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Resumo de Suinocultura

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL 
 CAMPUS REALEZA 
 CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
 CASSIO ANTONIO KLEIN 
 FALCÃO SODRÉ BLACK 
 ITHIELY COSTA DE JESUS 
 LILIAN VITORIA ALVES DE MELO 
 THAINÁ SIMÕES GIORDANI 
 DOCENTE: JEAN C. ZOCCHE 
 RESUMO SEMESTRE - SUINOCULTURA 
 REALEZA 
 2022 
 1. AULA UM (01) - PANORAMA DE MERCADO E CONHECIMENTOS INICIAIS 
 Não há grandes diferenças no consumo de carne suína/hab/ano a nível mundial, sendo 
 a média de consumo variando em 16Kg. Apesar de a Europa ser um grande produtor de carne 
 suína, a Ásia é o maior produtor em nível de mundo, sendo também um grande consumidor e 
 importador, a produção asiática não dá conta do consumo interno. Falando em importação, o 
 Brasil também importa carne suína, porém, é uma carne voltada mais a alguns nichos de 
 mercado. Tem aqueles que importam, obviamente, tem aqueles que exportam, sendo os 
 maiores exportadores mundiais, a Europa e a América do Norte. 
 No tocante aos maiores produtores da carne suína, temos a China, a UE, os EUA e o 
 Brasil, em 1°, 2°, 3° e 4° lugares, respectivamente, já os maiores importadores são: 1°: Japão; 
 2°: Coreia; 3°: México; 4°: China; 5°: EUA; sendo que o Brasil se classifica neste ranking na 
 22° posição. Assim como o Brasil é o 4° maior produtor, somos também o 4° maior 
 exportador desta carne no mundo, perdendo para os EUA, UE e Canadá, sendo a carne suína 
 responsável por 14% das exportações de carnes do Brasil. 
 A suinocultura brasileira passou por um momento de transição no século passado, da 
 criação de suínos voltados à banha, para suínos voltados à carne. Ainda, é possível 
 diferenciarmos os tipos de suinocultores, podendo ser aqueles de subsistência, os 
 independentes, e os de sistema integrado, cada um com sua importância para este setor tão 
 estratégico do Brasil. 
 2. AULA DOIS (02) 
 Nesta aula, visitamos a origem e a evolução do suíno, bem como o ponto de vista de 
 cada civilização que criou estes animais, inclusive a origem do “preconceito” do suíno ser 
 “porco” e sua chegada ao Brasil. Também foram abordadas as raças mas conhecidas e 
 disseminadas aqui no Brasil, como o Landrace, o Large White, o Duroc, o Pietran, 
 Hampshire e o Wessex, como também o Moura e o Canastra (ão/inho), entre outras raças. 
 Ainda, foi estabelecido a estrutura dos programas de melhoramento, como os 
 rebanhos núcleos, multiplicadores e comerciais, e suas formas de desenvolverem um produto 
 melhorado geneticamente e de comercialização. A aula foi marcada pelo conhecimento 
 construído principalmente em torno das raças usadas na suinocultura, seus pontos fortes e 
 fracos, a estrutura de trabalho para os cruzamentos e melhoramentos genéticos, de forma a 
 termos noções básicas daquilo que encontraremos em campo. 
