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Compreender a anatofisiologia do diencéfalo, córtex e telencéfalo. 
Analisar o homúnculo de penfield 
Entender o metabolismo da glicose no SNC 
 
 Diferença de cérebro e encéfalo: O encéfalo compreende todos os elementos dentro do crânio. 
CÉREBRO (PROSENCÉFALO): Composto pelo telencéfalo + diencéfalo 
 
Diencéfalo: 
Se localizada na região do 3° ventrículo e contém vários núcleos envolvidos 
com o processamento sensitivo e motor entre os centros encefálicos 
superiores e inferiores. 
Se estende do tronco encefálico até o telencéfalo e circunda o 3° ventrículo. 
É composto pelo tálamo, hipotálamo, subtálamo e epitálamo. 
 
 
 
 
 
 
Tálamo 
 
Forma cerca de 80% do diencéfalo. Composto por 
duas massas ovais de substância cinzenta 
organizadas em núcleos. 
Uma ponte de substância cinzenta chamada 
aderência intertalâmica (massa intermediária) 
liga as metades do tálamo em cerca de 70% dos 
encéfalos humanos. 
 
Lâmina medular interna: Divide a substância 
cinzenta em ambos os lados do tálamo. 
 
Funções: 
 
 Retransmissor de impulsos sensitivos da medula e tronco encefálico até o córtex cerebral 
 Transmite informações do cerebelo e dos núcleos da base para a área motora primária do córtex. 
 Transmite impulsos nervosos. 
 Auxilia na manutenção da consciência. 
Composto de 7 grupos de núcleo em cada lado. 
 Núcleo Anterior: Regulação das emoções e memória. Recebe aferêrencias do hipotálamo e envia eferências para 
o sist.. límbico. 
 Núcleos Mediais: Emoção, aprendizado, memoria e cognição; Recebe af. Do sistema límbico e envia ao córtex. 
 Grupo lateral: Recebem af. do sist.. límbico e enviam ef. Ao córtex. 
Núcleo dorsolateral: expressão de emoções 
Núcleo lateroposterior e núcleo pulvinar: Auxiliar e integrar informações sensitivas; 
 Grupo ventral: 5 núcleos. 
N ventral anterior: controle de movimentos 
N. ventral lateral: Controle de movimentos 
N ventral posterior: Sensações somáticas (tato, dor etc) 
N geniculado lateral: área visual 
N geniculado medial: Área auditiva 
 Núcleos interlaminares: Localizados na lâmina medular interna. Despertar, ativação do córtex e integração das 
informações sensitivas e motoras. 
 Núcleo mediano: Memória e olfato 
 
 
 Núcleo Reticular: Monitora, filtra e integra as atividades de outros núcleos talâmicos. 
 
Lesão no tálamo: alterações sensoriais; dor central, que não é bem localizada; limiar de excitabilidade 
alterado (dor excessiva); alterações sensoriais 
 
 
Hipotálamo 
Pequena região do diencéfalo localizada inferiormente ao tálamo. Composto por cerca de dose núcleos 
agrupados em quatro regiões principais. 
Compõe a parede do 3° ventrículo. 
Conectado por um pedúculo à glândula hipófise. 
Funções: 
 Regular e integrar as respostas somáticas e viscerais de acordo com as necessidades do encéfalo. 
 Homeostasia (regulação da temperatura, regulação do volume sanguíneo, pressão, salinidade, acidez e 
concentração de glicose. 
 Conexões: 
Periventricular: Conexão com a retina para sincronizar os ritmos circadianos no ciclo diário (claro-escuro) 
Controla o SN visceral e regulam eferências simpáticas e parassimpáticas para órgãos viscerais 
Controla a hipófise, responsável pela produção de vários hormônios. 
 Participa no controle do sono e influi no comportamento afetivo emocional. 
 Termoregulação, regulação da sede, regulação da ingestão de alimentos (centro de saciedade e centro da sede), 
relógio biológico, comportamento sexual, controle de hormônios 
 
