Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Louyse Jerônimo de Morais Referência: aula do prof. Constantino Caso clínico • QP: falta de ar e cansaço há 2 dias. • HD: menor com 1 ano e 6 meses, apresentou quadro de tosse seca há dois dias, moderada intensidade, diuturna, sem relação com alimentação ou atividade física, início abrupto, sem pródromos. Evoluiu com acentuação do quadro há 24 horas e cansaço de início leve, acentuação progressiva, sem “chiado” e “afundamento” em região do pescoço e tórax durante a respiração e um episódio de febre ontem e dois hoje com melhora relativa ao uso de antitérmico. • Sistemático: sem alterações. • Antecedentes pessoais o Gestação sem anormalidades, parto cirúrgico [opção], fez uso de 02 em ambu por dificuldade para chorar ao nascer. Ficou em apartamento com a mãe. Alta com a família. o Desenvolvimento neuropsicomotor: normal para idade. o Vacinação em dia, sem anormalidades. o Dieta: aleitamento materno exclusivo 6 meses. Introdução alimentar sem anormalidades atualmente, cardápio familiar. • Hábitos e costumes: recebe cuidados domiciliares, frequenta creche. • Patológicos: IVASs recorrente desde que iniciou na creche. Fez uso de anti-histamínico, N- acetilcisteína, imunoestimulante oral, sem melhora dos quadros. Nega sibilância ou sintomas de rinite. Sem antecedentes de atopia pessoal. • Antecedentes familiares: primeiro filho, pais com boa relação, sem consanguinidade. Refere avós com hipertensão e DM. Exame físico • Peso: 9,450 kg • Geral: REG, AAA, pouco ativa, reativa, hidratada, hipocorada [+/4+], Tax = 36,1% • Cabeça e pescoço: sem gânglios palpáveis, fontanela aberta/normotensa/2x2 polpas digitais, fenda palatina posterior incompleto. • Tórax: conformação normal, sem deformidades, tiragem supraesternal e intercostal bilateral, ICTUS normoposicionado e propulsivo. • ACV: RCR em 2T, BCNF, sem sopros audíveis, FC = 120 bpm • AR: MV+ em AHT, reduzido bilateralmente, roncos e creptos em bases, FR = 63 irpm, SatO2 = 92%, FiO2 21% • ABD: semigloboso, flácido, RHA+, timpânico, depressível, sem massas/VMG palpáveis. É uma criança com sinais de desconforto respiratório e uma fenda palatina posterior. Quais são os sinais de risco que essa criança apresenta? Estado geral regular e pouco ativa, embora reativa e hidratada. O aspecto geral da criança é bom. Contudo, no aparelho respiratório, ela tem murmúrio reduzido, roncos, creptos em base e tiragem. O que significa tiragem supraesternal e intercostal? Na nossa caixa torácica, temos as costelas e, entre elas, tecidos moles, caracterizados por músculo, pele, tecido subcutâneo etc. A inspiração ocorre por conta do aparecimento de pressão negativa no espaço pleural, a qual é dada pela distensão da cavidade torácica, contração da musculatura e movimento das costelas. Para que o tórax expanda de forma fisiológica, é preciso que as pressões sejam iguais. Quando há diferença de pressão em alguma área do pulmão [ou seja, quando ele não expande adequadamente em certa região], as áreas de pressão normal expandem e a área doente não expande inicialmente, porque ela tem resistência alta ao fluxo de ar e complacência baixa [complacência significa grau de distensão pulmonar em função da pressão respiratória]. Então, quando faz força para inspirar, aquela área não expande. Com isso, ela retrai, “sugando” o tecido mole do tórax, ou seja, o tecido mole é intercostal, subdiafragmático, supraesternal e supraclavicular. Quando o indivíduo inspira e o pulmão não acompanha esse movimento, ocorre exacerbação da pressão negativa intratorácica e essas áreas se retraem. Isso é muito importante, porque significa hipoxemia. A tiragem, quando presente e quanto maior for, significa maior trabalho, com pouca expansão pulmonar e, consequentemente, hipóxia. 