Atv 2 História Moderna

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09/04/2022 18:15 Unicesumar - Ensino a Distância
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ATIVIDADE 2 - HIST - HISTÓRIA MODERNA - 2020C
Período:27/07/2020 08:00 a 14/08/2020 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ENCERRADO
Nota máxima:0,50
Gabarito:Gabarito será liberado no dia 15/08/2020 00:00 (Horário de Brasília)
Nota obtida:0,40
1ª QUESTÃO
Um dos principais teóricos da modernidade é Thomas Hobbes (1588-1679). Em sua obra “Leviatã”, o teórico
defendeu a ideia do Contrato Social. De acordo com essa teoria, todo homem nascia livre, porém toda
sociedade necessitava de uma autoridade à qual todos os membros devessem se submeter como forma de
assegurar a paz interna e a defesa comum. Com base nessa informação é possível afirmar que:
I - O texto leva a entender que, para Hobbes, o poder coercitivo é fundamental para o estabelecimento da
segurança e ordem.
II - Hobbes foi um defensor do Estado Absolutista, uma vez que concordava com a concentração de poder
nas mãos de um soberano.
III - Para o teórico, havendo um líder, este teria condições de garantir a paz, ainda que lançasse mão de um
poder arbitrário para mantê-la.
IV - Hobbes defendia a presença de um líder que respeitasse os interesses individuais, assegurando a paz
nos mais diferentes estratos da sociedade.
 
Estão corretas apenas as afirmativas:
ALTERNATIVAS
III.
I e II.
II e IV.
I, II e III.
II, III e IV.
2ª QUESTÃO
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Todas as estruturas do Estado absolutista revelavam a influência de um novo sistema econômico que emergia, embora
com grande influência de um modelo econômico antigo. Isso porque a burguesia no Ocidente já era forte o bastante
para deixar a sua marca no Estado. Com efeito, o paradoxo manifesto do absolutismo era que ele representava
fundamentalmente um aparato para a proteção dos privilégios aristocráticos, mas também assegurava os interesses
básicos das classes mercantis e manufatureiras emergentes. Em síntese, a concentração em vigor durante a formação
dos Estados Modernos na Europa Ocidental, sob os moldes do absolutismo, beneficiou a nobreza e, involuntariamente,
a burguesia. Considerando essa informação acerca do contexto de formação do capitalismo, observe o gráfico abaixo
que indica o crescimento de bilionários no planeta:
 
Disponível em:
https://s2.glbimg.com/zWCOZYR11Dk8IPVNkOHNfQ5udfo=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2018/01/19/sem_titulo.png
Acesso em: 22 de jun. de 2019.
  
Considerando o contexto histórico do desenvolvimento do capitalismo e o gráfico da distribuição de renda, analise as
asserções abaixo e considere "V" para o que for verdadeiro e "F" para o que for falso:
  
 (  ) Considerando que a quantidade de bilionários é de cerca de 2000 pessoas e que a população mundial é de cerca de
7.5 bilhões de pessoas, o capitalismo continua favorecendo uma parcela muito pequena da sociedade, assim como
ocorria há séculos durante a formação desse sistema econômico. 
 (  ) O gráfico indica uma desproporção alarmante acerca da distribuição de riqueza no mundo, pois em 2017 a maior
parte da riqueza gerada em todo o planeta se concentrou nas mãos da parcela mais rica, ou seja, cerca de 1% da
população mundial.
 (  ) O gráfico indica que a crise que atingiu o mundo entre os anos de 2007 e 2008 é responsável por essa vertiginosa
desigualdade econômica.
 