 
Subtálamo 
Localizado no diencéfalo inferior. Composto de alguns núcleos e atravessada por vários feixes de fibras. 
Núcleo subtálamico: Função na regulação dos núcleos da base. 
Planejamento do movimento. 
Campos perizonais : fibras relacionadas ao circuito motor 
Zona incerta: locomoção, comportamentos sociossexuais e alimentar, despertar e atenção 
 
Epitálamo: 
Região superior e posterior ao tálamo. Composto pela glândula pineal e pelos núcleos habenulares. 
Glândula Pineal: Faz parte do sistema endócrino pois secreta melatonina, hormônio que por ser mais liberado na 
escuridão do que na luz, acredita-se que está relacionado com o sono. Atua na regulação do relógio biológico. 
Núcleos Habenulares: Relacionados com o olfato, especialmente com respostas emocionais 
 
Telencéfalo 
É responsável pela capacidade de ler, escrever e falar. De fazer cálculos, compor músicas, lembrar o passado e 
etc. É composto por um córtex cerebral externo, uma região interna de substância branca e núcleos de 
substância cinzenta localizados profundamente na substância branca. 
 
Cortéx cerebral 
 
O cortex é uma regiao de substancias cinzenta que forma a face externa do teléncefalo (cérebro). Contém bilhões 
de neurônios dispostos em camadas. Durante o desenvolvimento embrionário, quando o encéfalo cresce 
rapidamente, a substância cinzenta do córtex se desenvolve muito mais rápido que a substância branca, mais 
profunda. Consequentemente, o córtex se dobra sobre si mesmo, formando pregas conhecidas 
como giros ou circunvoluções 
 As fendas mais profundas entre os giros são chamadas de fissuras; as mais superficiais, de sulcos. A fissura mais 
proeminente, a fissura longitudinal, separa o telencéfalo (cérebro) em duas metades chamadas de hemisférios 
cerebrais. Na fissura longitudinal está localizada a foice do cérebro. Os hemisférios cerebrais são conectados 
internamente pelo corpo caloso, uma grande faixa de substância branca contendo axônios que se projetam entre 
os hemisférios. 
 
NÚCLEOS DA BASE 
 Os núcleos da base, e o cerebelo, influenciam nos movimentos através da influência sobre neurônios motores 
(NMS). Eles têm algumas funções importantes, são elas: 
 
 
Iniciar e finalizar movimentos: O núcleo caudado e o putame (que formam a parte neoestriada do córtex 
estriado) formam um sistema de retroalimentação para o córtex junto com o tálamo. Esse circuito age no início e 
no fim dos movimentos. 
Evitar movimentos indesejáveis: Devido aos efeitos inibitórios sobre o tálamo e colículo superior; 
Influência no tônus muscular: O globo pálido envia impulsos para que a formação reticular reduza o tônus 
muscular. Danos ou a destruição de algumas conexões dos núcleos da base causam um aumento generalizado no 
tônus muscular. 
Influência em alguns aspectos corticais: Funções sensitivas, límbicas, cognitivas e linguísticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DO CÓRTEX CEREBRAL 
Os sinais sensitivos, motores e integrativos são processados em áreas distintas do córtex cerebral. 
Além disso, alguns tipos de sinais são processados em um hemisfério e outros no hemisfério oposto, 
apesar da simetria quase que total entre ambos. 
De modo geral, o córtex é dividido em áreas sensitivas, motoras e associativas. 
 
 
 ÁREAS SENSITIVAS 
As áreas sensitivas recebem informações que foram transmitidas pelos receptores sensitivos 
primários, através das vias aferentes. 
É importante lembrar que as vias aferentes transmitem informações desde os receptores até regiões 
inferiores do encéfalo (tálamo). 
As áreas sensitivas são responsáveis pela percepção (consciência de uma sensação). Elas estão 
localizadas, majoritariamente, na parte posterior de ambos os hemisférios cerebrais, atrás do sulco 
central. Estão distribuídas nos lobos parietal, temporal e occipital. 
Córtex 
Tálamo 
Núcleos da Base 
(Caudado e Putame) 
Globo pálido e 
substância negra 
 
