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Solanum septentrionale Lam (Solanaceae)

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Análise fitoquímicas de taninos e saponinas na Solanum spp. 
 
Discentes: Antonio Carlos Bentes Cavalcante 
Antonia Ranaiany da Silva Albuquerque 
Eduarda da Costa Moura 
Joabe da Trindade Sousa 
Juciele de Sousa Castro 
 
 
RESUMO: No presente estudo foram analisados as propriedades fitoquímicas extraída da folha 
planta Solanum spp., com objetivo de avaliar metabolitos secundários e suas propriedades. A 
coleta do material foi realizada de forma in natura algumas horas antes da análise laboratorial. 
Posteriormente a naranjilla ou lulo popularmente chamado, foi submetido ao o método de 
maceração, para que em seguida fosse adicionado com álcool 70º GL para sua extração 
fitoquímica. O material ficou armazenado em um frasco fechado por um período de sete dias, 
após o intervalo de tempo o, extrato foi devidamente filtrado para que fosse para próxima etapa 
de identificação dos metabolitos secundários de saponinas e taninos na Solanum spp. Para a 
identificação de saponinas, foi utilizado o método gravimétrico para que possa verificar a 
formação de espuma no material, usando um tubo de ensaio para a manipulação o extrato passou 
por todo o manuseio adequado para a análise, após trinta minutos observou-se a persistência 
de espuma, apresentando saponinas em suas folhas. A análise de taninos foram utilizados o 
método colorimétrica, turvação e precipitação. Em um tubo de ensaio a amostra passou por todo 
o manejo para verificação do metabólico secundário, e a amostra sofreu precipitação, com 
coloração em tom esverdeado, apresentando resultado positivo para taninos. Os resultado 
obtidos mostraram que ambos grupos químicos está presente tais como saponinas e taninos. 
PALAVRAS-CHAVE: Análise fitoquímica. Taninos. Saponinas. Lulo. Naranjilla 
 