 3. AULA TRES (03) - MANEJO DA CRIAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DE 
 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA NA SUINOCULTURA 
 O manejo na suinocultura deve ser adequado de acordo com o sistema de criação, os 
 quais são divididos em: sistema intensivo criados ao ar livre (SISCAL), sistema de criação 
 misto ou semi-confinado, sistema de criação confinado e sistema de criação extensivo (mais 
 utilizado em mercados alternativos e de produtos orgânicos). Além do sistema, as raças 
 também influenciam no manejo pois as puras possuem características diferentes das raças 
 rústicas. Enquanto as raças rústicas possuem mais pelo, menor conversão alimentar e menor 
 suscetibilidade a enfermidades, as raças puras possuem menos pelo, maior conversão 
 alimentar e maior suscetibilidade a enfermidades, além de outras especificidades que 
 diferenciam cada uma. Nesse sentido, o sistema deve ser adequado para o produtor, ao 
 investimento, a raça de suíno e os seus objetivos. Quanto ao custo, os sistemas misto ou semi 
 confinado possuem custo maior que ao ar livre e menor quando comparado ao totalmente 
 confinado, esses valores são associados a ração, estrutura e funcionários. Além disso, as 
 criações podem ser divididas por ciclo completo (possui maior dificuldade), integrado (abaixa 
 o custo de produção), produção de leitões (separados das mães e vendidos logo após o 
 nascimento), leitões desmamado (vendido logo após o desmame), leitões para terminação 
 (vendido após a creche), leitões terminados (produzido a partir da aquisição e engorda de 
 suíno vindo da creche) e reprodutores (reprodução de novos leitões). Outro fator a ser 
 observado durante a criação de suínos são as fases críticas as quais merecem maior atenção 
 dos funcionários e do produtor, sendo elas a gestação e a maternidade, o tratamento deve ser 
 adequado principalmente em alimentação, água e temperatura nessas duas fases. Quanto a 
 inseminação das leitões, o teste do cio é feito utilizando o macho por passagem após a 
 alimentação das matrizes, ao notar que a fêmea está aceitando pode realizar a inseminação e 
 após 40 dias a ultrassom. Durante o parto e lactação, cuidados com a limpeza do úbere, 
 alimentação, separação dos animais e água também devem ser redobrados para garantir uma 
 segurança e o crescimento igualitário dos leitões. Para o ótimo funcionamento de uma granja 
 faz-se necessário o tratamento adequado dos funcionários, o treinamento, a presença de um 
 gerente capacitado na formação da equipe, a qualificação dos funcionários, limpezas diárias, 
 higienização, segurança do trabalhador e controle dos custos variáveis (reposição de leitões, 
 aquisição, sêmen, energia, água, etc) e fixos (instalações, juros sobre capital investido, etc) 
 para garantir o bom rendimento para o produtor. 
 4. AULA QUATRO (04) - BEM ESTAR ANIMAL 
 A biossegurança permite aos animais confinados uma vivência em comunidade mais 
 segura, apesar do número elevado de animais, fazendo com que assim sejam separados 
 segundo a necessidade que precise ser suprida. A presença de diferentes espécies de animais 
 em um mesmo ambiente pode ser um fator direto ou indireto de contaminação. A imunização 
 é uma etapa muito importante na biossegurança, devido a saúde coletiva, e são utilizadas 
 diversas maneiras para que ela seja aplicada, seguindo cada tipo de necessidade. 
 A limpeza e desinfecção das baias de confinamento dos suínos devem ser realizadas 
 sempre e seguindo um protocolo correto, qualquer falha pode gerar uma contaminação e 
 afetar todas as fases da cadeia de produção. O vazio sanitário é um momento muito 
 importante para evitar contaminação no sistema extensivo. Ele deve ser realizado em 7 dias, 
 onde no primeiro dia é realizada a limpeza, no segundo a desinfecção e nos próximos 5 dias o 
 ambiente fica vazio, evitando assim que os microorganismos consigam se instalar novamente. 
 Ocorre a cada encerramento de terminação ou cria, nas baias, galpões e granjas. 
 Os dejetos produzidos pelos suínos possuem uma grande capacidade poluidora devido 
 aos seus produtos, podendo equivaler a produção normal de três pessoas. Pode-se utilizar 
 esses dejetos de diversas maneiras como na piscicultura, lançamento no solo, em digestores 
 anaeróbios, esterqueiras ou em bioesterqueiras, lodos ativados,lagoas em série e 
 compostagem. Há um acordo entre vários países sobre a diminuição da emissão de CO2 no 
 ar, onde junta-se créditos para as empresas que mais diminuem essa emissão que permite 
 realizar acordos comerciais. 
 5. AULA CINCO (05) - GESTÃO AMBIENTAL 
 Publicado no Diário Oficial da União, a instrução normativa nº 113 de 16 de 
 dezembro de 2020, estabelece as boas práticas de manejo e bem-estar animal nas granjas de 
 suínos de criação comercial, que vão desde as instalações, alojamentos e todos os 
 equipamentos, ao tratamento e manejo dos animais, treinamento profissional e etc. No Estado 
 do Paraná, a resolução SEDEST de nº publicada em 15 de julho de 2019, estabelece os 
 critérios para que haja licenciamento ambiental de empreendimentos de suinocultura 
 intensiva, criando obrigatoriedade de licenças que permitam a atividade a ser produzida. 
