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Conceitos básicos de eletroterapia
POR: DÉBORA STHER | @STHERDEBORA | 5° PERÍODO FISIOTERAPIA
7/4/22
recursos físicos – conceitos básicos de eletroterapia
Eletroterapia: utiliza corrente de baixa frequência (1-1.000 pps) e de média frequência (1.000-10.000 pps). Essas faixas são as usadas para fins terapêuticos.
A corrente elétrica é um fluxo ordenado de carga gerado por um campo elétrico
↓
Portanto, se a membrana for excitada por corrente elétrica, ela terá a permeabilidade alterada
↓
Gerando movimentação iônica
↓
Resultando em um potencial de ação. É esse potencial que altera processos fisiológicos e são usados de forma terapêutica
Os efeitos fisiológicos estimulados por corrente elétrica são:
- Redução de edema;
- Controle da dor;
- Cicatrização tecidual;
- Iontoforese (facilitação e absorção de fármacos através de potenciais de ação);
- Estimulação da contração muscular 
Portanto, é na fisioterapia que os parâmetros elétricos devem ser ajustados de acordo com os objetivos fisiológicos de interesse. 
OS ELETRODOS
São eles os responsáveis pela conversão do fluxo de elétrons do circuito de saída em um fluxo de corrente iônica no tecido orgânico. 
Para que isso aconteça, é necessário que os eletrodos tenham cargas opostas. Assim, no local de aplicação é formado uma movimentação iônica local. 
Quanto maior a intensidade, maior o efeito fisiológico
Os eletrodos possuem tamanhos variados e isso é importante para o objetivo desejado, pois deve-se considerar o tamanho do eletrodo, a intensidade da corrente e a área desejada. 
PROXIMIDADE X PROFUNDIDADE
Quanto maior a distância, mais profundo a corrente atinge a corrente
IMPEDÂNCIA DOS TECIDOS
Impedância = resistência
Tecidos diferentes tem impedâncias diferentes e isso deve ser considerado na aplicação de correntes. 
O tecido adiposo tende a ser o pior condutor em comparação ao tecido muscular e nervoso. Por isso, é necessário aumentar a intensidade e a distância para que a corrente alcance regiões mais profundas. 
Os efeitos dessa estimulação dependem de diversos fatores:
- Aparelhos (sempre usar aparelhos certificados);
- Cabos (sempre íntegros); 
- Eletrodos (em bom estado);
- Meio acoplador (gel aplicado em todo o eletrodo para não concentrar a corrente em áreas específicas);
- Contato (o eletrodo deve estar todo em contato com a pele);
- Posicionamento 
TÉCNICAS DE COLOCAÇÃO DE ELETRODOS
Técnica monopolar
Apenas um dos eletrodos é colocado na área alvo que também é chamado de eletrodo de tratamento. Daí é escolhido qual o polo desse eletrodo.
O outro eletrodo é colocado em outra região, também chamado de dispersivo ou de não tratamento. O tamanho desse precisa ser pelo menos o dobro do eletrodo de tratamento. A intenção é que não haja percepção nesse eletrodo.
Na técnica monopolar, o eletrodo dispersivo/não tratamento deve ser pelo menos o dobro do tamanho do eletrodo de tratamento
Objetivos: tratamento de edema e cicatrização de feridas
Técnica bipolar
Dois eletrodos, do mesmo tamanho, são posicionados na área alvo, ou seja, os dois tem percepção. 
A excitação ocorre no músculo alvo. Quando os alvos são pequenos, usa-se eletrodos de caneta.
Objetivos: estimulação motora
TERMINOLOGIA EM ELETROTERAPIA
 Os estimuladores elétricos normalmente recebem o nome de seus inventores.
O polo negativo trás efeitos bactericidas e o polo positivo trás efeitos cicatriciais
A aplicação de uma corrente na superfície cutânea pode 
- Produzir potenciais em nervos (motores e sensitivos);
- Produzir potenciais de ação em músculos 
Amplitude: mA (miliampere)
Duração/largura/fase de pulso: (milissegundo e microssegundo)
Frequência: PPS ou Hz
Rampas: de subida e de descida
Tempo: marcado em segundo ou minuto
Amplitude é a última a ser modulada. Gera sensação. “Está sentindo?”
OS TIPOS DE CORRENTE
Corrente direta/unidirecional/continua:
Os elétrons se movimentam em uma direção por pelo menos 1seg. Se for menor que isso, a corrente não é considerada direta, e sim pulsada. 