Está correta a alternativa que apresenta a ordem:
ALTERNATIVAS
F, F, V.
F, V, V.
V, F, V.
V, V, F.
V, V, V.
3ª QUESTÃO
Observe o trecho abaixo, pertencente às “95 teses” de Lutero:
 
28) Certo é que, no momento em que a moeda soa na caixa, o lucro e a cobiça pelo dinheiro crescem; a
intercessão da igreja, porém, tão só corresponde à vontade e ao agrado de Deus (LUTERO apud CULTURA
BRASILEIRA, online).
LUTERO, Martinho. As 95 teses afixadadas em por Martilho Lutero na Abadia de Westminster a 31 de
outubro de 1517. In: Cultura Brasileira.
Disponível em: <https://www.culturabrasil.org/95_teses_lutero_wittenberg.htm> Acesso em: 06 de jul. de
2018 (Adaptado).
Nesta, e em diversas outras teses de sua obra, Lutero realiza uma crítica ferrenha a um aspecto específico da
Igreja Católica. Qual é este aspecto?
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ALTERNATIVAS
O Santo Ofício.
O voto de castidade.
A venda de indulgências.
A ideia de um "purgatório".
A suposta infalibilidade papal.
4ª QUESTÃO
Leia o excerto a seguir:
 
 Nos fins da Idade Média pesava na alma do povo uma tenebrosa melancolia. Quer se leia uma crônica, um poema, um sermão ou até um documento legal, a
mesma impressão de tristeza nos é transmitida por todos eles. Dir-se-ia que todo este período foi particularmente infeliz, como se tivesse deixado apenas
memória de violências, de cobiça, de ódio mortal e não tivesse conhecido outras satisfações que não fossem as da intemperança, do orgulho e da crueldade.
A verdade é que nos documentos de todas as épocas o infortúnio deixa mais vestígios do que a
felicidade. Os grandes males constituem os fundamentos da História. Somos talvez inclinados a concluir sem grande evidência que, de maneira geral e apesar
de todas as calamidades, o total de felicidade pouco terá mudado de época
para época. Mas no século XV, assim como durante o romantismo era, por assim dizer, de mau gosto elogiar francamente o mundo e a vida.
Estava em moda ver apenas o sofrimento e a miséria, descobrir em tudo sinais de decadência e da aproximação do fim –
 em suma, condenar os tempos ou ter por eles desprezo. Em
vão procuramos na literatura francesa dos começos do século XV esse vigoroso optimismo que há-de jorrar no Renascimento – apesar de que, diga-
se, a tendência optimista do Renascimento é por vezes exagerada.
HUIZINGA, J. O declínio da Idade Média. Braga, Portugal: Ulisseia, 1996. p. 31.
 
Há na história, dependendo de nossos referenciais, certos exageros. Por isso o historiador deve estar atento para a forma como se aborda as fontes e
também não deve tomar como verdadeiro tudo aquilo que, logo de cara, lhe salta aos olhos. Nesse sentido, o texto acima faz uma crítica à maneira como
muitos historiadores tratam a Renascença. Nesse sentido, assinale a alternativa que contém a crítica levantada pelo autor:
ALTERNATIVAS
Huizinga acredita que a felicidade é o que move o mundo e tece críticas aos entendimentos contrários.
Huizinga critica os exageros em abordar a felicidade sem que haja lastro probatório nas fontes do período.
O autor menciona como as fontes históricas comprovam o período de felicidade que viveu o Renascimento.
Há no texto uma clara repulsa pelo excesso de tristeza e melancolia que os historiadores preferem enaltecer.
O autor faz uma crítica à devoção pela lamentação, típica dos seres humanos e que dominou o período renascentista.
5ª QUESTÃO
O Renascimento é um movimento que se desenvolveu entre os séculos XIV e XVI, período de transição entre
o perído medieval e moderno. Dentre as principais transformações que se destacaram nesse período acerca
da concepção de mundo, podemos destacar:
ALTERNATIVAS
A substituição da visão teocêntrica pela visão antropocêntrica.
A substituição da visão antropocêntrica pela visão teocêntrica.
A substituição dos valores naturais sobre os valores legislados.
A visão de um homem mais político e menos ligado a questões materiais pessoais.
A garantia assegurada a qualquer indivíduo de se manifestar, buscar e receber ideias de todos os tipos, ou seja, de
ter liberdade de expressão.
6ª QUESTÃO
O período moderno caracteriza-se pela implantação de uma política marcada pela intervenção do Estado na
economia, que vigorava principalmente na Inglaterra e na França. Essa política econômica ficou conhecida
como:
ALTERNATIVAS
Capitalismo.
Comunismo.
Mercantilismo.
Política Fiscal.
Política Monetária.
7ª QUESTÃO
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A transição Idade Média/Idade Moderna foi longa. Tal transformação foi gestada, com maior intensidade, a
partir do século XIV. Dentre as estruturas que foram responsáveis pela edificação do mundo moderno,
podemos destacar:ALTERNATIVAS
Competição, servidão e fragmentação política.
Feudalismo, Absolutismo e sociedade de consumo.
Propriedade privada, fortalecimento das relações de suserania e vassalagem.
Fortalecimento dos laços feudais, propriedade comunal e descentralização política.
Definição da propriedade privada, urbanização e a formação dos Estados Nacionais.
8ª QUESTÃO
Foi, portanto, nesse conceito de vocação que se manifestou o dogma central de todos os ramos do
Protestantismo, descartado pela divisão católica dos preceitos éticos em praecepta e concilia, e segundo a qual
a única maneira de viver aceitável para Deus não estava na superação da moralidade secular pela ascese
monástica, mas sim no cumprimento das tarefas impostas ao indivíduo pela sua posição no mundo. Nisso é
que está a sua vocação.
WEBER. Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Sao Paulo: Cengage Learning, 2010. p. 43-
44.
Max Weber, nesta obra supracitada, trabalhou com o conceito de vocação. A respeito deste termo,
considere as asserções abaixo:
 
