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Gabarito_História_Módulo20_9ano

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Prévia do material em texto

1 Qual aliança política assegurou a vitória de Kubitschek 
à Presidência?
A vitória eleitoral de Kubitschek foi sustentada pela aliança entre o 
seu partido, o PSD, e o partido fundado por Getulio Vargas, o PTB, 
trazendo para o ambiente político um equilíbrio que havia sido 
construído durante a Era Vargas (1930-1945).
2 Quais foram as estratégias para a criação de um am-
biente político estável durante o governo JK?
JK foi capaz de criar um ambiente de estabilidade por meio da anistia 
aos conspiradores que atentaram contra o seu governo, somada a 
uma política de grandes investimentos nas Forças Armadas.
O crescimento econômico verificado pela média aproximada de 7% 
de aumento do PIB ao ano também contribuiu para a estabilidade 
política.
3 Segundo o tripé econômico, qual seria a origem do capi-
tal destinado ao desenvolvimento direto das indústrias 
automobilísticas no país?
JK entendia que os investimentos na indústria automobilística 
deveriam sair diretamente das empresas multinacionais que estavam 
sendo atraídas para o país. Daí a política de subsídios e investimento 
em infraestrutura. Seu intuito era tornar o Brasil uma nação 
interessante aos investimentos estrangeiros.
4 Qual é o significado do termo “desenvolvimentismo”, 
frequentemente relacionado ao governo JK?
O termo “desenvolvimentismo“ está associado ao estímulo à 
industrialização. Quando um governante usa o termo, a 
intenção é a afirmação de uma identidade industrializante. 
PRATICANDO O APRENDIZADO
Apesar da memória positiva construída a respeito do governo JK, um olhar investigativo talvez 
permita novas percepções acerca desse período. Experimente coletar as impressões das pessoas da 
sua casa sobre esse governo. Talvez você perceba que o resultado dilui o olhar crítico que você foi 
capaz de perceber até aqui. É comum nos depararmos com uma memória oficial e com uma popular, 
centrada sobretudo na construção de Brasília. Homenagens e referências não faltam sobre o assunto.
A inflação chegou a patamares considerados altíssimos para a época. A corrupção e o super-
faturamento de obras públicas eram uma certeza entre seus detratores. A dívida externa foi mais 
que triplicada durante o seu mandato. A ruptura com o FMI deixava para o seu sucessor um legado 
desanimador de excessiva austeridade. O resultado disso tudo foi a impossibilidade de eleger o 
candidato de seu partido à sucessão, o general Lott. 
Apesar das críticas, o mérito do empreendedorismo de JK deve ser reconhecido. O Brasil 
cresceu, a capacidade de consumo dos trabalhadores não foi inteiramente comprometida pela 
inflação, Brasília foi inaugurada (mesmo que inacabada), a integração por meio 
das estradas teve grandes avanços. O Nordeste brasileiro teve atenção especial 
em seu governo com a criação da Superintendência de Desenvolvimento do 
Nordeste (Sudene), com o intuito de estimular e acompanhar o desenvolvimento 
daquela região. Ademais, as indústrias e sua capacidade produtiva cresceram, 
assim como o número de pessoas empregadas no país. Também não se pode 
ignorar a rara estabilidade democrática conquistada em um período marcado 
por constantes ameaças à ordem constitucional. 
Todavia, ao pensar no governo JK, não devemos nos restringir aos resulta-
dos imediatos de sua administração. É preciso lembrar que o final instável de 
seu governo foi um dos elementos que contribuíram para a eleição de Jânio 
Quadros, apoiado pela UDN. Mas o desdobramento para o país será estudado 
no próximo módulo.
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Nota de cem cruzados 
— frente e verso — em 
homenagem a Juscelino 
Kubitschek após mais 
de duas décadas do 
fim de seu governo, em 
1961. As notas estiveram 
em circulação entre 
1986 e 1990.
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5 Quais foram as soluções imediatas adotadas por JK para 
contornar a ruptura com o FMI, anunciada em 1959?
