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PSICOLOGIA SOCIAL UM HOMEM EM MOVIMENTO -Silvia lane

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DISCIPLINA: PSICOLOGIA SOCIAL
LIVRO: PSICOLOGIA SOCIAL: UM HOMEM EM MOVIMENTO
CAPÍTULO: 1. A PSICOLOGIA SOCIAL E UMA CONCEPÇÃO DO HOMEM PARA A PSICOLOGIA
1. RESUMO
	Após o desastre instaurado pela 2ª Guerra Mundial, década de 50, teve início a sistematização e o estudo da psicologia social como um ramo científico. À vista do caos global, os pesquisadores iniciaram buscas, a fim de estudar e evitar futuros conflitos, além da tentativa de os minimizar e preservar os valores de liberdade. Essas buscas teriam dois seguimentos: a perspectiva pragmática e a perspectiva fenomenológica.
A perspectiva pragmática teve origem nos Estados Unidos, buscando alterar os comportamentos, interferindo assim nas relações sociais. Ou seja, colocar o sujeito certo no lugar certo, em favor da harmonia e da produtividade – desenvolvimento da sociedade - levando em consideração o contexto de destruição do Pós 2ª Guerra Mundial.
Originada na Europa e fundamentado na fenomenologia, a perspectiva fenomenológica, também gira em torno da busca de conhecimento para evitar novas catástrofes mundiais, distinguindo também assim, pois era mais preocupada com a existência, seguindo tradições filosóficas e busca modelos científicos totalizantes.
O entusiasmo frente à psicologia social, entrou em declínio, devido à sua eficácia ser questionada, tendo em vista a contradição das pesquisas e a falta de capacidade de intervenção, explicação e o que desrespeita a antecipação comportamental no âmbito social, ocasionando assim uma “crise” na psicologia social. Sendo assim, logo após críticas ao trabalho dos norte-americanos, em virtude da ideologia e replicação das pesquisas, a França e os países da América Latina, se divergiam ideologicamente, fazendo com que cada lugar estudasse e se organizasse da melhor maneira individual.
Contudo, o pontapé inicial para o controle da situação, foi “buscar” informações no passado histórico, ou seja, na área biológica. Essa área afirmava que ao olhar o interior, era possível entender e traçar os comportamentos humanos, o que não era de toda verdade, pois precisaria também olhar o contexto histórico, a realidade de onde indivíduo está inserido para delinear seus comportamentos.
Conseguinte a isso, para tal afirmação, foi necessário voltar ao positivismo, no qual afirmava que, para o conhecimento ser dito como verdadeiro, ele deveria ser passível de replicação, para o controle e verificação. Porém, ao observarmos demais um aspecto, poderíamos acabar perdendo outro, ainda mais se tratando do comportamento humano, que é algo que não é desenvolvido seguindo uma lógica, uma simetria, um padrão linear, e sim uma lógica dialética. Ou seja, na evolução humana, para a progressão, pode-se ser necessário a regressão, a contradição. Consoante a esse fato, temos a ideologia, que é a combinação de ideias mutáveis, construídas por sujeitos, para desempenhar e facilitar o entendimento de alguns processos. Mas, a ideologia, pode, por muitas vezes, cristalizar as instituições, tornando assim o que tinha movimento, em algo estagnado. Posto isso, o desenvolvimento humano deveria haver mediações entre o biológico e o social, o equilíbrio entre os dois para não haver perdas nem excessos exorbitantes, sendo a psicologia social responsável pela intersecção biologia x sociedade.
Deste modo, podemos entender que as coisas são mutáveis ao decorrer da vida. Entretanto, da mesma forma que o homem é produto de uma realidade, ele é produtor, pois a partir do momento que ele questiona, e impõe ou contraria uma ideia, ele põe a prova uma ideologia, que pode ser alterada de acordo com a realidade.
Não obstante a isso, podemos afirmar que o homem é um ser social. Desde o momento que antecede o seu nascimento, até o momento de sua morte, ele está inserido em um determinado grupo, necessitando disso para sua humanização. Sobretudo, o homem inserido na sociedade precisa de um código para a comunicação, a linguagem, que perpassa a história sofrendo alterações, tem um significado, sentido a cada indivíduo ou sociedade que ele está, assim relacionando a linguagem aos pensamentos e ações.
As atividades humanas, os comportamentos, por mais que sejam realizadas no individual, elas se realizam e afetam um grupo. A linguagem então é de grande importância para o entendimento e desenvolvimento de atividades dentro de um determinado contexto. Mesmo a reflexão diante de uma atitude tomada se revela a consciência, integração individuo-comportamento-social, sujeito-realidade.
Levando em consideração que o homem vive um uma sociedade e que ela é composta por grupos, em que em cada um que o ser humano está inserido, ele assume personalidades diferentes, pois ele tem posições diferentes e é atribuído a ele expectativas distintas. Somado a isso, não há possibilidade de não absorver conhecimento, nem a capacidade de não influencia ideológica, pois as ações podem ser reprodutoras ou transformadoras.
Por conseguinte, à vista da discussão tratada no texto, podemos afirmar que toda psicologia é social, pois não podemos analisar um sujeito e isolar sua condição. Condição dita esta como seu lugar no mundo: ambiente em que está inserido, no conjunto de relações.
2. REFERÊNCIA
1. LANE, Silvia T. Maurer; CODO, Wanderley. Psicologia Social: um homem em movimento. Editora Brasiliense, 8ª edição, p (10-19).