 Há alguns elementos e princípios importantes em um sistema de gestão ambiental, 
 onde a organização precisa definir uma política que sabe que poderá cumprir, além de 
 elaborar um plano para que essa política ambiental seja posta em prática, fazendo 
 monitoramento que garantirá o desempenho ambiental, e também irá rever continuamente 
 para que haja sempre aprimoramento de tudo que é feito. 
 6.AULA SEIS (06) - ESTRUTURAS PARA GRANJAS SUÍNAS 
 “As instalações são o fundamento da organização dos sistemas de produção, mesmo 
 em sistemas extensivos”. As instalações sofrem diversas influências, seja do manejo, 
 qualidade de trabalho dos funcionários, qualidade do ambiente. A localização das granjas 
 deverá ser pensada no bem-estar e saúde sanitária dos animais e das pessoas, inclusive do 
 próprio meio ambiente, de maneira a preservar a saúde de todos, como a distância da granja 
 até algum curso d’água. Ainda, o declive das instalações são importantes para auxiliar no 
 bem-estar dos suínos e limpeza do ambiente. É necessário atenção para com a orientação do 
 sol e do vento, para uma boa ventilação principalmente para aquelas granjas que querem 
 diminuir os gastos em energia. As dimensões variam, principalmente quanto à largura, a 
 depender do clima onde as granjas estão inseridas. 
 A ventilação do local pode ser auxiliada por ventiladores/exaustores, pode ser natural, 
 com a livre circulação do ar, ou poderá ser manejada através do lanternim, nada impedindo o 
 uso de ambos os manejos de ventilação. Um zelo pela infraestrutura de armazenamento de 
 insumos deve ser observada, tentando sempre inibir a proliferação de fungos e bactérias na 
 ração disponível para os suínos. Quanto ao destino e manejo de dejetos, a parte líquida pode 
 ser usada para irrigação, após tratamento microbiológico, e a parte sólida, após o tratamento 
 de decomposição, poderá ser usada como fertilizante natural. 
 7.AULA SETE (07) - AÇÕES COMPORTAMENTAIS E FITOSSANITÁRIAS 
 Os suínos são animais muitos curiosos e comunicativos e por conta dos diversos 
 sistemas de criação que temos hoje em dia, é necessário adequar cada espécie em um lugar 
 que esta se adapte melhor. É importante também lembrar das cinco liberdades referenciadas, 
 para seguir quando praticar a criação de suínos e outros animais, que são a liberdade de fome, 
 sede, desconforto, dor, lesão e doença, livre de sentir medo e estresse e também ser livre para 
 expressar seu comportamento natural. 
 7.1 AÇÕES COMPORTAMENTAIS 
 Suínos podem apresentar comportamentos anormais , que geralmente estão atrelados a 
 algum fator de manejo que foi adotado pela granja. Dentre estes podemos citar o padrão 
 linear de alimentação, onde o animal se alimenta a vida inteira do mesmo tipo de alimento, e 
 dependendo da raça do animal essa alimentação inadequada pode gerar estresse. Outro efeito 
 comportamental inadequado é o de caudofagia, que pode estar relacionado ao estresse como 
 também pela curiosidade do animal que acaba por ‘’brincar’’ com a cauda que acaba gerando 
 feridas na região. Outros comportamentos indicativos de estresse são a mastigação a vácuo 
 (estresse nutricional) e o enrolamento da língua. Hoje em dia a pesquisa vem trabalhando na 
 busca por um suíno de focinho curto, que tolera ambientes fechados e que não se 
 movimentam tanto para assim diminuir o estresse desses animais a fim de diminuir 
 problemas comportamentais, além de ser feito o enriquecimento ambiental com palha e 
 pneus. 
 O comportamento do animal influencia muito no ganho de peso do animal e pode 
 também alterar a qualidade da carne, além de poder gerar brigas corporais entre os animais. 
 Esses fatores podem acometer um mesmo lote de animais ao mesmo tempo e geralmente é 
 ocasionado por estresse e os principais animais afetados são os animais para terminação. 
 Também é importante avaliar o comportamento de convívio, onde, lotes de animais machos 
 tendem a ter mais ocorrências de agressões física, lotes mistos, tendem a ter disputa por 
 fêmeas (ocasionando baixa na alimentação) e em lotes de fêmeas tendem a ter períodos de 
 montas principalmente no período de cio. 
