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Questões sobre demanda da moeda

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Por desempenhar funções econômicas essências, notadamente as relacionadas à intermediação de trocas, à liquidação de dividas e à manutenção de reservas de valor, a moeda é procurada por todos os agentes que interagem e transacionam em sistemas economicamente organizados, viabilizando a sua integração no processo de divisão social do trabalho e a sua participação nos resultados das atividades produtivas. Dessa forma, independentemente dos padrões político-ideológicos que a sociedade esteja praticando, a manutenção, pelos indivíduos e empresas, de determinados níveis de encaixe monetário, pode ser considerada como uma necessidade vital. 
As razões segundo os clássicos são que, primeiramente, a não existência entre os fluxos de pagamentos e recebimentos, logo os agentes econômicos retêm ou portam ativos monetários durante o intervalo de tempo que compreende o momento do recebimento e o momento de pagamento, e a outra razão seria a imprevisibilidade no que tange a algumas despesas. Assim, uma quantidade de ativos monetários é mantida em poder das pessoas ou empresas, caso ocorra algum imprevisto ou infortúnio, que necessitem de liquidez imediata.
 
a) Agente retém toda sua renda em moeda (sem consumo ou investimento).
b) Agente se desfaz de parte da renda (consumindo ou investindo).
c) O agente consome ou investe toda sua renda auferida. 
A maioria dos indivíduos agem conforme a letra ©, porém as três opções são possíveis.
Se o juros do cheque especial fosse considerado tão baixo, ao ponto de valer a pena, considerando uma sociedade com muita insegurança social ou altíssima inflação ou se as transferências bancárias fossem em “real time”, sem mínimo de valor, total aceitação e total segurança poderia se eliminar a moeda, porém são situações extremas e bem improváveis.
A ausência de sincronia entre a forma de pagar e receber, aliada a imprevisibilidade de certas despesas, são os dois motivos essenciais que, segundo os economistas clássicos, conduzem à retenção de moeda pelos indivíduos. O encaixe se dá de modo que alguns indivíduos têm mais moedas que outros, portanto, a maneira como ocorre os intervalos de pagamentos e recebimentos representa o quanto que cada um tem de moeda, isto é, um indivíduo pode ter mais dinheiro e consequentemente vai reter mais moeda do que outro.
A retenção de moeda pode variar sim, pois como alguns fatores que pode interferir são a quantidade de crédito disponibilizado para conseguir moeda, o nível que se encontra a taxa de juros e o intervalo entre os pagamentos.
Inflação.
Não. Para Keynes, as forças reais da produtividade do capital e da propensão a poupar não teriam nenhuma influência direta sobre a taxa de juros, ou seja, variações da produtividade do capital e da propensão a poupar teriam impacto inicial sobre o nível de renda e de emprego. Para os “Clássicos”, as forças reais da produtividade do capital e da propensão a poupar teriam influência direta sobre a taxa de juros, isto é, o impacto inicial dos “choques” sobre as variáveis em questão se daria sobre a taxa de juros, e não sobre o nível de renda e de emprego.
Essa demanda é função da taxa de juros até atingir o patamar inferior, quando se torna perfeitamente elástica em relação à taxa de juros. A nível agregado, quando as taxas de juros estão altas, a demanda de moeda para especulação é baixa, se expandindo à medida que as taxas de juros de mercado se reduzem.
Estando baixo os preços dos títulos e altas as taxas de juros, a manutenção de saldos monetários para fins especulativos tende a se reduzir, dada a preferência por aplicações em títulos, na expectativa que seus preços se elevassem, ensejando maiores ganhos especulativos, se vendidos quando então se encontrassem em alta.
Os que possuem ativos monetários são unânimes quanto à expectativa de que a taxa de juros já se encontra tão baixa que não seria possível baixar ainda mais, ou seja, ninguém espera que os preços dos títulos se elevem ainda mais. Isso constitui-se uma verdadeira armadilha para as autoridades monetárias pois não terão mais êxito se, nesse instante, desejarem baixar ainda mais a taxa de juros via expansão da oferta monetária.
O retorno dos títulos resulta, como em Keynes, da soma da taxa de juros mais os ganhos de capital. Este retorno de capital resultaria agora de uma distribuição de probabilidades cuja média é assumida como ganho mais provável. Tobin identificou o desvio padrão da distribuição dos ganhos prováveis de capital como o risco inerente à aquisição de títulos. Assim, quanto menos concentrada fora a distribuição, menor será a probabilidade de ocorrer o valor médio dos ganhos de capitais e, portanto, maior o rico inerente à carteira de títulos.
Os agentes econômicos se comportarão de forma a manter lotes mínimos de estoque monetário, que, ao mesmo tempo, possibilitem o giro normal de suas transações e ganhos resultantes da aplicação dos lotes caracteristicamente ociosos no mercado de títulos de renda fixa. Vista sob esse ângulo, a determinação da demanda de moeda para transações se reduz a um problema típico de administração racional de estoque, no sentido de que os agentes econômicos procurarão minimizar os custos de oportunidade relacionados à manutenção de saldos monetários ociosos ou, equivalentemente, maximizar os possíveis ganhos resultantes da aplicação desses saldos.
O ponto ótimo é quando a receita marginal é igual ao custo marginal.
Pelo motivo especulação, a demanda por moeda varia inversamente a variação da taxa de juros.
Tal fetichismo infeccioso da liquidez de daria porque com todos os agentes se comportando para maximizar a rentabilidade de seu saldo médio que estivesse ocioso a demanda agregada monetária iria se reduzir podendo chegar ao ponto que geraria alta inflação, sem crescimento econômico.
O conceito de riqueza total exposto por Friedman concerne no valor agregado máximo, em ativos monetários, que as riquezas materiais podem se transformar tendo em vista a ação da riqueza humana, isso é a aplicação da mão-de-obra no processo produtivo bem como em ativos não monetários, como bens físicos.
W = riqueza total
Ω = riqueza humana / riqueza não-humana 
 r= taxa de retorno 
I= taxa de juros 
P*= nível de inflação 
µ= fatores sociais determinísticos da proporção de moeda inferida.
A demanda por moeda pelas famílias pressupõe uma relação direta (W) inversa (r, Ω, w, P*, i) e estável a curto prazo (µ) para as respectivas variáveis. No caso das taxas de retorno, relação do capital humano, taxa de juros, quanto mais altos menor a demanda por moeda. Níveis de expectativas de alta inflação levam os agentes a também querer reter menos moeda, pois sua renda relativa distorce enquanto a relação entre riqueza total e retenção de moeda aumenta de forma proporcional.
As adequações passam por entender o nível de moeda como o fator produtivo capital (bem de produção) e o seu volume inicial aplicado mais o valor produtivo adicionado
Notadamente os estudos empíricos desenvolvidos por Friedman-Schwartz aproximam a função agregada de demanda por moeda é um ativo exógeno do modelo e, portanto, a política monetária dó levaria a inflação, no final, no sentido que a elasticidade de demanda por moeda em função da taxa de juros seria próxima de zero.
Erros de medida, altas colinearidades entre as variáveis, omissão de variáveis inquantificáveis, em suma, problemas de origem conceitual.
a) Em geral seria próxima a 1, ou seja, influencia direta proporcional.
b) Em geral, se dá uma relação inversamente proporcional.
c) A armadilha da liquidez se daria só em gastos extremos.
d) A estabilidade da função de demanda agregada é, em geral, considerada a curto prazo e sua composição é algo conceitual.

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