 
Essas áreas podem ser primárias (ou de projeção), que se relacionam com a sensação do estímulo, ou 
secundárias (ou de associação), que está relacionada à percepção de características específicas desse 
estímulo. As áreas de associação serão estudadas em outro tópico. 
ÁREAS PRIMÁRIAS 
As principais áreas primárias são: 
 
✶ Área somestésica (somatossensitiva) primária: 
Na área somestésica chegam radiações 
talâmicas que se originam nos núcleos ventral 
posterolateral e ventral posteromedial do 
tálamo que trazem sensaçõesda metade oposta 
do corpo. 
o Localização: Áreas 1, 2 e 3 de Brodmann. 
Estão no giro pós-central. 
o Função: Permite a identificação da 
origem de sensações somáticas. 
Possibilita a sensibilidade ao tato, 
pressão, vibração, prurido, cócegas, 
temperatura, dor e propriocepção. 
 Vale ressaltar que modalidade 
grosseiras de sensibilidade são 
processadas a nível talâmico, e 
não são afetadas em caso se lesão 
nessa região. 
 
 
o Importante: Regiões diferentes dessa área são evocadas a depender da região do corpo 
estimulada. 
 Essas regiões corticais são maiores ou menores de acordo com a quantidade de 
receptores sensitivos de região do corpo correspondente. 
 O mapa sensitivo somático distorcido é denominado homúnculo sensitivo. 
✶ Área visual primária: Local onde chegam as fibras do trato genículo-calcarino originadas no 
corpo geniculado lateral. 
o Localização: Lábios do sulco calcarino. Corresponde à área 17 de Brodmann, também 
chamado de córtex estriado. 
o Função: Percepção visual. 
 Vale ressaltar que, na maioria dos mamíferos, o sentido da visão não está 
totalmente corticalizado, e pode existir alguma sensação luminosa mesmo após 
lesão bilateral da área visual. 
o Importante: O córtex primário Vl, mostra, principalmente, o contorno dos objetos, 
resultando um esboço primitivo que é aperfeiçoado nas áreas visuais secundárias. 
✶ Área auditiva primária: Local onde chegam fibras da radiação auditiva originadas no corpo 
geniculado medial. 
o Localização: Giro temporal transverso anterior. Áreas 41 e 42 de Brodmann. 
o Função: Percepção auditiva. 
 A via auditiva, ao contrário das demais vias da sensibilidade, NÃO é totalmente 
cruzada, cada cóclea está representada no córtex dos dois hemisférios. Por isso 
lesões unilaterais causam pequenos déficits auditivos. 
 Lesões bilaterais causam surdez completa. 
o Importante: Sons de frequências diferentes projetam-se em regiões específicas da área 
auditiva. 
✶ Área vestibular: Relacionada com a área de projeção da sensibilidade proprioceptiva. 
o Localização: Em uma pequena região próxima ao território da área somestésica 
correspondente à face; 
o Função: Os proprioceptores especiais, que são os receptores conectados ao vestíbulo, 
informam sobre a posição e o movimento da cabeça; 
o Importante: Pode ser uma área importante para a apreciação consciente da orientação 
no espaço. 
✶ Área olfatória primária: A área olfatória, muito grande em alguns mamíferos, no homem, 
ocupa apenas uma pequena área. 
o Localização: Parte anterior do úncus e do giro parahipocampal, conhecida como córtex 
piriforme. Face medial dos hemisférios cerebrais. Área 28 de Brodmann. 
o Função: Percepção olfatória. 
o Importante: Certos casos de epilepsia local do úncus causam alucinações olfatórias, nas 
quais os doentes subitamente se queixam de cheiros, em geral desagradáveis, que na 
realidade não existem. São as chamadas crises uncinadas. 
✶ Área gustativa primária: É um isocortéx heterotípico granular. (Pesquisar sobre). 
o Localização: Na base do giro pós-central, superior ao sulco cerebral lateral no córtex 
parietal. Área 43 de Brodmann. 
o Função: Percepção gustativa e discriminação de gostos. 
o Importante: A simples visão ou mesmo o pensamento em um alimento saboroso ativa a 
área gustativa. 
 Na área gustativa existem neurônios sensíveis não só ao paladar, mas também 
ao olfato e à sensibilidade somestésica da boca. 
 