1.INTRODUÇÃO 
Salanum quitoense é uma espécie da Família Solanaceae, conhecida popularmente em 
parte da América do sul por Naranjilla (PATIÑO, 1963) ¹, nome este de origem espanhola em 
que seu significado indica uma “laranja pequena” referindo-se a sua aparência; também 
chamada de Lulo nome proveniente do Quéchua. Considerada herbácea, produz o seu fruto 
anualmente (HEISER e ANDERSON, 1999) ². A solanum septentrionale é caracterizada pela 
sua estrutura herbácea e sua capacidade frutífera. Além disso, a espécie apresenta folhas 
grandes chegando até 45cm e com aspectos ovaladas, dentadas e espessas, além, de apresentar 
flores em seu pedúnculo (FRANCO et al.,2002). 
 Apresenta boa adaptação em variáveis condições ambientais, manifestando bons 
resultados até mesmo em climas tropicais (HEYWOOD et al., 2007 apud RAMÍREZ, 
KALLARACKAL e DAVENPORT, 2018). A fruta contém o sabor ácido que dificulta o seu 
consumo in natura, sendo assim, mais comum consumi-la de forma processada (ÁLVARES et 
al. 2004), morfologicamente, ela apresenta folhas no tom verde escuro em sua epiderme 
superior contém nervuras roxas e em sua parte inferior apresenta tanto roxas quantos brancas 
(FRANCO et al ... 2002), a variação Septrentrionale possui espinhos em seu caule e folhas 
(Casierra-Posada, et al ... 2004) suas flores são hermafroditas e auto compatível (ALMANZA 
et al.., 2010) apresentam 3 tipos sendo elas a de pestilo longo, médio e curto, sendo fértil apenas 
a de longo pestilo, onde ocorre a polinização cruzada (Franco et al... 2002). 
Seu fruto por fora tem semelhança a uma laranja pequena coberta de pelos, e por dentro 
quando madura, é uma baga globosa, podendo comparar a um tomate, possuindo epicarpo 
grosso e coriáceo, polpa verde clara, pegajosa, ácida e suculenta. (HUYSKENS et al., 2001). O 
fruto do lulo pode ser utilizado de diversas formas, como na produção de polpa de frutas, 
sorvetes, molhos e consumidos naturalmente. Em suas composições, a fruta possuí vitaminas 
A e C, incluindo-se também minerais e carboidratos encontradas principalmente na América 
Latina. (HEISER, 1969, 1985)(AQUI TA ERRADO). De acordo com a região, fatores 
climáticos, ambiente e época do ano, os frutos da Solanum septentrionale podem sofrer 
diferenças em seus valores nutricionais e desenvolvimento. (ÁLVARES, 2004). 
Alguns estudos evidenciam que a família solanaceae produz muitos compostos 
secundários tais como: terpenos, saponinas esteroidais, alcalóides esteroidais e glicoalcalóides 
(EICH 2008). No fruto da narangilla foram encontrados compostos fenólicos e carotenoides 
que confere propriedades antioxidantes, bem como no seu extrato que foram encontrados 
antocianinas e derivados do ácido hidroxicinamico e altas concentrações de carotenoides. 
Despertando o interesse em pesquisas das propriedades dessa planta (MERZ et al., 2009) 
2. MATERIAIS E MÉTODOS 
2.1 COLETA 
As folhas foram coletadas no quintal de uma residência, localizada no município de 
Castanhal, Pará, que se encontra a 46 m de altitude, na latitude -1,294º e longitude -47,926º, 
sendo o clima do tipo equatorial com elevada temperatura, grande umidade e baixa amplitude 
térmica, com quantidades de chuvas abundantes. 
A coleta foi realizada no dia 25 de agosto de 2021 no período da tarde. Durante o dia a 
temperatura média do ar variou aproximadamente 32°C e umidade relativa média de 16% 
As folhas utilizadas foram colhidas de modo aleatório de uma única planta de solanum 
quitoense, com cerca de 1ano de idade e em fase de frutificação. A coleta foi realizada duas 
horas antes de seu manuseio para obtenção do extrato e armazenada para transporte em um 
envelope de papel A4. 
2.2 PREPARO DO EXTRATO 
Para o preparo do extrato foi utilizado o método de maceração in natura. Com auxílio 
de uma tesoura foi cortado em pedaços de tamanhos aleatórios, armazenado em um becker e 
pesado em uma balança de precisão obtendo-se 6,8g da amostra. Em seguida, foi transferido 
para um frasco com tampa de rosca e adicionado 34 ml de solvente álcool a 70º GL. O frasco 
foi fechado e armazenado por um período de sete dias. Todo o procedimento foi realizado em 
temperatura ambiente. Após sete dias a mistura foi filtrada em papel filtro, obtendo-se o volume 
de 24 ml de extrato, rendimento de 70,59%. 
2.3 PESQUISA FITOQUIMICA 
Para análise de taninos na amostra foi utilizado o método químico (colorimétrico, 
turvação/precipitação). Em um tubo de ensaio foi adicionado 2 mL do extrato e em seguida 5 
mL de água destilada e homogeneizado. Após, adicionado 2 gotas de solução metanólica de 
cloreto férrico (FeCl3) a 2%. A amostra sofreu precipitação e apresentou coloração em tom 
esverdeado. Compostos tânicos tem a capacidade de formar complexos insuláveis em água com 
alcaloides, gelatina e outras proteínas, são usualmente oxidáveis, tanto por enzimas vegetais 
específicas quanto por influência de metais, como cloreto férrico, o que ocasiona escurecimento 
de suas soluções (MELLO & SANTOS, 2001). 
Já para a análise de saponina foi utilizado método gravimétrico baseados nas 
características físico-química, como a capacidade de formação de espuma. Em um tubo de 
ensaio foi adicionado 2 mL do extrato e solubilizado com 1 mL de álcool a 80º GL. 
Posteriormente foi adicionado 12 mL de água destilada e em seguida com o tubo tampado, 
agitado vigorosamente até a formação de espuma. Após decorridos trinta minutos, observou-se 
a persistência de espuma. As saponinas em soluções aquosas formam espuma persistente, pois 
apresentam em sua estrutura uma parte lipofílica denominada aglicona ou sapogenina e outra 
parte hidrofílica constituída por açucares (SCHENKEL et al., 2001). 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ESTILO VANCOUVER -SE FOR LIVRO: AUTOR. TITULO. EDIÇÃO. LOCAL 
PUBLICAÇÃO :NOME AQUI; ANO 
ESPAÇAMENTO ENTRE CADA REFERÊNCIAS, 2 ENTER 
ALINHAMENTO A ESQUERDA 
ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS: 1 
1 Patiño, V. M. Frutales. In: Plantas cultivadas y animales domesticos en America 
equinoccial.1.ed. Colombia. Cali: Imprenta Departamental ;1963 ( OK ) 
 