JK assumiu uma política de emissionismo monetário, sem o 
necessário aumento compensatório do PIB, o que levou o país a um 
cenário inflacionário agudo. O objetivo era manter a capacidade de 
investimento para que seus projetos se completassem.
6 Expliq ue os planos políticos pessoais de JK por trás da 
construção de Brasília.
Brasília serviria de cartão de visita político de JK, que tinha 
a intenção de disputar as eleições presidenciais de 1965.
7 Que fatores dificultaram a eleição do general Lott à 
sucessão de JK? 
A falta de interesse de JK, o cenário inflacionário da época e a 
campanha oposicionista, que enfatizava os aspectos negativos da 
administração do político mineiro, contribuíram para que a ideia
de continuidade simbolizada pelo general Lott fosse barrada nas 
eleições. 
8 Por que Brasília contribuiria para a integração nacional? 
A transferência da capital para o centro do território geraria um novo 
polo de atração populacional em uma região pouco povoada do 
país. A importância estratégica da nova cidade levaria à necessária 
construção de estradas, que funcionariam como ponto de interseção 
das vias de comunicação entre as diversas regiões do país. 
APLICANDO O CONHECIMENTO
1 Ao longo de sua carreira, Juscelino Kubitschek foi crí-
tico de Getúlio Vargas, especialmente em relação aos 
momentos autoritários do político gaúcho.
Que elementos presentes na imagem acima nos per-
mitem perceber sua origem planejada antes mesmo 
de sua construção?
O plano-piloto foi elaborado antes da construção da cidade. Além disso, 
os quarteirões e as ruas simétricos, com suas largas avenidas cortando o 
projeto-piloto de norte a sul e de leste a oeste, nos permitem 
entendê-la como um projeto racional, diferente da maior parte das 
cidades brasileiras, originadas da ocupação não planejada.
3 Observe a fotografia: 
Como a foto acima simboliza a relação de JK com o 
legado de Getúlio Vargas? 
Apesar das críticas, JK fez uso das estruturas partidárias que 
sustentavam o trabalhismo de Vargas, aliou-se a João Goulart e a 
suas práticas de aproximação dos segmentos da classe trabalhadora, 
aceitando sua intermediação na criação de um ambiente de paz social 
muito parecido com o corporativismo posto em prática por Vargas. 
2 A imagem a seguir mostra os traços originais de Lúcio 
Costa, urbanista, a quem Juscelino Kubitschek enco-
mendou o desenho das ruas de Brasília. Visto do alto, 
o traçado original faz lembrar o desenho de um avião, 
símbolo de modernidade, assim como a própria cidade. 
Juscelino 
Kubitschek 
e Getúlio 
Vargas em 
Minas Gerais. 
Foto de 1954.
Plano-piloto (ou 
planta) da cidade 
de Brasília, 
elaborado pelo 
urbanista Lúcio 
Costa. 
Fábrica 
automotiva na 
década de 1950. 
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Explique como a fotografia, registrada nos anos 1950, 
pode ser explicada com base na política econômica 
brasileira durante o governo JK.
A Volkswagen foi uma das multinacionais atraídas pelas estratégias de 
JK para o desenvolvimentismo brasileiro. A atuação do capital estatal 
no desenvolvimento de uma infraestrutura, associada ao crescimento 
do mercado interno, foi responsável pela entrada de indústrias de 
bens de consumo duráveis como as de automóveis. 
4 Leia o trecho abaixo.
Pode-se ligar essa hipótese àquilo que já foi propos-
to, em termos semelhantes, por Mikhail Bakhtin, e que é 
possível resumirno termo “circularidade”: entre a cultura 
das classes dominantes e a das classes subalternas exis-
tiu, na Europa pré-industrial, um relacionamento circu-
lar feito de influências recíprocas, que se movia de baixo 
para cima, bem como de cima para baixo.
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido 
pela Inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 12-13. 
No livro O queijo e os vermes, o historiador Carlo 
Ginzburg se debruça sobre as trocas e os diálogos 
culturais entre as classes subalternas e as classes 
dominantes da Europa moderna e os seus desdobra-
mentos ao analisar a vida de um moleiro perseguido 
pela Inquisição, conhecido como Menocchio. 