Polo negativo: maior concentração de cargas
Polo negativo: menor concentração de cargas
Sobre o polo negativo, o Ph da pele é alterado. Se isso ocorrer de forma excessiva, o tecido pode lesar. Por isso, essa é uma corrente de alto potencial lesivo. Para se evitar esse efeito lesivo, deve-se considerar:
- Intensidade;
- Tempo de aplicação;
- Reversão da polaridade
As modulações dessa corrente são CC Reversa, CC Interrompida, CC com Rampa. 
· CC Reversa - nela, a direção do fluxo é invertida em 1 segundo ou mais. É capaz de minimizar irritações cutâneas (ministração de fármacos na pele) 
· CC Interrompida - o fluxo para por 1 segundo ou mais. A indicação mais comum é para realizar contrações isoladas em músculos desnervados.
· CC com rampa – modulação quando se deseja que a interrupção do fluxo ocorra de forma gradativa. 
Corrente alternada
O fluxo de elétrons muda de direção pelo menos uma vez a cada segundo. Também dura pelo menos 1 seg.
Indicação: promover a regeneração de ossos e tecidos moles. Não é destinada para excitar nervos periféricos. 
Corrente pulsada
É uma corrente de fluxo descontínuo que pode ocorrer em uma ou duas direções e de curta duração, poucos us ou ms sendo seguida por um intervalo interpulsos.
Assim, como pode ter uma ou duas direções, a corrente pulsada pode ser classificada em dois grupos quanto a sua forma de onda:
	- Monofásica: fluxo em somente uma direção, tendo somente uma fase. Deve-se tomar cuidado com os efeitos químicos por ser uma corrente polarizada.
	- Bifásica: duas fases opostas estão presente no mesmo pulso, ou seja, fluxo em duas direções. A onda pode adquirir vários formatos diferentes.
A grande vantagem dos pulsos bifásicos é que a polaridade não precisa ser significativamente considerada.
Algumas características e importantes da CP são:
	- Frequência (pps ou Hz): número de pulsos por segundo
	- Duração de pulso (us ou ms): quando o pulso é bifásico, soma as duas fases. Quando o pulso é monofásico, duração de pulso = duração da fase
	- Amplitude (Ma ou Mv): corresponde ao pico da fase mais alta. Quando o pulso é bifásico, refere-se a diferença entre os picos das duas fases. Quando monofásico, só há um pico.
	- Dose: Corresponde a carga transmitida em cada pulso.
Amplitude X Duração de pulso
	- Forma de onda: relacionada com a sensação mais ou menos agradável. Ondas de ascensão mais lentas (despolarização gradativa) são mais confortáveis do que ondas de ascensão abrupta. Não pode ser modulada no aparelho.
	- Simetria ou assimetria: só pode ser caracterizada quando a corrente for bifásica. Quando as ondas são simétricas, as fases são “espelhadas” quando são assimétricas há variações da amplitude das fases.
	- Equilíbrio ou desequilibro: quando as ondas são equilibradas, elas têm a mesma área, mesma carga elétrica nas fases. As fases não precisam ser simétricas.
Combinação A x T ótima
Melhor resultado com menor desconforto (individual)
AS FORMAS DE APLICAÇÃO DA ELETROTERAPIA
Resposta não excitatória
São efeitos da eletroterapia que não envolvem músculos e nervos. São comuns em processos de cicatrização. 
Resposta excitatória
Envolve a estimulação direta de células nervosas. 
Existem curvas de intensidade-duração para cada grupo principal de fibras:
1. Transmitem sensações táteis, proprioceptivas e de pressão; 
2. Transmitem impulsos motores; 
3. Transmitem estímulos dolorosos e nocivos.
NÍVEIS DE ESTÍMULOS NERVOSOS 
Limiar subsensitivo
Amplitude < 100mA x duração curta de pulso
Relato: insuficiente para gerar PA
Limiar sensorial (parestesia)
Amplitude maior x duração curta
Amplitude menor x duração longa
Relato: parestesia
Indicação: tratamento de dor sem liberação de opioides (Castel 1)
 
Limiar motor (contração muscular)
Amplitude maior x duração curta
Amplitude menor x duração longa
Sensação: aumento da amplitude
Indicação: fortalecimento muscular e tratamento de dor (Castel 2)
Limiar nocivo (dor)
Amplitude alta
Sensação: desconfortável
Indicação: tratamento de dor forte não respondível a medicamentos
Quanto a amplitude, mais fibrassão excitadas
Os diferentes níveis de estimulação têm relação com a fibra nervosa a ser excitada.
Fibras com mais diâmetro oferecem menor resistência e, assim, são mais facilmente excitadas.

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