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Relaxamento de Prisão

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PEÇA 2 - Relaxamento de Prisão
	
	CURSO: DIREITO
	
	CÓD/ DISCIPLINA: CCJ0149 – PRÁTICA SIMULADA III (PENAL)
	
	PROF.: 
	TURNO: 
	
	TURMA: 
	SALA: 
	MAT.: 
	NOTA
	GRADUAÇÃO
	ALUNA: 
	
	DATA: 
	PEÇA 2 – Relaxamento de Prisão (X) 
	
EXMA. SRA. DRA. JUÍZA DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DE FORTALEZA/CE
RÉU PRESO - URGENTE
Protocolo
Código Processo Penal - Pedido de Relaxamento de Prisão
Mateus ................, brasileiro, estado civil......, profissão......, natural de ................., nascido em......, filho ................e ................, residente na Rua ................, Bairro ................, ................., por meio de sua advogada que abaixo subscreve (procuração ad judicia em anexo), vem, respeitosamente perante a presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 5º, LXV, de nossa Carta Magna, combinado com o art. 310, inciso I, do Código de Processo Penal, requerer:
RELAXAMENTO DE PRISÃO
face aos fatos, razões e fundamentos a seguir perfilados.
SÚMULA DOS FATOS
Mateus no dia 15/11/2020, por volta das 22 horas, conduzia veículo automotor, marca Volkswagen, modelo Gol, placa XYX0611, pela Av. Brasil, na Comarca da Capital X, na altura do nº YY, quando foi abordado por uma guarnição da Polícia Militar, sendo certo que os policiais constataram que o Mateus dirigia veículo produto de crime. Desta maneira, Mateus foi preso em flagrante delito pelos PM´s como incurso do crime do art. 180, do CP (receptação).
Já em sede policial, a Sra. Marta, proprietária do veículo, reconheceu, em conformidade com o art. 226 do CPP, que Mateus foi o autor do crime de roubo ocorrido 2 dias antes, ou seja, em 13/11/2020.
DO DIREITO
Mateus não pode ser preso em flagrante pelo crime de roubo porque este aconteceu dois dias antes e não houve perseguição.
A prisão não se deu dentro das hipóteses trazidas no art. 302 do CPP. O art. 302 traz as hipóteses de flagrante delito, porém nenhuma das hipóteses aduzidas pelo CPP não se aplica ao crime de roubo, haja vista que o roubo se deu dois dias antes.
O CPP no Art. 322 preconiza que a autoridade policial deve arbitrar fiança para os crimes cuja pena máxima não ultrapasse 4 anos, pois trata-se de direito subjetivo do preso, a não observância desse dispositivo torna ilegal a prisão em flagrante pelo crime de receptação.  A prisão ilegal fere os direitos fundamentais da dignidade da pessoa humana como está preconizado na CF, art. 5º, inciso LXVI “Ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança”. O não relaxamento da prisão ilegal pela autoridade judiciária pode caracterizar o crime de abuso de autoridade nos termos do art. 5º, inciso LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária.
DO PEDIDO
Diante do exposto, requer que seja deferido este pedido de relaxamento da prisão em flagrante, para que se expeça o respectivo alvará de soltura em favor do requerente, como medida de justiça e restabelecer o império do direito e da Lei 
Pede deferimento.
Fortaleza, 16 de novembro de 2020.
___________________
OAB
Rol de Testemunhas:
1.      XXXXX, qualificado na fl. xx do Termo Circunstanciado em epígrafe;
2.      XXXXX, qualificado na fl. xx do Termo Circunstanciado em epígrafe;

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