2 Louyse Jerônimo de Morais A área doente distende menos, porque está cheia de exsudato inflamatório e com pouca complacência, o que faz os tecidos moles retraírem. Retrações têm relação direta com hipoxemia. “Tiragem é a retração do tecido mole torácico dado por um trabalho respiratório aumentado, com pouca expansão pulmonar.” Febre, tosse e desconforto respiratório = pneumonia. Definição Doença inflamatória, infecciosa ou não, de comprometimento do parênquima pulmonar. Iremos nos concentrar no quadro infeccioso. Na imagem abaixo, temos uma área de lesão pneumônica e uma área de pulmão normal. Obviamente, toda a área normal funciona normalmente e a área alterada não. O crepto é um som inspiratório, geralmente no final da inspiração, pois aparece quando o indivíduo força a inspiração, fazendo a área expandir. Na criança com taquipneia e respirando normalmente, não se escuta crepto. Por conta disso, é bom escutar ela chorando, devido à inspiração profunda que isso provoca, fazendo os sons pulmonares aparecerem mais facilmente. Radiologicamente, o comprometimento encontrado é um infiltrado inflamatório parenquimatoso de densidade alveolar. Classificação • Origem: comunitária ou hospitalar; com ou sem complicações. O ambiente é importante na determinação da etiologia da doença. • Evolução: aguda, recorrente [fala muito a favor de imunodeficiência], persistente [bronquiectasia malformação congênita etc.], crônica [neoplasia, doença autoimune etc.]. • Etiologia: infecciosa [viral, bacteriana, fúngica, parasitária] ou não infecciosa. Das infecciosas, é mais comum viral e bacteriana. Fungo dá em paciente imunodeprimido ou com imunodeficiência. A parasitária se relaciona com germes que têm ciclo pulmonar. • Radiologia: padrão alveolar, padrão intersticial ou misto. • Risco do paciente: baixo risco, alto risco [com situações especiais ou sem situações especiais]. Resumo • Comunitária o Baixo risco: indivíduo eutrófico, acima de 3 meses, sem comorbidades, vacinado, com pneumonia lobar e geralmente sem derrame pleural. o Alto risco: indivíduo distrófico, extremos de idade [< 3 meses], sem aleitamento materno [desmame precoce], com comorbidades, vacinas incompletas, broncopneumonia ou pneumonia lobar, mas com extensão maior. o Complicada: empiema pleural ou derrame pleural, cavitações, abscesso, pneumotórax, sepse, IRA grave, disfunção neurológica, choque. • Hospitalar: relacionada à ventilação mecânica ou não. • Específicas: afebril do lactente, tuberculose. Quadro recorrente ou pneumonia sem boa evolução pensa em tuberculose. Gravidade e local de tratamento O local de tratamento depende do quadro do paciente e de fatores de risco para má evolução clínica. No nosso meio, considerar também a questão social. 3 Louyse Jerônimo de Morais Devem ser consideradas: comorbidades, gravidade do quadro clínico, sinais de sofrimento ou falência respiratória, oximetria de pulso [Sat. < 92% em FiO2 40%], pela presença de insuficiência de órgãos e sistemas e pelo julgamento clínico, impossibilidade de ingesta oral de medicação. Alterações de dados vitais • Cardiocirculatórios: velocidade de enchimento capilar > 3 segundos, FC acima do limite para idade, taquicardia persistente ou hipotensão arterial segundo curvas para idade, desidratação ou sinais de choque. • Respiratórios: gemência, retrações torácicas, batimentos de aletas nasais, apneia, taquipneia ≥ 70 irpm em menores de 12 meses, > 50 demais idades, Sat O2 < 90% em ar ambiente, quadro radiológico com acometimento multilobar, difuso ou presença de complicações [cavitação, derrame pleural, atelectasia]. • Neurológico: sonolência excessiva, convulsões, alteração de sensório. • Uso prévio de antibiótico ou falha terapêutica de medicação oral • Tax ≥ 38,5 ou < 35°C. Hipotermia indica mais gravidade que febre. A pessoa pode usar um critério desse usando pontuação? Pode, só que vai ter que decorar né. É mais fácil usar o triângulo,que tem todos esses componentes e depende apenas da avaliação clínica que se faz da criança. 