No Brasil, durante o governo JK, o encontro cultural 
entre as classes também teve desdobramentos. Analise 
a Bossa Nova à luz do conceito de encontros culturais 
apresentado na citação acima. 
A circularidade cultural pode ser percebida na Bossa Nova, uma vez 
que esse estilo representa o encontro do samba, de origem e 
consumo predominantemente populares, ligado às classes subalternas, 
com o jazz, que apesar da origem afro-americana, chega ao Brasil por
intermédio dos grupos sociais dominantes. O resultado foi um novo 
estilo de samba, alimentado pela complexidade rítmica e melódica de 
uma música estrangeira que ajuda a tornar aquele produto popular 
uma melodia aceitável aos ouvidos das elites. 
5 Sobre a Revolta de Jacareacanga, em 1956, leia:
Poucos dias após a posse do novo governo, na noite 
de 10 de fevereiro de 1956, oficiais da Aeronáutica insatis-
feitos, liderados pelo major Haroldo Veloso e pelo capitão 
José Chaves Lameirão, partiram do Campo de Afonsos, 
no Rio de Janeiro, instalaram-se na base aérea de Jaca-
reacanga, no sul do Pará, e ali organizaram o seu quartel-
-general. Esses militares temiam uma represália do grupo 
militar vitorioso no 11 de Novembro e, por essa razão, não 
concordavam com a permanência, no governo JK, do mi-
nistro Vasco Alves Seco na pasta da Aeronáutica.
COSTA, Celia Maria Leite. Revolta de Jacareacanga, FGV CPDOC. Disponível 
em: <http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/JK/artigos/Politica/
Jacareacanga>. Acesso em: 9 jan. 2018. 
Caracterize o cenário político do governo JK em seus 
primeiros meses com base nas informações trazidas 
pelo texto acima.
O início do governo JK é marcado por um ambiente de forte 
oposição que se traduz em movimentos conspiratórios que seriam 
superados pela capacidade de negociação do governante. 
6 Leia o texto abaixo.
A vitória da chapa JK-Goulart (PSD-PTB), com 36% 
de votos, provocou tremenda reação da direita civil e mi-
litar. Furibundo, Lacerda pede na Tribuna da Imprensa 
e na Câmara a suspensão da Constituição e dos direitos 
individuais.
Café Filho, amedrontado e oportunista, simula um 
infarto e passa o governo ao udenista mineiro Carlos Luz, 
que, para impedir a posse dos eleitos, tenta demitir Lott. 
O general não aceita, enfrenta o presidente em exercício e 
dá o chamado “golpe da legalidade”: o Exército, com o aval 
do Congresso, dá posse ao presidente do Senado, o cata-
rinense Nereu Ramos, para garantir por sua vez a posse 
dos eleitos. 
LOPEZ, Adriana; MOTA, Carlos Guilherme. História do Brasil: uma 
interpretação. São Paulo: Senac, 2008. p. 760. 
Identifique a que momento histórico o texto acima se 
refere. Em seguida, apresente os desdobramentos des-
se episódio. 
O trecho se refere ao anúncio da vitória eleitoral de JK e de seu vice, 
João Goulart. O desenvolvimento do episódio passa pela articulação de 
um golpe que tenta evitar a posse dos vitoriosos. O desdobramento 
foi a realização de um contragolpe preventivo que assegurou a posse 
dos candidatos eleitos e a continuidade do respeito à Constituição. 
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7 Veja a tabela.
GREVES NA CIDADE DO 
RIO DE JANEIRO
Ano Número de greves 
1954 14
1955 18
1956 22
1957 16
1958 7
1959 32
1960 35
1961 56
1962 61
1963 77
1964 38
Total 376
Fonte: MATTOS, Marcelo Badaró. Greves, sindicatos e 
repressão policial no Rio de Janeiro (1954-1964). 
