POP terapia ocupacional (1)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS - UFAL 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PROFESSOR 
ALBERTO ANTUNES - HUPAA 
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PROCEDIMENTO / ROTINA 
POP. Terapia ocupacional Clínica 
Pediátrica. 
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA 
ATENDIMENTO DA TERAPIA OCUPACIONAL NA 
CLÍNICA PEDIÁTRICA 
Emissão: 31/07/2020 
Próxima revisão: 
31/07/2021 
Versão: 01 
 
O TERMO: 
 
Terapia Ocupacional, Reabilitação, Saúde mental e Saúde da Criança e d Adolescente 
 
1. OBJETIVO(S) 
Prestar assistência terapêutico ocupacional através de uma estratégia pautada 
prioritariamente nos parâmetros da clínica ampliada, trabalhando através de atendimentos 
em grupo e individualizados e incluindo também o uso do espaço da brinquedoteca, de 
modo a atenuar rupturas das crianças e adolescentes hospitalizados na Clínica Pediátrica 
do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes /HUPAA, a fim de prevenir e tratar os 
problemas que interferem no desempenho funcional da criança, através da aplicação de 
determinadas atividades e da análise do processo de execução das atividades que a 
criança realiza. O processo de intervenção ocorre junto com a equipe multiprofissional com 
intuito de favorecer o processo terapêutico, por meio de abordagem não medicamentosa, 
humanizada e holística de se tratar o paciente, considerando suas particularidades, levam 
a um aumento dos benefícios à saúde, prevenção de atrasos no desenvolvimento, 
prevenção de deformidades, promoção do lazer e do brincar e suporte psicossocial 
2. RESPONSÁVEL 
Sarah Lins de Barros Moreira Terapeuta Ocupacional da Unidade De Reabilitação/ UR / 
GAS / HUPAA/ UFAL/ EBSERH 
3. MATERIAIS NECESSÁRIOS 
• Material permanente: birô, computador, cadeira, tatame de emborrachado, mesa 
com 4 cadeira infantil, armario, ar condicionado. 
• Material de expediente: materiais de papaleria (resma de papel, caixa de lapis de 
cor, caixa de giz de cera, cola branca, tesoura sem ponta, cola colorida com gliter, tinta 
guache, pincel, caneta hidrocor, caixa de massa de modelar, cartolona, emborrachado) 
• Estrutura física: sala de reabilitação do 3° andar 
 
 
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• Equipamentos de proteção individual para a profissional da assistência direta: 
disponibilização de pijama cirúrgico, propés, máscara N95, face shield, capote e luvas 
descartáveis. 
• Para os atendimentos presenciais será utilizado o prontuário eletrônico vigente no 
HUPAA. 
4. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 
• Acompanhar Evoluções de Prontuário 
 Realizar leitura dos prontuários para identificação de possíveis demandas. 
• Realizar Visitas às Enfermarias 
Percorrer as enfermarias da Clínica Pediátrica, disponibilizando o Serviço de Terapia 
ocupacional aos pacientes e acompanhantes, com intuito de acolher e formar vínculo 
terapêutico, convidar para participar das atividades em grupo e das atividades 
desenvolvidas na brinquedoteca. Durante a visita é informado o objetivo do 
acompanhamento terapêutico ocupacional no hospital e participação nas atividades 
ofertadas. Os pacientes e acompanhantes tem total liberdade para aceitar ou recusar o 
atendimento. 
• Prestar Assistência Terapêutica Ocupacional 
- Avaliar o paciente para conhecer sua história de vida, estrutura familiar e social, seus 
gostos, interesses e queixas; · 
- Diagnosticar o potencial psicossocial do indivíduo, compreendendo a dinâmica da família 
e suas consequências para a sua saúde física e emocional; · 
- Planejar programas de tratamento, utilizando-se de atividades terapêuticas; 
- Colaborar como paciente no processo de adaptação e humanização do ambiente 
hospitalar; · 
 