2 Heiser C.B. Anderson G, Janick J. “New” Solanums. In: Perspectiveson new crops and new 
use. Alexandria, Virgínia: American Society for Horticultural Science Press; 1999. 379-384 p. 
(OK) (ERA ESSA : HEISER, C. B.; ANDERSON, G. “New” Solanums. In: Perspectives on 
new crops and new use. Janick, J., Ed.. American Society for Horticultural Science Press. 
Alexandria, Virgínia, p. 379-384. 1999. ) 
 
RAMÍREZ, F.; KALLARACKAL, J.; DAVENPORT, T. L. Lulo (Solanum quitoense Lam.) 
reproductive physiology: A review. Scientia Horticulturae, v. 238, p. 163–176. 2018. 
S. Huyskens-Keil, H. Prono-Widayat, M. Schreiner, P. Peters ( Solanum 
muricatum Ait., Solanum quitoense Lam.) Effect of surface coating and film packaging on the 
keeping quality of solanaceous crops. 2001 
 
 
FRANCO et al.,2002:<disponível em: https://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/jf801515p , acesso 
15/09/2021.> 
ALVARES: et. al. 2004,<disponível em: 
https://www.scielo.br/j/rbf/a/DZBmc4FBmyH36cfrjQpY7zf/?lang=pt&format=pdf , acesso 
15/09/2021 
Casierra-Posada, Fanor; García, Edgardo José; Lüdders, Peter ... 2004 
https://www.researchgate.net/publication/215717403_Determinacion_del_punto_optimo_de_
cosecha_en_el_lulo_Solanum_quitoense_Lam_var_Quitoense_y_Septentrionale 
Almanza et al.., 2010 https://www.redalyc.org/pdf/1803/180315602006.pdf 
HUYSKENS et al., 2001 https://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/jf801515p 
Solanaceae and Convolvulaceae: Secondary Metabolites: Biosynthesis, 
Chemotaxonomy, Biological and Economic Significance (A Handbook) 
Merz U, Martínez V, Schwärzel R (2009) The potential for rapid screening of potato 
cultivars (Solanum tuberosum) for resis- tance to powdery scab (Spon- gospora 
subterranea) using a laboratory bioassay. Eur. J. Plant Pathol. 
MERTZ, C.; GACEL, A. L.; GUNATA, Z.; ALTER, P.; DHUIQUE - MAYER, C.; 
VAILLANT, F.; PEREZ, A. M.; RUALES, J.; BRAT, P. Phenolic compounds, 
carotenoids and antioxidant activity of three tropical fruits. J. Food Comp. 
Analysis, v 22, 2009 
 
MELLO, J. C.P.; SANTOS, S. C. Taninos. In: SIMÕES, C.M.; SCHENKEL, E. P.; 
GOSMANN, G.; MELLO, J. C.P.; MENTZ, L.A.; PETROVICK, P.R. Farmacognosia: da 
planta ao medicamento. 3 ed. Porto Alegre: Ed.UFGRS/Ed.UFSC, 2001. cap. 24, p.517-543. 
 
SCHENKEL,E.P.; GOSMANN,G.; ATHAYDE,M.L.Saponinas. In: SIMÕES, C.M.; 
SCHENKEL, E. P.;GOSMANN, G.; MELLO, J. C.P.; MENTZ, L.A.; PETROVICK, P. R. 
Farmacognosia: da planta ao medicamento .3 ed. Porto Alegre: Ed. UFGRS/Ed. UFSC, 2001. 
cap.27, p.597-619. 
 
 
https://pubs.acs.org/doi/abs/10.1021/jf801515p
https://www.scielo.br/j/rbf/a/DZBmc4FBmyH36cfrjQpY7zf/?lang=pt&format=pdf
https://www.researchgate.net/publication/215717403_Determinacion_del_punto_optimo_de_cosecha_en_el_lulo_Solanum_quitoense_Lam_var_Quitoense_y_Septentrionale
https://www.researchgate.net/publication/215717403_Determinacion_del_punto_optimo_de_cosecha_en_el_lulo_Solanum_quitoense_Lam_var_Quitoense_y_Septentrionale
https://www.redalyc.org/pdf/1803/180315602006.pdf
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