In: Revista Brasileira de Hist—ria – Órgão Oficial da 
Associação Nacional de História. São Paulo: ANPUH, v. 24, 
n. 47, jan.-jun. 2004, p. 243.
Observando a tabela, relacione o cenário econômico 
e social dos anos finais do governo JK ao número de 
greves na cidade do Rio de Janeiro. 
As escolhas econômicas da administração de JK levaram 
a um ambiente de insatisfação generalizada devido ao quadro 
inflacionário constituído. Além disso, estava em curso uma 
campanha pela desmoralização de sua administração, por meio 
de denúncias de superfaturamentos e práticas de corrupção 
associadas à construção de Brasília. A soma desses fatores levou 
a um grande aumento do número de greves no Rio de Janeiro 
durante os anos finais de seu governo. 
8 Observe a imagem.
Congresso Nacional em Brasília. Foto de 2015.
O famoso fundo de reportagens televisivas de cunho 
político consiste em duas torres de 28 pavimentos atrás 
de duas cúpulas. A convexa fica logo acima do plenário 
da Câmara dos Deputados e representa o contato direto 
com o povo, como se, virada para cima, fosse a veia de 
acesso do eleitor para com o governo. A côncava abriga 
o plenário do Senado e, virada para baixo, representa a 
centralização nos projetos que lhes foram enviados pela 
Câmara. A intenção de Niemeyer ao fazer as torres for-
marem um grande “H” é que todos os ocupantes dos pré-
dios públicos não se esqueçam das virtudes humanas.
COLLETO, Sergio. Simbolismo na nova capital – o que os monumentos de Brasília 
escondem. Obvious. Disponível em: <http://obviousmag.org/archives/2010/07/ 
simbolismos_na_nova_capital_-_o_que_os_monumentos_de_brasilia_escondem.
html#ixzz4yuLtBFue)>. Acesso em: 3 fev. 2018. 
O texto oferece uma interpretação da arquitetura de um 
dos prédios mais icônicos da capital brasileira. Cite três 
virtudes humanas que deveriam ser lembradas pelos 
ocupantes daquele prédio público.
Esta questão tem um gabarito bastante abrangente: é possível 
abordar critérios administrativos como competência, austeridade, 
conhecimento, experiência; ou humanitários, como humanidade, 
empatia, respeito, honestidade. Mas cabe à turma e ao professor 
ampliar o leque de possibilidades construindo a resposta juntos.
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1 Observe as imagens. 
DESENVOLVENDO HABILIDADES
Veja, no Manual do Professor, o gabarito comentado das questões sinalizadas com asterisco.
c) tornam os processos de expansão das cidades mais 
acessíveis às classes populares.
d) exigem dos governos que as executam um olhar 
sensível para as necessidades populares.
e) provocam sempre o desenvolvimento inevitável das 
regiões sujeitas a esses projetos.
2 Em novembro de 1955 o Brasil teve três presidentes 
em uma semana. O episódio teve início com um supos-
to mal-estar cardíaco do presidente João Café Filho, o 
que levou o cargo a ser transferido interinamente para 
o presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz. 
Este não teve tempo sequer de “esquentar a cadei-
ra”, sendo deposto pelo general Lott, que assegurou 
a Nereu Ramos, presidente do Senado, a função de 
terminar o mandato que Getúlio Vargas não pudera 
concluir.
Esse conturbado período foi marcado por conspira-
ções golpistas, finalmente frustradas pela atuação 
do general Lott, um militar considerado um legalista 
porque:
a) acreditava que as Forças Armadas deveriam liderar 
a nação rumo ao crescimento inexorável.
b) defendia o respeito à Constituição como único ca-
minho aceitável para a boa política no país.
c) conspirava contra o PSD de Carlos Luz por compar-
tilhar do trabalhismo de João Goulart.
d) promovia os princípios do integralismo,que era an-
tipático a quaisquer soluções golpistas.
e) sonhava com a Presidência da República desde sua 
última candidatura sob indicação do PTB.