I. A vocação, antes do advento do protestantismo, se restringia - pelo menos aos católicos - a uma vida
longe dos afazeres mundanos. A moral desenvolvida pelos monastérios era vista como um estilo de vida
ideal e exemplo de vocação e dedicação às coisas divinas. Isso diferenciava da visão difundida pós Reforma.
PORQUE
II. Para os protestantes, a vocação estava ligada a uma superação das coisas mundanas. A vida nos
mosteiros era encarada como uma espécie de egoísmo e individualismo. Trabalhar e cumprir com rigor as
tarefas impostas pela vida, este sim, era o sinônimo de vocação que passou a prevalecer.
 
Assinale a alternativa correta: 
ALTERNATIVAS
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições falsas.
9ª QUESTÃO
Nicolau Maquiavel viveu em um período de transição entre os valores medievais e modernos. Dentre os
grupos alvos da crítica de Maquiavel está um que ele denomina como gentil-homem. Esse grupo pode ser
definido naquele contexto como
ALTERNATIVAS
os funcionários públicos que estavam envolvidos em corrupção.
os reis que representavam um entrave ao desenvolvimento econômico e social.
os clérigos que representavam um entrave ao desenvolvimento intelectual, representado pelo renascimento.
os que vivem na ociosidade, do produto de seus bens, podendo assim, viver os dias na abundância sem nenhuma
preocupação a tratar.
os nobres pertencentes ao clero que, por questões éticas devido a corrupção existente dentro da Igreja Católica,
representavam um perigo à sociedade.
10ª QUESTÃO
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Ao nos referirmos à questão política e econômica da Europa dos séculos XIV e XV, lidamos com mudanças
contextuais e teóricas que resultaram na implantação do capitalismo. Em consonância com E. K. Hunt e Mark
Lautzenheiser, o capitalismo é:
"
. . .
caracterizado por quatro conjuntos de arranjos institucionais e comportamentais: produção de mercadorias,
orientada para o mercado; propriedade privada dos meios de produção; um grande segmento da população
que não pode existir, a não ser que venda sua força de trabalho no mercado; e comportamento
individualista, aquisitivo, maximizador, da maioria dos indivíduos dentro do sistema econômico".
HUNT, E. K.; LAUTZENHEISER, M. História do Pensamento Econômico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012, p. 30.
 
 Considerando o excerto, avalie as asserções abaixo:
 
 I. Para os autores, uma sociedade não pode ser definida como capitalista apenas por produzir mercadorias e
visar o lucro através de um comércio desenvolvido.
 PORQUE
 II. Para a sociedade ser definida como capitalista, também se faz necessário a venda de força de trabalho por
parte significativa da população.
 
Assinale o que for correto acerca do conceito de “capitalismo” na visão dos autores:
ALTERNATIVAS
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são falsas.