 
 ÁREAS MOTORAS 
As áreas motoras correspondem às regiões do córtex de onde partem as vias eferentes. 
 
São as áreas responsáveis pela estimulação dos movimentos voluntários dos músculos esqueléticos. 
Essas áreas estão localizadas na parte anterior de cada hemisfério, anteriormente ao sulco central. 
Assim como as áreas sensitivas, elas também se dividem em primárias e secundárias. 
As áreas motoras mais importantes são: 
 
✶ Área motora primária: De onde se originam 
grande parte das fibras dos tratos corticoespinal 
e corticonuclear, principais responsáveis pela 
motricidade voluntária. 
o Localização: Parte posterior do giro pré- 
central. Área 4 de Brodmann. 
o Função: Controla as contrações 
voluntárias de músculos esqueléticos do 
corpo. 
 Vale ressaltar que, assim como na 
área somatossensitiva primária, 
regiões diferentes são 
responsáveis pela contração de 
músculos diferentes do corpo. 
o Importante: Áreas corticais maiores são 
responsáveis por músculos envolvidos em 
movimentos complexos e delicados. 
 Estímulos em uma região da área 
motora primária causam 
movimentos nos músculos do lado 
oposto do corpo. 
 O mapa motor distorcido é 
chamado de homúnculo motor. Fonte: TORTORA; DERRICKSON (2016) 
 
✶ Área de Broca: Responsável pela programação da atividade motora relacionada com a 
expressão da linguagem. 
o Localização: No lobo frontal, próxima ao sulco cerebral lateral, nas partes opercular e 
triangular do giro frontal inferior. Áreas 44 e 45 de Brodmann. 
 Em 97% da população, se localiza no hemisfério esquerdo. 
o Função: Controlar os músculos da laringe, faringe, boca e, em associação com a área 
motora primária, músculos ventilatórios para a formação da fala. 
 Lesões na área de Broca permitem que o paciente formule o pensamento, mas 
impedem que ele fale. 
o Importante: Pessoas que sofrem um acidente vascular encefálico (AVE) na área de 
Broca ainda conseguem ter pensamentos coerentes, mas não conseguem formar 
palavras. 
 O fato acima acontece por que a percepção e o significado da fala são feitos na 
área de Wernick (associativa). 
 
 
 ÁREAS ASSOCIATIVAS 
Essas áreas correspondem às áreas secundárias, sensitivas e motoras, e às áreas terciárias. 
 
São regiões presentes em várias partes do córtex cerebral, nos lobos occipitais, temporais, parietais e 
frontais que estão conectadas entre si por tratos associativos. 
ÁREAS SECUNDÁRIAS 
As principais áreas secundárias são: 
 
✶ Área de associação somatossensitiva (somestésica secundária): Recebe aferências da área 
somatossensitiva primária. 
o Localização: Lobo parietal superior, atrás da somestésica primária. Áreas 5 e 7 de 
Brodmann. 
o Função: Permite a determinação de forma e textura dos objetos. 
o Importante: É responsável pelo armazenamento de memória somática, que nada mais 
que a capacidade de reconhecer objetos mesmo com os olhos fechados, apenas pelo 
toque. 
✶ Área de associação visual (visual secundária): Área de associação unimodal (apenas da visão). 
Recebe aferencias da área visual primária e do tálamo. 
o Localização: Lobo occipital. Áreas 18 e 19 de Brodmann. 
o Função: Responsável pelo reconhecimento e avaliação do que está sendo visto. 
o Importante: Relaciona experiencias visuais presentes com anteriores. 
 Lesões das áreas corticais secundárias resultam em agnosias, ou seja, na 
incapacidade de identificar objetos ou aspectos dos objetos, mesmo estando 
íntegras as áreas corticais primárias. 
✶ Área de associação facial (outro tipo de visual secundária): Recebe aferencias a área de 
associação visual. 
o Localização: Lobo temporal inferior. Áreas 20, 21 e 37 de Brodmann. 
o Função: Reconhecimento facial. Armazena informações sobre expressões faciais e 
permite o reconhecimento de pessoas. 
o Importante: Normalmente, essa área no hemisfério direito é dominante em relação ao 
esquerdo. 
✶ Área de associação auditiva (auditiva secundária): Recebe aferencias da primária. 
o Localização: Lobo temporal. Área 22 de Brodmann. 
o Função: Permite que reconheça um som específico, porém as funções são pouco 
definidas. 
✶ Córtex orbitofrontal: Recebe impulsos sensitivos da área olfatória primária. 
o Localização: Parte lateral do lobo frontal. Área 11 de Brodmann. 
o Função: Identificar e discriminar odores. 
o Importante: Essa região no hemisfério direito tem maior atividade do que no lado 
esquerdo. 
✶ Área de Wernick (área posterior da linguagem): Envia eferenciaspara a área de Broca. 
o Localização: Lobos temporal e parietal esquerdos. Parte posterior da área 22 de 
Brodmann e, possivelmente, áreas 39 e 40 de Brodmann. 
o Função: Interpretação do significado da fala. Percepção da linguagem. 
 Lesões na área de Wernick permitem que o paciente fale, porém sem significado 
lógico. 
 