4 Louyse Jerônimo de Morais Comorbidades e outras alterações 1. Comorbidades • Pneumopatias crônicas: fibrose cística, displasia broncopulmonar, asma, aspirativas, DPOC. • Hematopatias: anemia falciforme, leucemias, hipoplasias, aplasias. • Hepatopatias agudas e/ou crônicas • Nefropatas: glomerulonefrite difusa aguda, síndrome nefrótica, insuficiência renal. • Distúrbios nutricionais: desnutrição proteico- calórica. • Endocrinopatias: diabetes mellitus. Por que a comorbidade é importante? Porque elas indicam germes específicos. Por exemplo, em um paciente com síndrome nefrótica, pensa em germes encapsulados, pois essa síndrome leva à perda de proteínas de baixa densidade, tais como as imunoglobulinas. Além disso, esses pacientes vão fazer uso de corticoides [CE], que causam deficiência de imunidade celular. O déficit de imunidade humoral facilita a infecção por Streptococcus, Haemophilus, Staphilococcus e Salmonella. O uso de CE facilita a infecção por vírus, gram negativos, germes invasores, bem como de parasitas que podem disseminar etc. Isso também vale para as pneumopatias crônicas. O paciente com displasia broncopulmonar é o prematuro, que passou muito tempo em hospital ou com doença estrutural de pulmão. Nesses casos, a flora é diferente. Se o paciente tem fibrose cística, predomina Pseudomonas, Klebsiella etc., enfim, germes menos comuns. A anemia falciforme gera dificuldade de opsonização, o que leva à infecção por germes encapsulados, por conta da esplenectomia que esses pacientes apresentam. São muito semelhantes à síndrome nefrótica. 2. Distúrbios V/Q • Menor complacência e maior resistência ao fluxo de ar • Espaço morto • Shunt • Atelectasia 3. Alteração de ingesta via oral • Incapacidade de comer ou beber: vômitos de difícil tratamento, incapacidade ou recusa de ingerir medicações VO. • Distúrbios hidroeletrolíticos e ácido base: acidose metabólica e aumento de lactato. A área que não expande adequadamente forma áreas de hipóxia. Diagnóstico de pneumonia O diagnóstico é clínico. Os exames complementares servem para avaliar complicações. Faz exame em paciente de risco, com comorbidade, que vai internar por algum motivo. Vão ser exames gerais de avaliação. • Geral: hemograma, gasometria arterial, eletrólitos, proteínas totais e frações, PPD, bioquímica do líquido pleural / sérica [DHL, proteínas, ADA, citologia]. • Microbiológica: material de líquidos e secreções orgânicas – bacterioscopia, cultura com antibiograma, pesquisa de fungos, BK, parasitas, vírus. Decide antibiótico antes, porque o resultado desses exames demora a sair. • Outros: detecção rápida de antígenos, aglutinação em látex, contraimunoeletroforese, PCR, X Expert [no caso da tuberculose]. • Casos específicos: avaliação imunológica, eletroforese de hemoglobina, HIV/AIDS, DM, fibrose cística, videodeglutograma, punções e biópsias. Etiologia Quando pensamos em criança recém-nascida, pensamos na interação criança-mãe. Então, essa criança estará infectada por germes da flora vaginal ou que foram adquiridos por via sanguínea. Predominam, principalmente, germes da flora vaginal. Os riscos