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Tipos e Estágios do Sono

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Sono - Guyton 
→ Estado de inconsciência do qual a pessoa 
pode ser despertada por estímulo sensorial 
ou por outro estímulo. 
→ Deve ser distinguido do como, que é estado 
de inconsciência do qual a pessoa não pode 
ser despertada. 
→ Existem vários estágios de sono, do leva ao 
mais profundo. 
Tipos de sono – sono de ondas lentas e com 
movimentos rápidos dos olhos 
→ Todas as pessoas alternam os dois tipos de 
sono. 
→ Esses tipos são chamados: 
1. Sono com movimentos rápidos dos 
olhos – REM – no qual os olhos 
realizam movimentos rápidos, apesar 
de a pessoa ainda estar dormindo 
2. Soo de ondas lentas ou não rem – 
NREM – no qual as ondas cerebrais são 
fortes e de baixa frequência 
→ O sono REM ocorre em episódios que 
ocupam aproximadamente 25% do tempo 
de sono dos adultos jovens; e cada episódio 
geralmente recorre a cada 90 minutos. 
• Esse tipo não é restaurador e está 
associado a sonhos vívidos 
→ A maior parte do sono, durante a cada noite, 
é da variedade de ondas lentas, NREM, que 
é o sono profundo e restaurador no qual a 
pessoa experimenta na primeira hora de 
sono após ter ficado acordada por muitas 
horas. 
 
Sono REM (sono paradoxal, sono dessincronizado) 
→ Em jovens adultos é normal que dure de 5 a 
30 minutos, a cada 90 minutos. 
→ Quando a pessoa está extremamente 
sonolenta, cada episódio de sono REM é 
curto e pode até estar ausente. Por sua vez, 
à medida que a pessoa vai ficando mais 
descansa com o passar da noite, a duração 
dos episódios de sono REM aumenta. 
→ Características: 
1. Forma ativa de sono, geralmente 
associada a sonhos e a movimentos 
musculares corporais ativos. 
2. É mais difícil despertar o individuo por 
estímulos sensorial do que durante o 
sono de ondas lentas, e as pessoas em 
geral despertam espontaneamente pela 
manhã, durante episódio de sono REM. 
3. O tônus muscular está excessivamente 
reduzido, indicando forte inibição das 
áreas de controle da medula espinal. 
4. Frequências cardíacas e respiratórias 
ficam irregulares – sonhos 
5. Apesar da inibição extrema dos 
músculos periféricos, movimentos 
musculares irregulares podem ocorrer. 
Isso acontece em superposição aos 
movimentos rápidos oculares. 
6. Cérebro fica muito ativo e o 
metabolismo cerebral pode ser 
aumentado em até 20%. Tem ondas 
parecendo o estado de vigília. 
Obs: chama-se de sono paradoxal, pois é um 
paradoxo em que a pessoa possa ainda estar 
dormindo, apesar dessa grande atividade cerebral. 
Sono de ondas lentas 
→ O sono profundo é o que ocorreu durante a 
primeira hora após irmos dormir. 
→ Esse sono é excepcionalmente relaxante e 
está associado às diminuições do tônus 
vascular periférico e a muitas outras 
funções vegetativas do corpo. 
→ Ex: PA, FR e metabolismo basal diminui de 
10% a 30% 
→ Embora o sono de ondas lentas seja 
chamado “sono sem sonhos”, sonhos e até 
mesmo pesadelos podem ocorrer durante 
esse estágio. 
→ A diferença ente os sonhos que ocorrem no 
sono de ondas lentas e os que ocorrem no 
sono REM é que os do sono REM são 
associados à maior atividade muscular 
corporal, e os sonhos do sono de ondas 
lentas usualmente não são lembrados, pois 
não acontece a consolidação dos sonhos na 
memória. 
Teorias básicas do sono 
1. Sono é causado por um processo inibitório 
ativo 
→ Inicio das teorias é que as áreas excitatórias 
da parte superior do tronco cerebral, o 
sistema ativador reticular, simplesmente se 
fatigavam durante o dia de vigília, 
tornando-se inativas. 
→ Mas um experimento mudou esta visão para 
a concepção atual de que o sono é causado 
por um processo inibitório ativo, já que se 
descobriu que a transecção do tronco 
cerebral, a nível médio d aponte, cria um 
cérebro cujo o córtex cerebral nunca dorme. 
Em outras palavras, centros localizados 
abaixo da região médio-pontinha do tronco 
parecem se necessários para causar sono 
pela inibição de outras partes do encéfalo. 
2. Centros neuronais, substancias neuro-
humorais e mecanismos que podem causar 
o sono – possível papel específico para a 
serotonina 
→ A estimulação de diversas áreas específicas 
do encéfalo pode produzir sono, com 
características quase semelhantes ao sono 
natural. 
1. Núcleos da rafe situados na metade inferior 
da ponte e no bulbo 
→ Esses núcleos compreendem a fina lâmina 
de neurônios especializados, situados na 
linha média. 
→ As fibras nervosas desses núcleos se 
disseminam localmente pela formação 
reticular do tronco cerebral, dirigindo-se 
também para cima, em direção ao tálamo, 
ao hipotálamo, à maioria das áreas do 
sistema límbico e até mesmo ao neocórtex 
do telencéfalo. 
→ Muitas terminações nervosas das fibras 
desses neurônios liberam serotonina. 
→ Quando o fármaco que bloqueia a formação 
de serotonina é administrado ao animal, ele, 
em geral, não consegue dormir por vários 
dias. Assim, admite-se que a serotonina é 
substancia transmissora, associada à 
produção do sono. 
2. Áreas do núcleo do trato solitário 
→ Esse núcleo é a terminação no bulbo e na 
ponte para onde se projetam os sinais 
provenientes das informações sensoriais 
viscerais, que chegam pelos nervos vago e 
glossofaríngeo. 
3. O sono pode ser promovido por 
estimulação de diversas regiões no 
diencéfalo, incluindo a parte rostral do 
hipotálamo, área supraquiasmática e a área 
ocasional dos núcleos talâmicos de 
projeção difusa. 
Possíveis causas o sono REM 
→ A razão pela qual o sono de ondas lentas é 
interrompido periodicamente pelo sono 
REM ainda não é compreendida. Porem, 
fármacos que mimetizam a ação da 
acetilcolina aumentam a ocorrência de sono 
REM. Consequentemente, já foi postulado 
que os grandes neurônios secretores de 
acetilcolina na formação reticular da porção 
superior do tronco cerebral podem, por suas 
extensas fibras eferentes, ativar muitas 
partes do cérebro. Assim, esse mecanismo 
poderia levar à atividade excessiva que 
ocorre em certas regiões cerebrais, durante 
o sono REM, mesmo que os sinais não 
sejam canalizados apropriadamente no 
cérebro para causar o estado de alerta 
consciente, que é característico da vigília. 
Ciclagem entre os estados de sono e de vigília 
→ Ainda não se explicou a operação cíclica e 
recíproca do ciclo sono-vigília 
→ Quando o centro do sono não está ativado, 
os núcleos mesencefálicos e reticular 
pontino superior ativador são liberados 
de sua inibição, o que permite que os 
núcleos reticulares ativadores fiquem 
espontaneamente ativos. 
 
