3 NR=4 G = -1 3.5 - DIAGRAMA DE CORPO LIVRE (DCL) É a representação geométrica da estrutura em barras, livres de apoios. 3.6 - CÁLCULO DE REAÇÕES DE APOIO Aplicar as equações de equilíbrio adotando-se um sentido único como sentido positivo. Obs. Ao aplicar a equação de momento, deve ser considerado na somatória os momentos reativos e os momentos aplicados. Aplicar a somatória de momentos em pontos sobre apoios. ↺ ∑ 𝒇𝒙 = 𝟎 ; ↑ ∑ 𝒇𝒚 = 𝟎 ; → ∑ 𝑴𝒙 = 𝟎 Q MA RAh A B RAv RBv DCL ESFORÇOS INTERNOS 4.1- DEFINIÇÃO Esforços internos representam o efeito de forças e momentos entre duas porções de uma estrutura reticulada resultantes de um corte em uma seção transversal. São reações internas que surgem devido aos carregamentos externos aplicados. ESFORÇO NORMAL ESFORÇO CORTANTE MOMENTO FLETOR MOMENTO TORÇOR Os esforços internos correspondentes de cada lado da seção são iguais e contrários pois correspondem a uma ação e a reação. S S SN N S S Mt Mt S S V V S S M M ESFORÇO CORTANTE (V) >> Tende a cortar a barra na seção considerada. ESFORÇO NORMAL (N) >> Tende a alongar (tração=N+) ou encurtar (compressão=N-) a estrutura MOMENTO FLETOR (M) >> Tende a curvar (flexão) a estrutura MOMENTO TORÇOR (Mt ou T)>> Tende a torcer (girar) a seção considerada. 4.2 CONVENÇÕES DE ESFORÇOS POSITIVOS NORMAL N+ N+ CORTANTE V+ V+ MOMENTO FLETOR M+ M+ MOMENTO TORÇOR Mt+ Mt+ V + V + M+ Mt - M- V - V - N + N + N - N - Mt + Obs. Para barras verticais deve ser convencionado o sentido do Momento fletor positivo por meio de uma linha tracejada (fibras) 4.3 CÁLCULO DOS ESFORÇOS INTERNOS O cálculo dos esforços internos pode ser feito pelo método das seções diretas ou pelas equações de equilíbrio. SEÇÃO DIRETA>> Devem ser aplicadas as convenções de sinais do mesmo lado escolhido. 𝑴𝒔 = ∑ 𝑴𝑳 ; 𝑽𝒔 = ∑ 𝑭𝑽𝑳 ; 𝑵𝒔 = ∑ 𝑭𝑵𝑳 ; 𝑴𝒕𝒔 = ∑ 𝑻𝑳 Obs. Esse método pode também ser usado para cálculo de reações de apoio, desde que sejam conhecidos os esforços internos na seção considerada. EQUAÇÕES DE EQUILÍBRIO>> Devem ser aplicadas as convenções de sinais do lado oposto ao escolhido. ↺ ∑ 𝑴 = 𝟎 ; → ∑ 𝑭𝑵 = 𝟎 ; ↑ ∑ 𝑭𝑽 = 𝟎 ; → ∑ 𝑻 = 𝟎 Obs. Em pontos de carga concentrada deve-se calcular os esforços cortante e normal em duas seções; imediatamente antes e imediatamente depois do ponto. Ms Ms Vs Vs Ns Ns Ts Ts P e d M+ M+ M+ M+ Em nós, deve-se calcular todos os esforços em cada barra distinta (uma seção para cada extremidade de barra) e b e d b
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