3 Leia o trecho a seguir. 
Essa nova moda, em matéria de música popular, cor-
respondia exatamente a um tipo novo de alienação (em-
bora sociologicamente inevitável) não desejada das elites 
brasileiras, ao início de um processo de rápida industria-
lização. O mesmo que levava o Presidente Kubitschek a 
saudar com discurso de afirmação nacional a fabricação 
dos primeiros modelos de automóveis JK no Brasil, dian-
te de algumas unidades trazidas às pressas da Itália, des-
montadas, para servirem à ocasião.
O primeiro projeto representa o bairro da Barra da Tiju-
ca e suas extensões elaborado por Lúcio Costa nos anos 
1970. O segundo retrata a capital brasileira dos dias 
atuais quando ainda era um projeto nos anos 1950. Este 
último foi cumprido integralmente, mas o crescimento 
desordenado da população vem levando a capital a se 
adaptar às demandas e fugir do projeto original, que 
não contava com o surgimento de cidades-satélites que 
circundariam a capital, muitas delas repletas de am-
bientes urbanos pouco estruturados, uma vez que os 
valores cobrados pelos imóveis dentro do plano-piloto 
não eram acessíveis a todos os assalariados. No que 
diz respeito à Barra da Tijuca, o plano-piloto nunca foi 
respeitado, restando apenas algumas ideias, que foram 
postas em prática sem que houvesse continuidade. So-
bre a construção ou a expansão planejada de cidades, 
podemos dizer que:
a) envolvem um desafio de planejamento e execução 
nem sempre condizentes com o planejado.
b) submetem de maneira autoritária e incontornável a 
população aos devaneios de um urbanista.
Plano-piloto 
da Barra da 
Tijuca (Rio 
de Janeiro), 
elaborado por 
Lúcio Costa. 
Plano-piloto 
de Brasília, 
elaborado por 
Lúcio Costa. 
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4 O gráfico abaixo demonstra um comparativo do poder aquisitivo do salário mínimo em 2011 no Brasil com o seu 
histórico desde os anos 1940. 
1990 2000 2007 2008 2009 2010 2011
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400
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19501940 1959 1960 1970 1980
414,15
287,06
443,41 454,52 467,92
547,86
540,00
Valor nominal
em janeiro
de 2011
491,85
1
 
202,29
1
 
732,28
1
 
211,98
729,20
686,08
1
 
800
1
 
600
Até 1980
Valor do salário mínimo em SP
A partir de 1984
Salário mínimo unificado em todo o país
Evolução do salário mínimo (em R$)
Em valores de 2011 (corrigidos pela infla•‹o)
Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/02/veja-evolucao-do-salario-minimo-desde-sua-criacao-ha-70-anos.html>. 
Acesso em: 21 jan. 2018. 
A partir das informações contidas nele, podemos afirmar que:
a) o período do governo JK foi o de menor poder de consumo do salário mínimo.
b) o salário mínimo apresenta uma crescente capacidade de consumo em sua história.
c) o século XXI foi caracterizado pela valorização dos direitos humanos do trabalhador.
d) o governo JK deu ao trabalhador ganhos reais em sua capacidade de consumo.
e) o Produto Interno Bruto brasileiro foi capaz de surpreender as expectativas nacionais.
Fora dentro desse mesmo espírito que os rapazes 
dos apartamentos de Copacabana, cansados da impor-
tação pura e simples da música norte-americana, resol-
veram montar o novo tipo de samba, à base de procedi-
mentos da música clássica e do jazz […]
RAMOS, José Tinhorão. Música popular: um tema em debate. 
São Paulo: Ed. 34, 1997. p. 37-38. 
Com base na leitura podemos dizer que o autor:
a) possui uma opinião acrítica sobre a Bossa Nova, mas 
questiona o nacionalismo de JK.
b) tem um olhar crítico sobre os aspectos nacionalistas 
do projeto de JK e da Bossa Nova.
c) defende a exaltação da Bossa Nova e da política na-
cionalista ufanista de JK. 
d) evita desenvolver qualquer análise crítica de um 
ícone da política e de outro da música nacional.
e) critica a Bossa Nova ao mesmo tempo que defende 
as escolhas econômicas de JK.
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