OBS: sistema ativador reticular ascendente 
(SARA) que faz essa ligação com o córtex. 
→ Essa atividade espontânea, por sua vez, 
excita tanto o córtex cerebral, como o 
sistema nervo periférico e ambos mandam 
inúmeros sinais de feedback positivo de 
volta para o mesmo núcleo reticular 
ativador para ativá-lo ainda mais. 
→ Assim, após o início do estado de vigília, 
ele tem tendencia natural de se manter por 
si só, devido a essa atividade de feedback 
positivo. 
→ Então, após o cérebro permanecer ativado 
por muitas horas, os neurônios do sistema 
ativador presumivelmente ficam fatigados, 
por conseguinte, o ciclo de feedback 
positivo entre o núcleo reticular 
mesencefálicos e o córtex desaparece e os 
efeitos promotores do sono, dos centros de 
sono, tomam conta, levando à transição 
rápida da vigília de volta para o sono. 
→ Essa teoria poderia explicar a rápida 
transição para a vigília e da vigília para o 
sono. Ela também poderia explicar o 
despertar, isto é, a insônia que ocorre 
quando a mente da pessoa fica cheia de 
pensamentos perturbadores e o alerta, 
produzido por atividade física corporal. 
Funções fisiológicas 
→ O sono causa dois tipos principais de 
efeitos fisiológicos: 
1. Efeito no SN 
2. Efeitos em outros sistemas funcionais

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