 
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- Prevenir ou minimizar os atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor, por meio da 
estimulação de componentes sensório-motores, visuais, auditivos e táteis; 
- Prevenir escaras e deformidades, pelo posicionamento adequado no leito e confecção de 
órteses, 
- Capacitar a criança para que consiga autonomia em suas AVD’s, treinando-os para essas 
habilidades e também por meio da confecção de adaptações para esse fim; 
- Incentivar a participação social e interação entre crianças internadas, utilizando, para 
tanto, a realização e desenvolvimento de momentos lúdicos como ação de saúde; 
- Facilitar a compreensão da criança sobre a doença, internação e tratamento; 
- Realizar atendimento de terapia ocupacional individual na enfermaria, aos pacientes que 
estão restritos ao leito e isolamento, priorizando ações lúdicas. 
- Executar, com a Psicologia, grupos infantis de atividades lúdicas, sistematizadas, com 
temáticas específicas, para abordar as percepções das crianças sobre o período de 
internação hospitalar, trabalhando emoções e conteúdos emergidos no processo; 
- Oferecer intervenções para os familiares na forma de escuta, atendimentos individuais, 
em grupo, orientações acerca do desenvolvimento neuropsicomotor e do desempenho 
ocupacional e encaminhamentos; 
- Coordenar, junto com a Psicologia, oficinas expressivas e/ou de artesanato, voltadas para 
mães e crianças internadas, com o objetivo de trabalhar motivação e sentimentos oriundos 
da internação hospitalar, além de resgate da auto-estima através de ocupações produtivas; 
- Desenvolver atividade semanal, em conjunto com o grupo Anjos do HUPAA de contadores 
de histórias e o projeto de extensão em Contação de Histórias, seguidas de atividades de 
incentivo à leitura; 
- Realizar intervenções psicoeducativas pautadas em orientações sobre o desenvolvimento 
infantil e estratégias de condicionamento do comportamento da criança, de modo a 
incentivar estratégias de autocuidado e fortalecer a adesão ao tratamento, a autonomia e a 
co-responsabilidade da família e da criança na produção de saúde; 
- Participar ativamente das atividades individual e em grupo de Acolhimento - proposta 
multidisciplinar, que envolve Psicologia, Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Nutrição e 
 
 
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Enfermagem, em ações nas enfermarias, com o objetivo de trabalhar junto às 
mães/acompanhantes as normas e rotinas do ambiente hospitalar, propiciando um espaço 
de diálogo e escuta ativa; 
- Organizar exibição mensal de filmes infantis, com objetivo de entretenimento e redução 
do estresse, utilizando o espaço da brinquedoteca e refeitório. 
- Facilitar e conduzir visita mensal de crianças e acompanhantes à área externa do hospital, 
para propiciar brincadeiras ao ar livre, aproveitando os espaços de convivência e 
estimulando a liberação de tensões; 
- Responsável técnico da brinquedoteca do setor; 
- Propiciar oportunidades de brincar livre no espaço da Brinquedoteca; 
- Realizar atividades de preceptoria dos discentes de vários cursos participantes do Projeto 
de Extensão TECA da Brinquedoteca (HUPAA/ENSENFAR/UFAL); 
- Responsáveltécnica da Classe hospitalar; 
- Realizar atividades de preceptoria dos discentes de vários cursos participantes do Projeto 
de Extensão CreScer: acompanhamento pedagógico as crianças e adolescentes com 
doenças crônicas hospitalizadas da Classe Hospitalar (HUPAA/ENSENFAR/UFAL); 
Elaboração, execução e acompanhamento do Projeto de Extensão da Brinquedoteca 
(HUPAA/ESENFAR/UFAL); 
- Trabalhar de forma integrada com a equipe multidisciplinar, visando à melhoria do 
ambiente hospitalar e da inter-relação paciente e profissionais; 
- Promoção e mediação de reuniões periódicas da equipe da Clínica Pediátrica, para 
discutir os casos, demandas e organizar rotinas coletivas de atendimentos; 
- Planejar e Executar os Cursos de Capacitação e Integração da Equipe Multiprofissional e 
alunos dos projetos de extensão; · 
- Apresentação dos Relatos de experiências e pesquisas cientificas das desenvolvidas no 
setor em eventos e congressos acadêmicos. 
- Realizar, sempre que necessário, interconsulta com a equipe multiprofissional 
(enfermagem, psicologia, nutrição, fisioterapia, serviço social, medicina), para criar espaços 
 
 
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de diálogo sobre as singularidades de cada caso clínico acompanhado, garantindo os 
parâmetros da integralidade; 
- Registrar cada atendimento realizado no prontuário eletrônico da paciente. 
4. RECOMENDAÇÕES 
- Realizar a leitura de prontuário, antes do atendimento, sempre que possível; 
- Realizar registro imediato no prontuário após o atendimento; 
- Discutir o caso atendido com os demais profissionais da equipe multidisciplinar; 
- Cumprir com o Código de Ética Profissional. 
 
4.1 ATRIBUIÇÕES GERAIS E ESPECÍFICAS: 
 
Responsável Atribuição 
Sarah Lins de Barros Moreira 
 
Avaliação terapêutica-ocupacional dos 
pacientes; 
Atendimento terapêutico-ocupacional dos 
pacientes e acompanhantes 
Coordenação e realização das atividades 
lúdicas individuais e em grupo; 
Coordenação e realização das oficinas 
terapêuticas; 
Coordenação dos projetos de extensão que 
atuam na Clínica pediátrica; 
Planejamento de ações; 
Articulação com os setores; 
Responsabilidade técnica da 
brinquedoteca e da classe hospitalar; 
Proposição de projetos de educação 
permanente; 
 
 
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Participar de reuniões e cursos de 
capacitação; 
Realizar preceptoria dos estagiários de 
terapia ocupacional e discentes dos 
projetos de extensão TECA, Anjos do 
HUPAA e CreScer da Classe hospitalar. 
 