 
o Importante: As regiões do hemisfério direito que correspondem às áreas de Broca e 
Wernicke no hemisfério esquerdo também contribuem com a comunicação verbal por 
meio do acréscimo de emoções, como raiva ou alegria, nas palavras faladas. 
✶ Área pré-motora: Recebe eferencias do cerebelo e de várias vias de associação do córtex. 
Neurônios desta região se comunicam com o córtex motor primário, as áreas de associação 
sensitiva no lobo parietal, os núcleos da base e o tálamo. 
o Localização: Lobo frontal. Área 6 de Brodmann. 
o Função: Responsável pelas atividades motoras adquiridas que sejam complexas e 
sequenciais. 
o Importante: A função mais importante dessa área está associada ao planejamento 
motor. 
 Esta região também serve como um banco de registro para tais movimentos 
(complexos e sequencias). 
 A área dos campos oculares frontais é considerada, por alguns autores, como 
parte dessa região. Ela controla os movimentos oculares de perseguição. 
✶ Área motora suplementar: Tem como principais conexões o corpo estriado, via tálamo, a área 
motora primária e a área pré-frontal. 
o Localização: Face medial do giro frontal superior. Parte da área 6 de Brodmann. 
o Função: Planejamento motor de sequências complexas de movimentos. 
ÁREAS TERCIÁRIAS 
As áreas terciárias são supramodais, ou seja, não se relacionam isoladamente como nenhuma 
modalidade sensorial. Elas integram informações já elaboradas pelas áreas secundárias, e são 
responsáveis por diversas estratégias comportamentais. 
As principais são: 
 
✶ Área pré-frontal: É uma área que possui conexões com quase todas as áreas corticais vários 
núcleos talâmicos, em especial o núcleo dorsomedial, amígdala, hipocampo, núcleos da base, 
cerebelo, tronco encefálico, ou seja, praticamente todo o encéfalo além das projeções 
monoaminérgicas dos sistemas modulatórios de projeção difusa. 
o Localização: Parte anterior, não-motora, do lobo frontal. Áreas 9, 10, 11 e 12 de 
Brodmann. 
o Funções: Coordenação de funções neurais. Principal área responsável pelo 
comportamento inteligente. 
 Está envolvida na formação da personalidade, inteligência, capacidades de 
aprendizado complexo, lembrança de informações, iniciativa, juízo crítico, 
antevisão, raciocínio, consciência, intuição, humor, planejamento do futuro e 
desenvolvimento de ideias abstratas. 
 Na verdade, essa área é subdividida em dorsolateral e orbitofrontal, e cada uma 
está mais associada a uma das funções acima. 
o Importante: Lesões nessa área podem afetar todas as características envolvidas na sua 
função. O individuo pode tornar-se rude, temperamental, incapaz de fazer planos e 
outros. 
✶ Área parietal posterior: Centro de integração das informações recebidas das áreas secundárias 
auditiva, visual e somestésica. 
o Localização: Entre as três áreas que integra. Áreas 39 e 40 de Brodmann. 
o Funções: Possibilita a ligação de elementos de uma cena visual em um conjunto 
coerente. 
 