 7.2 DOENÇAS E PROFILAXIAS 
 Principal problema encontrado em qualquer unidade de produção de suínos gerando 
 grandes perdas no mercado interno, que reflete também no mercado internacional. Por conta 
 desse fator é obrigatório se fazer exames semestrais nos animais. 
 As principais doenças de interesse para suinocultura são a Peste Suína Clássica (e 
 Africana), Doença de Aujeszky, Tuberculose, Brucelose, Sarna, Leptospirose e Febre Aftosa. 
 A Peste Suína não é uma zoonose entretanto é de grande importância pois acaba 
 gerando grandes perdas. É uma doença viral, altamente contagiosa e causa principalmente 
 hemorragia nos linfonodos e baço. No Brasil, a doença foi erradicada em 1970. 
 A Brucelose é considerada uma zoonose, além de também causar muitas perdas para a 
 produção. O agente etiológico é a Brucella suis , e causa ulceras no aparelho reprodutor, 
 sangramentos intramuscular, abortos e paralisia. O método de profilaxia consiste na limpeza 
 de instalações e isolamento de animais de procedência. 
 A pneumonia é uma doença causada por bactérias, e geralmente vai acometer animais 
 com imunidade baixa e também em propriedades que estão executando um manejo 
 inadequado. Em casos avançados da doença a morte animal é certa, por conta disso é 
 importante a identificação de animais doentes e a escolha certa de tratamento. 
 A Leptospirose é causada pela bactéria Leptospira e geralmente acontece por manejo 
 inadequado. O contágio geralmente se dá por alimento contaminado. O principal vetor da 
 doença são os ratos portadores da doença, por isso é importante manter a limpeza do 
 ambiente e evitar qualquer contato entre o portador e o hospedeiro. 
 Hoje em dia a biosseguridade está muito relacionada com a utilização de antibióticos, 
 oque acaba gerando um resíduo na carne após abate mesmo se o tratamento for feito no 
 período ‘’infantil’’. Então, nos dias de hoje, deve ser feito o incentivo para se manter uma 
 higiene no ambiente de criação desses animais. Também é necessário fazer o controlede 
 ectoparasitas, como moscas, pulgas, carrapatos, mosquitos, pois estes são vetores de diversas 
 doenças. A profilaxia deve ser feita de forma cautelosa, controlando os dejetos, mantendo os 
 animais limpos e fazendo a circulação de gases eficientes, manter o controle de vacinas e 
 medicamentos e ter um profissional com um bom olhar clínico para identificar qualquer 
 animal doente. Os principais sintomas que devem ser notados são a tristeza, alimentação 
 comprometida, isolamento, irritação, redução do ganho de peso. 
 7.3 MANEJO PRÉ-ABATE 
 É sempre importante evitar qualquer tipo de estresse no animal, além de fazer um 
 bom manejo no período de inseminação, maternidade, creche, pré-terminação e terminação, 
 para que esse animal tenha uma boa produtividade. O mínimo de alimentação no formato 
 ração deve ser de 320 a 500 kg/animal/ciclo. 
 Antes do abate deve ser feito jejum que não pode ultrapassar de vinte e quatro horas, 
 logo o animal não pode embarcar com o estômago cheio, caso isso ocorra deve avisar o 
 frigorífico para deixar os animais em um período de descanso maior. Deve-se deixar água 
 limpa à vontade aos animais. O embarque é feito em lotes para evitar qualquer mortalidade 
 durante o transporte. 
 8.AULA OITO (08) - PLANEJAMENTO E GESTÃO NA SUINOCULTURA 
 O planejamento na suinocultura é muito importante para produção de subsistência, e 
 de mercado, a gestão necessita de planejamento, organização e estrutura. O processamento, 
 controle, avaliação e as tomadas de decisões podem designar o sucesso da gestão na 
 suinocultura . É necessário que o gestor tenha em mente uma meta de produção, tais como 
 visão de futuro, visão sobre sistemas de produção para escolher o melhor é mais rentável, o 
 nível tecnológico para para o sistema de produção adequado. 