 
4.2 ARTICULAÇÕES 
 
UASCA: 
Apoio institucional a realização das atividades lúdicas e educacionais 
SETOR DE ALMOXARIFADO 
Atribuição: Dispensação de material de expediente e EPI necessários para realização das 
atividades. 
ASCOM / HUPAA 
Atribuição: Publicizar e articular divulgações referentes à atividade. 
GAS/HUPAA 
Apoio institucional às ações de saúde. 
SCIH 
Normas da ANVISA a respeito da higienização dos materiais utilizados nas atividades. 
 
 
5. AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE (EVENTO ADVERSO) 
 
 
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• Recomenda-se o registro imediato no prontuário e informar verbalmente a equipe da 
unidade: 
- Recusa do paciente e/ou familiar ao atendimento com profissional de terapia ocupacional; 
- Impossibilidade clínica do paciente para o atendimento; 
- Constatação da não existência de demanda para o atendimento após avaliação do 
profissional. 
6. PROFISSIONAL ENVOLVIDA 
- Terapeuta Ocupacional: 
Sarah Lins de Barros Moreira 
7. FLUXOGRAMA 
NA - Não Aplicável 
8. REFERÊNCIAS 
CUNHA, N. H. S. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. São Paulo, Maltese, 1994. · 
CARVALHO, A. M., BEGNIS, J. G. Brincar em unidades de atendimento pediátrico: 
aplicações e perspectivas. Psicologia em estudo, Maringá, v. 11, n.1, p. 109-117, jan./abr. 
2006. 
CREPALDI, M. A. Famílias de crianças hospitalizadas: os efeitos da doença e da 
internação. Ciência e Saúde, Florianópolis, v. 17, n. 1, p. 82-92, jan/jun. 1998. 
DE CARLO, M. M. R. P.; BARTALOTTI, C. C.; PALM, R. C. D. M. A Terapia Ocupacional 
em reabilitação física e contextos hospitalares: fundamentos para prática. In: DE 
CARLO, M. M. R. P.; LUZO, M. C. M (Orgs). Terapia Ocupacional: reabilitação física e 
contextos hospitalares. São Paulo: Roca, 2004. P. 3-28. · HIRSCHHEIMER MR, 
HUBERMAN JI, TOBIAS MM, RIZO LM. O trabalho da terapia ocupacional na pediatria. 
Rev Paul Pediatria 2001 dezembro; 19(04):187-94. 
KUDO, A., et al. (orgs.). Fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional em pediatria. 2a. 
ed. São Paulo: Sarvier, 1994. 
 
 
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MELLO, M. A. F.; DE CARLO, M. M. R. P.; BARROSO, P. N.; SEABRA, R. C. Processo 
avaliativo em Terapia Ocupacional. In: DE CARLO, M. M. R. P; LUZO, M. C. M. (Orgs.) 
Terapia Ocupacional: reabilitação física e contextos hospitalares. São Paulo: Roca, 2004. 
p, 74 -98. 
SILVA LR. A utilização do brinquedo terapêutico na prescrição da assistência de 
enfermagem pediátrica. Texto & Contexto Enfermagem 1998 setembro-dezembro; 7(3):96-
105. 
TAKATORI, M., OSHIRO, M., OTASHIMA, C. O hospital e a assistência em Terapia 
Ocupacional com a população infantil. In: CARLO, M. M. R. P., LUZO, M. C. M. (Orgs.). 
Terapia ocupacional: reabilitação física e contextos hospitalares, São Paulo: Rocca, 2004, 
p. 256-275. 
WONG DL. WHALEY & WONG Enfermagem pediátrica. Elementos essenciais à 
intervenção efetiva. 5a ed. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara; 199 
9. APÊNDICE 
 
NA - Não Aplicável 
 
10. ANEXOS 
 
NA - Não Aplicável 
 
11. HISTÓRICO DE REVISÃO 
VERSÃO DATA RESPONSÁVEL DESCRIÇÃO DA ATUALIZAÇÃO 
1 31/07/2020 
Instituem o POP. Atendimento da terapia 
ocupacional na clínica pediátrica 
 
 
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Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte 
Elaboração: 
Sarah Lins de Barros Moreira 
Terapeuta ocupacional da Clínica pediátrica do HUPAA 
 
 
 
Data: ___/__/___ 
 
 
Análise: 
Gustavo de Souza Santos 
Chefe de Unidade de Reabilitação 
 
Data: ___/___/___ 
Validação: 
Joyce Letice Barros Gomes 
Serviço de Controle de Infecção Relacionados à 
Assistência à Saúde 
 
Tereza Carolina Santos Cavalcante 
Serviço de Controle de Infecção Relacionados à 
Assistência à Saúde 
 
Celina de Azevedo Dias 
Chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do 
Paciente 
 
 
 
Data: __/__/___ 
 
 
Data: __/__/___ 
 
 
Data: __/__/___ 
 
 
Aprovação: 
Valtuir Barbosa Felix 
Divisão de Apoio Diagnóstico e Terapêutico 
 
Data: ___/___/___