 
 Reúne aparência, nome, cheiro, som e tato de um mesmo objeto. 
 Importante para a percepção espacial, pois permite a determinação de relações 
entre objetos extrapessoais. 
o Importante: Lesões dessa área impede que o individuo seja capaz de explorar o 
ambiente. 
✶ Córtex insular: Estudos mostram que ele está envolvido em diversas funções. 
o Localização: Ínsula; 
o Função: Empatia, conhecimento da própria fisionomia como diferente dos demais, 
sensação de nojo e percepção dos componentes subjetivos das emoções. 
 
Metabolismo cerebral 
 
Como outros tecidos, o cérebro precisa de oxigênio e nutrientes para suprir suas necessidades 
metabólicas. Entretanto, há peculiaridades especiais do metabolismo cerebral que merecem ser 
mencionadas. 
A grande parte desse metabolismo ocorre nos neurônios, e não nos tecidos gliais de suporte. A maior 
necessidade metabólica dos neurônios tem a finalidade de bombear íons através de suas membranas 
principalmente para transportar íons sódio e íons cálcio para fora da membrana neuronal e íons 
potássio para o interior. Cada vez que o neurônio conduz potencial de ação, esses íons se movem pelas 
membranas, aumentando a necessidade de transporte adicional pela membrana para restaurar as 
diferenças de concentração iônicas corretas entre os dois lados das membranas neuronais. Por isso, 
durante altos níveis de atividade cerebral, o metabolismo neuronal pode aumentar por até 100% a 
150%. 
A maioria dos tecidos do corpo pode viver sem oxigênio durante vários minutos e alguns por até 30 
minutos. Durante esse tempo, as células do tecido obtêm sua energia de processos metabólicos 
anaeróbicos, que significa a liberação de energia pela quebra parcial das moléculas de glicose e 
glicogênio, mas sem combiná-las com oxigênio. Esse processo produz energia somente à custa do 
consumo de quantidades enormes de glicose e glicogênio. Entretanto, isso permite manter os tecidos 
vivos. O cérebro não é capaz de muito metabolismo anaeróbico. Uma das razões para isto é a alta 
intensidade metabólica dos neurônios, de forma que a maior parte da atividade neuronal depende do 
aporte sanguíneo de oxigênio a cada segundo. Juntando esses fatores, é possível entender por que a 
cessação súbita do fluxo de sangue para o cérebro ou a falta súbita total de oxigênio no sangue podem 
causar inconsciência dentro de 5 a 10 segundos. 
Em condições normais, quase toda a energia usada pelas células cerebrais é fornecida pela glicose 
proveniente do sangue. Da mesma forma, como no caso do oxigênio, a maior parte da glicose é trazida a 
cada instante pelo sangue capilar, uma vez que o total de glicose armazenada sob a forma de glicogênio 
nos neurônios não seria capaz de suprir as demandas funcionais por mais do que 2 minutos. 
Característica especial do aporte de glicose para os neurônios é que seu transporte para os neurônios 
através da membrana celular não depende da insulina, embora a insulina seja necessária para o 
transporte de glicose para a maioria das outras células do corpo. Portanto, em pacientes com diabetes 
grave com secreção praticamente zero de insulina, a glicose ainda se difunde facilmente para os 
neurônios — o que é muito importante, porque impede a perda de função mental em pessoas com 
diabetes. Entretanto, quando o paciente diabético é tratado com doses altas demais de insulina, a 
concentração de glicose no sangue pode cair para valores extremamente baixos, porque a insulina 
excessiva faz com que quase toda a glicose no sangue seja transportada rapidamente para o número 
enorme de células não neurais sensíveis à insulina em todo o corpo, principalmente as células 
musculares e os hepatócitos. Quando isso acontece, não sobra glicose suficiente no sangue para suprir 
as necessidades dos neurônios de forma correta, e a função mental se torna então gravemente 
prejudicada, levando às vezes ao coma e, mais frequentemente, a desequilíbrios mentais e distúrbios

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