são: parto normal, TP prolongado, complicações no parto, sangramentos no final da gravidez, perda de líquido no final da gravidez, TORCHs etc. A doença da criança se relaciona com flora ou doenças maternas. Predomina estreptococo do grupo B, 5 Louyse Jerônimo de Morais enterobactérias [E. coli, Klebsiella], germes das TORCHs e Liseria monocytogenes. Sempre são pacientes graves, com doença sistêmica. Se a criança nasceu bem, mas precisou ficar na UTI por desconforto respiratório não infeccioso ou distúrbio metabólico e, no 4º dia, apresenta sinais de pneumonia, possivelmente, é germe hospitalar. Sepse precoce: < 24 horas de vida. Sepse tardia: > 24 horas de vida. Entre 3 semanas a 3 meses, a causa ainda pode ser esses germes acima citados, mas é mais difícil. É nesse momento que entra a Chlamydia, a qual é um germe de flora genital materna, que determina pneumonia febril do lactente. A criança passa a apresentar desconforto respiratório, mas não tem febre e, quando faz avaliação, ela tem sinais de pneumonia. Como a criança está em casa, se não for por Chlamydia, a etiologia por vírus vai ser mais comum. O B. pertussis é pouco incidente, por conta da vacina. De 4 meses a 4 anos, os vírus continuam sendo os mais importantes. De 5 a 15 anos, Mycoplasma pneumoniae se torna mais frequente. Este último dá muitos sintomas fora do trato respiratório, tais como nefrite, miocardite, encefalite etc. Padrão radiológico básico 1. Infiltrado intersticial e infiltrado alveolar A seguir, perceba uma imagem branca, semelhante à densidade do fígado, no hemitórax direito, em que não se vê nada de pulmão. Esse é o padrão alveolar ou hepatização pulmonar. Significa líquido inflamatório dentro dos alvéolos, muito sugestivo de pneumonia bacteriana. A criança fica taquipneica e com retração. Abaixo, no entanto, temos um padrão mais tênue, em que se consegue ver parênquima pulmonar. Esse é o padrão intesticial. Abaixo, pneumonia alveolar segmentar de lobo superior direito, limitada na cissura, em AP e perfil. A seguir, pneumonia um pouco mais extensa, comprometendo também com padrão alveolar em hemitórax esquerdo, terço superior, e uma cavitação [pneumatocele], o que indica que houve destruição de parênquima pulmonar. Já é uma complicação e pode indicar internação. 6 Louyse Jerônimo de Morais Abaixo, temos outra pneumonia de lobo superior, limitada na cissura. Contudo, a cissura está elevada, o que indica atelectasia. Além disso, apresenta broncograma aéreo de permeio [significa bronco pérvio, que se manifesta como um som rude na ausculta]. Abaixo, pneumonia segmentar de lobo inferior direito, com elevação de cúpula e seio costofrênico obliterado, o que indica derrame pleural. Ademais, vê-se, também pneumotórax. Esse paciente precisa ser drenado. Também vemos enfisema subcutâneo, dado pelo pneumotórax. Quando palpa o tórax, sente-se creptações. Acima, pneumonia redonda, que pode estar associada a abscesso pulmonar ou não. Abaixo, característica tomográfica. Abaixo, na evolução do abscesso pulmonar, ele drena para o brônquio, formando nível hidroaéreo. A seguir, pneumonia com derrame pleural [veja a linha curva de damoiseau]. Em seguida, observa a imagem de uma pneumonia com pneumotórax e cavidade [nível hidroaéreo]. 