 A atuação do gestor é um ciclo diretamente na função dos resultados, o 
 planejamento para definir metas, analisar causas e efeitos, e elaborar novos planos de ação, 
 sempre inovar, treinar e executar planos para o funcionamento da suinocultura , por fim 
 avaliar os resultados obtidos com tal planejamento, se tiver bons resultados deve atuar sempre 
 da melhor forma. 
 Ao falar de novos e bons resultados deve- se levar em consideração que a gestão 
 gera custos, pois envolve um bom profissional, manejo e ambiente adequados, como a 
 alimentação , mão de obra, gastos veterinários, gastos com transporte, despesas com energia 
 elétrica, manutenção e conservação, despesas financeiras, aquisição de sêmem de qualidade, 
 além dos custos fixos como depreciação das instalações e equipamentos, reposição de 
 reprodutores. 
 O planejamento está ligado diretamente com normas que devem ser seguidas à risca, 
 como legislação vigente para suinicultura, pensando no melhor para os animais, para 
 ofinanceiro e para o mercado. 
 Com o tempo surgem novidades na gestão, o uso e padronização de modelos na 
 produção de suínos, e com o avanço da exportação de carnes suína é necessário a melhor 
 qualidade no manejo, produção,embalagens. rotulagens, animais com maior restrição de 
 antibióticos, livre de doenças, deve-se sempre inovar pois com o crescimento da demanda 
 por produtores diferenciais, e da expansão da suinocultura está crescendo a falta da mão de 
 obra na produção do processamento animal. 
 9. AULA NOVE (09) - CRIAÇÃO DE SUÍNOS EM FAMÍLIA 
 Para o manejo adequado da criação de suínos em família deve-se separar em em 
 partes os animais que estão na mesma fase para o manejo adequado, como por exemplo os 
 animais de cobrição e gestação, maternidade , creche, crescimento e terminação. 
 Essa prática é importante para o controle sanitário de doenças respiratórias e 
 entéricas, melhorar o convívio entre animais principalmente para evitar o canibalismo, 
 produção rastreada de genitores, nessa prática ocorre Redução de 85 % de animais sem 
 medicação além da não utilização de medicamentos de uso coletivo nas rações ou água, é 
 principalmente indicado para produtores de ciclo completo, sem ingresso de leilões para 
 terminação de outras origens, nessa modalidade ocorre criação dos suínos em família, do 
 nascimento ao abate, sem mistura de leitões de diferentes leitegadas. Outro fator importante é 
 o sistema de rastreabilidade individual dos animais que permite identificar aqueles que 
 tiverem algum problema de doenças a fim de impedir a proliferação e danos à granja. 
 9.1 ALTERNATIVAS FINANCEIRAS 
 As alternativas financeiras é importante para a melhor escolha de geração de 
 energia, pois deve possuir nas granjas além da implantação dos biodigestores, um dos pontos 
 desfavoráveis para granjas pequenas é o investimento, tecnificação pois é uma alternativa 
 necessária, porém cara. 
 9.2 MERCADO “ATUALIZAÇÃO” 
 A atualização do mercado é importante para a comparação de valores entre período 
 e região, por exemplo, a cotação do suíno em Santa Catarina encontra-se por R $5,10 já em 
 Rondonópolis por R$4,80. 
 O valor do indicador do suíno vivo CEPEA/ESALQ (R$/kg) caiu distritamento 
 durante os últimos dois anos, um exemplo comparativo é março de 2022 no PR, está R$4,25 
 já a dois anos atrás, em 2020 o indicador era de R$ 8,89. 
 Já o custo de produção nos últimos 12 meses , ocorreu uma variação R $6,88 a R 
 $7,48. entre fevereiro de 2021 a janeiro de 2022. 
 CONCLUSÃO 
 Durante esse semestre de 2022, aprendemos através de aulas ministradas online de 
 suinocultura sobre estrutura, instalações de suínos, raças, manejo, custos, gestão, mercado, 
 bem estar animal e entre outras pautas foram colocadas em discussão. Acreditamos que 
 obtivemos sucesso na aquisição de conhecimento a respeito sobre a suinocultura, 
 reconhecendo a importância da prática que será obtida através de estágios e outras 
 oportunidades. Agradecemos ao Professor Jean C. Zocche pelos ensinamentos, parceria e 
 paciência durante as aulas, as contribuições com certeza ficarão marcadas em nossa carreira e 
 vida.

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