Buscar

Resumo Parasitologia - Criptococose

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PARASITOLOGIA 
 
 
✓ Micose sistêmica. 
✓ Cryptococcus sp.: 
Cryptococcus neoformans: cosmopolita; criptococose oportunista; 
imunodepressão oportunista. 
Cryptococcus gattii: regiões tropicais e subtropicais; criptococose primária; 
hospedeitos normais. 
✓ Imunodeprimidos (HIV) são mais suscetíveis. 
✓ Alta incidência: supera os casos de óbito por tuberculose. 
✓ 600.000 mortes/ano no mundo. 
✓ No Brasil está considerada a micose mais letal em pacientes com AIDS. 
 
Mecanismo de infecção: inalação de propágulos infectantes. 
Resiste ao ressecamento e a temperaturas de 40-42°C. 
Pode levar a meningoencefalite grave (Meningite criptococócica), lesões pulmonares 
e focos secundários em pele, ossos, rins. 
 
• Cápsula polissacarídea 
No ambiente: dessecação e proteção contra predadores. 
No sistema imune: ausência de resposta a anticorpos, inibição da migração 
dos leucócitos, depleção do complemento, produção de citocinas, 
interferência na apresentação do antígeno, prevenção da fagocitose por 
macrófagos. 
• Melanina 
No ambiente: proteção contra predadores, temperatura, UV e metais 
pesados. 
No hospedeiro: reduz a fagocitose, ação antioxidante (radicais livres), reduz 
efeito de antifúngicos. 
• Produção de enzimas extracelulares 
o Fosfolipases: 
No ambiente: proteção contra predadores. 
No hospedeiro: auxilia na invasão tecidual. 
o Urease: 
No ambiente: aumento do pH microambiental. 
No hospedeiro: permite a penetração na barreira hematoencefálica. 
o Proteases: 
No ambiente: auxilia a nutrição. 
No hospedeiro: provoca a lesão tecidual. 
 
▪ Criptococose pulmonar: em imunocompetentes. 
▪ Criptococose pulmonar regressiva: é assintomática; 1/3 dos casos. 
▪ Criptococose pulmonar progressiva: causa lesão pulmonar com tosse, febre, 
expectoração; pode ocorrer hemoptise; em pacientes imunodeprimidos a 
infecção tende à invasão. 
▪ Criptococose disseminada: causa a menigoencefalite. 
 
Formas pulmonares em paciente HIV negativo. 
Forma clínica leve/moderada: 
Fluconazol 200-400 mg/dia ou Itraconazol 200-400 mg/dia VO ou Anfotericina B 
0,5-1 mg/kg/dia  todos têm duração de 6 a 12 meses. 
 Forma clínica grave: 
Tratar como meningoencefalite. 
Formas pulmonares em paciente HIV positivo. 
 Forma clínica leve/moderada: 
Fluconazol 200-400 mg/dia VO ou Itraconazol 200-400 mg/dia VO  ambos por 
6 a 12 meses (vide observação). 
Manutenção: Fluoconazol 200-400mg/dia ou Itraconazol 200-400mg/dia 
Forma clínica grave: 
Tratar como meningoencefalite.

Continue navegando