7 Louyse Jerônimo de Morais Abaixo, pneumonia complicada, com grande cavitação – pneumonia necrosante. Abaixo, padrão de pneumonia intersticial, com áreas de fibrose. Geralmente associa com TB, sarcoidose, fungo etc. A seguir, cavidade de tuberculose, localizada em lobo superior direito, junto à presença de infiltrado intersticial. Na TC, chama-se árvore em brotamento. Abaixo, pneumotórax septado de pneumonia complicada. Abaixo, pneumonia com derrame pleural – pneumonia necrosante. Abordagem da criança com pneumonia 8 Louyse Jerônimo de Morais Dependendo da idade e da epidemiologia, o tratamento ambulatorial vai ser feito. Em geral, as crianças maiores são tratadas ambulatorialmente, com base nos agentes mais prevalentes. A pneumonia pode estar relacionada com a flora materna, é aí que entra Chlamydia [pneumonia afebril do lactente], ou germe domiciliar, em que se predomina Staphylococcus, Streptococcus e Haemophilus. Se a suspeita for de pneumonia afebril do lactente, a escolha antibiótica deve ser um macrolídeo – eritromicina ou claritromicina. Se for baseada em germe domiciliar em criança de baixo risco, lança mão de amoxacilina,cefaclor ou amoxacilina com clavulanato. Se é hospitalar, depende do germe do hospital. Se for comunitária, mas a criança precisar ser internada, faz penicilina cristalina ou oxacilina + ceftriaxona etc. Se for adquirida dentro do hospital, faz vancomicina + ceftazidime/cefepime ou meropenem. Sempre basear na gravidade do local de aquisição e nos bichos pensados. Em criança abaixo de 2 meses, pensa em Streptococcus e gram negativos, por isso faz ampicilina e aminoglicosídeo ou ampicilina e cefalosporina, com ou sem eritromicina [se pensar em clamídia]. Se é imunodeprimido, por deficiência de imunidade humoral, faz penicilina, oxacilina, vancomicina, cetriaxona, cefepime. Se aspirativa, tem mais anaeróbio, por isso entra clindamicina + aminoglicosídeo ou ampcisubactam. Terapias adjuvantes 1. Oxigenoterapia • Indicações: pacientes com sinais de insuficiência respiratória; oximetria < 92% em ar ambiente; sinais de doença sistêmica, sepse ou choque. • Forma de uso: cateter nasal, máscara de venturi; ventilação não invasiva [CPAP de bolha – pressão 5 a 10 cmH2O; cateter nasal de alto fluxo – 2 a 10 L/min]; intubação orotraqueal e ventilação mecânica. 2. Corticoterapia • Discutível • Utilizar: em crianças sibilantes + B2 de curta ação; uso prévio de corticoides, pneumonia por micoplasma [48h], pneumonia por COVID. 3. Analgesia e antitérmico 4. Fisioterapia 9 Louyse Jerônimo de Morais 5. Hemotransfusões Em suspeita de pneumonia viral, a recomendação é apenas fazer uso das terapias adjuvantes, sem uso de antibiótico. E se a criança não melhora? Abaixo, só para mostrar que no resto do mundo é do mesmo jeito. 10 Louyse Jerônimo de Morais Prevenção • Acompanhamento pré-natal • Assistência ao parto • Aleitamento materno exclusivo até os 6 meses • Calendário vacinal completo • Higiene pessoal e ambiental • Cuidado em ambientes de risco Conduta para o caso • Dieta suspensa • Avaliar o retorno da dieta com fonoaudióloga [SNG?] • HV para 6 em 6 horas • Corticosteroide • Oxigênio em VNI: máscara facial, cateter nasal, máscara nasal, alto fluxo. • Dipirona [500 mg/ml] 10 mg/kg/dose: 0,28 ml + 2,5 ml de água destilada de 6 em 6 horas em caso de febre ou dor. • Nebulização de 6 em 6 horas: soro fisiológico 0,9% 3 ml + O2 6L/min; soro fisiológico 3 ml + Aerolin 5 gotas [ou 3 jatos 100 mcg] a cada 4 horas • Fisioterapia respiratória • Elevar decúbito 45° • Controles: temperatura, saturação O2, PA, diurese, densidade urinária, peso diário em jejum. • Cuidados: riscos de engasgos/aspiração, queda, perda de venóclise, agitação. • Hidratação: SG5% 945 ml, NaCl 20% 8,2 ml, KCl 19,1% 9,4 ml, glucagon Ca++ 10% 9,4 ml. • Antibiótico o PC [1 milhão UI] + 1,5 ml de AD [2 ml com 500 mil UI/ml] o Ampicilina 500 mg/5 ml AD o Ceftriaxona 1 grama + 10 ml AD o Gentamicina 2 ml/80 mg o Amicacina 2 ml/100, 250, 500 mg o Clindamicina 2 ml/300 mg; 4 ml/600 mg.
Compartilhar